quinta-feira, 31 de julho de 2014

Por que tem sempre água benta nas portas das Igrejas?

Por um indigno escravo de Nosso Senhor

Muitas vezes as pessoas se queixam de que se distraem muito na igreja, sobretudo durante as leituras na Missa. O demônio tem grande interesse em nos distrair justamente quando vamos estar em contato com as realidades sagradas. Por isso é tão útil a Água Benta na entrada das igrejas e capelas. Mesmo usando a Água Benta pode acontecer que nos distraiamos, porém teremos a segurança de que as distrações procedem de nós mesmos e não do demônio.

Se uma pessoa se bendize com Água Benta com devoção, isso produz três efeitos: atrai a graça divina, purifica a alma e afasta ao demônio. Este gesto de persignar-se com esta água nos atrai as graças divinas pela oração da Igreja. A Igreja rezou sobre essa água com o poder da Cruz de Cristo. O poder sacerdotal deixou uma influência sobre essa água. Ao mesmo tempo purifica parte de nossos pecados, tanto os veniais, como o reato que tenha permanecido em nossas almas. O terceiro poder da Água Benta é afastar o demônio. O Maligno pode entrar perfeitamente em uma igreja, seus muros e paredes não o impedem, o solo sagrado não o freia. Sem embargo, a Água Benta o afasta. 

Ainda que nós com os olhos do corpo não alcancemos ver a cruz que forma a Água Benta em nosso corpo ao nos persignar com ela, o demônio a vê perfeitamente. Para ele essa cruz é de fogo, é uma couraça que não consegue ultrapassar. Insisto em que persignar-se com a Água Benta ao entrar em uma igreja não é um mero símbolo. É um símbolo, porém esta água tem um poder, um poder que Cristo ganhou com os sofrimentos na Cruz e que o Sacerdote administra com toda facilidade.

Fonte: Padre José Antonio Fortea, Suma daemoniaca. Tratado de demonología y manual de exorcistas.

http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Francisco: "Não me interesso em converter evangélicos ao catolicismo"

Resumido e Adaptado de Novus Ordo Watch

Para todos aqueles neo-cons na Igreja Novus Ordo que ainda titubeavam sobre as repetidas afirmações que se opõe a converter não-católicos ao catolicismo, o "papa" Jorge Bergoglio reiterou mais uma vez sua posição, dessa vez numa conversa que teve com o protestante Brian Stiller, que é Embaixador Global da World Evangelical Alliance ("Aliança Evangélica Mundial").

Stiller visitou Francisco no Vaticano em Junho de 2014 e publicou uma postagem no blog a respeito desse encontro, intitulado "Lunch with the Pope" ("Almoço com o papa"), em 9 de Julho.  Há duas passagens salientes no relato de Stiller digno de nota:

"Nós conversamos a respeito dos cristãos marginalizados, pressionados sob o peso do poder do governo ou da presença majoritária de outras fés.  Ele escutou e então me contou uma história fantástica.  Em seus anos dentro e fora de Roma, ele se tornou amigo de um pastor de uma igreja pentecostal em Roma.  No tempo apropriado, ele veio a aprender que a igreja e o pastor sentiram o poder e a presença da Igreja Católica, com sua pesada presença, obstruindo seu desejo de crescer e ser uma testemunha.  "Assim", ele disse, "agora em Julho eu pregarei nessa igreja em um domingo e ofereço desculpas da minha igreja pelo dano que foi trazido a sua congregação."
...
É justo questionar que tipo de Igreja Católica nós como evangélicos queremos ver.  No almoço, eu perguntei ao Papa Francisco o que seu coração era para o evangelismo.  Ele sorriu, sabendo o que estava por trás da minha pergunta.  Seu comentário foi: "Não me interesso em converter evangélicos ao catolicismo.  Eu quero que o povo encontre Jesus em sua própria comunidade.  Há tantas doutrinas que nós nunca concordaremos.  Não vamos gastar nosso tempo nisso.  Em vez disso, vamos nos ocupar em mostrar o amor de Jesus." (Obviamente, Evangélicos evangelizam Católicos e Católicos fazem o mesmo conosco.  Porém, essa discussão nós suscitaremos numa outra oportunidade)
(Brian C. Stiller, "Lunch with the Pope", Dispatches from the Global Village, 9 de Julho de 2014; grifos nossos)

terça-feira, 29 de julho de 2014

O Céu Aberto pela prática das Três Ave-Marias


Nossa Senhora Das Três Ave-Marias
Lírio Imaculado da Santíssima Trindade
rogai por nós.

Um dos meios de salvação mais eficaz e um dos sinais mais seguros de predestinação é, indubitavelmente, a devoção à Santíssima Virgem. Todos os Santos Doutores da Igreja são unânimes em dizer com Santo Afonso Maria de Ligório: “Um servo devoto de Maria nunca perecerá.”

O mais importante é perseverar fielmente nesta devoção até à morte.
Haverá prática mais fácil ou mais adaptável a todos que a recitação diária das três Ave-Marias, em honra dos privilégios outorgados à Santíssima Virgem pela Trindade Adorável?

Um dos primeiros a rezar as três Ave-Marias e a recomendá-las aos outros foi o ilustre Santo António de Lisboa. O Seu objectivo especial nesta prática foi honrar a Virgindade sem mácula de Maria e guardar uma pureza perfeita da mente, do coração, e do corpo no meio dos perigos do mundo. Muitos, como ele, têm sentido os seus efeitos salutares.

Mais tarde, o célebre missionário São Leonardo de Port-Maurice rezava as três Ave-Marias, de manhã e à noite, em honra de Maria Imaculada, para obter a graça de evitar todos os pecados mortais durante o dia, ou durante a noite. Além disso, prometeu de um modo especial a salvação eterna a todos aqueles que permanecessem fiéis a esta prática.

Depois do exemplo daqueles dois grandes Santos Franciscanos, Santo Afonso Maria de Ligório adotou esta prática piedosa e deu-lhe o seu apoio entusiástico e poderoso. Não só a aconselhava, como a impunha em penitência àqueles que não tivessem adotado este bom costume.

domingo, 20 de julho de 2014

COMO FICA A ALMA APÓS COMETER UM PECADO MORTAL


No deserto do Egito habitava um santo homem que vivia em oração, jejum e trabalho. Um dia caminhando pelo deserto, Deus permitiu que ele visse seu Anjo da Guarda e na beira do caminho ele encontrou um cadáver fétido. Por causa do cheiro forte ele virou para o lado fazendo sinal de desgosto, mas viu que seu Anjo não demonstrava nojo.

Depois ele encontrou um moço bem vestido e bem perfumado e olhando para o seu Anjo da Guarda viu que o Anjo virou-se de lado demonstrando horror e o homem perguntou:

- Mas como, meu santo anjo da guarda? Passamos por um corpo podre, e não deste nenhum sinal de nojo; como é que agora tendes tamanho horror deste moço tão asseado?

O Anjo respondeu, com grande nojo ainda:

"Ele se achava em estado de pecado mortal".

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O uso da águal, sal e óleo exorcizados


De todos os meios a que o exorcistas (e não só exorcistas) recorrem com freqüência, citamos em primeiro lugar a água exorcizada (ou pela menos benzida), o azeite (de azeitona) exorcizado e o sal exorcizado. Qualquer sacerdote pode rezar as orações do Ritual para exorcizar estes três elementos, não sendo necessária nenhuma autorização especial. Mas é muito útil conhecer o uso específico destes três sacramentais que, usados com fé, são de uma enorme utilidade.

         A água benta ocupa um lugar fundamental em todos os ritos litúrgicos. A sua importância leva-nos de novo à aspersão batismal. Durante a oração de benção, pede-se ao Senhor para que a aspersão desta água nos traga os três benefícios seguintes: o perdão dos nossos pecados, a defesa contra as ciladas do Maligno e o dom da proteção divina.

         A oração do exorcismo da água proporciona outros tantos efeitos: afugentar todo o poder do demônio, desarraigá-lo e expulsá-lo; também na gíria popular quando se querem indicar duas coisas absolutamente opostas, diz-se que são como o diabo e a água benta.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Homenagem ao Padre Francisco Vera, sacerdote e mártir


EM UMA MANHÃ AZUL DO MÉXICO.
AO SOL.
Homenagem ao Padre Francisco Vera,
sacerdote e mártir

 
     Padre, cujo nome, até hoje, nem sequer eu sabia, e que provavelmente, na terra, bem poucos conhecem, quero prestar-te, mártir de Deus, minha pobre, porém ardente homenagem.
     Hoje, quase ninguém sabe de  teu sacrifício ocorrido, há tantos anos, numa manhã azul do México. Nem ao menos se sabe que houve um governo maçônico e comunista, no México, no século XX, governo que perseguiu a Igreja de Deus, assassinando seus sacerdotes.
     Em nossos dias, Padre Francisco Vera, quase ninguém te conhece. A História se esqueceu de ti. Depois do Concílio Vaticano II, muitos só louvam teus assassinos. Na Igreja nascida do Vaticano II, fizeram-se acordos com eles, e se os chama de “homens de boa vontade”...
     Até mesmo muitos dos católicos, mesmo os fiéis, não sabem de teu martírio. E – dor suprema – a Igreja, ao menos por suas autoridades mais conhecidas, parece quererem te esquecer, e fazer esquecido teu heroísmo e tua confissão da Fé.
     Tu és um padre de outros tempos.
     Hoje, tudo mudou.
     Hoje, não se quer que haja sacerdotes intransigentes que terminem mártires: deseja-se o “diálogo”. O diálogo ecumênico e relativista, que é capaz de fazer acordos os mais incríveis. Até com a heresia. Até com o pecado.
     Querem que os sacerdotes sejam amáveis, diplomáticos e simpáticos, e não padres “teimosos” como tu, com tua face séria e imperturbável ante a morte”. [Perdoa-me, Padre Francisco, são eles, os modernos, os modernistas, os acrobatas do diálogo, que te diriam isso, não eu. Eu, nunca! Eu nunca!]
     Para os modernistas atuais, teu comportamento foi por demais radical – dizem — e muito pouco aberto, e nada ecumênico.
Aos olhos dos prudentes deste mundo, tu foste “um fanático”.
     Sozinho tu estavas naquela manhã azul, ao sol do México – ao sol de Deus – ao dar teu silencioso testemunho, sereno, ante as armas assassinas.
     Tudo era calma e suavidade naquela cena vista por poucos na terra, porém contemplada com amor ardente pelos Anjos. Ao sol, na manhã azul do México.
     Ao sol.
     Inusitadamente, com os paramentos da Missa, ao sol, em teu silêncio, parecias dizer aos que iam te matar: “Introibo ad altare Dei”. (Entrarei até o altar de Deus).
     Sim! Jamais, Padre Francisco, pronunciastes essas palavras do princípio da Missa de maneira mais verdadeira  do que nessa manhã, na qual entraste no céu do Altísimo.
     Verdadeiramente o perfeito Introibo ad altare Dei.
    

domingo, 6 de julho de 2014

É pecado atender a Missa do Novo Ordo?



Nossa reação imediata a tal questão é emocional: de raiva ou frustração em concordância de que a assistência á Missa Nova é incompreensível e pecaminosa; ou de compaixão, em concordância de que parece impossível que milhões e milhões de Católicos que assistem a mesma todos os Domingos, estejam pecando todas as vezes que a atendem. Nos dois casos consideram-se primariamente a moralidade subjetiva -a intenção da pessoa- antes de considerar a moralidade da ação, que é determinada pela razão do ato em si.


Se você abrir o Catecismo Tradicional, encontrará uma definição da Missa, como essa do Padre Connel's (Baltimore Catechism #3): "A Missa é o sacrifício da Nova Lei na qual Cristo, através do ministério do Sacerdote, oferece Si Próprio á Deus de forma incruenta (sem derramamento de sangue) nas aparências de pão e vinho." Não é apenas o mais elevado ato de adoração possível, sendo o ato do Próprio Cristo, mas um sacrifício no real e completo senso do termo, e consequentemente o rito possui quatro finalidades: adoração, ação de graças, propiciação, e impetração. Note que nestas quatro finalidades, propiciação é a única que é própria para Missa como sacrifício, não sendo apta assim de ser efetivamente realizada de nenhuma outra forma.

Agora a pergunta é simples. A Missa Nova alcança a finalidade para qual ela existe? Se sim, então é boa, e como boa, devemos assisti-la; Se não, então é ruim/má, objetivamente e materialmente um pecado oferecê-la ou atendê-la, mesmo que isso seja feito para cumprir o preceito dominical.

Você objetaria dizendo que o termo ruim/má não poderia ser aplicado num ato de adoração, pois todo ato de adoração tem ao menos alguma verdade e algumas outras coisas boas. É impossível ser toda ruim/má como a conotação parece indicar, é aqui que reside um grande desentendimento. O conceito de ruim/má é uma noção analógica. Isso significa que há algumas coisas comuns para todas as coisas que são ruins/más, mas há um mundo de diferenças entre os tipos de males, há o mal físico e o mal moral. Há algo em comum, mas a diferença é maior que a semelhança. A doença é um mal, mas não como o mal de contar mentiras; a poluição é um mal, mas não como o mal de um assassinato/aborto.


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Posição do Arcebispo Marcel Lefebvre sobre o Papa



Passemos à segunda parte não menos importante. Temos realmente um Papa ou um intruso na sede de Pedro?
Felizes os que viveram e morreram antes de fazer-se essa pergunta! Há que reconhecer que o Papa Paulo VI causou e ocasionou um sério problema à consciência das católicos. Sem indagar nem conhecer sua culpabilidade na terrível demolição da Igreja sob seu Pontificado, não se pode deixar de reconhecer que acelerou as causas em todas as ordens. Alguém pode se perguntar como um sucessor de Pedro pôde em tão pouco tempo causar mais males à Igreja que a revolução de 1789?
Fatos precisos como as assinaturas estampadas no artigo VII da Instrução concernente ao Novus Ordo Missae, como também o documento da “Liberdade Religiosa” são escandalosos e dão ocasião para que algumas pessoas afirmem que esse Papa era herético e que por sua heresia deixou de ser Papa.
A consequência deste fato seria que a maioria dos cardeais atuais não o seriam e além disso seriam inaptos para a eleição de outro Papa. Os Papas João Paulo I e João Paulo II não teriam sido então eleitos legitimamente.
É então inadmissível rezar por um Papa que não o é e conversar com aquele que não tem nenhum título para sentar na cadeira de Pedro. Como diante do problema da invalidez da nova missa, aqueles que afirmam que não há Papa simplificam demasiado os problemas. A realidade é mais complexa.