Saint John Nepomuk, the first martyr of the Seal of the Confessional |
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a) Por parte do penitente: A Confissão, para ser válida, tem que, juntamente com a contrição, o propósito firme de emenda, a confissão integral de todos e cada um dos pecados graves, desde a última confissão, - o seu número, tipo, circunstância.
Caso, depois de um exame atento e profundo da sua consciência, se tenha esquecido de confessar algum pecado mortal, não precisa de se voltar logo a confessar, bastando que na próxima confissão o faça. Se assim não for terá de fazer uma confissão geral, para seu grande alívio e verdadeira Comunhão com Deus, à qual trará também os pecados das confissões mal feitas. Tudo isto deveria ser ensinado nos Seminários, antes da Ordenação Sacerdotal. E mais deveria ser ensinado ao povo de Deus.
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b) Por parte do Sacerdote: Quando um penitente, de boa-fé, se vai confessar e não “preenche” as condições requeridas o Padre poderá supôr que ele estará num estado de ignorância inculpável ou mesmo, de momento, invencível, pelo que, segundo a circunstância, lhe poderá dar a absolvição na esperança que volte e venha a reconhecer o que lhe falta; ou, sendo possível, poderá convidá-lo a adiar a absolvição até estar melhor preparado.
Mas o que não será conveniente ou mesmo desaconselhável dizer (para não transformar um pecador material num pecador formal), em determinadas circunstâncias, deverá ser dito em homilias, sermões, retiros, conferências, palestras, escritos, etc.
c) Não raro sucede que muitos não contando coisas em confissão acabam por fazê-lo com todos os detalhes no psicanalista com frequentes resultados lastimáveis.
d) É bom e salutar que os cristãos se envergonhem de pecar. Mas não é bom nem salutar que se envergonhem de os confessar. Quem assim o faz com coragem e humildade ficará engrandecido aos olhos de Deus e do confessor.
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