quinta-feira, 18 de abril de 2019

As doze Promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo!



Desde 1673, Nosso Senhor dignou-se em visitar Santa Margarida Maria Alacoque, com a finalidade de espalhar a devoção ao seu Sacratíssimo Coração.
Numa certa ocasião, aparecendo com o peito aberto e apontando com o dedo seu divino Coração, exclamou:

"Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demostrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles."

Em 1674, na Segunda Grande Aparição, em uma primeira sexta-feira, Nosso Senhor pede a HORA SANTA em reparação dos pecados cometidos contra seu Sacratíssimo Coração. A Hora Santa deveria ser nas quintas-feiras que antecedem a primeira sexta-feira de cada mês, durante nove meses consecutivos. Depois, faz a promessa que mais tarde terá a denominação de A GRANDE PROMESSA.
Nosso Senhor declara à Santa Margarida Maria, sua confidente:

"Eu te prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu Amor todo poderoso concederá a todos aqueles que comungarem em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a Graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, nem sem receberem seus sacramentos e que o meu Divino Coração será o seu asilo seguro no último momento."

Eis as 12 promessas feitas por Nosso Senhor:

1. Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.
2. Eu darei paz às sua famílias.
3. Eu as consolarei em todas as suas aflições.
4. Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e sobretudo na hora da morte.
5. Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.
6. Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
7. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
8. As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.
9. Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.
10. Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração.
12. Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.

Desde então propagou-se pelo mundo o costume da Hora Santa durante às quinta-feiras, dia em que iniciou a Paixão de Nosso Senhor. 

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores


Na quarta-feira santa, celebra-se a história do encontro do Nosso Senhor dos Passos com a Nossa Senhora das Dores.

A devoção à Nossa Senhora das Dores tem origem na Tradição, que conta o encontro de Maria com seu filho Jesus, a caminho do Calvário.

Ao ver o amado filho carregando a pesada Cruz, torturado e sofrido, coroado de espinhos e ensangüentado, a dor da Mãe de Deus foi tão profunda que nos faz refletir até hoje sobre as nossas próprias dores.

Nos primórdios da Igreja, a festa era celebrada com o nome de Nossa Senhora da Piedade e da Compaixão. No século XVIII, o papa Bento XIII determinou, então, que se passasse a chamar de Nossa Senhora das Dores.

A ordem dos servitas foi responsável por criar uma devoção especial conhecida como “As Sete Dores de Nossa Senhora”, que nos lembram os momentos de sofrimento e entrega de Maria ao seu Senhor.

As Sete Dores de Maria:

1 - A profecia de Simeão – Lc 2, 35
2 - A fuga com o Menino para o Egito – Mt 2, 14
3 - A perda do Menino no templo, em Jerusalém – Lc 2, 48
4 - O encontro com Jesus no caminho do calvário – Lc 23, 27
5 - A morte de Jesus na cruz – Jo 19, 25-27
6 - A lançada no coração e a descida de Jesus da cruz – Lc 23, 53
7 - O sepultamento de Jesus e a solidão de Nossa Senhora – Lc, 23, 55




DEVOÇÕES



Virgem Mãe, tão santa e pura,
vendo eu tua amargura,
possa contigo chorar.

Que do Cristo eu traga a morte,
sua paixão me conforte,
sua cruz possa abraçar!

Em sangue as chagas me lavem
e no meu peito se gravem,
para não mais se apagar.

No julgamento consegue
que às chamas não seja entregue
quem soube em ti se abrigar.

Que a Santa Cruz me proteja,
que eu vença a dura peleja,
possa do mal triunfar!

Vindo, ó Jesus, minha hora,
por essas dores de agora,
no céu mereça um lugar.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Entremos na maior de todas as semanas!



Avançamos mar adentro nas águas da Semana Santa. Mesmo que muitos não tenham feito mortificações, recordando com a Igreja o sofrimento dos primeiros Cristãos, ou se mortificando para alcançarem graças da época da Quaresma. E mesmo que, o nosso sacrifício seja tão fraco e pequeno, por outro lado, o Tempo da Paixão nos estabelece um novo parorama diante da Cruz do nosso Salvador. Ali então, se tivermos sido generosos nas quatro primeiras semanas, descobriremos maravilhados tantos reflexos luminosos do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. E esta palavra - Sacrifício - soará em nossos ouvidos e vibrará em nosso peito no seu significado profundo: Sacrum facere - fazer o sagrado. 

De fato, o Pai enviou o seu próprio Filho, Deus de Deus, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, com esta missão específica. Qual? Alguns dirão que Cristo veio ao mundo para pregar o Evangelho; outros que veio ensinar aos homens o caminho da paz. E têm razão. Mas nem a pregação do Evangelho nem a paz que lhe segue, podem manifestar o fundo da missão do Messias. Ele veio para oferecer um único Sacrifício agradável ao Pai, um Sacrifício Propiciatório e Perfeito. 

São Paulo não deixa de advertir aos hebreus que a doutrina sobre o Cristo Sacerdote e sobre o seu ÚNICO SACRIFÍCIO é elevada e exige do fiel já ter perseverado na vida de oração e de estudo das Escrituras. Não são os rudimentos, mas as coisas mais elevadas da doutrina. (Hebreus, 5) E como o Apóstolo se dirige aos Hebreus convertidos ao Cristianismo, adverte-os sobre o perigo de cairem na apostasia diante da elevação do seu ensinamento e reza para que aqueles seus filhos perseverem na fé. (Hebreus, cap. 6) E que doutrina! Deixo aos leitores buscarem no próprio texto da Epístola a descrição precisa, minuciosa, dessa lindíssima doutrina sobre o Sacerdócio de Cristo (Hebreus, cap. 5 a 7).

A idéia principal de S. Paulo é mostrar que o sacerdócio de Cristo e o Sacrifício próprio desse sacerdócio não é deste mundo. Se fosse um sacerdócio humano, como o da Antiga Lei, diz o Apóstolo, Cristo nem sacerdote seria, pois não era da tribo de Levi, mas sim da tribo real de Judá, da casa do rei Davi. E ele conclui dizendo:

"Mas Cristo recebeu um ministério tanto mais elevado quanto é mediador de melhor aliança, a qual foi estabelecida sobre melhores promessas. Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, não se procuraria uma segunda (Hebreus 8, 6-7).

É no profeta Jeremias que São Paulo vai apoiar esta afirmação. Ele cita a passagem indicando que se trata de uma repreensão de Deus a seu povo:

"Eis virão dias, diz o Senhor, em que eu contrairei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança, não como a aliança que fiz com seus pais no dia em que lhes peguei pela mão para os tirar da terra do Egito; visto que eles não perseveraram na minha aliança... (Jeremias 31, 31-34).

Mas Cristo, vindo como Pontífice dos bens futuros, passando pelo meio de um tabernáculo mais excelente e perfeito, não feito por mão de homem, isto é, não desta criação, e não com sangue de bodes ou dos bezerros, mas com seu próprio sangue, entrou uma só vez no Santo dos Santos, depois de ter adquirido uma redenção eterna." (Hebreus 9, 9-12)

Eis que a doutrina santa, revelada, luminosa, do santo Apóstolo vem esclarecer para nós o Tempo da Paixão, vem elevar nossas almas para que não deixemos passar um só minuto desses dias santificados sem estarmos concentrados na Cruz do nosso Deus, do nosso Redentor. Só ela nos trouxe a salvação; só ela é sinal eficaz de uma Aliança verdadeira que nos liga para sempre com o Messias, anunciado com tanta precisão pelos profetas, realizado com toda perfeição pela vida, pela morte e pela ressurreição de Jesus Cristo. 

É neste espírito que entramos no Tempo da Paixão, meditando no único sacrifício, holocausto verdadeiro e eficaz que nos traz a salvação. 

NÓS VOS ADORAMOS E BENDIZEMOS, Ó JESUS!
QUE PELA VOSSA SANTA CRUZ REMISTES O MUNDO!