Jacinta Marto nasceu em 11/03/1910 e veio a falecer no dia 20/02/1020 |
Transportada para Lisboa, Jacinta ficou primeiramente num orfanato contíguo à Igreja de Nossa Senhora dos Milagres, sendo depois levada para o Hospital Dona Estefânia. No primeiro destes estabelecimentos foi assistida por Madre Maria da Purificação Godinho, que tomou nota – embora nem sempre literalmente – de suas últimas palavras.
Abaixo algumas dessas palavras, repassadas em tom profético e cheias de unção e ensinamentos. De Marchi publica-as agrupadas por assunto.
- Sobre o pecado
“Os pecados que levam mais as almas para o inferno são os pecados da carne.
Hão de vir umas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor.
As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.
Os pecados do mundo são muito grandes. Se os homens soubessem o que é a eternidade, faziam tudo para mudar de vida.
Os homens perdem-se porque não pensam na morte de Nosso Senhor e não fazem penitência.
Muitos matrimônios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.”
- Sobre as virtudes cristãs
“Seja muito amiga da santa pobreza e do silêncio.
Tenha muita caridade, mesmo com quem é mau.
Não fale mal de ninguém e fuja de quem diz mal.
Tenha muita paciência, porque a paciência leva-nos para o Céu.
A mortificação e os sacrifícios agradam muito a Nosso Senhor.
A confissão é um sacramento de misericórdia. Sem confissão não há salvação.
Para ser uma religiosa é preciso ser muito pura na alma e no corpo.
- “ E sabes tu o que quer dizer ser pura?” pergunta Madre Godinho.
- “Sei, sei. Ser pura no corpo é guardar a castidade; e ser pura na alma é não fazer pecados; não olhar para o que não se deve ver, não roubar, não mentir nunca, dizer a verdade ainda que nos custe.”
Quem não cumpre as promessas que faz a Nossa Senhora nunca terá felicidade nas suas coisas.
Os médicos não tem luz para curar bem os doentes, porque não tem amor de Deus.
- “Quem foi que te ensinou tantas coisas?” pergunta a Madre Godinho.
- “Foi Nossa Senhora; mas algumas penso-as eu. Gosto muito de pensar.” ( De Marchi, PP 254-246).
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