segunda-feira, 25 de abril de 2016

DOM ANTÔNIO DE CASTRO MAYER – 25 ANOS DE FALECIMENTO




DOM ANTÔNIO DE CASTRO MAYER

Dom Antônio de Castro Mayer, filho de João Mayer e de Francisca de Castro Mayer, nasceu aos 20 de junho de 1904, em Campinas, no Estado de São Paulo, Brasil. De família profundamente católica e numerosa (tinha 11 irmãos, dos quais duas religiosas), ainda não atingira a idade de 7 anos quando perdeu o pai, de origem alemã, da aldeia de Stettfeld na Baviera. Referindo-se a este dizia: De meu pai recebi o maior tesouro: a fé.
Com a idade de 12 anos, entra para o Seminário menor de Bom Jesus de Pirapora, dirigido pelos padres Premonstratenses. Em 1922, começa o Seminário Maior em São Paulo, e, por sua inteligência e bons resultados nos estudos, é enviado por Dom Duarte Leopoldo e Silva a Roma para completar seu curso eclesiástico na Universidade Gregoriana. No dia 30 de outubro de 1927, é ordenado sacerdote pelo Cardeal Basílio Pompilij, Vigário Geral de sua Santidade o Papa Pio XI. Pouco depois, recebe na Universidade Gregoriana o grau de doutor em teologia.
De volta ao Brasil, é nomeado professor do Seminário de São Paulo. Durante 13 anos, ensina Filosofia, História da Filosofia e Teologia Dogmática.
Em 1940, o Arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar de Affonseca e Silva, o nomeava assistente geral da Ação Católica, então em fase de organização.
Em 1941, é nomeado cônego catedrático do Cabido Metropolitano de São Paulo, com a dignidade de primeiro Tesoureiro. Pouco depois, torna-se Vigário Geral (1942).
Em 1945, é transferido para o cargo de Vigário Ecônomo da Paróquia de São José do Belém, ao mesmo tempo se ocupa das cátedras de Religião e Doutrina Social Católica, respectivamente na Faculdade Paulista de Direito e no Instituto Sedes Sapientiae, ambas escolas superiores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
A 6 de março de 1948, Sua Santidade o Papa Pio XII eleva Mons. Antônio de Casto Mayer a Bispo titular de Priene e Coadjutor, com direito a sucessão, do Arcebispo-Bispo de Campos, Dom Octaviano Pereira de Albuquerque. No dia 23 de maio do mesmo ano, o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Carlo Chiarlo, oficia a cerimônia de sagração, tendo como assistentes: Dom Ernesto de Paulo, Bispo de Piracicaba e Dom Geraldo de Proença Sigaud, Bispo de Jacarezinho, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em São Paulo. Em virtude do falecimento de Dom Octaviano, em 3 de janeiro de 1949, Dom Antônio torna-se Bispo Diocesano dessa importante circunscrição eclesiástica do Estado do Rio.
Além das atividades de seu cargo, Dom Antônio leciona também, primeiro na Faculdade de Filosofia e, depois na Faculdade de Direito de Campos.
Após sua corajosa participação no Concílio, ele volta à sua Diocese onde mantém com firmeza a Tradição até sua demissão forçada, em 1981. Mesmo afastado, diante da implantação do progressismo na Diocese por parte do novo titular, sente-se no dever de apoiar e sustentar os padres que havia formado e une-se a Dom Lefebvre, com quem fará mais de um manifesto de resistência às inovações ou de advertência ao Papa, e sobretudo se fará presente em Ecône como Co-sagrante, nas sagrações de 30 de junho de 1988. Em dezembro deste mesmo ano, realiza uma ordenação sacerdotal, a última, antes de ser constrangido, pela debilitação de suas forças, a prosseguir o combate apenas pela oração e pelo sofrimento.

Suas grandes qualidades de pastor

Dom Antônio de Castro Mayer foi um dos bispos mais conhecidos na atualidade religiosa brasileira e, por isso mesmo, projetou-se além de nossas fronteiras, através de suas Pastorais, Instruções, circulares, traduzidas em vários idiomas. Como homem de governo, distinguiu-se pelo seu labor apostólico e pela sua firmeza. Por outro lado de temperamento afetuoso, de maneiras simples e corteses, sempre esteve disposto a ceder e a tudo conciliar, quando a conciliação não trazia inconveniente a não ser para ele. Caso contrário, seria capaz das mais irredutíveis intransigências, das mais intrépidas deliberações, das mais ousadas atitudes quando estava em jogo, direta ou indiretamente, um princípio doutrinal, uma questão que pudesse trazer prejuízo para o bem espiritual de seu rebanho ou para a honra da Santa Igreja. Homem verdadeiramente apostólico, sabia ser leão na defesa dos direitos de Deus e cordeiro ao sacrificar a cada instante seus mais legítimos interesses pessoais. É isto que explica a admiração e a afeição que ele suscitou em torno de si durante tantos anos de fecunda atividade pastoral.

Reorganização da atividade pastoral na Diocese


Desde que foi investido de sua missão episcopal em 1948, Dom Antônio percorreu toda a diocese para conhecer “in loco” a situação espiritual e material de seus diocesanos. Pôde ele dirigir assim a reorganização da vida das paróquias, tanto no interior como nas cidades. Conseguiu também resolver velhos problemas que paralisavam a atividade das Ordens Terceiras Franciscana e Carmelita, dando assim novo esplendor às Igrejas situadas em suas propriedades.
Atraiu também a Campos numerosas famílias religiosas e deu seu apoio às já existentes. Assim encontramos na diocese de Campos Beneditinos, Salesianos, Redentoristas, Carmelitas Descalços, Franciscanos, Crúzios, etc. E Congregações femininas foram chamadas para ajudar nas escolas, nos hospitais, nos asilos, etc.

Fundação do Seminário

Em 1956, abre o Seminário Menor da Diocese na vila, hoje cidade, de São Sebastião de Varre-Sai. Em 1967, Dom Antônio obtém a permissão do funcionamento do Seminário Maior, com os cursos de Filosofia e Teologia, esta transferida depois para Campos.

Cartas Pastorais

O renome de Dom Antônio se deve, em grande parte, à alta qualidade doutrinária de suas numerosas Cartas Pastorais, que tão forte impressão causaram na alma de seus diocesanos e, mesmo, muito além dos limites da própria diocese.
Talvez a mais célebre é a de 6 de janeiro de 1953 sobre os Problemas do Apostolado Moderno.
Outras Pastorais assinalaram também o episcopado de Dom Antônio destinadas a ser um sólido sustentáculo para os católicos nestes tempos de crise e a premunir seus fiéis contra os erros do progressismo.
O valor de seus escritos e a importância que tiveram em momento decisivos de nosso país, tornam Dom Antônio digno do reconhecimento de todos os brasileiros e de todo o povo cristão.

Dom Antônio, o devoto de Nossa Senhora

Omissão imperdoável seria falar de Dom Antônio sem mencionar, ainda que em poucas linhas, sua profunda e terna devoção à Virgem Santíssima, Senhora Nossa. Logo no início de seu pastoreio como Bispo de Campos, ordenou a todos os sacerdotes que rezassem, após as preces leoninas do final da Missa, 3 Ave-Marias pela preservação da fé e extinção das heresias na Diocese de Campos. Tal era sua concisão: Vencedora de todas as heresias, ontem como hoje, Maria Santíssima conseguirá de seu Divino Filho, a vitória sobre os inimigos da Santa Igreja, um tempo de paz, como prometeu em Fátima, com o triunfo do seu Imaculado Coração. “Ipsa conteret” – era a sua divisa, a sua fé, a sua confiança inabalável: “Ela esmagará”.
Dom Antônio, cuja piedade filial e confiança no poder da Mãe de Deus sempre nos edificou, tornou-se em Campos o arauto de Nossa Senhora, o pregador de seus privilégios, o promotor de sua causa, o organizador das salutares missões presididas pela Imagem Peregrina e Milagrosa de Nossa Senhora de Fátima, o fautor, durante seu governo episcopal, de todos os movimentos e obras paroquiais empenhadas na difusão e aprofundamento da devoção mariana. Suas Pastorais sobre Nossa Senhora, a insistência em suas homilias e retiros sobre a recitação do Rosário, ou, pelo menos, do terço quotidiano, a campanha do terço contínuo, a devoção às três Ave Marias, a ênfase na pregação da oração e da penitência, da Consagração ao Imaculado Coração de Maria e da devoção aos Primeiros Sábados atestam a importância que ele sempre atribuiu ao papel de Maria Santíssima, Nossa Senhora, na economia da salvação, na solução da crise contemporânea e na sua atividade episcopal.
Ele costumava dizer a seus padres: tal obra começou sob a proteção e as bênçãos de Nossa Senhora? Não há de fracassar.
No seu leito de sofrimento, tinha diante de si, duas imagens caras ao coração de filho: a imagem do Imaculado Coração de Maria e o retrato de sua mãe.

Sua atitude no Concílio

Durante o Concílio, Dom Antônio de Castro Mayer teve de enfrentar a corrente progressista e se salientou como um dos líderes da corrente conservadora. Suas intervenções em favor do Latim na Liturgia, sobre a estrutura monárquica da Igreja, pela manutenção dos privilégios que na ordem social cristã devem distinguir das seitas heréticas a Santa Igreja, e pela condenação explícita do comunismo no esquema da Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo contemporâneo fizeram dele um dos principais defensores da doutrina tradicional da Igreja no Concílio. Com Dom Marcel Lefebvre ele fez parte do “Coetus Internationalis Patrum” e foi com ele um dos dois únicos Bispos no mundo a continuar, no período pós-conciliar, um combate público contra os erros que corrompem a Fé e causam a perda de tantas almas. Ainda por ocasião do Concílio, Dom Antônio e Dom Lefebvre, juntamente com outros Padres conciliares, coordenaram as petições de centenas de Bispos em prol da Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria e da condenação do comunismo e do socialismo pelo Concílio.

Obras educacionais

A atividade de Dom Antônio se estendeu a todos os aspectos de formação de seus diocesanos. Como poderiam ser esquecidas as escolas? Incansavelmente Dom Antônio fundou, em meio a grandes dificuldades, estabelecimentos de ensino. Com esta finalidade, soube trabalhar tanto com os padres diocesanos como os de Congregações que conseguiu para Campos.
Os diversos colégios fundados vieram trazer aos diocesanos de Campos a possibilidade de dar aos filhos uma formação sólida tanto no campo dos estudos como no plano da Fé.

Bispo Emérito

No dia 1º de novembro de 1981, já como Administrador Apostólico da Diocese, Dom Antônio celebra sua última Missa Pontifical na Catedral de Campos, numa cerimônia memorável pela beleza da Liturgia, pelo comparecimento maciço dos fiéis vindos de toda a parte a transbordar a Catedral, que se tornou pequena, e pelas homenagens espontâneas de gratidão, como a inauguração da placa comemorativa na frente do templo, com os seguintes dizeres:
“A Dom Antônio de Castro Mayer, zeloso, sábio e prudente Bispo de Campos, a gratidão dos fiéis pelos 33 anos dedicados à causa da fé e à salvação das almas. Campos, 1º de novembro de 1981″.
Com a chegada do novo Bispo, Dom Carlos Alberto Navarro, vários padres formados por Dom Antônio foram expulsos de suas paróquias, perseguidos, por conservarem a Tradição da Igreja. Todos estes padres se voltaram então para Dom Antônio, que os orientou continuando sua missão de Pastor. Todos lhe submetiam suas decisões, suas cartas ao novo bispo, seus projetos de construção de novas capelas, suas congregações e associações paroquiais a fim de poder enfrentar a situação. O próprio seminário foi reaberto e realizaram-se ordenações.
A obra de Dom Antônio não morreu, muito pelo contrário. Nunca houve tanto trabalho no ministério das almas, que acorreram não só da diocese, mas de outras partes do Brasil.
De seu retiro forçado pelo declínio de suas forças, Dom Antônio dirigiu a fundação da União Sacerdotal São João Maria Vianney, com a finalidade de associar os padres expulsos das paróquias e os novos padres que iam sendo ordenados. A União Sacerdotal conta hoje com 27 sacerdotes.

A presença e a participação de Dom Antônio nas sagrações de Ecône, em junho de 1988



Não só presente mas participando na cerimônia das sagrações de 30 de junho de 1988, como co-sagrante, em Ecône (Suíça), Dom Antônio fez uma declaração que, com razão, despertou a admiração e o entusiasmo dos presentes: “Minha presença nesta cerimônia se impõe por um dever de consciência: a profissão de fé católica, diante de toda a Igreja, e, mais particularmente, diante de todos vós aqui reunidos: de sua Excelência Mons. Marcel Lefebvre, bem como dos sacerdotes, seminaristas, religiosos e fiéis do mundo inteiro“.
Em seguida, em poucas palavras, cuja brevidade e concisão revelam sua profunda convicção, Dom Antônio definiu a crise atual que atinge a Igreja no que ela tem de substancial: o Santo Sacrifício da Missa e o Sacerdócio católico, fundamentos do reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Apesar das pressões recebidas, dizia ele, ali estava para cumprir sua obrigação: dar um testemunho público de Fé, no momento em que as almas corriam grande perigo de perdê-la.
Após lamentar a cegueira de tantos confrades no episcopado e no sacerdócio, ele terminava exprimindo sua adesão à posição de Sua Exª Dom Lefebvre “ditada – dizia textualmente – por sua fidelidade à Igreja de todos os séculos”. E acrescentava esta bela observação: “Ambos bebemos da mesma fonte, que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana“.



Último ato público de Dom Antônio: Ordenação Sacerdotal em Varre-Sai

De volta das sagrações, Dom Antônio procedeu à ordenação de um de seus seminaristas, o Pe. Manoel Macêdo de Farias, em Varre-Sai, em 18 de dezembro de 1988. No princípio da cerimônia, ela definiu bem as razões desta aparente “desobediência”: “Vivemos – ninguém nega – uma terrível crise na Igreja, que atinge profundamente o sacerdócio católico. A perpetuidade do Santo Sacrifício da Missa, a administração dos Sacramentos, a guarda e a transmissão fiel da fé católica estão hoje séria e gravemente ameaçadas. Por tudo isso é inegável o gravíssimo estado de crise na Igreja. Necessidade de padres católicos para o Santo Sacrifício, para a doutrina. Quando as autoridades da Igreja se recusam a dar-lhe destes padres verdadeiramente católicos, um bispo não pode pretender ter cumprido seu dever, se se limita a resistir na fé, como um leigo. Diante de Deus, de Quem recebi, na sagração episcopal, a plenitude do poder de ordem, afirmo que, na presente crise, não só é lícito, mas urge mesmo como dever impostergável utilizar destes poderes para o bem das almas.
Declaro, por fim, que só realizo esta ordenação sacerdotal por sabê-la inteiramente lícita e de acordo com a vontade da Igreja perene. Cumpro a missão que me foi confiada: transmito o sacerdócio católico que recebi. “Tradidi… quod et accepi“.

Conclusão

Após 42 anos de episcopado e 63 de sacerdócio, Dom Antônio de Castro Mayer deixou uma obra que se caracteriza pela pureza doutrinal e sua atualização constante na prática. Nem as dificuldades encontradas, nem as pressões morais o fizeram desviar. A diocese confiada a seu zelo é a mais bela prova de seu labor apostólico sempre inspirado pelo amor da verdade. Essa diocese é um milagre cuja história fica para se escrever. Padres, seminaristas, religiosas, sem falar dos milhares de fiéis que permaneceram católicos no meio da apostasia geral… onde encontrou ele a força para realizar esta obra extraordinária? Sem dúvida na devoção a Nossa Senhora. Sua divisa episcopal: “Ipsa conteret”, a consagração da Diocese ao Imaculado Coração de Maria, as 3 Ave-Marias no final da Missa pela preservação da Fé e extinção das heresias testemunham esta presença de Nossa Senhora.

Após o trabalho fatigante, o justo repouso
“Requiescat in pace”!

Os restos mortais de Dom Antônio repousam, aguardando a ressurreição final, na cripta da Capela de Nossa Senhora do Carmo no cemitério reservado à Ordem Terceira.
Que às nossas lágrimas venha juntar-se a alegria de sabê-lo servo bom e fiel e, outrossim, a de havê-lo conhecido e ter dele recebido, como filhos, o mesmo ensinamento que Nosso Senhor transmitiu aos Apóstolos na Palestina, que São Paulo recebeu por revelação e que a Igreja de sempre professou e professará até o fim pela boca de seus verdadeiros pastores.
Este Evangelho conhecido, amado e transmitido é o tesouro que ele nos legou e que, hoje, pedimos a Deus, por meio de Nossa Senhora, a graça de guardar até a morte, até o martírio, se preciso for.

*     *     *
O Brasão


DESCRIÇÃO: “de arminho, um leão rompante de ouro, carregado de um tau antigo de goles (vermelho), na espádua; double orla de goles. O escudo pousado em uma cruz trilobada de ouro, e encimado de um chapéu prelatício de sinople (verde), com seus cordões terminados, em cada flanco, de seis borlas de sinople e ouro. Divisa: em listel de goles, a legenda: “IPSA CONTERET”, de ouro.

EXPLICAÇÃO: O leão lembra a imagem escriturística em que Jesus Cristo é designado como Leão de Judá: “Vicit Leo de tribu Judá”, (“Venceu o Leão da tribo de Judá”, Apocalipse, V, 5). Simboliza também a virtude da fortaleza, de que Jesus foi o supremo modelo. O tau, com que está marcado o leão, figura na visão de Ezequiel (Ezequiel, IX, 4) como sinal distintivo dos que não se conformavam com os erros do paganismo, e com a infiltração desses erros no povo eleito. A Double orla lembra, pela sua cor vermelha, a luta pela Igreja até a efusão de sangue.
O campo de arminho representa o manto protetor de Nossa Senhora, conforme velha tradição bretã. Estando o Rei Artur em grave risco, em uma guerra contra infiéis, apareceu-lhe Nossa Senhora que o cobriu com o seu manto forrado de arminho, protegendo-o assim contra os golpes do adversário, que foi derrotado. Esta seria a origem do campo de arminho das armas da Bretanha.
O leão se encontra em um campo de arminho, como Jesus se encontra em Maria Santíssima.
A fortaleza cristã e a proteção da Virgem asseguram o triunfo da Igreja.
Este triunfo está mencionado na divisa: “IPSA CONTERET”, tirada do texto da Vulgata, no qual se lê que, segundo a promessa divina, Nossa Senhora esmagará a cabeça da serpente infernal (Gênesis, III, 15). Com efeito, os problemas contemporâneos contra os quais a Igreja luta, são tristes efeitos do pecado original, do qual o gênero humano foi remido por Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria.

Retirado do livro “1948-1988 Quarenta anos de episcopado”

*     *     *
Recordação do Falecimento

Um comentário: