quarta-feira, 17 de abril de 2013

CNBB cogita pedir canonização de Zilda Arns




BRASÍLIA - Integrantes da cúpula da Igreja Católica no Brasil já cogitam dar início ao processo de canonização da coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns . Dirigentes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil consideram que a candidatura seria fortíssima. Como é preciso o mínimo de cinco anos para abertura de um processo de canonização, prelados brasileiros evitam falar no tema publicamente. Consideram que a candidatura será bem recebida, já que Zilda se enquadra no perfil de "uma santa moderna", como disse um bispo. A mobilização em torno de sua morte é vista como uma motivação para torná-la exemplo da fé católica no país, além de se enquadrar na política do Papa Bento XVI de fortalecer a ação missionária na América Latina.

- Zilda é um exemplo para todos os católicos do Brasil e do mundo. Por isso, no tempo certo, será forte candidata num processo de beatificação - disse um bispo.

Um processo de canonização tem várias etapas. Na melhor das hipóteses, o de Zilda poderia durar duas décadas. Cinco anos após a morte, a arquidiocese de Curitiba deve enviar a documentação exigida e postular a causa no Vaticano. É possível tornar-se santo pela virtude ou pelo martírio. A interpretação na CNBB é que dona Zilda poderia ser enquadrada nos dois critérios, já que sua morte trágica teria características de martírio. Só depois, ela pode ganhar o título de venerável, considerada uma das fases mais difíceis do processo. A segunda etapa é da beatificação. Nesse caso, será preciso a comprovação de um milagre para que Zilda seja considerada uma beata pela Igreja Católica. A última etapa do processo é a canonização, com a comprovação de um segundo milagre. (*)

(*) O secularismo gosta de eleger seus santos: Ghandi, Churchill e agora Zilda Arns. É bem sabido que Zilda Arns tenha realizado obras em prol dos desamparados, e isso aos olhos dos homens, especialmente em uma sociedade secular como a nossa, materialista por excelência, é sempre digno de louvação. Mas 'canonizá-la' por meras obras humanas pode iludir a opinião pública, mas não o autêntico espiritualismo católico.

Deus nos ensinou, através do Apóstolo Paulo, que "ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!" (I Cor. 13, 3). E o que vem a ser a caridade? A caridade, diz o Apóstolo, "é o pleno cumprimento da lei" (Rm 13, 10). E de qual lei o Apóstolo fala? Não fala da lei humana, mas da Lei Cristã, consubstanciada nos 10 mandamentos, que foram resumidos em 2 por Cristo (cf. Mt. 22, 40): "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito" (Dt 6,5) e "Amarás teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19,18). Acrescenta, por fim, o Apóstolo Paulo que "A caridade não pratica o mal contra o próximo." (Rm 13, 10).

Ora, e quem foi Zilda Arns para ter cogitada a sua canonização? Zilda Arns foi a mesma "católica" que apoiou um dos projetos de lei mais execráveis e dignos de repúdio da história, escandalizando desta forma a Igreja, que se trata do projeto de Lei 5003/2001, agora PLC 122/2006, para introduzir no país a ditadura homossexual e projetar privilégios estatais ao vício do homossexualismo, como dá conta a seguinte notícia:

"O grupo Gay da Bahia concedeu em 2007 a boa samaritana Zilda Arns o Troféu Triângulo Rosa, dedicado aos amigos dos homossexuais. Ela foi agraciada pelo prêmio distribuído pela entidade por ter expressado publicamente o seu apoio ao projeto de Lei 5003/2001 que torna a homofobia crime no Brasil. "

Agora fica a pergunta: isso é caridade? Apoiar um projeto que estatui o vício homossexual como norma imperativa para toda uma população em completa contradição aos ensinamentos cristãos, isto é caridade? Isto é amar a Deus? Isto é amar ao próximo? Mas é claro que não! O homossexualismo é um vício contra a natureza e não é um pecadinho qualquer. No Catecismo da Igreja é considerado "pecado que brada aos céus por vingança", sendo, portanto, um dos pecados mais dignos de repúdio pela Igreja.

Agora vejamos o que declara uma verdadeira santa sobre o vício do homossexualismo:

Santa Catarina de Siena afirma: “Mas eles [os homossexuais] agem de modo contrário, [...] cheios não apenas daquela impureza para a qual todos estais inclinados devidos à fraqueza da vossa natureza (embora a razão, quando a vontade livre permite, possa aquietar a rebelião da natureza). Esses desgraçados não só não refreiam essa fragilidade, mas fazem pior, cometendo aquele maldito pecado contra a natureza. Como cegos e insensatos, com a luz do seu intelecto obscurecida, não reconhecem o mau odor e a miséria em que se encontram. Não apenas porque esse pecado tem mau odor diante de mim, que sou a suprema e eterna Verdade, mas de fato ele me desagrada a tal ponto, e eu o tenho em tanta abominação, que por causa apenas dele Eu queimei cinco cidades por punição divina, pois a minha justiça divina não mais podia suportá-lo. Esse pecado desagrada não apenas a mim, como já disse, mas também aos próprios demônios que esses desgraçados tornaram seus senhores. Não que esse mal os desagrade [aos demônios], pois não gostam de nada que seja bom, mas porque a natureza deles, que foi originalmente Angélica, provoca-lhes repugnância ao ver cometer tão enorme pecado.”

O que diz São Pio V sobre o homossexualismo?

"Esse crime horrível, em conta do qual cidades corruptas e obscenas foram destruídas pelo fogo através da condenação divina, nos causa amargura e choca nossa mente, nos impelindo a reprimir um tal crime com o maior zelo possível.

Bem oportunamente o Quinto Concílio de Latrão [1512-1517] publicou esse decreto: "Deixe qualquer membro do clero ser surpreendido naquele vício contra a natureza . . . ser removido da ordem clerical ou forçado a fazer penitência em um monastério (chap. 4, X, V, 31). De forma que o contágio de uma tal grave ofensa não possa avançar com maior audacia tomando vantagem da impunidade, que é a maior incitação ao pecado, e de forma a castigar mais severamente os clérigos que são culpados desse crime nefando e que não ficam assustados pela morte de suas almas, nós determinamos que eles deveriam ser entregues à severidade da autoridade secular, que impinge a lei civil.

Portanto, desejando perseguir com o maior rigor que nós temos decretado desde o início de nosso pontificado, nós estabelecemos que qualquer sacerdote ou membro do clero, tanto secular ou regular, que comete um tal execrável crime, por força da presente lei seja privado de todo privilégio clerical, de todo posto, dignidade e benefícios eclesiástico, e tendo sido degradado por um juiz eclesiástico, deixe-o ser imediatamente entregue à autoridade secular para ser entregue à morte, como determinado pela lei como a punição apropriada pelos leigos que afundaram nesse abismo." (Constitutionn Horrendum illud scelus, August 30, 1568, in Bullarium Romanum, Rome: Typographia Reverendae Camerae Apostolicae, Mainardi, 1738, chap. 3, p. 33)

Como ilustrado acima, obra humana nenhuma vale sem caridade, e Zilda Arns faltou com caridade quanto ao apoio a este projeto. Suas ligações com a CNBB, outrossim, dão supeitas de suas verdadeiras intenções, pois sabemos o quanto cheira mal esta entidade que sempre apoiou o atual governo e só tem preocupações seculares.

Portanto, Zilda Arns pode ganhar sim o troféu do "católico morno" do ano, mas canonização? Só se for pra ser a santa dos modernistas!

Foto: Google

Fonte: 
http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br

3 comentários:

  1. Zilda santa? Não é para tanto. Isso é uma estratégia política em tempo de um Brasil com grandes problemas político-sociais. Minha tia teve a in-felicidade de necessitar de um auxílio seu, mas dona Zilda disse pra ela se virar... Preferiu abandonar os pobres brasileiros para fazer "tipo" no Haiti... Mas Deus castiga, né? Não foi por acaso a queda da pilastra em cima dela...

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    1. Exatamente. Ela era da Teologia da Libertação. Uma hipócrita e muito rica. Acordem!!! Tudo que a CNBB ordenar é para desconfiar.

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  2. Meu Deus!!!! Essa senhora era herege, ecumênica e simpatizante da Teologia da Libertação, assim como o seu irmão, Dom Evaristo Arns. Ela praticava obras assistenciais, ok, mas em termos de seguir a Verdadeira Igreja de Cristo e sua Tradição e Apostolicidade, estava mais para as seitas protestantes e ao comunismo.

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