Dissemos antes; ainda há quem pense que a Mensagem de Nossa Senhora de Fátima fosse, mais que tudo, para prevenir dos erros e horrores da esfinge soviética.
É verdade que num certo momento histórico os «erros da Rússia» pareciam ter, com a aventura soviética, concentrado todos os males da primeira Besta do Apocalipse.
Havia que considerar, porém, aquela segunda Besta com a «tiara» do Cordeiro, mas que falava com a voz do Dragão demoníaco.
Vivemos este segundo interregno tenebroso?
Limitamo-nos aqui a documentar a iniciativa dita das «religiões unidas», que é pela sua própria natureza divulgadora da teoria do campo unificado de toda fé. E isto quer dizer que se ocupa da promoção das muitas religiões humanas de modo que os homens deixem de discutir sobre conversões a uma Religião da Verdade. Ora, esta é, nada mais nada menos, que a Fé para a qual Nossa Senhora de Fátima pedia a conversão de todos e invocava uma consagração para a conversão da Rússia.
Falamos, pois, de duas posições opostas diametralmente. Portanto ou se é por uma ou pela outra; ou pelo sim ou pelo não, o resto vem do demônio.
Vejamos então, no mercado de influências mundialistas, quem vamos encontrar ao lado da iniciativa das «religiões unidas», que deveria chamar-se O.R.U., mas que para escandalizar menos recebeu o nome de U.R.I., e tem mais que um pé no Vaticano.
Para os católicos tudo isto pode parecer fantasia ou um pesadelo de noite mal dormida, mas existe e vamos seguir algo da sua «saga».
Anexo U.R.I. A iniciativa das religiões unidas (United Religions Initiative, U.R.I.) resumido de “Epiphanius, Massoneria e Sette Segrete: La Faccia Occulta della Storia»
“A URI representa a mais recente tentativa de amplo alcance da Teosofia para unir as religiões com fins mundialistas. Tudo começou em 1993 numa sessão do “Parlamento das Religiões” de Chicago. A idéia de formar uma autoridade internacional dedicada a unificar as religiões do mundo e constituir um ramo espiritual das Nações Unidas, foi proposta por Sir Sigmund Sternberg, na sua qualidade de diretor do I.C.C.J., Conselho Internacional dos Cristãos e Judeus, conjuntamente a Robert Muller, ilustre representante New Age junto às Nações Unidas.
“O húngaro Sternberg foi um dos organizadores do primeiro encontro de João Paulo II com a Sinagoga e empenhou-se para a solução (anti-ecumênica) da “crise” de Auschwitz desencadeada pela presença, considerada ultrajante, do convento carmelita dentro do perímetro do campo e que terminou, como se sabe, com o seu afastamento dessa área em 1986.
Sternberg empenhou-se em seguida intensamente para o reconhecimento de Israel da parte do Vaticano, que se realizou nos anos 1993-1994.
“João Paulo II, tomando conhecimento do impulso conferido às novas relações judeu-cristãs porSternberg, em 1982 o nomeou Cavalheiro da Ordem Pontifícia Equestre de S. Gregório Magno, cuja Grã Cruz já havia sido conferida, por méritos de serviço, a Maurice Lever da loja «Moses Gaster» do B’nai B’rith.
“No dia 13 de Abril de 1986, Sternberg, em uniforme de Cavalheiro da Ordem, acompanhou João Paulo II na visita à sinagoga de Roma. Por isto recebeu em 1988 as insígnias da Ordem maçônica de S. João de Jerusalém. Em 1990 Sternberg estendeu também à Comunidade de S. Egídio de Roma essa obra de promoção do diálogo inter-religioso, patrocinado pelo Vaticano.
“Em 1994 Sir Sternberg esteve no Vaticano guiando a delegação britânica em ocasião do concerto, na presença de João Paulo II e do Presidente italiano, para a comemoração da Shoa. E em 1996 sua segunda mulher (havia divorciado em 1970) foi decorada no Vaticano por João Paulo II como Dama da Ordem Pontifícia de S. Silvestre, tornando-se assim a primeira judia com tal título. Devido à essa sua obra a favor do sincretismo inter-religioso, Sternberg em 1998 foi também condecorado com o prêmio maçônico Templeton para o Progresso da religião.
Em Julho do mesmo ano a Open University do bilionário Soros lhe conferia o diploma honoris causa. Sir Sternberg é o patrocinador, junto com Gorbachev, do Dalai Lama e da mulher do fundador da Scientology, Bárbara Marx Hubbard, da “Comissão mundial para a Consciência e a Espiritualidade globais”, que reúne leaders mundiais com o fim declarado de «cultivar a visão global e a sabedoria para o novo milênio» e que foi presidida por R. Muller.
A ideia de Muller e de Sternberg já havia avançado e no dia 25 de Junho de 1995, na ocasião de uma cerimônia sincretista na catedral de S. Francisco para o 50° aniversário da Carta da O.N.U., quando o «bispo» presbiteriano William Edwin Swing havia anunciado a intenção de fundar aUnited Religions. Foi uma cerimónia deveras estranha com dezenas de orações diversas, salmos e… «encantos». Para a Grace Cathedral de S. Francisco esses espetáculos não eram novos: no Outono de 1994, de facto, um dominicano apóstata que se tornou estreito colaborador de Swing e Matthew Fox, oficiou uma ceia protestante dita «Missa Planetária» cujo «rito», celebrado num «altar» para «adoração dirigida ao ambiente», projetado em ecrãs vídeo, foi animado com «tecno-música». Tudo isto foi repetido na presença de Swing em 1995 em Dallas: «um misto de rito cristão, ocultismo, teosofia, em honra do Deus e da Mãe natureza». Em seguida Swing publicou o livro «O advento das Religiões Unidas», que evoca as «Nações Unidas» e um parlamento de religiões. Swing em 1996 visitou João Paulo II.
As conferências U.R.I. foram em breve estendidas aos cinco continentes, com a participação de cristãos, judeus, muçulmanos, budistas, baha’i, hindus, zoroastrianos, sikh, seguidores do New Age e da Wicca (movimento neo-pagão de cultores da bruxaria), etc. Ali se decidiu elaborar «mapas» para a metade de 2000, envolvendo políticos conhecidos pelas suas iniciativas de «orações» comuns – no estilo de Assis – para proceder enfim à fundação oficial da nova organização, a U.R.I., que tinha no seu plano de ação o objetivo de «promover uma durável cooperação inter-religiosa e criar uma cultura de justiça e paz». Para isto era necessário induzir religiosos e leigos à gradual aceitação dessa «Nova Religião» derivada de uma filosofia e ecologia espiritual. […] Para contribuir a esta iniciativa alguns bispos católicos fundaram, com o apoio de João Paulo II, aWorld Conference on Religion and Peace (W.C.R.P), Conferência mundial para a Religião e a Paz, acreditada junto à O.N.U., e presente em mais de 100 países e cujo primeiro presidente foi o arcebispo de Nova Dehli, Angelo Fernandes. Presidente da secção italiana do W.C.R.P. é Lisa Palmieri Billig, representante para a Itália da Anti Defamation Leaguedo B’nai B’rith, com sede em Roma. A sexta assembléia-geral da Conferência no dia 3 de Novembro de 1994 teve seus trabalhos de abertura na sala sinodal da Santa Sé. Era a primeira conferência inter-religiosa no Vaticano, com a presença pessoal de João Paulo II na veste de presidente de uma assembléia de quase mil representantes de quinze crenças diversas, inclusive as religiões indígenas da África, Austrália e Oceania.
“Sob a cúpula vaticana ecoaram por duas horas, na presença de João Paulo II, na veste de presidente da assembléia, versos hebraicos e do Alcorão, bem como invocações para a paz dos xintoístas, budistas e hindus., entremeados por blues africanos.
“A «Declaração final» das Conferências afirmava: «Dominamos a natureza como se essa fosse nossa, e esta arrogância é uma causa primária da atual crise ecológica. Na nossa obra de restauração da harmonia e da vida normal, devemos começar por arrepender-nos das nossas ações destrutivas e efectuar uma mudança desde um modelo antropocêntrico a um bio-cêntrico ecocêntrico».
“O W.C.R.P. é o intermediário oficioso do Vaticano com os grupos inter-confessionais de projetos mundialistas, como a U.R.I., enquanto o canal oficial resta o Pontifício Conselho para o Diálogo inter-religioso. O quartel-general da W.C.R.P não reside em Roma, mas no número 777 da Praça das Nações Unidas de Nova York, onde opera em estreito contacto com a O.N.U., com a U.N.E.S.C.O. e com a U.N.I.C.E.F.
“Pode-se concluir aqui com uma citação tirada de um significativo livro, publicado por uma editora maçônica, do conhecido padre Rosário Espósito, professor de várias universidades pontifícias e extremado adepto da aliança da Igreja com a Maçonaria, diz: «(visto que) duas realidades idênticas a uma terceira são idênticas também entre si, e as três realidades são, neste caso, justamente a Maçonaria, a Sociedade das Nações, a ONU e a Igreja; é, portanto forçoso deduzir que a Igreja do Vaticano II e a Maçonaria constituem agora uma só coisa» (Rosario F. Esposito, Le grandi concordanze tra Igreja e Massoneria, Florença, Ed. Nardini, 1987, p. 197) ”.
Só pergunto agora como esta «simbiose» do Vaticano com a Maçonaria para anular a Religião única de Jesus Cristo poderia ter-se realizado e difundido com a presença de um Papa católico?
Impossível realizar tal «síntese» absurda. Então a resposta deve vir da mesma Mensagem de Nossa Senhora de Fátima. De fato, na sua terceira parte, no Terceiro Segredo, o Papa católico foi eliminado com o seu inteiro séquito fiel. E isto seria mais claro em 1960 quando até os cegos podiam perceber que no Vaticano havia um «papa mação e modernista».
Era João XXIII que, enquanto convidada todos a olhar para a lua, traçava seus pauzinhos para a abertura e entrega da S. Sede aos seus cupinchas da nova ordem mundial. E a ele seguiram seus comparsas clericais.
Isto é o que vivemos até hoje, quer seja descrito em linguagem castiça, quer em gíria.
Mas esta última é mais própria para falar deste fundo brejo da «inteligência católica», mesmo deixando de lado a questão do atentado conciliar contra a Fé íntegra e pura.
fico na dúvida
ResponderExcluirfico na dúvida
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSalve Maria!
ExcluirCaro amigo Eduardo H A de Moura,obrigado por prestigiar este blog...Deus o abençoe!
Então,quais são suas dúvidas?