A CAMINHO DO CÉU
Padre Leo J. Trese (1902 – 1970)
Editora Quadrante - 1989
QUE FAZES POR CRISTO?
Quantas pessoas aproximaste de Cristo este ano? E no ano passado? E nos últimos dez anos? E em toda a tua vida? Há alguém que, com toda a verdade, possa dizer que, graças à tua ajuda, se fez católico e conheceu a verdadeira fé?
Nos Estados Unidos, há atualmente uns sessenta milhões de católicos, mais ou menos a terça parte da população. Supondo que dois terços são crianças, temos uns vinte milhões de católicos adultos. No último ano, o número de convertidos que entraram na Igreja foi de uns 150.000, o que quer dizer que só houve UM convertido para cada 133 católicos adultos. É uma média nada alentadora, porque, se um deles converteu esse único, que fizeram os outros 132?... Imaginemos o que aconteceria, no prazo de uma década, se cada católico convertesse uma só pessoa por ano. A imensa maioria da população dos Estados Unidos já seria católica!...
É pedir muito?... De maneira nenhuma. Basta recordar que, nos primeiros tempos do cristianismo, cada cristão convertia uma multidão de pagãos ao longo da vida. Não será que nos falta zelo, dinamismo, uma fé viva?...
Muitos católicos pensam que converter outras pessoas à fé de Cristo é tarefa exclusiva de sacerdotes e religiosos. Nada mais falso. Antes de subir aos céus, Jesus disse que devíamos ser suas testemunhas até os últimos confins da terra. Disse-o aos Apóstolos, sim, mas neles estávamos representados todos nós. É verdade que a instrução final dos convertidos e a sua recepção formal na Igreja é tarefa da Hierarquia, mas isso não exclui a nossa intervenção ativa. Com efeito, NA MAIORIA DOS CASOS, uma pessoa que acabou por converter-se começou a aproximar-se da Igreja Católica graças às palavras e ao bom exemplo de algum amigo católico.
Estamos convencidos de que temos que ser testemunhas de Cristo?...
E como atuar? Da forma mais direta, simples e natural possível. Não é difícil que, conversando com um colega de estudos ou de trabalho, durante a sobremesa do almoço, ao sair da Faculdade ou do escritório, ou à mesa de um bar, surja a pergunta de que talvez esteja à espera: ‘Você não pensou nunca em fazer-se católico?’ Ou então: ‘Por que não se confessa e sai de uma vez dessa situação absurda que o afasta de Deus?’ Perguntas como essas, diretas, incisivas, feitas com caridade, costumam ser mais frutíferas que uma longa discussão intelectual. Além disso, abrem caminho para passos bem concretos: uns cursos de instrução na fé católica, umas palavras de formação, uns dias de retiro... Às vezes, pedir a um amigo que nos acompanhe à Missa – com uma explicação prévia sobre o seu significado – pode ser o começo de uma conversão...
Se começares a levar a sério a tua vocação apostólica, quando, no final de um ano, alguém te perguntar o que fizeste por Cristo, por estender a sua Fé, poderás dar uma resposta positiva. E ainda que ninguém te pergunte, Deus o fará, na esperança de que não tenhas que ficar calado...”
Fonte:http://excerptos.blogspot.com.br/
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Infinita é a misericórdia do senhor.Devemos anunciá-la a todos os nossos irmãos!
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