domingo, 16 de dezembro de 2012

7 motivos para permanecer na Missa Tridentina


Concílio de Trento
Salve Maria!

A Missa Tridentina ou Missa de Sempre é uma forma litúrgica celebrada em Latim, segundo normas definidas em 5 de Dezembro de 1570 por S. Pio V, definida pelo Concílio de nome homônimo, o Concílio de Trento - Uma das principais reações contra a Reforma Protestante, empregada por papas subseqüentes.

A mesma Missa possuiu e realizou o objetivo de unificar várias tradições que existiam na Igreja, a grande maioria remontando aos primórdios (mais ou menos Sec. III), antes do Pontífice Gregório I. Vigorou até o fim do Concílio Vaticano II, que embora não o tenha substituído - pois, a Missa Tridentina é a missa insubstituível definida em "Ex Catedra" - decretou a sua sobreposição e, subliminarmente. a perseguição à sua prática por parte dos seguidores de doutrinas econômicas e filosóficas de vertentes Liberalistas.

Como o bom Católico não costuma cultivar a hipocrisia e possui a ciência da importância perene da correta e digna celebração da Missa, é de se julgar que não pactue com novas posições adotadas por alguns Padres Teólogos; permanecendo, outrossim, sempre ligado a Sé, a Cátedra de S. Pedro.

Baseado, pois, nas tradições e boas virtudes advindas da moral Católica, pode-se descrever sete linhas de raciocínio explicando-se o porque que a Missa Tridentina deve ser a primeira e única forma de celebrar o Sacrifício de Cristo, vejamos:

  1. O primeiro motivo e mais preponderante, como já citado, é o de que a Missa Tridentina, segundo a Bula "Quo Primum Tempore" do Papa S. Pio V; publicada dogmaticamente, ser a única missa definida para Todo Sempre a ser celebrada. Além do que, o Concílio Vaticano II (pela Graça de Deus) não é dogmático e por isso, ao contrário do Concílio de Trento, está passivo à erros. Veja o que nos diz a Bula supracitada: "E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas: nas Igrejas Patriarcais, Catedrais, Colegiais, Paroquiais, quer seculares quer regulares, de qualquer Ordem ou Mosteiro que seja, de homens ou de mulheres, inclusive os das Ordens Militares, igualmente nas Igrejas ou Capelas sem encargo de almas nas quais a Missa conventual deve, segundo o direito ou por costume, ser celebrada em voz alta com coro, ou em voz baixa, segundo o rito da Igreja Romana, ainda quando estas mesmas Igrejas, de qualquer modo isentas, estejam munidas de um indulto da Sé Apostólica, de costume, de um privilégio, até de um juramento, de uma confirmação apostólica ou de quaisquer outras espécies de faculdades. A não ser que, ou por uma instituição aprovada desde a origem pela Sé Apostólica, ou então em virtude de um costume, a celebração destas Missas nessas mesmas Igrejas tenha um uso ininterrupto superior a 200 anos. A estas Igrejas Nós, de maneira nenhuma, suprimimos nem a referida instituição, nem seu costume de celebrar a Missa; mas, se este Missal que acabamos de editar lhes agrada mais, com o consentimento do Bispo ou do Prelado, junto com o de todo Capítulo, concedemos-lhes a permissão, não obstante quaisquer disposições em contrário, de poder celebrar a Missa segundo este Missal."             Temos ainda a seguinte passagem que reforça o dito: "7 - Quanto a todas as outras sobreditas Igrejas, por Nossa presente Constituição, que será válida para sempre, Nós decretamos e ordenamos, sob pena de nossa indignação, que o uso de seus missais próprios seja supresso e sejam eles radical e totalmente rejeitados; e, quanto ao Nosso presente Missal recentemente publicado, nada jamais lhe deverá ser acrescentado, nem supresso, nem modificado. Ordenamos a todos e a cada um dos Patriarcas, Administradores das referidas Igrejas, bem como a todas as outras pessoas revestidas de alguma dignidade eclesiástica, mesmo Cardeais da Santa Igreja Romana, ou dotados de qualquer outro grau ou preeminência, e em nome da santa obediência, rigorosamente prescrevemos que todas as outras práticas, todos os outros ritos, sem exceção, de outros missais, por mais antigos que sejam, observados por costume até o presente, sejam por eles absolutamente abandonados para o futuro e totalmente rejeitados; cantem ou rezem a Missa segundo o rito, o modo e a norma por Nós indicados no presente Missal, e na celebração da Missa, não tenha a audácia de acrescentar outras cerimônias nem de recitar outras orações senão as que estão contidas neste Missal."
  2. O segundo motivo diz respeito a diversidade de missas que não condiz com a Unidade da Igreja, descaracterizando-se um único Sacrifício em prol de pequenas homenagens que na verdade ocupam em demasia a Litúrgia Eucarística, cerne do Sacrifício. Assim como definiu o Concílio de Trento, é primordial que exista um só Rito, a saber: "Com a graça de Deus, já foi publicado o Catecismo, destinado à instrução do povo, e corrigido o Breviário, para que se tributem a Deus os devidos louvores. Outrossim, para que ao Breviário correspondesse o Missal, como é justo e conveniente (já que é soberanamente oportuno que, na Igreja de Deus, haja uma só maneira de salmodiar e um só rito para celebrar a Missa), parecia-nos necessário providenciar, o mais cedo possível, o restante desta tarefa, ou seja, a edição do Missal."
  3. O Terceiro motivo e mais incandescente e cáustico para com a Missa do Vaticano II diz respeito a sua criação, no qual, foram convidados (e efetivamente compareceram) representantes de denominações protestantes para literalmente concederem suas opiniões; de modo à tornar próxima a Missa Católica da ceia protestante, ambas incompatíveis. Para tanto, eis o que explicita, em contraponto, a Bula "Quo Primum Tempore": "4 - Para tanto, julgamos dever confiar este trabalho a uma comissão de homens eruditos. Estes começaram por cotejar cuidadosamente todos os textos com os antigos de nossa Biblioteca Vaticana e com outros, quer corrigidos, quer sem alteração, que foram requisitados de toda parte. Depois, tendo consultado os escritos dos antigos e de autores aprovados, que nos deixaram documentos relativos à organização destes mesmos ritos, eles restituíram o Missal propriamente dito à norma e ao rito dos Santos Padres." Além do que, no próprio prefácio do Missal Romano atual, indica-se maleficamente que existiam repetições e orações desnecessárias no antigo rito, por hora substituído pela nova missa; constituindo puro atentado contra a Santidade da Missa Tridentina e sua validade por inteira.
  4. O Quarto motivo ao qual é preferível o Santo Sacrifício no ritual Tridentino, diz respeito à abertura ao ecumenismo e a participação ilícita da comunidade como que substituísse o papel e dever central do Sacerdote. Vemos, pois, um rebaixamento do Sacerdote, segundo teorias maçônicas e marxistas, que implica a sua igualação ao fiéis que é incompatível em diversos sentidos. Ainda, vemos uma exaltação exagerada e forçosa da participação dos fiéis para que o Sacrifício se realize, o que não passa de uma fantasia, estimulando-se ao erro quando os fiéis tomam até mesmo determinadas partes e professão orações exclusivas do Sacerdote (tal qual a Oração pela Paz, como é designada a parte após a oração do Cordeiro de Deus na liturgia eucarística).
  5. O Quinto e insistente motivo para que se adira tão somente à Celebração da Missa em Ritual Tridentino remete a santidade. Muitos santos surgiram mediante a missa criada pelo Concílio Vaticano II, mesmo assim, não duvidando ou sobrepondo a Palavra e Poder da Igreja, os muitos que foram canonizados já pertencem ao processo de Canonização que somente prevê dois milagres para uma declaração de Santidade. Anteriormente, eram necessários mais de 4 milagres, achando-se em um pretérito distante até 8 milagres para uma devida canonização de um Santo; sendo que atualmente, não existe mais o famoso "advogado do diabo", que servia como reforço para que não se declarasse erroneamente ou sob influências, uma pessoa Santa.
  6. O Sexto Motivo diz respeito ao modo ao qual se reza e onde se reza a Santa Missa. Sabemos, que o Concílio Vaticano II não modificou apenas a Santa Missa, como também a estrutura das Igrejas; distanciando o Sacerdote do corpo de Cristo, ao se propor a criação de capelas de Santíssimo e também, ao se decretar a posição "Versus Populum", no qual o Sacerdote fica virado para o Povo. Ora, sabemos que a posição mais correta e digna de um sacerdote celebrar é a "Versus Deum", ao qual se fica virado para o Sacrário, ao mesmo tempo para o Leste onde Jesus foi Crucificado (isso onde as igrejas foram construídas segundo esta base e não a de adequação à vias ou ruas). Ainda mais é sabido que se separamos o Sacerdote do Santíssimo Sacramento reservado no Sacrário, estamos descaracterizando grande parte da Missa.
  7. O Sétimo e último motivo é o mais famoso, que fala de como a nova missa foi feita, por meio de séria confusão e provável conspiração: "De maneira alguma, Padre, creia-me, o Padre Bugnini me diz exatamente o contrário [de que quem propunha as mudanças seria o sapiente Padre Bouyer]: eu nunca recusei sequer uma proposta sua. Padre Bugnini veio me encontrar e disse: “Os experts da Comissão encarregada pela Reforma Litúrgica pediram isso e aquilo”. E como eu não sou um especialista em liturgia (sic!), digo novamente, eu sempre aceitei seus julgamentos. Nunca disse aquilo a Monsenhor Bugnini. Eu fui enganado. Padre Bugnini enganou a mim e enganou o senhor. (Papa Paulo VI)e dai mais tarde: "A Fumaça de Satanás penetrou na igreja!" [grifos em negrito e em chaves nossos].
Então é muito simples. Quanto mais se aprofundar na história do magistério, mas você se debruçará com estes erros que o impedi, por consciência, de assistir ou ao menos assistir a nova Missa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário