No Livro da Confiança escrito pelo R. P. Thomás de Saint Laurent somos instados a confiar na misericórdia do Bom Deus. “Voz de Cristo, vos misteriosa da Graça que ressoais no silêncio dos corações, vós murmurais no fundo das nossas consciências palavras de doçura e paz. Às nossas misérias presentes repetis o conselho que o Mestre dava, frequentemente, durante a sua vida mortal: “Confiança, confiança””!
Que os tempos presentes pareçam singularmente terríveis por causa da apostasia do clero não temos mais dúvidas. Muitas almas se encontram abandonadas por seus pastores e entregues a mercenários. Não podem contar com a direção segura de seus curas e muito menos com confessores santos e validamente ordenados para o Sagrado Ministério.
O que fazer diante de tanta miséria? Sabemos que o muito justo peca sete vezes ao dia e por isso nossas consciências vivem sob o peso dos nossos pecados e misérias.
Mas é preciso ter confiança na misericórdia do Bom Deus e não nos esquecer das lições do Catecismo: A contrição perfeita como remédio eficaz para as nossas faltas sob a condição de confissão futura tão logo a Providência possibilite a presença de um bom e verdadeiro sacerdote, além do propósito sincero de correção e emenda depois de cada queda.
Confiança, confiança!
“A alma culpada, oprimida sob o peso de suas faltas, Jesus dizia: “Confiança, filha, teus pecados te serão perdoados”! “Confiança, dizia ainda à doente abandonada que só d’Ele esperava a cura, “tua fé te salvou”. Quando os Apóstolos tremiam de pavor vendo-O caminhar, de noite, sobre o lago de Genesaré, Ele os tranquilizava por esta expressão pacificadora: “Tende confiança! Sou Eu, nada temais”! ( Livro da Confiança, página 7).
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