Objeção 1):
As Portas do Inferno não podem prevalecer contra a Igreja, como Cristo
disse (Mateus 16). Ele disse que Ele estaria com sua Igreja todos os
dias até o fim do mundo (Mateus 28). O que você está dizendo é
contrário às promessas de Cristo.
Resposta: Não, indefectibilidade (a promessa de Cristo para sempre estar com sua Igreja, e que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela) significa que a Igreja permanecerá, até o fim dos tempos, essencialmente o que ela é.
A indefectibilidade da Igreja requer que pelo menos um remanescente da
Igreja existirá até o fim do mundo, e que um verdadeiro papa nunca
ensinará autorizadamente erro para Igreja inteira. Isso não exclui
antipapas posando de papas (como nós tivemos em numerosos tempos no
passado, mesmo em Roma) ou uma seita falsificada que reduz os aderentes
da verdadeira Igreja Católica a um remanescente nos últimos dias. Isso é
precisamente o que é predito ocorrer nos últimos dias e que aconteceu
durante a crise ariana.
Santo Atanásio: "Mesmo se católicos fiéis à tradição são reduzidos a um punhado, eles são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo." [1]
Além disso, deveria
ser registrado que a Igreja definiu que heréticos são as portas do
inferno que Nosso Senhor mencionou em Mateus 16!
Papa Vigilio, Segundo Concílio de Constantinopla, 553:
“… nós lembramos
que foi prometido a respeito da santa Igreja e Ele que disse que as
portas do inferno não prevaleceriam contra ela (por isso nós entendemos as mortíferas línguas dos heréticos)…” [2]
Papa São Leão IX, 2
de Setembro de 1053: “A santa Igreja edificada sobre uma rocha, que é
Cristo, e sobre Pedro… porque pelas portas do inferno, isto é, pelas discussões dos heréticos que conduzem os vaidosos à destruição, ela nunca seria submetida.” [3]
São Tomás de Aquino (+1262): “A
sabedoria pode preencher os corações dos fiéis, e silenciar a temida
estupidez dos heréticos, apropriadamente referida como as portas do
Inferno.” [4] (Intro. To Catena Aurea.)
Note
que hereges são as portas do inferno. Hereges não são membros da
Igreja. Isso é o motivo pelo qual nunca poderiam ser um papa. As portas
do inferno (hereges) nunca poderiam ter autoridade sobre a Igreja de
Cristo. Isso não significa aqueles que expõem os antipapas heréticos do
Vaticano II que estão afirmando que as portas do inferno prevaleceram
contra a Igreja; isso significa aqueles que obstinadamente defendem-nos
como papas, muito embora eles possam claramente ser provados como
manifestos heréticos.
Papa Inocêncio III, Eius exemplo, 18 de Dezembro de 1208:
“Pelo coração
nós acreditamos e pela boca nós confessamos a única Igreja, não de
heréticos, mas a Igreja Romana, Católica e Apostólica fora da qual nós
acreditamos que ninguém é salvo.” [5]
São Francisco de
Sales (século 17), Doutor da Igreja, A Controvérsia Católica, pp.
305-306: "Agora quando ele [o Papa] é explicitamente um herege, ele
perde ipso facto sua dignidade e sai da Igreja..."
Não há um
ensinamento da Igreja Católica que possa ser citado que seja contrário
ao fato que haja presentemente uma seita falsificada que reduziu a
verdadeira Igreja Católica a um remanescente nos dias da Grande
Apostasia, que é presidida pelos antipapas que falsamente posaram como
papas. Aqueles que afirmam que a seita do Vaticano II é a Igreja
Católica afirmam que a Igreja Católica oficialmente endossa falsas
religiões e falsas doutrinas. Isso é impossível e significaria que as
portas do Inferno prevaleceriam contra ela.
Objeção 2): Qual é sua autoridade para fazer tais julgamentos? Seu uso de enunciados dogmáticos é interpretação privada.
Resposta:
Afirmar que aderir a um dogma católico é se engajar em interpretação
privada, como faz essa objeção, é afirmar precisamente o que o Papa São
Pio X condenou em seu Syllabus de Erros contra os modernistas.
Papa São Pio X, Lamentabile, Os Erros dos Modernistas, 03 de Julho de 1907, #22:
“Os dogmas os
quais a Igreja professa como revelados não são verdades caídas do céu,
mas são um tipo de interpretação de fatos religiosos, que a mente humana
por um esforço laborioso preparou por si.”- Condenado [6]
Papa Pio X, Lamentabile, Os Erros dos Modernistas, 03 de Julho de 1907, #54:
“Os dogmas, os
sacramentos, a hierarquia, até o ponto que pertençam tanto à percepção e
à realidade, não são nada mais do que interpretações e a evolução da
inteligência cristã, que se elevou e aperfeiçoou o pequeno germe latente
no Evangelho.”- Condenado [7]
Note que a idéia de que os dogmas são interpretações é condenada. Mas isso é exatamente o que essa objeção está afirmando.
Objeção 3): Você não pode saber se alguém é um herético ou denunciá-lo como tal sem um julgamento ou uma sentença declaratória.
Resposta:
Não é assim. A sentença declaratória que segue uma excomunhão
automática é meramente um reconhecimento legal de algo que já existe.
Se isso não fosse verdade, a excomunhão automática seria sem sentido.
Canon 2314, 1917 Código de Direito Canônico: “Todos os apóstatas da fé Cristã e todo herético ou cismático: 1) Incorre ipso facto [por esse bastante fato] em excomunhão…” [8]
A pessoa
excomungada já é cortada da Igreja. A maioria dos heréticos é conhecida
por serem heréticos sem um julgamento ou uma sentença declaratória, e
devem ser denunciados como tais.
Papa Pio VI, Auctorem fidei, 29 de Agosto de 1794:
“47. Da mesma
forma, a proposição que ensina que é necessário, de acordo com as leis
natural e divina, tanto para excomunhão ou para suspensão, que um exame
pessoal deveria se preceder, e que, portanto, sentenças chamadas ‘ipso
facto’ não tem qualquer outra força senão uma séria ameaça sem qualquer
efeito real” – falsa, irrefletida, perniciosa, injuriosa ao poder da
Igreja, errônea. [9]
Como nós vimos aqui, a Igreja Católica ensina que processos e julgamentos formais não são necessárias para excomunhões ipso facto terem efeito. Elas são muito freqüentes, como no caso do herético Martinho Lutero, reconhecimentos formais da excomunhão ipso facto já ocorreram. Isso deveria ser óbvio para um católico.
O mesmo princípio
aplica-se a um herege tal como John Kerry, o notório apoiador do aborto.
Quase todos considerados conservadores professando-se católicos
imediatamente concordariam que John Kerry é um herético e não um
católico, na medida em que ele obstinadamente rejeita o ensinamento
católico contra o aborto. Mas eles estão fazendo esse “julgamento” por
sua própria conta, na medida em que nenhuma sentença declaratória foi
emitida contra ele. Eles estão, desta forma, provando o ponto que uma
declaração não é necessária para condenar um herético. A maioria dos
heréticos na história da Igreja, e quase todos os heréticos no mundo
atual, foram e devem ser considerados heréticos sem qualquer declaração
em virtude de sua heresia sendo manifesta.
Quando a heresia é
manifesta e claramente obstinada, como no caso de Lutero ou Bento XVI
(que diz que nós não deveríamos converter os não-católicos e toma parte
no culto da Sinagoga), católicos não somente podem denunciá-lo como um
não-católico sem um julgamento, como devem fazê-lo. Isso é precisamente
porque São Roberto Bellarmino, Doutor da Igreja, dirigindo-se a essa
precisa questão, expressa inequivocadamente que o manifesto herético
está deposto e deve ser evitado como um não-católico sem nenhuma
autoridade antes de qulaquer “excomunhão ou sentença judicial.”. Nesse
contexto, São Roberto usa a palavra “excomunhão” para referir-se à
penalidade ferendae sententiae (a declaração formal pelo papa ou juiz).
São Roberto Bellarmino, De Romano Pontifice, II, 30, falando de um requerente ao Posto Papal: "Porque, em primeiro lugar, é provado com argumentos da autoridade e da razão que o manifesto herético é deposto 'ipso facto'.
O argumento da autoridade é baseado em São Paulo (Tito 3:10), que
ordena que o herético seja evitado depois de duas advertências, isto é,
depois de mostrar-se como manifestamente obstinado – que significa antes
de qualquer excomunhão ou sentença judicial. E isso é o que escreve
São Jerônimo, acrescentando que os outros pecadores estão excluídos da
Igreja pela sentença de excomunhão, mas os heréticos se exilam e separam
do Corpo de Cristo por sua própria conta.”
Assim,
não-sedevacantistas, argumentando que católicos não podem denunciar
manifestos heréticos tais como Bento XVI tendo em vista que não houve um
julgamento formal, estão completamente errados. Sua conclusão faz a
unidade da fé na Igreja motivo de zombaria.
De acordo com a
conclusão não-sedevacantista, católicos teriam que afirmar,
exemplificadamente, a comunhão com um homem que declarou publicamente
não querer qualquer comunhão com a Igreja Católica, e que sustentou que
toda lei pontifícia é um pântano de heresias; ou um homem que é
obstinadamente pró-aborto, apenas porque nenhuma declaração formal foi
feita contra ele. Expressar que católicos deveriam manter comunhão com
tais manifestos heréticos porque nenhum processo foi completado, é
contrário aos ensinamentos católicos e à Tradição Católica.
São Roberto Bellarmino, De Romano Pontifice, II, 30:
“… pois
homens não são obrigados ou aptos a ler corações; MAS QUANDO ELES VÊEM
QUE ALGUÉM É UM HERÉTICO PELAS OBRAS EXTERNAS, ELE JULGA-O COMO UM
HERÉTICO PURO E SIMPLES, E CONDENAM-NO COMO UM HERÉTICO.”
Objeção 4): O que acontece com a heresia material? Não podem os papas do Vaticano II somente ser hereges materiais?
Resposta:
Um herege “material” é um católico errando de boa fé a respeito de um
assunto dogmático. Os antipapas do Vaticano II são, sem qualquer
dúvida, hereges reais. Eles não podem ser hereges materiais (católicos
errando de boa fé) por muitas razões, a mais importante entre as quais
sendo: 1) eles não acreditam nos mistérios essenciais da fé; 2) eles
rejeitam dogmas óbvios dos quais estão totalmente cientes.
“Herege material” é
um termo usado por teólogos para descrever um católico errando de boa
fé com respeito a algum ensinamento da Igreja, que negaram
deliberadamente. O único meio de alguém ser um “herege material” é não
estar ciente que a posição que sustenta é contrária ao ensinamento da
Igreja. Uma tal pessoa mudaria sua posição imediatamente ao ser
informada do ensinamento da Igreja sobre a matéria. Assim, um
assim-chamado “herege material” não é um herege, mas particularmente um
católico confuso que não nega nada daquilo que ele sabe que a Igreja
ensinou. O fato de um suposto “herege material” não ser um herege é
provado pelo fato de que um suposto “herege material” não deixa de ser
parte da Igreja; e nós já demonstramos através de muitas citações que
todos os hereges deixam de ser membros da Igreja.
Papa Eugênio IV, Concílio de Florença, “Cantate Domino,” 1441:
“A Igreja
Católica Romana firmemente acredita, professa e prega que todos aqueles
que estão fora da Igreja Católica, não somente pagãos, mas também Judeus
ou hereges e cismáticos…” [10]
Um herege material, portanto, não é um herético, mas um católico que está inocentemente enganado a respeito de algo que a Igreja ensina. Por conseguinte, aquele
que afirma que Bento XVI está inconsciente de todos os dogmas que ele
nega, e, portanto, é somente um “herege material” (em outras palavras,
um católico enganado) não estão somente argumentando algo que é absurdo,
mas IMPOSSÍVEL. É impossível que Bento XVI seja somente um suposto “herege material” por três razões:
Número 1):
É um fato que Bento XVI conheça bastante os dogmas da Igreja que ele
nega. Ele sabe muito a respeito da doutrina católica como quase ninguém
no mundo. Ele discursa sobre pronunciamentos dogmáticos da Igreja – os
mesmos que ele contradiz e rejeita, tal como o Vaticano I – o tempo
inteiro.
Número 2):
É impossível Bento XVI ser somente um “herege material” ou um católico
enganado porque – supondo por um momento que ele esteja inconsciente dos
muitos dogmas os quais ele nega (que, como nós declaramos,
definitivamente não é verdade) – sendo um homem que clama ser um bispo e
o papa, ele está obrigado a aprendê-los. Portanto, não há desculpa
para ele sob o motivo que ele está inconsciente dos dogmas fundamentais
da Igreja que ele nega.
Número 3):
É impossível que Bento XVI seja meramente um “herege material” porque
há certas coisas que todo adulto deve crer por uma necessidade de meios
em vista de ser um católico, e Bento XVI não crê nessas coisas. Toda
católico adulto deve acreditar na Trindade, na Encarnação, que Jesus
Cristo e sua Igreja são verdadeiros, e que outras religiões fora da de
Jesus Cristo são falsas. Esses mistérios essenciais devem ser
conhecidos por uma necessidade de meios.
Pope Pius XI, Mortalium Animos (# 2):
“…Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis,
pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de
modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos
levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império. Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na
e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo.
Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e
empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente
revelada.” [11]
Papa Leão XIII, Satis Cognitum (# 13), 29 de Junho de 1896:
“Você não pode ser considerado como guardião da verdadeira fé católica se você não ensina que a fé de Roma é para ser guardada.” [12]
Se alguém crê que a
religião católica não deve ser aceita por não-católicos, então esse
alguém não é um católico. Como nós demonstramos, os antipapas do
Vaticano II ensinam que a religião católica não deve ser aceita pelos
não-católicos; eles especificamente ensinam que os Cismáticos Orientais
não necessitam se converter à fé católica.
Paulo VI, Declaração Conjunta com o “Papa” Cismático Shenouda III, 10 de Maio de 1973: “Paulo
VI, Bispo de Roma e Papa da Igreja Católica e Shenouda III, Papa de
Alexandria e Patriarca da Sé de São Marco… Em nome dessa caridade, nós rejeitamos todas as formas de proselitismo… Deixe-o cessar, onde possa existir …” [13]
João Paulo II, Homilia, 25 de Janeiro de 1993: “O meio de atingir a unidade cristã, em verdade, diz o documento da Comissão Pontifícia da Rússia, ‘não é o proselitismo, mas diálogo fraternal...” [14]
Bento XVI, Discurso aos Protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E nós agora perguntamos: o que significa restaurar a unidade de todos os cristãos?... essa
unidade não significa o que poderia ser chamado ecumenismo do retorno:
isto é, negar e rejeitar a própria história da fé de alguém.
Absolutamente não!” [15]
Além disto…
A lei da Igreja presume pertinácia na heresia, a menos que se prove o contrário.
Canon 2200.2, Código da Lei Canônica de 1917: “Quando uma violação externa da lei foi cometida, malícia é presumida no foro externo até que o contrário seja provado.”
Um comentário sobre esse canon pelo Rev. Eric F. Mackenzie, A.M., S.T.L., J.C.L, declara que:
“O suficiente
cometimento de qualquer ato que significa heresia, em outras palavras, a
declaração de alguma doutrina contrária ou contraditória a um dogma
definido e revelado, confere base suficiente para presunção jurídica de
depravação herética… [E]ximindo circunstâncias que devem ser provadas no
foro externo, e a carga de prova está sobre a pessoa cuja ação deu azo à
imputação de heresia. Na ausência de tal prova, todas tais desculpas
são presumidas não existirem.” [16]
Não somente os
antipapas do Vaticano II deram centenas de declarações contrárias a
dogmas revelados e definidos, mas eles também explicitamente declararam
estar em comunhão com – na mesma Igreja – cismásticos e heréticos. Eles,
além disso, confirmaram tais declarações com atos que também manifestam
sua aderência à heresia, tais como communicatio in sacris
(comunicação em coisas sagradas) com várias religiões falsas. Não é,
portanto, a lei ou o espírito da Igreja que exonera alguém publicamente
de vomitar heresia, mas sim a sua presunção de culpa.
Papa São Celestino:
“A autoridade de
Nossa Sé Apostólica determinou que o bispo, clérigo ou simples cristãos
que foi deposto ou excomungado por Nestório ou seus seguidores, depois
que os últimos começaram a pregar heresia, não deveria ser considerado
deposto ou excomungado. Pois aquele que desertou da fé com tais
pregações, não pode depor ou remover quem quer que seja.” [17]
Papa Pio IX
confirma esse princípio ensinando que se considera herético ou cismático
alguém mesmo se este ainda não foi declarado como tal pela Santa Sé.
Papa Pio IX, Quartus Supra (# 12), 6 de Janeiro de 1873:
“Na medida em que a façção da Armênia é como tal, eles são cismáticos mesmo se não foram ainda condenados como tais pela autoridade Apostólica.” [18]
Canon 188.4, 1917 Código de Direito Canônico:
“Há certas
causas as quais efetuam a tácita (silenciosa) demissão de um posto, cuja
demissão é aceita antecipadamente pela operação da lei, e, por
conseguinte, são efetivas sem qualquer declaração. Essas causas são… (4) se ele publicamente deserdou da fé.”
Objeção 5): A Igreja não pode existir sem um papa, ou pelo menos não pode existir por 40 anos sem um papa, como dizem os sedevacantistas…
Resposta:
A Igreja existiu por anos sem um papa, e assim também por todo o tempo
em que um papa morre. A Igreja experimentou um interregno papal por 200
diferentes vezes na história da Igreja. O mais longo interregno papal
(antes da apostasia do Vaticano II) foi entre o Papa São Marcelino
(296-304) e o Papa São Marcelo (308-309). Durou mais de três anos e
meio. [19] Além disso, teólogos ensinam que a Igreja pode existir mesmo
por décadas sem um papa.
Objeção 6): Ninguém pode julgar a Santa Sé… desta forma, os papas do Vaticano II são verdadeiros papas.
Resposta:
Primeiro, as pessoas precisam entender que o ensinamento “Ninguém pode
julgar a Santa Sé” significa. Ele provém da Igreja primitiva. Na Igreja
primitiva, quando um bispo era acusado de um crime, havia algumas vezes
um julgamento presidido por outros bispos ou por um patriarca de maior
autoridade. Esses bispos presidiriam o julgamento sobre o bispo
acusado. O Bispo de Roma, porém, na medida em que ele é o bispo supremo
da Igreja, não pode ser sujeito a qualquer julgamento por outros bispos
ou por outras pessoas.
Não poderia haver
uma mais impressionante confirmação que a posição sedevacantista não
contradiz o ensinamento que “Ninguém pode julgar o papa ou a Santa Sé”
do que o fato da Bula do Papa Paulo IV repetir esse ensinamento a
respeito de ninguém julgar o papa imediatamente anterior a declarar que o fiel deve reconhecer como inválida a eleição de um herético!
O Papa Paulo IV, ao
contrário do que não-sedevacantistas que usam o argumento de que
“ninguém pode julgar a Santa Sé”, corretamente distingue um verdadeiro
papa católico, que ninguém pode julgar, e um manifesto herético (p.e.
Bento XVI) que demonstrou-se um não-católico que não é papa, visto que
ele está fora da verdadeira fé. Essa é a prova evidente que
sedevacantistas que crêem como inválida a “eleição” do manifesto
herético Joseph Ratzinger não estão julgando um papa.
Objeção 7):
São Roberto Bellarmino disse que não se pode depor um papa, mas que
pode-se licitamente resitir a ele. Sedevacantistas julgam, punem e
depõem o papa …
São Roberto Bellarmino, De Romano Pontifice, Livro II, Cap. 29: “Da
mesma forma que é lícito resistir ao Pontífice que ataca o corpo, assim
também é lícito resistir àquele que ataca almas ou destrói a ordem
civil ou, acima de tudo, tenta destruir a Igreja. Eu digo que é lícito
resistir-lhe não fazendo o que ele ordena e impedindo a execução de sua
vontade. Não é lícito, porém, julgá-lo, puni-lo, ou depô-lo.”
No capítulo 29 (a
citação na objeção 2), São Roberto diz que você não pode “julgar, punir
ou depor” o papa. No capítulo 30, ele diz que um manifesto herético
deixa de ser papa (isto é, ele é deposto) e pode ser “julgado e punido”
pela Igreja.
São Roberto
Bellarmino não é nem um idiota nem está se contradizendo. Ele é um
doutor da Igreja, e sabe exatamente o que está tentando dizer. É
absolutamente óbvio, portanto, que ele não está falando a respeito de um
papa manifestamente herético no capítulo 29, mas sim de um verdadeiro
papa que dá mau exemplo, que não é um manifesto herético. O contexto do
capítulo confirma isso sem qualquer dúvida.
No capítulo 29 São
Roberto Bellarmino afirma que enquanto um católico não pode resistir a
um mau papa, ele não pode depô-lo, mesmo se o papa dá mau exemplo,
perturba o estado ou mata almas pela sua ação. Ele está falando de um mau papa que não é um manifesto herético.
Com isso em mente, a
objeção levantada através de Bellarmino contra o sedevacantismo é
refutada. Ele não está falando a respeito de um manifesto herético no
capitulo 29, mas um verdadeiro papa que age inapropriadamente; pois ele
explica que um papa manifestamente herético é deposto, julgado e punido
no capítulo 30.
Objeção 8): O Papa Pio XII declarou em Vacantis Apostolicae Sedis que um cardeal, não importa a excomunhão sobre a qual esteja, pode ser eleito papa.
Papa Pio XII, Vacantis Apostolicae Sedis, 8 de Dezembro de 1945: "34.
Nenhum dos cardeais pode, de qualquer modo, ou pelo pretexto de
qualquer excomunhão, suspensão, ou interdito qual seja, ou de qualquer
outro impedimento eclesiástico, ser excluído na eleição ativa e passiva
do Supremo Pontífice. Nós, por meio disto, suspendemos tais censuras
somente para o propósito da dita eleição; em outros tempos elas
permaneçam em vigor (AAS 38 [1946], p. 76)."
Resposta:
Nós já demonstramos que é um dogma que 1) heréticos não são membros da
Igreja; e 2) que um papa é a cabeça da Igreja. É um fato dogmático,
portanto, que um herético não pode ser a cabeça da Igreja, já que ele
não é um membro dela.
O que, então, significa Vacantis Apostolicae Sedis do Papa Pio XII? Primeiro de tudo, é preciso entender que excomunhão pode ser incorrida por muitas coisas. Historicamente, excomunhões são distingüidas em termos maiores ou menores.
Excomunhões maiores são incorridas por heresia e cisma (pecados contra
a fé) e certos outros pecados maiores. Aqueles que receberam
excomunhões maiores por heresia não eram membros da Igreja (como nós já
provamos detalhadamente). Excomunhões menores, porém, não removiam
alguém da Igreja, mas proibiam-na a participar na vida sacramental da
Igreja. O Papa Bento XIV registrou a distinção.
Papa Bento XIV, Ex Quo Primum (# 23), 1º de Março de 1756: "Demais a mais, hereges e cismáticos estão sujeitos à censura de excomunhão maior pela lei do Can. de Ligu. 23, quest. 5, e Can. Nulli, 5, dist. 19." [20]
Excomunhão menor,
por outro lado, era incorrida por coisas tais como violar um segredo do
Santo Ofício, falsificar relíquias (c. 2326), violar uma clausura (c.
2342), etc. Essas são todas penalidades eclesiásticas ou da Igreja. Tais ações, embora gravemente pecaminosas, não separam uma pessoa da Igreja.
Portanto, um cardeal que recebe uma excomunhão por heresia é não mais um cardeal
porque hereges estão fora da Igreja Católica (de fide, Papa Eugênio
IV). Mas um cardeal que recebe uma excomunhão por outra coisa é ainda
um cardeal, embora em um estado de grave pecado.
Assim, quando o Papa Pio XII afirma que todos os cardeais, qualquer que seja o impedimento que ele esteja, pode votar e ser eleito em conclave papal, isso
pressupõe que cardeais que receberam uma excomunhão por outra coisa que
não heresia, já que um cardeal que recebeu uma excomunhão por heresia
não é um cardeal. O ponto chave para entender é que heresia não é meramente um impedimento eclesiástico – assim, não á aquilo que Pio XII está falando a respeito – mas um impedimento pela lei divina.
Santo Antonino (1459): "No
caso em que o papa se tornasse um herético, ele encontraria-se, por
aquele só fato e sem qualquer outra sentença, separado da Igreja.
Uma cabeça separada de um corpo não pode, enquanto permanence
separado, ser cabeça do mesmo corpo do qual foi cortado. Um papa que
estaria separado da Igreja por heresia, portanto, cessaria de ser a
cabeça da Igreja por esse suficiente fato. Ele não poderia ser um
herético e permanecer papa, porque, na medida em que esteja fora da
Igreja, não possui as chaves da Igreja." (Summa Theologica, citado nos Atos do Vaticano I. V. Frond pub.)
Objeção 9): Como poderia a Igreja inteira e todos os cardeais reconhecerem um antipapa, tal como no caso de João XXIII (1958-1963)?
Resposta: O Papa Paulo IV declarou que católicos não poderiam aceitar um tal candidato herético, mesmo
se obediência fosse lhe dada por "todos" – indicando por tal enunciado
que todos darem obediência a um tal antipapa é uma possibilidade.
Mas nós já tivemos uma situação na qual todos os cardeais reconheceram um antipapa! Durante o Grande Cisma Ocidental, 15 dos 16 cardeais que elegeram o Papa Urbano VI retiraram sua obediência sob o fundamento que a multidão romana incontrolável tornou a eleição não-canônica.
O único cardeal que não repudiou o Papa Urbano VI foi o Cardeal
Tebaldeschi, mas ele morreu brevemente depois, em 7 de Setembro – deixando uma situação pela qual nenhum dos cardeais da Igreja Católica reconhecia o verdadeiro papa, Urbano VI. Todos os cardeais viventes então reconheceram essa eleição como inválida. [21]
No século XII, o
Antipapa Anacleto II – que reinou oito anos em Roma enquanto rivalizava
com o verdadeiro Papa, Inocêncio II – ganhou a maioria dos cardeais, o
Bispo de Porto, o Reitor do Colégio Sagrado, e a populaça inteira de
Roma como seus apoiadores. [22]
Objeção 10):
Papa Honório foi condenado por heresia por um concílio geral depois de
sua morte, ainda que a Igreja não o considere ter deixado de ser papa,
muito embora ele fosse acusado de heresia durante seu reino.
Resposta:
Como nós já vimos, é um fato dogmático que um herege não pode ser papa,
já que é um dogma infalivelmente definido que um herege não é um membro
da Igreja Católica.
Com esses fatos em
mente, pode-se ver: 1) o caso do Papa Honório não prova que hereges
possam ser papas, já que a Igreja nunca declarou que ele permaneceu papa
depois de seu lapso; e 2) os fatos do caso do Papa Honório são
drasticamente diferentes do caso dos antipapas do Vaticano II, tendo em
vista que as duas cartas de Honório contendo heresia eram quase
completamente desconhecidas no tempo e estavam mesmo mal entendidas por
papas que o sucederam. Comparar as duas cartas do Papa Honório aos
atos e declarações dos manifestos heréticos Paulo VI, João Paulo II e
Bento XVI é como comparar um grão de areia ao litoral.
Objeção 11):
A Igreja e a hierarquia sempre serão visíveis. Se a Igreja do Vaticano
II não é a verdadeira Igreja Católica, então a Igreja e a hierarquia
não são mais visíveis.
Resposta:
1) As pessoas entendem mal no que consiste a visibilidade da Igreja; 2)
a seita do Vaticano II não pode ser a Igreja visivel de Cristo; e 3) a
seita do Vaticano II nega esse completo ensinamento sobre a visibilidade
da Igreja.
Ninguém nega que a
Igreja Católica pudesse deixar de existir em todos os países do mundo
exceto um. A visibilidade da Igreja não requer que os fiéis ou a
hierarquia sejam vistas em toda locação geográfica singular ao redor do
globo.. Isso nunca foi o caso. Simplesmente, a visibilidade da Igreja
significa os fiéis católicos reais que externamente professam a única
religião verdadeira, mesmo se eles são reduzidos a um número muito
pequeno. Esses fiéis que externamente professam a única religião
verdadeira sempre permanecerão como a visível Igreja de Cristo, mesmo se
seus níveis sejam reduzidos a apenas um punhado.
E isso é precisamente o que é predito acontecer no fim do mundo.
Santo Atanásio: "Mesmo se fiéis católicos à tradição são reduzidos a um remanescente, eles são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.” [23]
A heresia ariana se
tornou tão expandida no século IV que os Arianos (que negam a Divindade
de Cristo) vieram a ocupar quase todas as igrejas católicas e pareceram
ser a legítima hierarquia basicamente por toda parte.
Esse período da
história da Igreja, portanto, prova um importante ponto para nosso
tempo: se a missão indefectível da Igreja de ensinar, governar e
santificar requereu um bispo governante (jursidicional) para a Igreja de
Cristo estar presente e operante em uma sé ou diocese particular, então
teria que se dizer que a Igreja de Cristo desertou em todos aqueles
territórios onde não havia qualquer bispo católico governante durante a
heresia Ariana. Porém, é um fato que no século IV, quando os fiéis guardavam a verdaderia fé católica, mesmo naquelas sés onde o bispo desertou ao Arianismo,
o remanescente de fiéis católicos constituíram a verdadeira Igreja de
Cristo. Nesse remanescente, a Igreja Católica existiu e sofreu em sua
missão para ensinar, governar e santificar, sem um bispo governante,
assim provando que a indefectibilidade da Igreja de Cristo e missão para
ensinar, governar e santificar não requer a presença de um bispo
jurisdicional.
Objeção 12): Os papas do Vaticano II não ensinaram manifesta heresia, porque suas declarações são ambíguas e requerem comentário.
O Papa Pio VI
declara que hereges tais como Nestório, sempre camuflaram suas heresias e
erros doutrinais em auto-contradição e ambigüidade!
Papa Pio VI, condenando o Síndono de Pistoia, Bula “Auctorem fidei," 28 de Agosto de 1794: “[Os
Antigos Doutores] sabiam da capacidade de inovadores na arte do engano.
A fim de não chocar os ouvidos dos católicos, eles procuravam ocultar
as sutilezas de suas manobras tortuosas pelo uso de palavras
aparentemente inócuas tais que permitiam-nos insinuar o erro no interior
da almas da maneira mais branda. Uma vez que a verdade estivesse
comprometida, eles poderiam, por meio de leves mudanças ou adições em
fraseologia, distorcer a confissão da fé que é necessária para nossa
salvação, e conduzir os fiéis a erros sutis para sua eterna danação.
Essa maneira de dissimular e mentir é viciosa, sem levar em consideração
as circunstâncias sobre as quais é usada. Pois muito boas razões nunca
podem ser tolerados em um sínodo cuja glória principal consiste em
acima de tudo ensinar a verdade com clareza e excluir todo perigo de
erro.
"Demais a mais,
se tudo isso é pecaminoso, não pode ser desculpado na forma que se vê o
que está sendo feito, sob o errôneo pretexto que as afirmações
aparentemente chocantes em um lugar são, além disso, desenvolvidas ao
longo de linhas ortodoxas em outros lugares, e mesmo em ainda outros
lugares corrigidas; ainda que se permitindo a possibilidade de tanto
afirmar ou negar a declaração, ou deixando-a disposta às inclinações
pessoais do indivíduo – tal sempre foi um método fraudulento e audaz
usado pelos inovadores para estabelecerem o erro. Isso permite tanto a
possibilidade de promover o erro ou de escusá-lo.
"É como se os
inovadores pretendessem tentar sempre apresentar as passagens
alternativas, especialmente àqueles de fé simples, que eventualmente
vinham a conhecer somente parte das conclusões de tais discussões que
são publicadas na linguagem comum para uso de quem quer que seja. Ou,
novamente, como se os mesmos fiéis tivessem a habilidade de examinar
tais documentos para julgar tais matérias por si mesmos sem ficarem
confusos e evitarem todo risco de erro. É uma técnica mais repreensível
para a insinuação de erros doutrinários e condenada muito tempo atrás
por nosso predecessor Santo Celestino que descobriu-a usada nos escritos
de Nestório, Bispo de Constantinopla, e que ele expôs em vista de
condená-la com a maior severidade possível. Uma vez que esses textos
foram examinados cuidadosamente, o impostor foi exposto e confundido,
pois ele expressava por si mesmo uma superabundância de erros,
misturando coisas verdadeiras com outras que eram obscuras; misturando
às vezes uma com outra de uma tal forma que ele ficava também apto a
confessar tais coisas que eram negadas, enquanto, ao mesmo tempo,
possuindo uma base para negar aquelas completas sentenças que ele
confessava.
"A fim de
expor tais armadilhas, algo que se torna necessário com uma certa
freqüencia em todo século, nenhum outro método é requerido senão o
seguinte: NÃO IMPORTA QUANDO SE TORNE NECESSÁRIO EXPOR ENUNCIADOS QUE
DISFARÇAM ALGUM ERRO SUSPEITO, O PERIGO SOB O VÉU DA AMBIGÜIDADE,
DEVE-SE DENUNCIAR O PERVERSO SIGIFICADO SOB O QUAL O ERRO OPOSTO À
VERDADE CATÓLICA É CAMUFLADO.”
Objeção 13):
Tanto os Códigos de Direito Canônico de 1917 e 1983 ensinam que uma
declaração é necessaria para alguém perder seu posto devido à heresia.
Resposta:
Isso é simplesmente inverdade. O Código herético e inválido de 1983 do
Antipapa João Paulo II declara que uma tal declaração é necessária no
Canon 194 § 3. Mas o de 1917 não. O canon paralelo ao canon 194 do
Código de 1917 é o canon 188. O Canon 188 do Código de 1917 não contém
essa guarnição, mas simplesmente declara que um clérigo que
“Publicamente abandona a fé Católica” (188 § 4) perde seu posto por esse
complete fato “sem qualquer declaração.”
Canon 188.4, do Código de Direito Canônico de 1917:
“Há certas causas as quais efetuam a tácita (silenciosa) demissão de um posto, cuja demissão é aceita antecipadamente pela operação da lei, e, por conseguinte, são efetivas sem qualquer declaração. Essas causas são… (4) se ele publicamente deserdou da fé.” [24]
Portanto, não há razão para não aceitar a posição Sedevacantista
Nós dirigimos em
muitos detalhes as maiores objeções lançadas contra a posição
sedevacantista. Nós podemos ver que não há nada na doutrina da Igreja
Católica que deveria motivar alguém a não aceitar o inegável fato que a
seita do Vaticano II não é a Igreja Católica, e que os homens que
encabeçaram essa seita (os “papas” pós-Vaticano II) não são papas, mas
antipapas não-católicos. Pelo contrário, há prova inegável para essa
posição e toda razão para aceitá-la.
Fonte: http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br/2010/09/13-respostas-as-objecoes-mais-comuns-ao.html
Notas de rodapé:
[1] Coll. Selecta SS. Eccl. Patrum. Caillu and Guillou, Vol. 32, pp 411-412
[2] Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 113.
[3] Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, no. 351.
[4] The Sunday Sermons of the Great Fathers, Regnery, Co: Chicago, IL, 1963,Vol. 1, pp. xxiv.
[5] Denzinger 423.
[6] Denzinger 2022.
[7] Denzinger 2054.
[8]
The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, translated by Dr. Edward Von
Peters, San Francisco, CA: Ignatius Press, 2001, canon 2314, p. 735.
[9] Denzinger 1547.
[10] Decrees of the Ecumenical Councils, Vol. 1, p. 578.
[11] The Papal Encyclicals, Vol. 3 (1903-1939), pp. 313-314.
[12] The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878-1903), p. 399.
[13] L’Osservatore Romano (the Vatican’s Newspaper), May 24, 1973, p. 6.
[14] L’Osservatore Romano, Jan. 27, 1993, p. 2.
[15] L’Osservatore Romano, August 24, 2005, p. 8.
[16]
Eric F. Mackenzie, A.M., S.T.L., J.C.L. Rev., The Delict of Heresy,
Washington, D.C.: The Catholic Univ. of America, 1932, p. 35. (Cf. Canon
2200.2).
[17] St. Robert Bellarmine, De Romano Pontifice, II, 30.
[18] The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), p. 416.
[19]
Denzinger 51-52e; Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 1
(The Founding of Christendom), p. 494; J.N.D. Kelly, Oxford Dictionary
of Popes, Oxford University Press, 2005, p. 25.
[20] The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), p. 84.
[21] Warren H. Carroll, A History of Christendom, Vol. 3 (The Glory of Christendom), pp. 432-434.
[22] The Catholic Encyclopedia, Vol. 1, p. 447.
[23] Coll. Selecta SS. Eccl. Patrum, Caillu and Guillou, Vol. 32, pp 411-412. Answers to Objections 347
[24] The 1917 Pio-Benedictine Code of Canon Law, translated by Dr. Edward Von Peters, p. 83.
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