domingo, 16 de dezembro de 2012

Estudando a heresia da Francomaçonaria


Sígno principal da Francomaçonaria, ou Maçonaria (forma abreviada)
Experimente gastar alguns passos diante de uma loja maçônica e tente de relance ver seu interior - estranho interior. Se estiver com sorte neste dia provavelmente verá os Guardiães nos portões ulteriores, senão, verá somente a porta exterior aberta e, dependendo da loja, a ostentação de símbolos que mais aparenta uma salada cultural de Egipto, Roma e Brasil. Os frontispícios das lojas mais abastadas (já que existem várias divisões entre segmentos em seu interior, algumas mais ricas e tradicionais que outras) remetem a fachada do antigo Templo do Rei Salomão, revelando-se a partir deste momento a adição de um tempero do Antigo Testamento. Mas o mau desta heresia ultrapassa todas os seus estranhos símbolos...

Não é mister se aprofundar muito na história para tomar ciência da lepra social que é a Franco-maçonaria, extinta do Brasil por D. Pedro I à tempo de causar mais uma revolução (tão famosas revoluções Maçônicas), mas voltando com mais força quando da impossibilidade do pequeno D. Pedro II de proibir sua re-instalação, ficando a cargo de José Bonifácio, benemérito do anátema, trazer à tona novamente a face do Grande Oriente. As relações de D. Pedro II com a Maçonaria não eram das melhores, alias, com nenhuma instituição de cunho religioso, tal qual a Igreja Católica; dado que seu exagerado paternalismo chegava a contrariar ordens do papado, e em relação a maçonaria, este sabia da força de seus integrantes que dominavam o parlamento e por isso vivia obstante a mesma.

Surgida na Idade Média, e que fique bem claro, sem o aval da Igreja, esta sociedade de pedreiros queria proteger sua técnicas e metodologia de construção de Catedrais e Basílicas a fim de manter o monopólio e os privilégios concedidos pelos nobres à casta. Não demorou muito para que logo se organizassem e se rebelassem da igreja, acolhendo em sua estrutura a ala herege dos Cavaleiros Templários, todos partilhando do mesmo amor pelo Diabo. Após a estruturação final, que se dá em meados do século XVIII e expansão na França, que invés de moldar a Maçonaria por via da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, será moldada por ela e chegará a miséria social e moral com ela, a última reinante até o presente momento.

D. Vital, Bispo de Olinda
Quem nunca ouvira falar de D. Vital, paladino da Igreja no segundo Reinado, recebido por Pio XI como "Mio caro Vital"¹. A história "construída" (forjada...) pelos republicanos e monarquistas quis ocultar D. Vital das páginas perenes da história, mas para graça de Deus não conseguiram fazer desaparecer da memória nacional tão singular Bispo que um dia habitara em terras brasileiras. Deve-se sublinhar que a "Questão Religiosa" não é um ato isolado de D. Vital, que investiga pessoalmente a Maçonaria em sua estrutura e seus intentos, mas também de outros bispos que se envolveram direta ou indiretamente, como D. Antônio de Macedo Costa, Bispo do Pará; desta maneira, uma investigação tal que se esclarece por inteiro no livro manuscrito por D. Vital demonstra que o maior inimigo dos tempos modernos não é somente o Protestantismo, mas também a Maçonaria.

Quando se escuta falar de que o segredo maçom existe, realmente ele existe e sinceramente não é algo pequeno. O pacto realizado durante os rituais iniciáticos, àqueles mesmos que foram motivos de condenação afinca de SS. Leão XIII, demonstra o quão próximos de Satan se encontram os membros da loja. A tática que desde o mais tenro início da agremiação maçônica é comunal não deixa de ser eficiente: o Travestir-se; travestir-se de Católico e devotos de N. Senhora, travestir-se de protestantes, travestir-se de judeus, travestir-se de político honesto e etc. Espalhando a terrível praga do "aggiornamento", do ecumenismo e da falsa fraternidade, por via da ONU, a Maçonaria não deseja somente comandar os EUA (onde desde a assinatura da Constituição, ou até muito antes, estão presentes) mas o mundo, claro, com "empurrãozinhos" de outras agremiações semelhantes, como os Skull and Bones, a Comissão Tri-lateral e diversas outras que não mais conseguem sustentar sua face oculta na atualidade.

SS. Leão XIII, Martelo dos Maçons
Aproveitando o ensejo, mais do que qualquer outro membro eclesiástico combatente, deve-se prestar honras a SS. Leão XIII pela coragem de bater de frente com tamanha organização, embora tudo se viu esmoecido com a política suspeita de João XXIII e os Pontífices posteriores. Com dezenas de encíclicas, bulas e cartas, Leão XIII em sua eloquência fora o responsável por desanuviar a fronte dos católicos que, pios, acreditavam ser a Maçonaria algo elementar e bom na sociedade.

Ainda mais, quem faz o curso de história privilegia pelo uso de outras fontes, de melhor confiabilidade, chegando aos píncaros de qualquer instituição, como a presente deste estudo. Desta maneira, faremos uma lista de maçons públicos (já que existem os ocultos) que influiram diretamente por meio de revoltas e revoluções à nível mundial no mapa final que hoje você observa em livros de geografia. Vejamos:

  • Abrahan Lincoln 
  • Arthue Conan Doyle, Sir 
  • Benjamim Franklin 
  • Winston Churchill 
  • Samual J. Ervin Jr 
  • Edward VII 
  • Franklin Roosevelt 
  • George Marshall
  • George Washington
  • Giussepi Garibaldi 
  • James Monroe
  • Voltaire
  • D. Pedro I
  • José Bonifácio
  • Gonçalves Ledo
  • Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias)
  • Deodoro da Fonseca
  • Frei Caneca
  • Floriano Peixoto
  • Prudente de Morais
  • Campos Sales
  • Rodrigues Alves
  • Nilo Peçanha
  • Hermes da Fonseca
  • Wenceslau Braz
  • Washington Luiz
  • Rui Barbosa 
  • Antonio Bento
  • Azeredo Coutinho 
  • Arruda Câmara 
  • Barão do Rio Branco 
  • Barão de Itamaracá 
  • Benjamin Constant 
  • Bento Gonçalves
  • Basílio da Gama 
  • Barão do Triunfo 
  • Campos Salles 
  • Cipriano Barata 
  • Conselheiro Brotero 
  • Conselheiro Crispiniano 
  • Domingos José Martins 
  • Euzébio de Queiroz 
  • Hermes da Fonseca 
  • Hipólito da Costa

Nomes de vulto na política revolucionária liberal, alguns constituem-se como verdadeiros e natos traidores da Monarquia estabelecida no Brasil, porque não também de perseguidores da Igreja Católica e dos Jesuítas; esta lista não resume somente o campo de atuação preferencial da Maçonaria que é a política, controladora onipresente dos povos, mas também resume o "carisma" que é a de ser recalcitrante com a ordem estabelecida, com o reinado social de Cristo. Ponderando-se melhor, D. Pedro II deveria ter extinguido o mau pela raíz, mas infelizmente não o fez e o resultado é esta república que vem somente em detrimento dos brasileiros.

Partindo para o campo religioso, os intentos da Maçonaria na Igreja Católica são diversos, e principalmente, como o expôs D. Vital² em sua obra principal, a destruição do papado e do Santo Sacrifício de Cristo. Realmente, o último eles já o conseguiram fazer com o CVII, cuja gênese remete à João XXIII, dando-se inicio pelo Novus Ordus Missae; e após isso, temos a terrível praga da Colegialidade, que mina os poderes papais com o reconhecimento de um suposto poder a que o colégio dos Cardeais possuem direito, sobrepondo-se ou embargando os poderes papais. Curiosamente também são estes os intentos do Protestantismo: Fora ao papado, abaixo ao sagrado culto.

Enfim, quando se apresenta a embasada crítica de D. Marcel Lefebvre e D. Castro Mayer não vem em mente de um mínimo conhecedor senão a instituição maçônica, dado que a destruição do Catolicismo ocorre pela entrada de Maçons no Vaticano e de Protestantes em um Concílio. D. Marcel poderia até não ter a ciência, mas sua crítica se dirige tão somente aos maçons infiltrados no Vaticano.

Eis mais um motivo para rezarmos com mais persistência: A fim de que o papado não esmoeça ainda mais ante as tentações diabólicas e de que o tempo final se aproxime para que o martírio dos cristãos acabe.


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