- Carta aos Cardeais -
Eminência Reverendíssima:
Li na Imprensa que, em 11 de Dezembro[1], os Cardeais e os Bispos, ultrapassado o obstáculo dos teólogos, darão o seu “sim” à
beatificação de Paulo VI, apesar de não ter tido, durante a sua vida,
fama de santidade e de ter sido, para muitos, o primeiro responsável
pelos problemas atuais da Igreja, isto para não dizer que o seu
Pontificado foi, na realidade, catastrófico!
Então, seja-me concedido citar o que foi relatado, em letras garrafais, na revista “Avvenire” de 19 de Março de 1999, página 17, acerca de Mons. Montini: “Ruini[2] traça o perfil do Papa [Paulo VI] que mudou a Igreja”.
Certíssimo!... Já o havíamos demonstrado com a nossa “Trilogia Montiniana”[3], nunca tida nem como falsa nem pouco fiável pelos
meus opositores, limitando-se a graçolas e insultos, sem nunca
denunciarem em público o “como”, o “onde”, o “porquê” de os nossos
argumentos e documentos serem contrários à verdade.
Decerto, dizer a Verdade não
é, de modo algum, uma ofensa, nem sequer à pessoa de Paulo VI, já
entrado na História, motivo pelo qual toda a sua vida é objeto de
estudo, sem reticências nem mistificações, sem lhe colocar a auréola na
cabeça, o que significaria colocá-la igualmente na sua “revolução” operada pela Maçonaria, por seu intermédio, em nome do Vaticano II.
***
Deve-se,
assim, apresentar o esboço das suas presumíveis virtudes, necessárias
para uma beatificação. O Cardeal Ruini, no discurso de encerramento do Processo Diocesano, disse: “A sua Fé resplandece através da sua pessoa, brilha nas suas palavras. Em 1967, inicia o Ano da Fé. Em 1968, no átrio de São Pedro, proclama o Credo do povo de Deus[4]; uma Fé baseada no Credo de Niceia”.
Todavia, quanto a essa presumível Fé, que o Cardeal inclusivamente qualificou como “apaixonada”, desmente-a o mesmo Paulo VI, no seu famoso discurso sobre a autodemolição da Igreja, durante o qual disse: “A
Igreja encontra-se numa hora de interrogação, de autocrítica. Dir-se-ia
mesmo de autodemolição. Uma Igreja que quase, quase fere a si mesma.
Todos esperam do Papa gestos clamorosos e decisivos. Mas o Papa não
considera que deva seguir linha diferente daquela da confiança em Jesus
Cristo, que se preocupa com a Sua Igreja mais do que qualquer outro.
Será Ele que acalmará a tempestade”.
Esta
sua declaração soa à traição ao seu dever de Vigário de Cristo, o Qual,
para a defesa da Fé, se serviu sempre de Seus sucessores, a começar por
São Pedro, Seu primeiro Vigário na Terra.
Logo,
essa decidida recusa de Paulo VI em defender ele próprio a Fé foi uma
aberta recusa de fazer aquilo que era, contudo, o seu primeiro dever.
Portanto, a sua política de “não intervenção” foi uma abdicação
do seu ofício próprio, no dever de intervenção na autodestruição da
Igreja, que ELE mesmo conduzia. Uma recusa, assim, que constitui
autêntico pecado de omissão.
Como
pensar, então, em levar aos altares, à veneração dos fiéis, um Papa que
tão gravemente faltou ao seu principal dever, que é, de fato, a defesa do “depositum fidei”?
Paulo VI abdicou do seu principal dever, não o cumprindo como Cabeça da Igreja Católica, a fim de se colocar ao serviço da
Humanidade e conciliar todas as crenças e todos os cultos numa única
religião universal. Sonhando converter-se no grande unificador dos
povos, sacrificava a Igreja Católica, a Tradição, as Instituições, os
próprios fiéis, para formar esse movimento de animação espiritual da Democracia Universal, que deve escravizar a Igreja a o mundo.
Deste modo, Paulo VI, não distinguindo já a Igreja de Cristo, que é “uma e não duas ou mais”, foi o primeiro Papa que, no discurso de abertura da Terceira Sessão[5], em 14 de Setembro de 1964, conclamou as comunidades religiosas cismáticas e heréticas, dizendo:
“Oh
Igrejas distantes e tão perto de nós! Oh Igrejas objeto do nosso
sincero pensamento! Oh Igrejas da nossa incessante nostalgia! Igrejas
das nossas lágrimas!”… E anunciou, logo e em muitas ocasiões, o mútuo perdão pelas culpas recíprocas[6].
Posteriormente,
a sua incessante propaganda ecumênica foi só para levar ao
reconhecimento das outras comunidades cristãs, e não para conduzi-las à
verdadeira comunidade de salvação[7].
Prova disso é a sua visita ao Conselho Ecumênico das Igrejas[8], em 10 de Junho de 1969, onde foi recebido por cerca de 230 comunidades religiosas. Ali, Paulo VI assumiu a linguagem deles e ainda participou desse cisma geral com esta afirmação: “a fraternidade cristã (…) entre as Igrejas que formam o Conselho Ecumênico e a Igreja Católica”… ignorando que não pode haver fraternidade entre a Igreja Católica e os dissidentes. Por outro lado, ele mesmo levantou a questão, dizendo: “A Igreja Católica deve tornar-se membro do Conselho Ecumênico”. E disse logo: “em tão grande fraternidade, não cremos que a questão da participação Católica no Conselho Ecumênico esteja
madura a ponto de que se possa e deva dar uma resposta positiva. A
questão fica no campo das hipóteses (…) graves implicações (…) caminho
largo e difícil”.
Foi um discurso “balão de ensaio”, porque, no fundo, lá estava o seu “sim”; provou-o ao dizer: “O espírito de um são Ecumenismo[9],
que anima uns e outros (…) reclama, como condição primeira para o
contato frutuoso entre diferentes confissões, que cada um professe
lealmente a própria fé”; e,
aqui, Paulo VI convidou ao reconhecimento dos valores positivos
cristão-evangélicos que se encontram nas outras confissões e à abertura
de todas as possibilidades de colaboração… como no campo da caridade e
da busca da paz entre os povos.
Finalmente, à pergunta sobre se há salvação em uma ou outra das 234 “igrejas” membros do CEI, ao
passo que a doutrina da Igreja Católica sempre tinha respondido
negativamente, Paulo VI, pelo contrário, responde afirmativamente! Vê-se
sempre esta “mens” sua quando acolhe judeus, muçulmanos, bonzos,
budistas… e visitando-os durante as “viagens apostólicas”, com o fim do “diálogo”.
Mas, antes de Paulo VI, nenhum Papa tinha declinado a Fé no plural; Paulo VI, contudo, dizia que as “confissões” se homenageavam mutuamente.
Durante
a sua viagem ao Uganda, Paulo VI falou dos “mártires ugandeses”; foi,
pois, visitar esses “mártires católicos”, mas confundidos,
indiscriminadamente, com os muçulmanos, com os protestantes; segundo
ele, morreram em “espírito ecumênico”, unidos para além dos
conflitos dogmáticos. Igualmente, na sua viagem a Bombaim (onde os
hindus lhe ofereceram um pequeno ídolo, e os budistas, um Buda!), Paulo VI não mostrou nenhum discernimento entre as religiões humanas e a Católica.
E
mais se poderia continuar sobre este tema da Fé. Bastará mencionar, por
agora, esse seu escandaloso gesto da entregar aos turcos, com um pedido
de desculpas por escrito, o “glorioso estandarte de Lepanto”, quase se desculpando de que não tivessem tido liberdade para ocupar e entregar ao Islã toda a Europa Católica.
Quanto ao seu “Credo do povo de Deus”, que o Cardeal Ruini comparou ao “Credo de Niceia” e apresentou como o non plus ultra da
Fé de Paulo VI, tem de se dizer que o citado “Credo”, recitado em
público no átrio de São Pedro, foi precedido por “dois esclarecimentos”
de Paulo VI: o primeiro, que ele queria dar um “firme testemunho da
verdade divina confiada à Igreja” (isto é louvável!); mas o segundo
esclarecimento punha tudo em discussão, porque excluía, expressamente, que o seu “Credo” fosse uma “definição dogmática”. Disse, de fato: “Vamos fazer uma profissão de Fé, pronunciar um ‘Credo’ que, sem ser uma definição dogmática (…), com algum desenvolvimento requerido pelas condições espirituais do nosso tempo”[10].
Ora, esta sua expressão eliminava do nosso Credo Católico a nota de infalibilidade, por ser este de “Verdade revelada”, de Fé Divina e de Fé Católica, atestada pela Sagrada Escritura e pela Tradição.
Em São Pedro lê-se: “Inde oritur unitas sacerdotii”[11], ou seja, o Papa deve ser o vínculo da Caridade e, portanto, da união. Todavia, Paulo VI honrava e preferia “aqueles que estão distantes” aos
próximos na Fé, mostrando, em relação a estes, uma fria amizade;
admirava a linguagem, os ritos religiosos e as tradições dos “outros”,
enquanto perseguia os que pertencem à antiga Tradição Católica. As
portas da sua casa estavam sempre abertas para os teólogos aventureiros,
para os agitadores, para os que espalhavam escândalos e heresias, não
dissimulando nunca, pelo contrário, a sua animosidade em relação aos
tradicionalistas e integristas que defendiam o que ele queria destruir.
Não os excomungou porque não tinha razões canônicas para tal, mas
precavia-se em não manter contato pessoal direto com eles. O que é mais
do que uma excomunhão, porque é a anulação e supressão dialética do
adversário, como o que este texto assina, que não se vergou jamais às
loucuras, aos caprichos, às distorções, às extravagâncias de tanto clero
progressista de obediência servil em levar a termo, como disse o
Cardeal Garrone, “a derrota do outro partido”.
Dos
muitos feitos da sua falsa Caridade, podem se ler uns quantos nos meus
três livros sobre Paulo VI a respeito do seu sectarismo que tinha todo o
sabor do cisma. Sim, porque o cisma, sendo a separação da Igreja
Católica de uma parte dos fiéis, pode se definir como um “pecado-delito” contra a Caridade, que é amor guiado pela Fé e pela Esperança; e
que, necessariamente, implica ódio contra o Reino de Deus e a Igreja,
para debilitar esta e arrancar-lhe as almas mediante excisões e
heresias!
Por isso, jamais Paulo VI poderia ter lançado este grito:
“CHARITAS CHRISTI URGET NOS!”[12].
***
Depois do que escrevo sobre Paulo VI, sou obrigado a colocar em evidência o profundo mistério da “mens” de Paulo VI modernista, por meio dos seus “feitos” e “ditos, porque constituem a razão da minha reação espiritual, que tanto me faz sofrer”.
Digne-se, Eminência, tomar em consideração o meu trabalho, expressão do meu respeito e da minha oração.
Pbro. Luigi Villa
LISTA DOS “FEITOS” Y “DITOS” DE PAULO VI
PAULO VI E A DUPLA MISSA NEGRA
A eleição ao papado do Cardeal Montini (21 de Junho de 1963) foi devida à intervenção de alguns representantes da Alta Maçonaria Hebraica da B’nai B’rith[13].
Em 29 de Junho de 1963, oito dias após a eleição de Paulo VI, foi celebrada, na Capela Paulina e numa capela de Charleston (Carolina do Sul – EUA) uma dupla missa negra, com o fim de entronizar Lúcifer na Capela de São Paulo, coração do Catolicismo.
No fim dessa missa sacrílega, os participantes da Capela Paulina juraram:
“entregar a Alma nas mãos do onipotente Lúcifer”;
“serem instrumentos e colaboradores voluntários dos fundadores da ‘Casa do Homem sobre a Terra’.”;
“modelar a ‘Nova Era do Homem’.”;
“erigir a ‘Igreja Universal do Homem’.”.
Depois dessa missa negra, que fez Paulo VI nos seus 15 anos de Pontificado?
Desde a sua viagem à Terra Santa, em 1964, Paulo VI começou a usar o “Éfode”[14], símbolo da negação da divindade de Jesus Cristo.
Em 1964, Paulo VI, na presença de 2.000 Bispos, depôs definitivamente a Tiara sobre o altar, repelindo os três poderes papais, significando, assim, que já não desejava governar a Igreja.
Lendo a Trilogia Montiniana de Dom Luigi Villa, descobre-se que Paulo VI:
- inventou um cristianismo novo, desligado da Cruz;
- substituiu o “Culto de Deus” pelo “Culto do Homem”, ou seja, o primado do sobrenatural pelo primado do natural e do temporal;
- substituiu o primado da “Lei de Deus” pelo primado da “consciência”;
- substituiu o primado do “Reino de Deus” e da vida eterna pelo primado do “mundo”, da “Paz” e do “paraíso na Terra”!;
- inventou um cristianismo que considera Cristo como um “libertador”, não do pecado, mas do sofrimento e da escravidão;
- inventou um Evangelho confundido com a “Carta dos Direitos do Homem” e colocado ao serviço da “justiça social”; os “Direitos de Deus” foram abolidos em favor da exaltação dos “Direitos” e dos “gostos” do homem;
- reduziu a evangelização do sobrenatural “docete” a um “diálogo” que se apoia apenas nos meios humanos e não procura a conversão;
- inventou um cristianismo que, idolatrando o homem, proclamou a “Liberdade religiosa” como direito fundamental e absoluto do homem, e promoveu um falso amor pelo homem, sobre o qual Paulo VI fundou a sua “Religião do Homem”:
“Devemos assegurar, no caminho da Igreja, um novo modo de sentir, de querer, de comportar-se”;
“A religião deve ser renovada”;
“Já não é caso de atrair as almas e interessá-las pelas ‘coisas supremas’.”;
“Não se trabalha para a Igreja, mas trabalha-se para a Humanidade”;
“Não
chegará o homem moderno, um dia (…), a prestar ouvidos à voz
maravilhosa do Espírito que nele palpita? Não será a religião de
amanhã?”;
“O
nosso Humanismo transforma-se em Cristianismo, e o nosso Cristianismo
transforma-se em teocêntrico, de modo que podemos igualmente afirmar:
para conhecer Deus, há que conhecer o homem”!;
“O
homem revela-se-nos gigante. Revela-se-nos divino. Revela-se-nos divino
não em si, mas no seu princípio e no seu destino. Honra ao homem, honra
à sua dignidade, ao seu espírito, à sua vida! […]. Honra ao homem;
honra ao pensamento! Honra à ciência! […]. Honra ao homem, Rei da Terra,
e agora também Príncipe do Céu!”.
Em 7 de Dezembro de 1965, Paulo VI, perante toda a Assembleia Conciliar, pronunciou o discurso no qual proclamou o “CULTO do HOMEM”[15]:
“Para conhecer Deus, há que conhecer o homem”.
“Toda esta riqueza doutrinal do Concílio não visa senão uma coisa: servir ao homem”.
“o
Humanismo laico e profano apareceu, finalmente, na sua terrível
estatura e, em certo sentido, desafiou o Concílio. A religião do Deus
que se fez Homem encontrou-se com a religião do homem que se fez Deus…
Nós, mais que quaisquer outros, NÓS TEMOS O CULTO DO HOMEM!”.
“… O homem revela-se divino. Revela-se-nos divino não em si, mas no seu princípio e no seu destino”.
PAULO VI MAÇOM
Mons. Montini disse ao P. Felix A. Morlion, OP: “Não passará uma geração e será feita a paz entre as duas sociedades” (Igreja e Maçonaria).
Em 20 de Março de 1965, Paulo VI recebia em audiência dirigentes do “Rotary Club”[16], uma organização maçônica, e disse que “a forma associativa deste grupo para-maçônico” era boa e que “bom era o método” e, portanto, “bons também os fins”.
Em 1965, Paulo VI recebeu no Vaticano o Chefe da Loja P2[17], Lício Gelli[18] e conferiu-lhe a nomeação de Comendador: “Equitem Ordinis Sancti Silvestri Papae”[19].
Paulo VI recebeu o elogio fúnebre do Grão-mestre do Palácio Giustiniani[20], Giordano Gamberini[21], escrito na Rivista Massonica.
Na Comissão Diretiva para uma Bíblia
harmonizada, Paulo VI quis também o Grão-mestre do Grande Oriente de
Itália, o já mencionado Prof. Giordano Gamberini, um dos fundadores e
“bispos” do ramo italiano da “Igreja Gnóstica”[22], que é a “Igreja satanista”, fundada na França, em 1888[23].
O Visconde Léon de Poncins[24] afirmou que a Maçonaria “com Paulo VI tinha vencido”!
O alto iniciado Marsaudon[25], falando de Montini, escreveu: “se
pode verdadeiramente falar de uma Revolução saída de nossas Lojas
maçônicas, se estendeu magnificamente sob a Basílica de São Pedro”[26].
No Pontificado de Paulo VI aprovaram-se leis maçônicas, como o aborto, o divórcio, a separação entre a Igreja e o Estado, a degradação dos Seminários e das Congregações Religiosas.
Paulo VI, na ONU, entrou na Sala de Meditação (Meditation Room), santuário maçônico, em cujo centro está “um altar para um Deus sem rosto”.
Durante a sua viagem à Terra Santa, em 1964, no Monte das Oliveiras, Paulo VI abraçou o Patriarca ortodoxo Atenágoras I, maçom do 33º grau!
Paulo VI dará o “seu Pastoral” e o seu “anel” ao budista birmanês e maçom U’Thant[27], Secretário-geral da ONU.
Em 23 de Março de 1966, Paulo VI colocou no dedo do Dr. Ramsey[28], laico e maçom, o seu novo anel conciliar, e, a seguir, ambos deram a bênção aos presentes.
Em 1971, Paulo VI recebeu em audiência pública, no Vaticano, membros da Loja maçônica dos B’nai B’rith, que Paulo VI chamou “meus queridos amigos!”.
O alto iniciado mexicano Carlos Vasquez Rangel[29] revelou que “Ângelo Roncalli e Giovanni Montini foram iniciados, no mesmo dia, nos augustos mistérios da Fraternidade”.
Paulo VI – segundo especialistas de heráldica da nobreza – seria descendente de judeus convertidos[30]. Além disso, teria sido “iniciado” na Loja dos B’nai B’rith.
O Príncipe Scortesco[31] escreveu que a eleição ao Papado do Cardeal Montini se deveu à intervenção de representantes da Alta Maçonaria Hebraica dos B’nai B’rith.
Os principais e muito poderosos colaboradores de Paulo VI eram maçons. Entre eles:
- Mons. Pasquale Macchi[32], seu Secretário pessoal de 1967 a 1978;
- Card. Jean Villot[33], muitos anos Secretário de Estado de Paulo VI;
- Card. Ugo Poletti[36], representante de Paulo VI na Diocese de Roma;
- Card. Sebastiano Baggio[37], Prefeito da “Congregação dos Bispos”;
- Card. Joseph Suenens[38], um dos grandes eleitores de Paulo VI;
- Mons. Annibale Bugnini[39], a quem Paulo VI confiou a Reforma Litúrgica;
- Card. Franz König[40], Arcebispo de Viena;
- Card. Achille Liénart[41];
- Mons. Paul Marcinkus[42], Presidente do Istituto per le Opere di Religione[43], a esta altura ligado à Máfia.
Outras provas da pertença de Paulo VI à Maçonaria são:
- O painel nº 12 da Porta de Bronze da Basílica de São Pedro, no qual havia uma estrela de cinco pontas, inscrita num círculo, sobre a mão esquerda de Paulo VI. Foto.
- O monumento a Paulo VI, no Sacro Monte de Varese, que glorifica as três traições de Paulo VI: a Cristo, à Igreja e à História. Foto.
- A estranha assinatura que aparece no retrato oficial de Paulo VI, além da Marca da Besta, do Número do Anticristo e a Declaração de Guerra a Deus, indica Paulo VI como a Segunda Besta saída da Terra no Apocalipse de São João, quer dizer, o Chefe Supremo da Ordem dos Illuminati da Baviera[44].
- No pálio de Paulo VI aparece a Cruz Templária coroada pelo archote, símbolo do Chefe Supremo dos Illuminati da Baviera.
- Na lápide tumular de Giuditta Alghisi (mãe judia de Paulo VI, falecida
em 1943), no cemitério de Verolavecchia (Brescia), estão gravados,
muito visivelmente, símbolos maçônicos: esquadro, compasso, triângulo, desenhados por Mons. Montini. Estes símbolos exprimem a geometria da blasfema e satânica Tripla Trindade maçônica[45], o segredo mais profundo e zelosamente guardado pelos Superiores desconhecidos da Maçonaria. O significado desta representação não pode ser senão a “predestinação” concedia pelos Superiores Desconhecidos a Mons. Montini como futuro Patriarca do Mundo, isto é, como futuro Chefe Supremo da Ordem dos Illuminati das Baviera.
PAULO VI E O COMUNISMO
Durante os anos da II Guerra Mundial, Dom Giovanni Battista Montini trabalhou para o Office of Strategic Services (OSS – informações militares, predecessor da CIA), como também para as Informações Britânica e Soviética, e forneceu informações que serviram aos Aliados para conhecer os objetivos estratégicos dos bombardeamentos aéreos.
Montini teve encontros secretos com os comunistas, apesar da posição oficial anticomunista dos Papas Pio XI e Pio XII. Em 1938, Mons. Montini teve um encontro reservadíssimo com os comunistas Donini[46] e Sereni[47]; em 1944, entrou em negociações com Palmiro Togliatti[48]; em 1945, com o comunista Eugenio Reale[49].
Em 1954, Pio XII recebeu do Coronel Arnauld[50] as provas da traição de Mons. Montini com os serviços secretos soviéticos e o afastou da Secretaria de Estado.
No arquivo do Cardeal Tisserant[51] estavam as cartas de Montini, que informavam ao KGB[52]
acerca dos nomes e dos movimentos sacerdotais daqueles que exerciam,
clandestinamente, o ministério sacerdotal entre a gente oprimida e
perseguida nos países comunistas.
No arquivo do Cardeal Tisserant está, também, o “credo” marxista do então Mons. Battista Montini.
Em 1954, Pio XII descobriu também que Mons. Montini “lhe tinha escondido todas as mensagens noticiosas relativas ao cisma dos Bispos chineses”.
Em 1954, em Milão, Montini
reuniu à sua volta uma camarilha de companheiros de viagem de
mentalidade liberal, anarquistas, comunistas, socialistas, mafiosos e
membros da comunidade artística e literária de “vanguarda”.
Outro escândalo foi a subtração fraudulenta da “Petição dos 450 Bispos”[53] que queriam, em Setembro de 1965, no Concílio (e em concílio), a condenação do comunismo, mas Paulo VI não quis que o Concílio o condenasse. Uma verdadeira traição!
Paulo VI não interveio mais, nem tampouco condenou as campanhas em favor do comunismo e da exaltação do racismo negro, permanecendo indiferente ante as desgraças dos Cristãos injustamente reduzidos à escravidão.
Paulo VI abriu a Igreja ao “diálogo” e à cooperação com os comunistas. A sua traição manifestou-se em 1971, com a remoção forçada do grande Cardeal Mindszenty[54], ao qual Paulo VI impediu a publicação das suas Memórias.
Paulo VI encontrou-se com Gromyko[55], com Podgorny, e, em longas sessões secretas, com Mons. Nicodemo[56], arcebispo de Leninegrado e agente secreto de alto nível.
Descobriu-se que Berlinguer[57], então secretário do Partido Comunista italiano, era o agente diplomático secreto de Paulo VI com o governo comunista de Hanói.
Paulo VI, num apelo à China[58], manifestou a sua alegria ante o anúncio da Revolução Cultural.
Sob o Pontificado de Paulo VI, foram consumadas as traições ao Cardeal Mindszenty, ao Cardeal Slipyi[59]
e a tantos outros milhões de vítimas do comunismo, em especial na
Hungria, Checoslováquia, Vietnam do Sul, Angola, Moçambique, Uganda…
A “Igreja do Silêncio”[60] foi um crime para as “testemunhas” que se deixavam matar para testemunhar e defender Jesus Cristo!
A “abertura a Leste” de Paulo VI foi um verdadeiro matadouro para a Fé! Tal “abertura”, designada “Ostpolitik”, veio a ser a maior traição de todos os tempos, para que Paulo VI se servisse da Igreja com fins subversivos, até transformar Cristo em um “revolucionário social” em prol do bem-estar humano.
A “Igreja do Silêncio” incomodava o “Silêncio da Igreja” de Paulo VI. Por isso, o Cardeal Slipyi, após decênios a viver em campos de concentração com trabalhos forçados, foi, por vontade de Paulo VI, para o Vaticano, onde, seguidamente, foi encerrado numa prisão, na qual – como me disse ele mesmo durante uma minha “visita” – “em cada instante estão na minha mente a odisseia passada nos campos de concentração soviéticos e a minha condenação à morte; mas, em Roma, dentro dos muros do Vaticano, vivi momentos piores!”.
Paulo VI depôs o Cardeal Mindszenty do seu cargo de Primaz da Hungria, porque este sempre se recusou a aceitar o diálogo com o comunismo. O Cardeal, num encontro em Viena, disse-me: “Creia-me (…), Paulo VI entregou países Cristãos inteiros nas mãos do comunismo (…) mas a verdadeira Igreja continua sendo a nossa, obrigada às catacumbas!”.
O filo-comunismo de Paulo VI deu a vitória ao comunismo na Itália.
A sua “Ostpolitik”, no seu Pontificado, procurou e conduziu a uma grande aproximação com a Rússia bolchevique.
A sua “Populorum Progressio”[61] (26 de Março de 1967) tem um tom completamente marxista, porque a sua “justiça” equivale à “igualdade” e porque quer a fusão das religiões.
PAULO VI HOMOSSEXUAL[62]
Testemunhas da homossexualidade de Paulo VI são:
O escritor homossexual Robin Bryans[63], que revelou a relação homossexual entre Mons. Montini e Mons. Hugh Montgomery.
O ex-Embaixador homossexual Roger Peyrefitte[64], que falou da homossexualidade de Paulo VI, dizendo que, quando este era Arcebispo de Milão, ia a uma casa afastada para encontrar jovens ad hoc.
O articulista do New York Times, que publicou o nome de um famoso ator italiano, Paolo Carlini[65], que se tornou uma visita frequente dos apartamentos privados de Paulo VI, no Vaticano.
O Abade Georges de Nantes[66], que acusou Paulo VI de homossexualidade, citando várias fontes.
O escritor Franco Bellegrandi[67], que descreveu os seguintes fatos: a
chantagem dos soviéticos sobre Montini, a fim de conhecerem os nomes
dos sacerdotes enviados clandestinamente para o interior da Cortina de
Ferro[68]; o processo de “colonização homossexual” sob o reinado de Montini; as intervenções noturnas da polícia contra o Arcebispo de Milão, Mons. Montini, encontrado nas ruas da cidade em trajes civis e em companhia duvidosa; a autorização do predileto[69] de Montini de entrar e sair à vontade do apartamento do Papa; a chantagem que alguns maçons exerceram sobre Paulo VI, ameaçando-o
com a publicação de fatos referentes à sua homossexualidade, a fim de
obterem a cremação dos cadáveres, sempre recusada pela Igreja.
O Cardeal Pietro Palazzini[70] tinha em seu poder duas grandes pastas cheias de documentos que atestavam, de maneira irrefutável, o vício impuro e contra natura de Paulo VI.
A homossexualidade de Paulo VI foi instrumental na alteração do comportamento que originou o surgimento do “Coletivo Homossexual”[71] na Igreja Católica dos Estados Unidos, no qual constam:
O Cardeal Joseph Bernardin[72], o Cardeal Terence James Cooke[73], o Cardeal John Wright[74], o Arcebispo Rembert George Weakland[75], o Bispo James S. Rausch[76], o Bispo George Henry Guilfoyle[77], o Bispo Francis Mugavero[78], o Bispo Joseph Hubert Hart[79], o Bispo Howard James Hubbard[80]…
PAULO VI E O SEU PONTIFICADO
Paulo VI foi um Papa que não governou a Igreja, pelo que não pode ser absolvido de toda essa autodestruição da Igreja, da qual só ele foi o primeiro responsável.
A ação demolidora do Pontificado de Paulo VI pode resumir-se assim:
- demolição do Santo Ofício[81], guardião da ortodoxia;
- ab-rogação do Juramento Anti-modernista[82];
- supressão do Index[83], que proibia a leitura de livros danosos para a Fé;
- escandalosa passividade perante o cisma holandês;
- autorização de uma edição italiana do Catecismo dos heréticos holandeses;
- visita à Assembleia do Conselho Ecumênico das Igrejas;
- desintegração do tesouro litúrgico;
- luteranização da Missa;
- homenagens públicas a Lutero[84];
- demolição de encíclicas que tinham condenado o Comunismo, o Modernismo, a Maçonaria;
- demolição da vida religiosa e clerical;
- constante nomeação de Bispos liberais ou progressistas para as Sés vacantes em todo o orbe Católico.
Paulo
VI substituiu a “religião”, princípio de união entre os homens, pela
“liberdade”. Com Paulo VI e o Vaticano II, entrou a “desunião” na
Igreja, também entre a Hierarquia, pelo que nos encontramos não perante
uma Igreja, mas duas igrejas diferentes: a “Igreja de Cristo” e a “Igreja Universal do homem”, de inspiração satânica.
Imediatamente após a sua eleição como Sumo Pontífice, Paulo VI colocou-se ao serviço do renascimento da “Nova Teologia”, chamando para o ensino bíblico os jesuítas Lyonnet[85] e Zerwick[86], já condenados[87] pelo Santo Ofício; prontamente chamou, para fazerem parte da Comissão Bíblica[88], os Cardeais Alfrink[89] e König e mais quatro estudiosos progressistas modernistas, os quais, em 21 de Abril de 1964, publicaram uma “Instrução”[90] que era a rejeição do “Monitum”[91] do Santo Ofício que defendia a historicidade dos Evangelhos.
Paulo VI fez de Michele Sindona[92] o seu “homem de confiança”, o qual geria os dinheiros da Máfia siciliana, da Loja Propaganda 2 e da Central Intelligence Agency (CIA) [na Itália – N.T.].
Paulo VI determinou a demissão dos Bispos aos 75 anos de idade, e dos Cardeais membros do Conclave aos 80 anos.
Paulo VI fez desaparecer todas as formas de devoção e de oração públicas. Nunca alguém o viu rezar. Nem
sequer em Fátima, ninguém o viu ou jamais o ouviu recitar uma Ave
Maria! O mesmo se pode dizer dos “costumes”. Sob o seu pontificado a sua
decadência foi geral. Inclusivamente, o “matrimônio dos sacerdotes”
desenrolou-se com o seu consentimento, cumplicidade e cooperação.
Paulo VI introduziu, também, o divórcio por mútuo acordo.
Paulo VI não condenou o pérfido e satânico Catecismo Holandês[93], querendo que tal venenoso livro se difundisse em toda a Igreja.
Paulo VI acolheu no Vaticano terroristas assassinos de mulheres e crianças. De fato, em 1970, recebeu os três chefes do terrorismo de Angola, Moçambique, Guiné e Cabo Verde[94].
Sob Paulo VI foram rejeitadas a “Escolástica Tomista” e a “Tradição” da “Lei Natural”, substituindo-as pelos métodos teológicos do pensamento científico, como a Fenomenologia[95] e o Existencialismo[96].
Sob
o Pontificado de Paulo VI, os sacerdotes efeminaram-se no aspecto pouco
casto, sentimental, acomodatício, ecumênico, indiferente aos erros e a
quem os ensina e difunde, incapazes de conduzir uma batalha contra o mal pela busca do bem.
O
mesmo Paulo VI presidiu à completa laicização de milhares de sacerdotes
validamente ordenados, concedendo-lhes a dispensa “pro-gratia”.
Paulo
VI debilitou o celibato obrigatório dos Sacerdotes, abrindo o diaconato
permanente aos casados (“Sacrum diaconatus ordinem”[97]), e promoveu a aceitação de “Ministros leigos” no papel de “Leitores” e para abrir caminho ao “rito laico da Comunhão” (“Fidei custos”[98]).
Paulo VI quis que se abandonasse o hábito talar pelo vestuário civil[99].
Paulo VI eliminou todas as Ordens Menores[100]:
a Tonsura, o Ostiariato, o Exorcistado, o Subdiaconato; permitiu
“concelebrações” de Pastores anglicanos; tentou, várias vezes, suprimir a
vida de “clausura”; permitiu a “Comunhão na mão” (“Memoriale Domini”[101]) e, também, que se desse a Comunhão a jovens de minissaia.
Paulo VI aboliu o latim da Liturgia, obrigando ao uso da língua nacional e até de dialetos; destruiu a música sacra com o uso do tam-tam e do rock;
fez virar os altares – agora mesas para a “Ceia” protestante – para
ficarem de frente para o povo, contra a “Humani Generis”[102]; deixou demolir os dogmas; deixou obscurecer os Sacramentos e debilitar os Mandamentos; abençoou os “pentecostais”, bailarinos estridentes em São Pedro.
Paulo
VI, com os seus “aggiornamenti” para se adaptar ao mundo, esvaziou os
Seminários, os Noviciados religiosos; deu à Igreja “sacerdotes
sindicalistas”, de “esquerda”, reduzindo a mensagem da Cruz a um vil Humanismo; suprimiu
muitas Festas de preceito; suprimiu a abstinência da carne às
Sextas-feiras; emitiu um “Decreto” sobre o “matrimônio misto” (“Matrimonia mixta”[103]), deixando de exigir o Baptismo Católico dos filhos.
Paulo VI enviou o Cardeal Willebrands[104], como seu legado, à Assembleia da Federação Luterana Mundial, realizada em Évian[105], na França, a fim de fazer o elogio de Lutero; destruiu o “triunfalismo” na Igreja, criando o slogan “a Igreja dos pobres”.
Paulo VI teve uma espécie de fúria na destruição dos Estados Católicos (Itália, Espanha, etc.).
Paulo VI, pelo seu orgulho, seu sensualismo, seu materialismo, seu laicismo, nunca fez nada sério e esforçado na reabilitação da Europa descristianizada.
Paulo VI destruiu a excomunhão “latae sententiae” de São Pio X contra os eclesiásticos que impugnavam o “decreto Lamentabili”[106] e a encíclica “Pascendi”[107], e impôs que não se falasse sequer de excomunhão.
Paulo VI, apesar de não ter formação teológica e de, além disso, lhe faltar espírito sobrenatural, no Concílio Vaticano II alterou e literalmente profanou a Religião Católica.
Paulo VI, em 1978, disse: “A
hora presente (…) é, agora, de tempestade! O Concílio não nos deu (…) a
tranquilidade, mas, desafortunadamente, suscitou perturbação”.
Paulo VI, com o Motu Proprio “Sacrum diaconatus ordinem”, estabeleceu que “podem ser chamados ao diaconato homens de idade madura, sejam celibatários ou unidos em matrimónio”. Foi um gesto papal que preludiava a Ordenação sacerdotal também para os casados [vide nota relativa:].
Paulo VI, com o Motu Proprio “Matrimonia mixta” [vide nota relativa:],
desobrigou o cônjuge não Católico do solene compromisso de batizar e
educar os filhos na Igreja Católica. Esta norma passou, prontamente,
para o Código de Direito Canônico de 1983 (cân. 1125).
Paulo VI, com a Instrução “Memoriale Domini” [vide nota relativa:], autorizava as Conferências Episcopais a conceder também a distribuição da Comunhão na mão. Foi outro gesto sacrílego!
Paulo VI, com a Instrução “Fidei custos”[vide nota relativa:], autorizava os leigos a distribuir a Santa Comunhão, contra o que Jesus havia reservado para os Apóstolos e o Clero.
Paulo VI, ao passo que travava amizade com dissidentes, heréticos, mundanos, revoltosos, ateus e membros de todas as religiões, manteve constante inflexível hostilidade para com os defensores da Fé Católica.
Paulo VI recusou receber 4.000 Católicos Tradicionalistas de todo o mundo, mas recebeu em audiência um grupo de Rabinos Talmúdicos e o Patriarca dos Bonzos.
Paulo VI, com a desculpa do “aggiornamento”, também doutrinal, abriu portas a todo tipo de heresias.
PAULO VI E A SUA NOVA IGREJA
A “Nova Igreja” de Paulo VI resumia-se nestes termos:
- devia mudar o seu conceito verdadeiro e profundo;
- devia substituir o “docete” pelo “diálogo”;
- devia ser libertada dos Dogmas;
- devia transformar-se na “Igreja do Homem”;
- devia aprender um novo modo de orar;
- devia ter uma nova liturgia;
- a Igreja devia ser descristianizada para ser “absolvida” pelo seu passado;
- devia aceitar o primado secular, e não o religioso;
- devia substituir a “philosophia perennis” por outra “filosofia revolucionária”;
- devia abrir-se ao Mundo, a todas as falsas religiões, aos não crentes, aos ateus;
- devia aceitar um sincretismo ecumênico fundado na filosofia moderna;
- devia abandonar o sobrenatural em troca de uma simples atitude religiosa;
- devia transformar-se numa contrarreligião natural;
- devia servir à criação de uma “Nova Ordem Mundial”[108] maçônica;
- devia ser protestantizada para favorecer a sua transformação em “Igreja Universal do Homem”;
- devia adoptar a política de não-intervenção, para facilitar a autodestruição da Igreja.
Paulo VI, em 1963, declarou: “Não
há que admirar-se de que, depois de vinte séculos (…) o conceito
verdadeiro, profundo, completo da Igreja, como Cristo a fundou (…)
todavia necessite de ser mais precisamente anunciado”.
Na sua encíclica “Ecclesiam Suam”[109], Paulo VI escreveu: “A Igreja faz-se ‘diálogo’, e este ‘diálogo’ deverá caracterizar a nossa tarefa católica”. Queria abrir-se a todas as religiões e ideologias do mundo, que, em seguida, foram suas colaboradoras na “autodestruição” da Igreja, para substituí-la pela satânica “religião do homem”!
Paulo VI obrigou a Igreja a aprender uma nova maneira de orar, em coro; uma “nova Liturgia”, uma “nova atitude em relação ao mundo”, um “novo
relacionamento” com os irmãos de outras igrejas e confissões cristãs.
Com os “irmãos maiores judeus”; com os não-cristãos; com os não-crentes…
Paulo VI queria protestantizar toda a Igreja, para dissolvê-la logo na “Super-Igreja-Universal” maçônica, ou seja, uma religião sintética, a O.R.U., ou “Organização das Religiões Unidas”[110].
Paulo
VI levou a cabo a política de “não-intervenção” para justificar a
renúncia do seu dever de intervir no impedimento da autodestruição da
Igreja, que ele mesmo conduzia, para colocá-la ao serviço da Humanidade e
conciliar todas as crenças e todos os cultos em uma única Religião
Universal.
PAULO VI E A SUA MISSA
Paulo VI entendia que a Igreja dogmática era o maior obstáculo ao Ecumenismo, porque a “verdade” revelada por Cristo, fundando a unidade na Verdade, era um obstáculo à unidade das religiões!
Paulo VI, com a Constituição “Missale Romanum”[111] e o “Novus Ordo Missae”, de 3 de Abril de 1969, substituiu o antigo Rito Romano da Santa Missa pela sua “Nova Missa”, completamente protestante.
A “Missa” de Paulo VI é a destruição intencional do conceito e do valor intrínseco do “Sacrifício Eucarístico”, da “Presença Real” e da “sacramentalidade” do Sacerdócio ministerial, quer dizer, a destruição completa do valor dogmático essencial da Santa Missa.
A Missa ecumênica de Paulo VI “dessacraliza” a Santa Comunhão, tomada de pé, na mão e distribuída por leigos; mistura o “Sacrifício Propiciatório” do “povo de Deus” com o do Sacerdote (convertido em “Presidente”), com o rito no qual a “reforma” foi inspirada com um maçônico Ecumenismo sincretista.
A Missa de Paulo VI foi asperamente criticada pelos Cardeais Ottaviani[112] e Bacci[113], porque “se
afastava, de modo impressionante, no conjunto e nos detalhes, da
Teologia Católica da Santa Missa”, tal como formulada pelo Concílio de
Trento[114]. Paulo
VI foi obrigado a alterar a sua definição herética, mas, na “nova
definição”, juntou só um débil aceno ao “Santo Sacrifício”, sem nada mudar em todo o resto do texto litúrgico.
Com a sua “Nova Missa”, Paulo VI impôs “erros” já condenados pelo Concílio de Trento e por PIO VI[115], que condenou os mesmos erros do “Sínodo de Pistóia”[116] contra os Jansenistas[117].
Paulo VI, após ter suprimido as “Ordens Menores” e o “Subdiaconato”, fez com que, pouco a pouco, os “leigos” assumissem o posto dos Sacerdotes, como fez Lutero e como fazem os protestantes.
PAULO VI CONTRA O CULTO DE MARIA SANTÍSSIMA.
Montini não tinha “sensibilidade Mariana”, sempre ausente das tradicionais festividades de entronização de Maria e peregrinações a Loreto, e não participava nunca da recitação pública do Rosário.
Paulo VI tentou, inclusive, limitar o culto de Maria S.S.ª, para agradar aos protestantes[118].
Em Milão, disse: “A
proposta de um novo título, vale dizer, de “Medianeira”, a ser
atribuído a Maria S.S.ª parece-me “inoportuna” e, inclusive, “nociva”…”.
“A extensão deste título não parece favorecer a verdadeira piedade”.
A “Mediação de Maria” foi totalmente ocultada pelo Vaticano II, por vontade própria de Paulo VI.
O FÉRETRO DE PAULO VI
No ataúde de Paulo VI não estava nenhum símbolo cristão, nem sequer a Cruz[119].
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