sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O desaparecimento da Igreja Católica - Parte II

João Paulo II (1978)
Karol Wojtyla
 
JPII e sua cruz quebrada, onde o corpo de Cristo aparece numa figura distorcida e repulsiva.



Não se pode dizer dele que seja maçom ou que tenha sido freqüentador de Lojas, se destas excluirmos o Goeteanum, isto é, o templo da antroposofia de Rudolf Steiner.
Os princípios, porém, bem evidentes, que caracterizam a sua pastoral desde o tempo em que foi bispo de Cracóvia, são: liberdade religiosa, colegialidade eclesial e ecumenismo; três pontos que conduzem o pensamento à outra trilogia, aquela propagandeada pela Revolução Francesa, que é o emblema da Maçonaria universal: liberdade, fraternidade, igualdade.





 O cardeal Wojtyla de calção e uma camisa, desfrutando da companhia de alguns amigos em um piquenique nas encostas de Cracóvia, 1975



Assim, foi aberta ainda mais a estrada aos sem Deus e aos inimigos declarados de Nosso Senhor, tratados todos com o máximo respeito. Basta lembrar, entre tantos episódios, aquele de não permitir que a imagem de Nossa Senhora de Fátima entrasse na Basílica de Assis, para não desagradar os convidados do Primeiro Encontro Interreligioso de Assis em 1986.
Ao contrário, nessa mesma ocasião, autorizou-se a colocação de uma estátua de Buda no lugar do Crucifixo sobre o tabernáculo do Santíssimo Sacramento, no altar da Igreja de S. Pedro em Assis.





Estátua de Buda no lugar do Crucifixo sobre o tabernáculo do Santíssimo Sacramento, no altar da Igreja de S. Pedro em Assis.


Abertura esta ampliada depois a todas as crenças e aos judeus e muçulmanos, inimigos declarados de Nosso Senhor (1) . Budistas, bahà'i, induistas, sikh, zoroastrianos, animistas, só para citar alguns dos convidados ao Segundo Encontro Interreligioso de Assis. Tudo isto redundou na colocação da nossa Santa Religião ao mesmo nível de todas as outras religiões, que não são verdadeiras!

 Assis 1986, João Paulo II e os lideres das falsas religiões






João Paulo II cumprimenta um "sacerdote" do Voodú Africano. (Assis, 1986)

João Paulo II, seguindo o Vaticano II, sustenta que o Espírito Santo está, «em algum modo», presente em cada uma das outras religiões, fazendo esquecer que o Espírito Santo é uma das
Três Pessoas da Santíssima Trindade. Desse modo se confunde deliberadamente o sentimento religioso natural do homem com aquela que é para a Religião Cristã a presença divina do Espírito Santo nas almas dos batizados. Dizia, além disso, que há três religiões monoteístas, com o mesmo Deus, o que é uma mistificação. Essa idéia, aliás, é categoricamente rejeitada pelos judeus e pelos muçulmanos, os quais não aceitam absolutamente a identificação de suas respectivas divindades com o Deus Uno e Trino da nossa Religião Católica.


Abraço de Dalai Lama e "benção" de Shaman indígena.

Em Agosto de 2002, abençoado num ritual pagão na Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe no México



No templo budista


 Alta cúpula do voodo africano

Rodeado por toda sorte de pagãos e idolatras, Novembro de 1999.

Não obstante tudo isto, João Paulo II beijou publicamente o Alcorão, para ser fotografado nessa atitude, quando deveria saber, por exemplo e como foi asserido pelo Prof. Muhammad Kamel Hussein, reitor da Universidade do Cairo, que:
«a Trindade ... é o ponto mais importante da divergência entre as duas religiões; toda tentativa de forçar os textos para uma aproximação é fadada ao insucesso».
Também o intelectual Muhammad Hamidullah sublinha que, «não é exato dizer que os muçulmanos e os cristãos adoram o mesmo Deus, porque o Deus cristão é trinitário e um muçulmanos não adora, como Deus, nem Jesus nem o Espírito Santo e menos ainda símbolos concretos, como a cruz.»


Roma, 14 de Maio de 1999
João Paulo II beija o Alcorão, diante de uma delegação do xiita de Kartum e do Presidente sunita do banco islâmico do Iraque.



Em 12 de abril de 2000, João Paulo II com o rei de Marrocos, um descendente do falso profeta do Islã, Maomé, João Paulo II pergunta: É você o descentedente do Profeta?


Além disso, é sabido que o Estado Islâmico se baseia na jus religionis, razão porque a conversão a outras religiões (ridda) é punida com a morte.


Trai, enfim, o mandato confiado por Nosso Senhor a Pedro e aos seus sucessores, quem declara tomar conhecimento que: «a questão do Primado do Bispo de Roma é atualmente assunto de estudo imediato...» aderindo, assim, à recomendação do Conselho Ecumênico das Igrejas (órgão protestante) a fim de que a Comissão Fé e Constituição encaminhe um novo estudo sobre a questão de um ministro (a minúscula está no texto) universal da unidade cristã, que pode não ser necessariamente o Papa católico.
Nesta ótica, é aviltada a visão da Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana a «Igreja de Roma, Igreja de Pedro e Paulo» (cfr. Ut Unum Sint, 5.5.1995).

 Benção conjunta com não católico e abraço em Roger Schutz, fundador da comunidade ecumênica Taizé
 
Aqui sentado com o Patriarca cismático Teoctist em cadeiras de mesmo nível.

Tudo isto lhe conferiu o pleno apoio da Maçonaria. Basta ler o discurso final pronunciado pelo Grão Mestre Armando Corona na Grande Loja, no Equinócio da Primavera, publicado em Hiram, o Órgão do Grande Oriente da Itália em Abril de 1987:
«O nosso interconfessionalismo nos valeu a excomunhão por parte de Clemente XI. Mas a Igreja estava certamente no erro, se é verdade que, no dia 27 de Outubro de 1986, o atual Pontífice reuniu em Assis homens de todas as confissões religiosas para orar pela paz... Que mais procuravam os nossos irmãos quando se reuniam nos templos, senão o amor entre os homens, a tolerância, a solidariedade, a defesa da dignidade da pessoa humana, considerando-as iguais, acima dos credos políticos e religiosos, da cor da pele?» (Armando Corona, Grão Mestre da Grande Loja do Eqüinóxio e a Primavera Irmã, Abril de 1987, apud Padre Dominique Bourmaud, Cien Años de Modernismo, Ediciones Fundación San Pio X, Buenos Aires, 2006, p. 410).

"Pode-se dizer que o ecumenismo é o filho legítimo da Maçonaria" (Yves Marsaudon, O Ecumenismo Visto por um Maçom de Tradição, pp. 119-120).


John Paul II with the Trilateral Commission (Apr. 18, 1983).

Recebendo a  B’nai B'rith (Loja Maçônica de Nova York), 22 de março de 1982.


A Maçonaria registra assim três vitórias:

1. O abandono, da parte da atual hierarquia eclesiástica, da doutrina constante e imutável da Igreja.
2. O indiferentismo religioso, base das iniciativas interconfessionais.
3. O rebaixamento da Igreja ao nível das associações naturalistas e humanitárias, como sejam a UNICEF, a FAO, etc.

Complemento:

Nova "moral católica" de Wojtila:



No aeroporto Cardiff's Rhoose antes do retorno a Roma no fim de sua visita de seis dias na Grã-Bretanha durante Maio de Junho de 1982.


Visiting the Pacific Island of Papua New Guinea,
John Paul II greets half-naked natives. May, 1984.



Vaticano, Janeiro de 1985



Apresentações acrobáticas na sala de Audiências Paulo VI do Vaticano.


Notas:

(1)  Religiões:
Hebraísmo
Depois da Redenção, os Judeus não quiseram crer no Verbo Encarnado e no que Nosso Senhor Jesus Cristo havia feito e dito durante a Sua Vida; verdades absolutas rejeitadas e condenadas como heresias blasfemas. De fato, quando Jesus lhes disse: "Fiz muitas obras; por qual delas me lapidais?" Os Judeus responderam: "Não te lapidamos pelas tuas boas obras, mas pela blasfêmia. Porque tu, que sois um homem, te dizes Deus!" (Jo 10, 32-33). Foi só este o motivo decisivo porque O condenaram a morte: "Então o Sumo Sacerdote rasgou as vestes, dizendo: blasfemou, que necessidade temos de outros testemunhos? Ouvistes a blasfêmia, que vos parece? Os outros responderam: é réu de morte!" (Mt 26, 65-66).

Islã
Algumas máximas da religião muçulmana:
«Alah è uma divindade única. A Ele não agrada ter um filho!» (Alcorão 112, 1-4). «São infiéis os que dizem: Cristo, filho de Maria, é Deus!» (ib. 5, 73).
«Os cristãos dizem: Cristo é Filho de Deus. Respondei: dissestes uma coisa monstruosa! Deus vos maldiga!» (Ib. 19, 91-93).
«Quando encontrais infiéis, matai-os com grande derramamento de sangue e apertai fortemente as cadeias dos prisioneiros» (Sura XLVII).

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