quinta-feira, 21 de março de 2013

13 respostas às objeções mais comuns ao sedevacantismo



Objeção 1): As Portas do Inferno não podem prevalecer contra a Igreja, como Cristo disse (Mateus 16). Ele disse que Ele estaria com sua Igreja todos os dias até o fim do mundo (Mateus 28). O que você está dizendo é contrário às promessas de Cristo.
Resposta: Não, indefectibilidade (a promessa de Cristo para sempre estar com sua Igreja, e que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela) significa que a Igreja permanecerá, até o fim dos tempos, essencialmente o que ela é. A indefectibilidade da Igreja requer que pelo menos um remanescente da Igreja existirá até o fim do mundo, e que um verdadeiro papa nunca ensinará autorizadamente erro para Igreja inteira. Isso não exclui antipapas posando de papas (como nós tivemos em numerosos tempos no passado, mesmo em Roma) ou uma seita falsificada que reduz os aderentes da verdadeira Igreja Católica a um remanescente nos últimos dias. Isso é precisamente o que é predito ocorrer nos últimos dias e que aconteceu durante a crise ariana.
Santo Atanásio: "Mesmo se católicos fiéis à tradição são reduzidos a um punhado, eles são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo." [1]
Além disso, deveria ser registrado que a Igreja definiu que heréticos são as portas do inferno que Nosso Senhor mencionou em Mateus 16!
Papa Vigilio, Segundo Concílio de Constantinopla, 553:
“… nós lembramos que foi prometido a respeito da santa Igreja e Ele que disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela (por isso nós entendemos as mortíferas línguas dos heréticos)…” [2]
Papa São Leão IX, 2 de Setembro de 1053: “A santa Igreja edificada sobre uma rocha, que é Cristo, e sobre Pedro… porque pelas portas do inferno, isto é, pelas discussões dos heréticos que conduzem os vaidosos à destruição, ela nunca seria submetida.” [3]
São Tomás de Aquino (+1262): “A sabedoria pode preencher os corações dos fiéis, e silenciar a temida estupidez dos heréticos, apropriadamente referida como as portas do Inferno.” [4] (Intro. To Catena Aurea.)
Note que hereges são as portas do inferno. Hereges não são membros da Igreja. Isso é o motivo pelo qual nunca poderiam ser um papa. As portas do inferno (hereges) nunca poderiam ter autoridade sobre a Igreja de Cristo. Isso não significa aqueles que expõem os antipapas heréticos do Vaticano II que estão afirmando que as portas do inferno prevaleceram contra a Igreja; isso significa aqueles que obstinadamente defendem-nos como papas, muito embora eles possam claramente ser provados como manifestos heréticos.


Papa Inocêncio III, Eius exemplo, 18 de Dezembro de 1208:
Pelo coração nós acreditamos e pela boca nós confessamos a única Igreja, não de heréticos, mas a Igreja Romana, Católica e Apostólica fora da qual nós acreditamos que ninguém é salvo.” [5]
São Francisco de Sales (século 17), Doutor da Igreja, A Controvérsia Católica, pp. 305-306: "Agora quando ele [o Papa] é explicitamente um herege, ele perde ipso facto sua dignidade e sai da Igreja..."
Não há um ensinamento da Igreja Católica que possa ser citado que seja contrário ao fato que haja presentemente uma seita falsificada que reduziu a verdadeira Igreja Católica a um remanescente nos dias da Grande Apostasia, que é presidida pelos antipapas que falsamente posaram como papas. Aqueles que afirmam que a seita do Vaticano II é a Igreja Católica afirmam que a Igreja Católica oficialmente endossa falsas religiões e falsas doutrinas. Isso é impossível e significaria que as portas do Inferno prevaleceriam contra ela.


Objeção 2): Qual é sua autoridade para fazer tais julgamentos? Seu uso de enunciados dogmáticos é interpretação privada.
Resposta: Afirmar que aderir a um dogma católico é se engajar em interpretação privada, como faz essa objeção, é afirmar precisamente o que o Papa São Pio X condenou em seu Syllabus de Erros contra os modernistas.
Papa São Pio X, Lamentabile, Os Erros dos Modernistas, 03 de Julho de 1907, #22:
Os dogmas os quais a Igreja professa como revelados não são verdades caídas do céu, mas são um tipo de interpretação de fatos religiosos, que a mente humana por um esforço laborioso preparou por si.”- Condenado [6]
Papa Pio X, Lamentabile, Os Erros dos Modernistas, 03 de Julho de 1907, #54:
Os dogmas, os sacramentos, a hierarquia, até o ponto que pertençam tanto à percepção e à realidade, não são nada mais do que interpretações e a evolução da inteligência cristã, que se elevou e aperfeiçoou o pequeno germe latente no Evangelho.”- Condenado [7]
Note que a idéia de que os dogmas são interpretações é condenada. Mas isso é exatamente o que essa objeção está afirmando.
Objeção 3): Você não pode saber se alguém é um herético ou denunciá-lo como tal sem um julgamento ou uma sentença declaratória.
Resposta: Não é assim. A sentença declaratória que segue uma excomunhão automática é meramente um reconhecimento legal de algo que já existe. Se isso não fosse verdade, a excomunhão automática seria sem sentido.
Canon 2314, 1917 Código de Direito Canônico: “Todos os apóstatas da fé Cristã e todo herético ou cismático: 1) Incorre ipso facto [por esse bastante fato] em excomunhão…” [8]
A pessoa excomungada já é cortada da Igreja. A maioria dos heréticos é conhecida por serem heréticos sem um julgamento ou uma sentença declaratória, e devem ser denunciados como tais.
Papa Pio VI, Auctorem fidei, 29 de Agosto de 1794:
47. Da mesma forma, a proposição que ensina que é necessário, de acordo com as leis natural e divina, tanto para excomunhão ou para suspensão, que um exame pessoal deveria se preceder, e que, portanto, sentenças chamadas ‘ipso facto’ não tem qualquer outra força senão uma séria ameaça sem qualquer efeito real” – falsa, irrefletida, perniciosa, injuriosa ao poder da Igreja, errônea. [9]
Como nós vimos aqui, a Igreja Católica ensina que processos e julgamentos formais não são necessárias para excomunhões ipso facto terem efeito. Elas são muito freqüentes, como no caso do herético Martinho Lutero, reconhecimentos formais da excomunhão ipso facto já ocorreram. Isso deveria ser óbvio para um católico.
O mesmo princípio aplica-se a um herege tal como John Kerry, o notório apoiador do aborto. Quase todos considerados conservadores professando-se católicos imediatamente concordariam que John Kerry é um herético e não um católico, na medida em que ele obstinadamente rejeita o ensinamento católico contra o aborto. Mas eles estão fazendo esse “julgamento” por sua própria conta, na medida em que nenhuma sentença declaratória foi emitida contra ele. Eles estão, desta forma, provando o ponto que uma declaração não é necessária para condenar um herético. A maioria dos heréticos na história da Igreja, e quase todos os heréticos no mundo atual, foram e devem ser considerados heréticos sem qualquer declaração em virtude de sua heresia sendo manifesta.
Quando a heresia é manifesta e claramente obstinada, como no caso de Lutero ou Bento XVI (que diz que nós não deveríamos converter os não-católicos e toma parte no culto da Sinagoga), católicos não somente podem denunciá-lo como um não-católico sem um julgamento, como devem fazê-lo. Isso é precisamente porque São Roberto Bellarmino, Doutor da Igreja, dirigindo-se a essa precisa questão, expressa inequivocadamente que o manifesto herético está deposto e deve ser evitado como um não-católico sem nenhuma autoridade antes de qulaquer “excomunhão ou sentença judicial.”. Nesse contexto, São Roberto usa a palavra “excomunhão” para referir-se à penalidade ferendae sententiae (a declaração formal pelo papa ou juiz).
São Roberto Bellarmino, De Romano Pontifice, II, 30, falando de um requerente ao Posto Papal: "Porque, em primeiro lugar, é provado com argumentos da autoridade e da razão que o manifesto herético é deposto 'ipso facto'. O argumento da autoridade é baseado em São Paulo (Tito 3:10), que ordena que o herético seja evitado depois de duas advertências, isto é, depois de mostrar-se como manifestamente obstinado – que significa antes de qualquer excomunhão ou sentença judicial. E isso é o que escreve São Jerônimo, acrescentando que os outros pecadores estão excluídos da Igreja pela sentença de excomunhão, mas os heréticos se exilam e separam do Corpo de Cristo por sua própria conta.”
Assim, não-sedevacantistas, argumentando que católicos não podem denunciar manifestos heréticos tais como Bento XVI tendo em vista que não houve um julgamento formal, estão completamente errados. Sua conclusão faz a unidade da fé na Igreja motivo de zombaria.
De acordo com a conclusão não-sedevacantista, católicos teriam que afirmar, exemplificadamente, a comunhão com um homem que declarou publicamente não querer qualquer comunhão com a Igreja Católica, e que sustentou que toda lei pontifícia é um pântano de heresias; ou um homem que é obstinadamente pró-aborto, apenas porque nenhuma declaração formal foi feita contra ele. Expressar que católicos deveriam manter comunhão com tais manifestos heréticos porque nenhum processo foi completado, é contrário aos ensinamentos católicos e à Tradição Católica.
São Roberto Bellarmino, De Romano Pontifice, II, 30:
“… pois homens não são obrigados ou aptos a ler corações; MAS QUANDO ELES VÊEM QUE ALGUÉM É UM HERÉTICO PELAS OBRAS EXTERNAS, ELE JULGA-O COMO UM HERÉTICO PURO E SIMPLES, E CONDENAM-NO COMO UM HERÉTICO.”
Objeção 4): O que acontece com a heresia material? Não podem os papas do Vaticano II somente ser hereges materiais?
Resposta: Um herege “material” é um católico errando de boa fé a respeito de um assunto dogmático. Os antipapas do Vaticano II são, sem qualquer dúvida, hereges reais. Eles não podem ser hereges materiais (católicos errando de boa fé) por muitas razões, a mais importante entre as quais sendo: 1) eles não acreditam nos mistérios essenciais da fé; 2) eles rejeitam dogmas óbvios dos quais estão totalmente cientes.
“Herege material” é um termo usado por teólogos para descrever um católico errando de boa fé com respeito a algum ensinamento da Igreja, que negaram deliberadamente. O único meio de alguém ser um “herege material” é não estar ciente que a posição que sustenta é contrária ao ensinamento da Igreja. Uma tal pessoa mudaria sua posição imediatamente ao ser informada do ensinamento da Igreja sobre a matéria. Assim, um assim-chamado “herege material” não é um herege, mas particularmente um católico confuso que não nega nada daquilo que ele sabe que a Igreja ensinou. O fato de um suposto “herege material” não ser um herege é provado pelo fato de que um suposto “herege material” não deixa de ser parte da Igreja; e nós já demonstramos através de muitas citações que todos os hereges deixam de ser membros da Igreja.
Papa Eugênio IV, Concílio de Florença, “Cantate Domino,” 1441:
A Igreja Católica Romana firmemente acredita, professa e prega que todos aqueles que estão fora da Igreja Católica, não somente pagãos, mas também Judeus ou hereges e cismáticos…” [10]
Um herege material, portanto, não é um herético, mas um católico que está inocentemente enganado a respeito de algo que a Igreja ensina. Por conseguinte, aquele que afirma que Bento XVI está inconsciente de todos os dogmas que ele nega, e, portanto, é somente um “herege material” (em outras palavras, um católico enganado) não estão somente argumentando algo que é absurdo, mas IMPOSSÍVEL. É impossível que Bento XVI seja somente um suposto “herege material” por três razões:
Número 1): É um fato que Bento XVI conheça bastante os dogmas da Igreja que ele nega. Ele sabe muito a respeito da doutrina católica como quase ninguém no mundo. Ele discursa sobre pronunciamentos dogmáticos da Igreja – os mesmos que ele contradiz e rejeita, tal como o Vaticano I – o tempo inteiro.
Número 2): É impossível Bento XVI ser somente um “herege material” ou um católico enganado porque – supondo por um momento que ele esteja inconsciente dos muitos dogmas os quais ele nega (que, como nós declaramos, definitivamente não é verdade) – sendo um homem que clama ser um bispo e o papa, ele está obrigado a aprendê-los. Portanto, não há desculpa para ele sob o motivo que ele está inconsciente dos dogmas fundamentais da Igreja que ele nega.
Número 3): É impossível que Bento XVI seja meramente um “herege material” porque há certas coisas que todo adulto deve crer por uma necessidade de meios em vista de ser um católico, e Bento XVI não crê nessas coisas. Toda católico adulto deve acreditar na Trindade, na Encarnação, que Jesus Cristo e sua Igreja são verdadeiros, e que outras religiões fora da de Jesus Cristo são falsas. Esses mistérios essenciais devem ser conhecidos por uma necessidade de meios.
Pope Pius XI, Mortalium Animos (# 2):
“…Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império. Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.” [11]
Papa Leão XIII, Satis Cognitum (# 13), 29 de Junho de 1896:
Você não pode ser considerado como guardião da verdadeira fé católica se você não ensina que a fé de Roma é para ser guardada.” [12]
Se alguém crê que a religião católica não deve ser aceita por não-católicos, então esse alguém não é um católico. Como nós demonstramos, os antipapas do Vaticano II ensinam que a religião católica não deve ser aceita pelos não-católicos; eles especificamente ensinam que os Cismáticos Orientais não necessitam se converter à fé católica.
Paulo VI, Declaração Conjunta com o “Papa” Cismático Shenouda III, 10 de Maio de 1973: “Paulo VI, Bispo de Roma e Papa da Igreja Católica e Shenouda III, Papa de Alexandria e Patriarca da Sé de São Marco… Em nome dessa caridade, nós rejeitamos todas as formas de proselitismo… Deixe-o cessar, onde possa existir …” [13]
João Paulo II, Homilia, 25 de Janeiro de 1993: “O meio de atingir a unidade cristã, em verdade, diz o documento da Comissão Pontifícia da Rússia, ‘não é o proselitismo, mas diálogo fraternal...” [14]
Bento XVI, Discurso aos Protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E nós agora perguntamos: o que significa restaurar a unidade de todos os cristãos?... essa unidade não significa o que poderia ser chamado ecumenismo do retorno: isto é, negar e rejeitar a própria história da fé de alguém. Absolutamente não!” [15]
Além disto…
A lei da Igreja presume pertinácia na heresia, a menos que se prove o contrário.
Canon 2200.2, Código da Lei Canônica de 1917: “Quando uma violação externa da lei foi cometida, malícia é presumida no foro externo até que o contrário seja provado.”
Um comentário sobre esse canon pelo Rev. Eric F. Mackenzie, A.M., S.T.L., J.C.L, declara que:
O suficiente cometimento de qualquer ato que significa heresia, em outras palavras, a declaração de alguma doutrina contrária ou contraditória a um dogma definido e revelado, confere base suficiente para presunção jurídica de depravação herética… [E]ximindo circunstâncias que devem ser provadas no foro externo, e a carga de prova está sobre a pessoa cuja ação deu azo à imputação de heresia. Na ausência de tal prova, todas tais desculpas são presumidas não existirem.” [16]
Não somente os antipapas do Vaticano II deram centenas de declarações contrárias a dogmas revelados e definidos, mas eles também explicitamente declararam estar em comunhão com – na mesma Igreja – cismásticos e heréticos. Eles, além disso, confirmaram tais declarações com atos que também manifestam sua aderência à heresia, tais como communicatio in sacris (comunicação em coisas sagradas) com várias religiões falsas. Não é, portanto, a lei ou o espírito da Igreja que exonera alguém publicamente de vomitar heresia, mas sim a sua presunção de culpa.
Papa São Celestino:
A autoridade de Nossa Sé Apostólica determinou que o bispo, clérigo ou simples cristãos que foi deposto ou excomungado por Nestório ou seus seguidores, depois que os últimos começaram a pregar heresia, não deveria ser considerado deposto ou excomungado. Pois aquele que desertou da fé com tais pregações, não pode depor ou remover quem quer que seja.” [17]
Papa Pio IX confirma esse princípio ensinando que se considera herético ou cismático alguém mesmo se este ainda não foi declarado como tal pela Santa Sé.
Papa Pio IX, Quartus Supra (# 12), 6 de Janeiro de 1873:
Na medida em que a façção da Armênia é como tal, eles são cismáticos mesmo se não foram ainda condenados como tais pela autoridade Apostólica.” [18]
Canon 188.4, 1917 Código de Direito Canônico:
Há certas causas as quais efetuam a tácita (silenciosa) demissão de um posto, cuja demissão é aceita antecipadamente pela operação da lei, e, por conseguinte, são efetivas sem qualquer declaração. Essas causas são… (4) se ele publicamente deserdou da fé.”
Objeção 5): A Igreja não pode existir sem um papa, ou pelo menos não pode existir por 40 anos sem um papa, como dizem os sedevacantistas…
Resposta: A Igreja existiu por anos sem um papa, e assim também por todo o tempo em que um papa morre. A Igreja experimentou um interregno papal por 200 diferentes vezes na história da Igreja. O mais longo interregno papal (antes da apostasia do Vaticano II) foi entre o Papa São Marcelino (296-304) e o Papa São Marcelo (308-309). Durou mais de três anos e meio. [19] Além disso, teólogos ensinam que a Igreja pode existir mesmo por décadas sem um papa.
Objeção 6): Ninguém pode julgar a Santa Sé… desta forma, os papas do Vaticano II são verdadeiros papas.
Resposta: Primeiro, as pessoas precisam entender que o ensinamento “Ninguém pode julgar a Santa Sé” significa. Ele provém da Igreja primitiva. Na Igreja primitiva, quando um bispo era acusado de um crime, havia algumas vezes um julgamento presidido por outros bispos ou por um patriarca de maior autoridade. Esses bispos presidiriam o julgamento sobre o bispo acusado. O Bispo de Roma, porém, na medida em que ele é o bispo supremo da Igreja, não pode ser sujeito a qualquer julgamento por outros bispos ou por outras pessoas.
Não poderia haver uma mais impressionante confirmação que a posição sedevacantista não contradiz o ensinamento que “Ninguém pode julgar o papa ou a Santa Sé” do que o fato da Bula do Papa Paulo IV repetir esse ensinamento a respeito de ninguém julgar o papa imediatamente anterior a declarar que o fiel deve reconhecer como inválida a eleição de um herético!
O Papa Paulo IV, ao contrário do que não-sedevacantistas que usam o argumento de que “ninguém pode julgar a Santa Sé”, corretamente distingue um verdadeiro papa católico, que ninguém pode julgar, e um manifesto herético (p.e. Bento XVI) que demonstrou-se um não-católico que não é papa, visto que ele está fora da verdadeira fé. Essa é a prova evidente que sedevacantistas que crêem como inválida a “eleição” do manifesto herético Joseph Ratzinger não estão julgando um papa.
Objeção 7): São Roberto Bellarmino disse que não se pode depor um papa, mas que pode-se licitamente resitir a ele. Sedevacantistas julgam, punem e depõem o papa …
São Roberto Bellarmino, De Romano Pontifice, Livro II, Cap. 29: “Da mesma forma que é lícito resistir ao Pontífice que ataca o corpo, assim também é lícito resistir àquele que ataca almas ou destrói a ordem civil ou, acima de tudo, tenta destruir a Igreja. Eu digo que é lícito resistir-lhe não fazendo o que ele ordena e impedindo a execução de sua vontade. Não é lícito, porém, julgá-lo, puni-lo, ou depô-lo.”
No capítulo 29 (a citação na objeção 2), São Roberto diz que você não pode “julgar, punir ou depor” o papa. No capítulo 30, ele diz que um manifesto herético deixa de ser papa (isto é, ele é deposto) e pode ser “julgado e punido” pela Igreja.
São Roberto Bellarmino não é nem um idiota nem está se contradizendo. Ele é um doutor da Igreja, e sabe exatamente o que está tentando dizer. É absolutamente óbvio, portanto, que ele não está falando a respeito de um papa manifestamente herético no capítulo 29, mas sim de um verdadeiro papa que dá mau exemplo, que não é um manifesto herético. O contexto do capítulo confirma isso sem qualquer dúvida.
No capítulo 29 São Roberto Bellarmino afirma que enquanto um católico não pode resistir a um mau papa, ele não pode depô-lo, mesmo se o papa dá mau exemplo, perturba o estado ou mata almas pela sua ação. Ele está falando de um mau papa que não é um manifesto herético.
Com isso em mente, a objeção levantada através de Bellarmino contra o sedevacantismo é refutada. Ele não está falando a respeito de um manifesto herético no capitulo 29, mas um verdadeiro papa que age inapropriadamente; pois ele explica que um papa manifestamente herético é deposto, julgado e punido no capítulo 30.
Objeção 8): O Papa Pio XII declarou em Vacantis Apostolicae Sedis que um cardeal, não importa a excomunhão sobre a qual esteja, pode ser eleito papa.
Papa Pio XII, Vacantis Apostolicae Sedis, 8 de Dezembro de 1945: "34. Nenhum dos cardeais pode, de qualquer modo, ou pelo pretexto de qualquer excomunhão, suspensão, ou interdito qual seja, ou de qualquer outro impedimento eclesiástico, ser excluído na eleição ativa e passiva do Supremo Pontífice. Nós, por meio disto, suspendemos tais censuras somente para o propósito da dita eleição; em outros tempos elas permaneçam em vigor (AAS 38 [1946], p. 76)."
Resposta: Nós já demonstramos que é um dogma que 1) heréticos não são membros da Igreja; e 2) que um papa é a cabeça da Igreja. É um fato dogmático, portanto, que um herético não pode ser a cabeça da Igreja, já que ele não é um membro dela.
O que, então, significa Vacantis Apostolicae Sedis do Papa Pio XII? Primeiro de tudo, é preciso entender que excomunhão pode ser incorrida por muitas coisas. Historicamente, excomunhões são distingüidas em termos maiores ou menores. Excomunhões maiores são incorridas por heresia e cisma (pecados contra a fé) e certos outros pecados maiores. Aqueles que receberam excomunhões maiores por heresia não eram membros da Igreja (como nós já provamos detalhadamente). Excomunhões menores, porém, não removiam alguém da Igreja, mas proibiam-na a participar na vida sacramental da Igreja. O Papa Bento XIV registrou a distinção.
Papa Bento XIV, Ex Quo Primum (# 23), 1º de Março de 1756: "Demais a mais, hereges e cismáticos estão sujeitos à censura de excomunhão maior pela lei do Can. de Ligu. 23, quest. 5, e Can. Nulli, 5, dist. 19." [20]
Excomunhão menor, por outro lado, era incorrida por coisas tais como violar um segredo do Santo Ofício, falsificar relíquias (c. 2326), violar uma clausura (c. 2342), etc. Essas são todas penalidades eclesiásticas ou da Igreja. Tais ações, embora gravemente pecaminosas, não separam uma pessoa da Igreja. 
Portanto, um cardeal que recebe uma excomunhão por heresia é não mais um cardeal porque hereges estão fora da Igreja Católica (de fide, Papa Eugênio IV). Mas um cardeal que recebe uma excomunhão por outra coisa é ainda um cardeal, embora em um estado de grave pecado.
Assim, quando o Papa Pio XII afirma que todos os cardeais, qualquer que seja o impedimento que ele esteja, pode votar e ser eleito em conclave papal, isso pressupõe que cardeais que receberam uma excomunhão por outra coisa que não heresia, já que um cardeal que recebeu uma excomunhão por heresia não é um cardeal. O ponto chave para entender é que heresia não é meramente um impedimento eclesiástico – assim, não á aquilo que Pio XII está falando a respeito – mas um impedimento pela lei divina.
Santo Antonino (1459): "No caso em que o papa se tornasse um herético, ele encontraria-se, por aquele só fato e sem qualquer outra sentença, separado da Igreja. Uma cabeça separada de um corpo não pode, enquanto permanence separado, ser cabeça do mesmo corpo do qual foi cortado. Um papa que estaria separado da Igreja por heresia, portanto, cessaria de ser a cabeça da Igreja por esse suficiente fato. Ele não poderia ser um herético e permanecer papa, porque, na medida em que esteja fora da Igreja, não possui as chaves da Igreja." (Summa Theologica, citado nos Atos do Vaticano I. V. Frond pub.)
Objeção 9): Como poderia a Igreja inteira e todos os cardeais reconhecerem um antipapa, tal como no caso de João XXIII (1958-1963)?
Resposta: O Papa Paulo IV declarou que católicos não poderiam aceitar um tal candidato herético, mesmo se obediência fosse lhe dada por "todos" – indicando por tal enunciado que todos darem obediência a um tal antipapa é uma possibilidade.
Mas nós já tivemos uma situação na qual todos os cardeais reconheceram um antipapa! Durante o Grande Cisma Ocidental, 15 dos 16 cardeais que elegeram o Papa Urbano VI retiraram sua obediência sob o fundamento que a multidão romana incontrolável tornou a eleição não-canônica. O único cardeal que não repudiou o Papa Urbano VI foi o Cardeal Tebaldeschi, mas ele morreu brevemente depois, em 7 de Setembro – deixando uma situação pela qual nenhum dos cardeais da Igreja Católica reconhecia o verdadeiro papa, Urbano VI. Todos os cardeais viventes então reconheceram essa eleição como inválida. [21]
No século XII, o Antipapa Anacleto II – que reinou oito anos em Roma enquanto rivalizava com o verdadeiro Papa, Inocêncio II – ganhou a maioria dos cardeais, o Bispo de Porto, o Reitor do Colégio Sagrado, e a populaça inteira de Roma como seus apoiadores. [22]
Objeção 10): Papa Honório foi condenado por heresia por um concílio geral depois de sua morte, ainda que a Igreja não o considere ter deixado de ser papa, muito embora ele fosse acusado de heresia durante seu reino.
Resposta: Como nós já vimos, é um fato dogmático que um herege não pode ser papa, já que é um dogma infalivelmente definido que um herege não é um membro da Igreja Católica.
Com esses fatos em mente, pode-se ver: 1) o caso do Papa Honório não prova que hereges possam ser papas, já que a Igreja nunca declarou que ele permaneceu papa depois de seu lapso; e 2) os fatos do caso do Papa Honório são drasticamente diferentes do caso dos antipapas do Vaticano II, tendo em vista que as duas cartas de Honório contendo heresia eram quase completamente desconhecidas no tempo e estavam mesmo mal entendidas por papas que o sucederam. Comparar as duas cartas do Papa Honório aos atos e declarações dos manifestos heréticos Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI é como comparar um grão de areia ao litoral.
Objeção 11): A Igreja e a hierarquia sempre serão visíveis. Se a Igreja do Vaticano II não é a verdadeira Igreja Católica, então a Igreja e a hierarquia não são mais visíveis.
Resposta: 1) As pessoas entendem mal no que consiste a visibilidade da Igreja; 2) a seita do Vaticano II não pode ser a Igreja visivel de Cristo; e 3) a seita do Vaticano II nega esse completo ensinamento sobre a visibilidade da Igreja.
Ninguém nega que a Igreja Católica pudesse deixar de existir em todos os países do mundo exceto um. A visibilidade da Igreja não requer que os fiéis ou a hierarquia sejam vistas em toda locação geográfica singular ao redor do globo.. Isso nunca foi o caso. Simplesmente, a visibilidade da Igreja significa os fiéis católicos reais que externamente professam a única religião verdadeira, mesmo se eles são reduzidos a um número muito pequeno. Esses fiéis que externamente professam a única religião verdadeira sempre permanecerão como a visível Igreja de Cristo, mesmo se seus níveis sejam reduzidos a apenas um punhado.
E isso é precisamente o que é predito acontecer no fim do mundo.
Santo Atanásio: "Mesmo se fiéis católicos à tradição são reduzidos a um remanescente, eles são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.” [23]
A heresia ariana se tornou tão expandida no século IV que os Arianos (que negam a Divindade de Cristo) vieram a ocupar quase todas as igrejas católicas e pareceram ser a legítima hierarquia basicamente por toda parte.
Esse período da história da Igreja, portanto, prova um importante ponto para nosso tempo: se a missão indefectível da Igreja de ensinar, governar e santificar requereu um bispo governante (jursidicional) para a Igreja de Cristo estar presente e operante em uma sé ou diocese particular, então teria que se dizer que a Igreja de Cristo desertou em todos aqueles territórios onde não havia qualquer bispo católico governante durante a heresia Ariana. Porém, é um fato que no século IV, quando os fiéis guardavam a verdaderia fé católica, mesmo naquelas sés onde o bispo desertou ao Arianismo, o remanescente de fiéis católicos constituíram a verdadeira Igreja de Cristo. Nesse remanescente, a Igreja Católica existiu e sofreu em sua missão para ensinar, governar e santificar, sem um bispo governante, assim provando que a indefectibilidade da Igreja de Cristo e missão para ensinar, governar e santificar não requer a presença de um bispo jurisdicional.
Objeção 12): Os papas do Vaticano II não ensinaram manifesta heresia, porque suas declarações são ambíguas e requerem comentário.
O Papa Pio VI declara que hereges tais como Nestório, sempre camuflaram suas heresias e erros doutrinais em auto-contradição e ambigüidade!
Papa Pio VI, condenando o Síndono de Pistoia, Bula “Auctorem fidei," 28 de Agosto de 1794: “[Os Antigos Doutores] sabiam da capacidade de inovadores na arte do engano. A fim de não chocar os ouvidos dos católicos, eles procuravam ocultar as sutilezas de suas manobras tortuosas pelo uso de palavras aparentemente inócuas tais que permitiam-nos insinuar o erro no interior da almas da maneira mais branda. Uma vez que a verdade estivesse comprometida, eles poderiam, por meio de leves mudanças ou adições em fraseologia, distorcer a confissão da fé que é necessária para nossa salvação, e conduzir os fiéis a erros sutis para sua eterna danação. Essa maneira de dissimular e mentir é viciosa, sem levar em consideração as circunstâncias sobre as quais é usada. Pois muito boas razões nunca podem ser tolerados em um sínodo cuja glória principal consiste em acima de tudo ensinar a verdade com clareza e excluir todo perigo de erro.
"Demais a mais, se tudo isso é pecaminoso, não pode ser desculpado na forma que se vê o que está sendo feito, sob o errôneo pretexto que as afirmações aparentemente chocantes em um lugar são, além disso, desenvolvidas ao longo de linhas ortodoxas em outros lugares, e mesmo em ainda outros lugares corrigidas; ainda que se permitindo a possibilidade de tanto afirmar ou negar a declaração, ou deixando-a disposta às inclinações pessoais do indivíduo – tal sempre foi um método fraudulento e audaz usado pelos inovadores para estabelecerem o erro. Isso permite tanto a possibilidade de promover o erro ou de escusá-lo.
"É como se os inovadores pretendessem tentar sempre apresentar as passagens alternativas, especialmente àqueles de fé simples, que eventualmente vinham a conhecer somente parte das conclusões de tais discussões que são publicadas na linguagem comum para uso de quem quer que seja. Ou, novamente, como se os mesmos fiéis tivessem a habilidade de examinar tais documentos para julgar tais matérias por si mesmos sem ficarem confusos e evitarem todo risco de erro. É uma técnica mais repreensível para a insinuação de erros doutrinários e condenada muito tempo atrás por nosso predecessor Santo Celestino que descobriu-a usada nos escritos de Nestório, Bispo de Constantinopla, e que ele expôs em vista de condená-la com a maior severidade possível. Uma vez que esses textos foram examinados cuidadosamente, o impostor foi exposto e confundido, pois ele expressava por si mesmo uma superabundância de erros, misturando coisas verdadeiras com outras que eram obscuras; misturando às vezes uma com outra de uma tal forma que ele ficava também apto a confessar tais coisas que eram negadas, enquanto, ao mesmo tempo, possuindo uma base para negar aquelas completas sentenças que ele confessava.
"A fim de expor tais armadilhas, algo que se torna necessário com uma certa freqüencia em todo século, nenhum outro método é requerido senão o seguinte: NÃO IMPORTA QUANDO SE TORNE NECESSÁRIO EXPOR ENUNCIADOS QUE DISFARÇAM ALGUM ERRO SUSPEITO, O PERIGO SOB O VÉU DA AMBIGÜIDADE, DEVE-SE DENUNCIAR O PERVERSO SIGIFICADO SOB O QUAL O ERRO OPOSTO À VERDADE CATÓLICA É CAMUFLADO.”
Objeção 13): Tanto os Códigos de Direito Canônico de 1917 e 1983 ensinam que uma declaração é necessaria para alguém perder seu posto devido à heresia.
Resposta: Isso é simplesmente inverdade. O Código herético e inválido de 1983 do Antipapa João Paulo II declara que uma tal declaração é necessária no Canon 194 § 3. Mas o de 1917 não. O canon paralelo ao canon 194 do Código de 1917 é o canon 188. O Canon 188 do Código de 1917 não contém essa guarnição, mas simplesmente declara que um clérigo que “Publicamente abandona a fé Católica” (188 § 4) perde seu posto por esse complete fato “sem qualquer declaração.”
Canon 188.4, do Código de Direito Canônico de 1917:
Há certas causas as quais efetuam a tácita (silenciosa) demissão de um posto, cuja demissão é aceita antecipadamente pela operação da lei, e, por conseguinte, são efetivas sem qualquer declaração. Essas causas são… (4) se ele publicamente deserdou da fé.” [24]
Portanto, não há razão para não aceitar a posição Sedevacantista
Nós dirigimos em muitos detalhes as maiores objeções lançadas contra a posição sedevacantista. Nós podemos ver que não há nada na doutrina da Igreja Católica que deveria motivar alguém a não aceitar o inegável fato que a seita do Vaticano II não é a Igreja Católica, e que os homens que encabeçaram essa seita (os “papas” pós-Vaticano II) não são papas, mas antipapas não-católicos. Pelo contrário, há prova inegável para essa posição e toda razão para aceitá-la.

Fonte: http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br/2010/09/13-respostas-as-objecoes-mais-comuns-ao.html

Notas de rodapé:
[1] Coll. Selecta SS. Eccl. Patrum. Caillu and Guillou, Vol. 32, pp 411-412
[2] Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 113.
[3] Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, no. 351.
[4] The Sunday Sermons of the Great Fathers, Regnery, Co: Chicago, IL, 1963,Vol. 1, pp. xxiv.
[5] Denzinger 423.
[6] Denzinger 2022.
[7] Denzinger 2054.
[8] The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, translated by Dr. Edward Von Peters, San Francisco, CA: Ignatius Press, 2001, canon 2314, p. 735.
[9] Denzinger 1547.
[10] Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 578.
[11] The Papal Encyclicals, Vol. 3 (1903-1939), pp. 313-314.
[12] The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878-1903), p. 399.
[13] L’Osservatore Romano (the Vatican’s Newspaper), May 24, 1973, p. 6.
[14] L’Osservatore Romano, Jan. 27, 1993, p. 2.
[15] L’Osservatore Romano, August 24, 2005, p. 8.
[16] Eric F. Mackenzie, A.M., S.T.L., J.C.L. Rev., The Delict of Heresy, Washington, D.C.: The Catholic Univ. of America, 1932, p. 35. (Cf. Canon 2200.2).
[17] St. Robert Bellarmine, De Romano Pontifice, II, 30.
[18] The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), p. 416.
[19] Denzinger 51-52e; Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 1 (The Founding of Christendom), p. 494; J.N.D. Kelly, Oxford Dictionary of Popes, Oxford University Press, 2005, p. 25.
[20] The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), p. 84.
[21] Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 3 (The Glory of Christendom), pp. 432-434.
[22] The Catholic Encyclopedia, Vol. 1, p. 447.
[23] Coll. Selecta SS. Eccl. Patrum, Caillu and Guillou, Vol. 32, pp 411-412. Answers to Objections 347

[24] The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, translated by Dr. Edward Von Peters, p. 83.

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