terça-feira, 27 de outubro de 2015

DA LEITURA DAS SAGRADAS ESCRITURAS


Nas Sagradas Escrituras devemos buscar a verdade, e não a eloquência. Todo livro sagrado deve ser lido com o mesmo espírito que o ditou. Nas Escrituras devemos antes buscar nosso proveito que a sutileza da linguagem. Tão grata nos deve ser a leitura dos livros simples e piedosos, como a dos sublimes e profundos. Não te mova a autoridade do escritor, se é ou não de grandes conhecimentos literários; ao contrário, lê com puro amor a verdade. Não procures saber quem o disse; mas considera o que se diz.
Os homens passam, mas a verdade do Senhor permanece eternamente (Sl 116,2). De vários modos nos fala Deus, sem acepção de pessoa. A nossa curiosidade nos embaraça, muitas vezes, na leitura das Escrituras; porque queremos compreender e discutir o que se devia passar singelamente. Se queres tirar proveito, lê com humildade, simplicidade e fé, sem cuidar jamais do renome de letrado. Pergunta de boa vontade e ouve calado as palavras dos santos; nem te desagradem as sentenças dos velhos, porque eles não falam sem razão.
Imitação de Cristo – Tomás de Kempis

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OPERAÇÃO CRISTO REI - FOTOS - DIAS 23, 24, 25/10 - DOM TOMÁS DE AQUINO - CAPELA CRISTO REI - IPATINGA/MG


Aconteceu, no último domingo, a Festa de Cristo Rei. 

Nossa Missão, para honrar seu Padroeiro, organizou uma programação
diferenciada. 

Recebemos, pela primeira vez, o Rev. D. Tomás de Aquino, prior do Mosteiro da Santa Cruz; e o conceituado tomista Prof. Carlos Nougué. 

As missas, confissões e conferências edificaram bastante os fieis de nossa Missão. Ademais, uma confraternização, no sábado a noite, serviu para nos alegrar e fortalecer os laços fraternos. 

Deus seja louvado por este maravilhoso final de semana e que a festa de nosso Padroeiro se repita reiteradas vezes em nossa história. 




FOTOS

Sexta-feira (23/10/15), dia de Nossa Senhora da Santa Esperança






terça-feira, 20 de outubro de 2015

Obrigação de vários estados - Santo Antônio Maria Claret


OBRIGAÇÕES DOS CHEFES DE FAMÍLIA

1- Sustentar a família conforme o próprio estado.
2- Não dissipar os bens da família em jogos nem em vaidades.
3- Pagar pontualmente o ordenado aos criados, jornaleiros.
4- Vigiar sobre os costumes de seus filhos e dependentes.
5- Procurar que frequentem a palavra de Deus e os santos Sacramentos.
6- Corrigí-los com prudência.
7- Castigá-los sem paixão de ira etc.
8- Tratá-los com benevolência.
9- Tê-los ocupados.
10- Assistí-los em suas doenças.
11- Edificá-los com o bom exemplo.
12- Encomendá-los a Deus, e proporcionar-lhes bons mestres, patrões etc.
13- Procurar a devida separação entre filhos e filhas, e pessoas de diferente sexo.
14- Não admitir pessoa alguma que possa, com suas conversações, ou de qualquer outra maneira, ser motivo de escândalo à família.

OBRIGAÇÕES DOS FILHOS E DEPENDENTES

1- Olhar e considerar os pais e patrões como representantes de Deus.
2- Amá-los de coração.
3- Respeitá-los devidamente e falar bem deles, tanto em sua presença como em sua ausência.
4- Obedecer-lhes com prontidão.
5- Serví-los com fidelidade.
6- Socorrê-los em suas necessidades.
7- Sofrer seus defeitos, calando sempre.
8- Rogar a Deus por eles.
9- Ter cuidado das coisas de casa.

OBRIGAÇÕES DOS MARIDOS

1- Amar a sua mulher,como Jesus Cristo a Igreja.
2- Não desprezá-la, porque é companheira inseparável.
3- Dirigi-la como inferior.
4- Ter cuidado dela,como guarda de sua pessoa.
5- Sustentá-la com decência .
6- Sofrê-la com toda paciência.
7- Assisti-la com caridade.
8- Corrigi-la com benevolência.
9- Não maltratá-la com palavras nem obras.
10- Não fazer nem dizer coisa alguma diante dos filhos , ainda que pequenos, que possa ser para eles motivo de escândalo.

OBRIGAÇÕES DAS ESPOSAS

1- Estimar o marido.
2- Respeitá-lo como a sua cabeça.
3- Obedecer-lhe como a seu superior.
4- Assisti-lo com toda a diligência.
5- Ajudá-lo com reverência.
6- Responder-lhe com mansidão.
7- Calar quando estiver zangado e enquanto durar a zanga.
8- Suportar com paciência seus defeitos.
9- Repelir toda a familiaridade.
10- Cooperar com o marido na educação dos filhos.
11- Não desperdiçar as coisas e os bens da casa.
12- Respeitar os sogros como pais.
13- Ser humilde com as cunhadas.
14 -Conservar boa harmonia com todas as pessoas da casa.

OBRIGAÇÕES DOS JOVENS

1- Assistir ao catecismo.
2- Respeitar os anciãos.
3- Evitar as diversões perigosas.
4- Fugir da ociosidade e de companhias suspeitas.
5- De noite não voltar tarde para casa.
6- Mortificar o próprio corpo.
7- Evitar namoros, cantigas profanas etc.
8- Não tomar ocultamente nenhuma coisa, nem que seja da própria casa.
9- Rogar a Deus e tomar conselho de homens prudentes, para acertar na eleição do estado que deve tomar.

OBRIGAÇÃO DAS DONZELAS

1- Em todas as ações guardar suma modéstia.
2- Ser mui considerada nas palavras.
3- Não desejar ver nem ser vista.
4- Não vestir com vaidade.
5- Fugir de conversas a sós com homens.
6- Abominar os namoros, bailes, teatros e etc.
7- Amar os exercícios de piedade.
8- Fazer alguma discreta mortificação.

OBRIGAÇÕES DAS VIÚVAS

1- Ser modêlo de virtudes para as donzelas e casadas.
2- Amiga de retiro.
3- Inimiga da ociosidade.
4- Amante da mortificação.
5- Dada à oração.
6- Zelosa de seu bom nome.

OBRIGAÇÕES DOS RICOS

1- Agradecer a Deus os bens recebidos.
2- Não pôr sua confiança nêles.
3- Não acrescentá-los com usuras.
4- Não conservá-los com injustiças.
5- Não se servir deles para fomentar nenhuma paixão.
6- Ser caridoso com os pobres e com a Igreja.
7- Pensar amiúdo que os ricos estão em muito perigo de condenar-se pelo máu uso que fazem das riquezas.

OBRIGAÇÕES DOS POBRES

1- Resignar-se à vontade de Deus em sua pobreza.
2- Não apropriar-se de coisas alheias nem mesmo sob o pretexto de necessidade.
3- Industriar-se para adquirir um honesto bem-estar.
4- Procurar enriquecer-se em bens eternos.
5- Lembrar-se que Jesus Cristo e Maria Santíssima foram pobres.

OBRIGAÇÕES DOS NEGOCIANTES

1- Contentar-se com um ganho moderado.
2- Dar a todos o justo no pêso e na medida.
3- Não falsificar os gêneros.
4- Não apoderar-se de todo um gênero ocasionando a miséria ao povo.
5- Guardar-se de tôda a classe de fraude ou engano.
6- Ter caridade com os pobres.

OBRIGAÇÕES DOS ARTÍFICES E JORNALEIROS

1- Oferecer a Deus com frequencia todas as privações e fadigas.
2- Trabalhar com toda a diligencia e exatidão.
3- Não trabalhar em dia santo, não enfadar-se nem blasfemar.
4- Não reter as coisas alheias.
5- Não ocasionar gastos, nem causar prejuízos a seus próprios patrões.
6- Não perder tempo.
7- Não faltar à palavra dada.
8- No trabalho não murmurar, nem ter conversações livres etc.

Livro: O CAMINHO RETO - Obrigação de vários estados. Pág. 53

Fonte:
http://farfalline.blogspot.com.br/

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Declaração do Rev. Pe. Calmel, OP

Pe. Calmel

 Eu conservo a MISSA TRADICIONAL, aquela que foi codificada, não fabricada, por São Pio V. no século XVI, conforme um costume multissecular. Eu recuso, portanto, o ORDO MISSAE de Paulo VI.

 Por quê? Porque na realidade, este Ordo Missae não existe. O que existe é uma Revolução litúrgica universal e permanente, patrocinada ou desejada pelo Papa atual, e que se reveste, momentaneamente, da máscara de Ordo Missae de 3 de abril de 1969. É direito de todo e qualquer padre recusar-se a vestir a máscara desta Revolução litúrgica. Julgo ser meu dever de padre recusar celebrar a Missa num rito equívoco. 

Se aceitamos este rito, que favorece a confusão entre a Missa católica e a Ceia protestante — como o dizem de maneira equivalente dois cardeais e como o demonstram sólidas análises teológicas — então cairemos sem tardar de uma Missa ambivalente (corno de fato o reconhece um pastor protestante) numa missa totalmente herética e portanto nula. Iniciada pelo Papa, depois abandonada por ele às igrejas nacionais, a reforma revolucionária da Missa seguirá sua marcha acelerada para o precipício. Como aceitar ser cúmplice?
 

Perguntar-me-iam: Mantendo a Missa de sempre, em oposição a todos e contra todos, o senhor refletiu a que se expõe? Sim. Eu me exponho, se assim posso dizer, a perseverar no caminho da fidelidade a meu sacerdócio, e, portanto, prestar ao Sumo Sacerdote, nosso Supremo Juiz, o humilde testemunho de meu oficio de padre. Exponho-me a dar segurança aos fiéis desamparados, tentados de cepticismo ou de desespero. De fato, todo e qualquer padre que conserve o rito da Missa codificado por São Pio V, o grande Papa dominicano da Contra-reforma, permitirá aos fiéis participar do Santo Sacrifício sem equívoco possível; comungar, sem risco de ser enganado, o Verbo de Deus Encarnado e imolado, tornado realmente presente sob as sagradas espécies. Aliás, o padre que se submete ao novo rito, inteiramente forjado por Paulo VI, colabora, de sua parte, para instaurar progressivamente urna Missa falsa, em que a presença de Cristo já não será real, mas transformada num memorial vazio; e por isso mesmo o Sacrifício da Cruz já não será real e sacramentalmente oferecido a Deus; enfim, a comunhão não passará de uma ceia religiosa em que se comerá um pouco de pão e se beberá um pouco de vinho; nada mais do que isso; como entre os protestantes.

 Não consentir em colaborar para a instauração revolucionária de uma missa equívoca, orientada para a destruição da Missa, será entregar-se a certas desventuras temporais, e certas desgraças neste mundo? O Senhor o sabe, e Sua graça basta. Na verdade, a graça do Coração de Jesus, que chega até nós pelo Santo Sacrifício e pelos Sacramentos, sempre é suficiente. É por isso que Nosso Senhor nos diz tão tranqüilamente: “Aquele que perder a sua vida neste mundo por minha causa, salva-la-á na vida eterna”.

 Reconheço sem nenhuma hesitação a autoridade do Santo Padre. Afirmo, no entanto, que qualquer Papa, no exercício de sua autoridade, pode cometer abusos de autoridade. Sustento que Paulo VI comete um abuso de autoridade de gravidade excepcional quando constrói um rito novo da Missa baseado numa definição de Missa que deixou de ser católica. “A Missa”, escreve ele em seu Ordo Missae, “é a reunião do povo de Deus, presidida por um sacerdote, para celebrar o memorial do Senhor”. Esta definição insidiosa omite propositadamente aquilo que faz católica a Missa católica, sempre irredutível à ceia protestante. Porque na Missa católica não se trata de um memorial qualquer, o memorial é de tal natureza, que contém realmente o Sacrifício da Cruz, porque o Corpo e o Sangue de Cristo se tornam realmente presentes por virtude da dupla consagração. Isto aparece, de modo a não permitir engano, no rito codificado por São Pio V; mas aparece flutuante e equívoco no rito fabricado por Paulo VI.

Da mesma maneira, na Missa católica o padre não exerce uma simples presidência; marcado com um caráter divino que o põe à parte por toda a eternidade, ele é o ministro de Cristo que, por si mesmo, realiza a Missa; é inadmissível que o padre seja assemelhado a um pastor qualquer, delegado dos fiéis para liderar sua assembléia. O que é perfeitamente evidente no rito da Missa ordenado por São Pio V torna-se dissimulado, senão escamoteado, no novo rito.

Portanto, não só a simples honestidade mas infinitamente mais: a honra sacerdotal, exigem de mim não ter a impudência de traficar a Missa católica, recebida no dia de minha ordenação. E porque se trata de ser leal, e principalmente em matéria de gravidade divina, não há autoridade no mundo, ainda que seja a autoridade pontifícia, que mo possa impedir.

 Outrossim, a primeira prova de fidelidade e de amor que o padre deve dar a Deus e aos homens é guardar intacto o depósito infinitamente precioso que lhe foi confiado quando o bispo lhe impôs as mãos. É primeiramente sobre esta prova de fidelidade e de amor que serei julgado pelo Supremo Juiz.
 Espero, com toda a confiança, da Virgem Maria, Mãe do Sumo Sacerdote, que me conceda permanecer fiel até à morte à Missa católica, verdadeira e sem equívoco.

 Tuus sum ego, salvum me fac.

 Pe. R.-TH. Calmel, O.P.

Pe. Calmel morreu em 1975, fiel à Missa de sempre, rejeitando com toda a alma a Missa nova de Paulo VI

Fonte:
http://associacaosantoatanasio.blogspot.com.br/

domingo, 18 de outubro de 2015

Motivos para assistir a Santa Missa


1- Na hora da morte, as Santas Missas que tiverdes ouvido devotamente serão vossa maior consolação.

2- Deus vos perdoa todos os pecados veniais que estais determinados a evitar.

3- Ele vos perdoa os vossos pedados desconhecidos (esquecidos) que jamais confessareis.

4- O poder de Satanás sobre vós é diminuído.

5- Cada Missa irá convosco ao Julgamento e implorará por perdão para vós.

6- A cada Missa tendes diminuída a punição temporal devida a vossos pecados, mais ou menos, de acordo com vosso fervor.

7- Assistindo devotamente à Santa Missa, rendeis a maior homenagem possível à Sagrada Humanidade de Nosso Senhor.

8- Através do Santo Sacrifício, Nosso Senhor Jesus Cristo repara por muitas de vossas negligências e omissões.

9- Ouvindo piedosamente a Santa Missa, ofereceis às Almas do Purgatório o maior alívio possível.

10- Uma Santa Missa ouvida durante vossa vida será de maior benefício a vós do que muitas ouvidas por vós após vossa morte.

11- Através da Santa Missa, sois preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre vós. 

12- Vós encurtais vosso Purgatório a cada Missa.

13- Durante a Santa Missa, vós ajoelhais entre uma multidão de santos Anjos, que estão presentes ao Adorável Sacrifício com reverente temor.

14- Pela Santa Missa sois abençoados em vossos bens e empreendimentos temporais.

15- Quando ouvis a Santa Missa devotamente, oferecendo-a ao Deus Todo-Poderoso em honra de qualquer Santo ou Anjo em particular, agradecendo a Deus pelos favores dispensados nele, vós conseguis para aquele Santo ou Anjo um novo grau de honra, alegria e felicidade, e dirigis seu amor e proteção especiais dele para vós.

16- Toda vez que assistis a Santa Missa, entre outras intenções, deveis oferecê-la em honra do Santo do dia.

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MAURÍCIO. São Leonardo de Porto. O tremendo valor da Santa Missa. Imprimatur †Michael Augustine, Arcebispo de Nova York, janeiro 2,1890.

Fonte:
http://www.ofielcatolico.com.br/

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Pode um herege fazer milagres?


Conforme explica Santo Tomás em sua Suma Teológica, milagre é tudo aquilo que se realiza fora de toda a ordem natural (Parte I, q.110, art. 4). A ressurreição, por exemplo, é um evento milagroso que ultrapassa a ordem de toda a natureza criada.
Embora Deus seja o único Autor capaz dessa espécie de milagres, existem outros efeitos igualmente admiráveis, apesar de inferiores, que não recebem o título de verdadeiros milagres. São, por vezes, fenômenos naturais ou produções diabólicas. A concepção desse princípio, referido pelo Aquinate, é indispensável no processo de averiguação dos milagres divinos.  
Conhecendo a astúcia do demônio, Nosso Senhor estabeleceu alguns critérios pelos quais a Igreja distingue Sua ação extraordinária no mundo das meras invenções do diabo. Neste intento, a fé em Cristo constitui o primeiro e principal elemento, mister para admissão de um verdadeiro milagre.
Pouco antes de ascender aos Céus, Nosso Senhor revelou os sinais que acompanhariam os convertidos:
Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (S. Marcos XVI, 16-19).
Cristo estabelece uma ligação entre os milagres e a Fé. O Evangelho, disse Ele, será anunciado a toda criatura pelos Apóstolos. Aos que acreditarem, Deus concederá o poder de fazer milagres.
Dessas claras palavras, proferidas pelo Verbo Encarnado, podemos inferir que sem fé verdadeira é impossível fazer milagres.
Comentando esse trecho do Evangelho de São Marcos, ensina São Jerônimo:
“Uma e outra coisa é necessária aos que servem ao Senhor: que as obras se provem com as palavras, e as palavras, com as obras” (apud Santo Tomás. Catena Áurea, Comentário ao Evangelho de São Marcos XVI, 16-19).

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Consagração a Nossa Senhora Aparecida


Ó Virgem Santíssima, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, eis-nos prostrados suplicantes, aos pés do Vosso trono, na certeza de obter de Vossa misericórdia as graças e a ajuda oportuna nas calamidades presentes, não em virtude de nossos méritos, que são poucos, mas unicamente pela imensa bondade do Vosso Coração maternal.
Os abomináveis pecados do mundo, as perseguições dirigidas contra a Igreja de Jesus Cristo, mais ainda, a apostasia das nações e de tantas almas cristãs, em suma, os esquecimentos por parte da maioria dos homens de que sois a Mãe da Divina Graça, tudo isso é agonia para Vosso Coração Doloroso e Imaculado, tão unido, em sua compaixão, aos sofrimentos do Sagrado Coração de Vosso Filho.
Nesses tempos calamitosos em que tantas almas se perdem viemos ao vosso Santuário suplicar a vossa proteção sobre nossas famílias, dilaceradas pela discórdia e pelo flagelo do divórcio.
Pedimos pelos nossos filhos, atraídos covardemente por um mundo apóstata da fé, que lhes acena com falsos prazeres, as drogas e uma impressionante  revolta contra a autoridade de Deus e de seus pais.
Pedimos também pela nossa Pátria, esquecida de vós e do Coração de vosso Filho, ela que nasceu sob o manto da Santa Cruz e que tantas glórias já trouxe para a Santa Igreja Católica, em tempos de maior devoção e vida católica.
Não permitais que os próximos anos se transformem em perseguições sorrateiras e silenciosas contra os direitos de Deus e de sua Igreja.
Dai-nos as graças que nos são tão necessárias para resistir a tantas mentiras e enganações, e fazei que sejamos fiéis às promessas do nosso Santo Batismo. Queremos viver sob o vosso manto e sob vossa maternal proteção e para tanto, consagramos nossas almas como filhos amorosos e confiantes, prometendo o esforço de nunca abandonar a oração do Terço e a devoção ao vosso Imaculado Coração, última tábua de salvação.
Assim seja.

domingo, 11 de outubro de 2015

A Realeza de Cristo sobre a História



Há uma verdade fundamental da dogmática cristã que a chamada nova teologia busca obscurecer ou debilitar. É a Realeza universal de Cristo sobre toda a criação e por isso mesmo sobre a história. Sem embargo, esta verdade constitui a substancia mesmo do kerygma evangélico, que consiste na pregação do Reinado de Deus e de seu Cristo sobre a terra. A Nova Teologia obscurece e diminui a luz desta verdade porque ela se opõe diretamente ao laicismo da vida e da história que em sua versão liberal, socialista e comunista impera hoje sobre os povos. O laicismo constitui a substancia do mundo moderno e a nova busca pactuar com o mundo moderno. Logo se vê impelida a ofuscar e a diminuir uma verdade que tão radicalmente se opõe à sua intenção profunda.

Sem embargo, a encíclica Quas Primas, de Pio XI, sobre Cristo Rei, permaneceu como um documento que desafia os propósitos da impiedade em seu intento de diminuir os méritos deste título glorioso do Redentor. As páginas da Escritura, tanto do Antigo como do Novo Testamento, a Tradição dos Padres, a liturgia e os documentos do magistério, abundam em testemunhos desta verdade. Os salmos de Davi cantam sob a imagem e representação de um Rei opulentíssimo e sapientíssimo que havia de ser Rei de Israel.

O teu trono, oh Deus, permanece pelos séculos; O cetro de teu reino é cetro de retidão. Neles se prediz que seu reino não terá limites e que estará enriquecido com os dons da justiça e da paz. Florescerá em seus dias a justiça e a abundancia da paz. E dominará de um mar a outro e desde um a outro extremo do orbe da terra.

Portanto, não é de maravilhar que ao encerrar os livros santos o Apostolo João o chame de Príncipe dos Reis da terra que trás escrito em sua veste e em seu manto: Rei de reis e Senhor dos que domina.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CONFISSÕES DO DIABO A UM EXORCISTA


CONFISSÕES DO DEMÔNIO A UM SACERDOTE - O batismo e a confissão são o pior para nós. Caso verídico de um exorcismo em que o demônio foi obrigado a falar
 
Estes trechos são parte de um sermão de três horas que o demônio fez através da pessoa de M.A.W., de Bondorf – Floresta Negra (Alemanha) no ano de 1910. O demônio repetiu muitas vezes, muitas vezes, três a quatro vezes, assim facilmente podia anotar tudo. Dezessete (17) pessoas assistiram esta cena e ficaram estarrecidas com estes acontecimentos e, com as assinaturas de todas, tudo foi examinado e aprovado. Isto prova o grande poder do espírito das trevas.

DEMÔNIO: - Eu tenho que falar, devo falar...

EXORCISTA: - Diga somente aquilo que Deus te ordenou a falar. Aquilo que Deus não ordenou a revelar não diga, sobre o resto cala-te! (Estas palavras o sacerdote repetiu muitas vezes).
 
DEMÔNIO: - Eu tenho que falar. Aquele lá de cima me ordenou que te contasse (tudo), como nós enganamos os homens, como seduzimos os homens deste tempo. Nós inspiramos os homens. Nós dizemos aos homens: “Não é assim como os velhos falam, como ensinaram e acreditaram. Bobagem, incrível – que bobagem, tudo bobagem! A verdadeira religião não é assim como os velhos dizem. Vocês precisam ouvir somente o que a razão diz.
 
O que a gente não pode compreender não precisa acreditar, não precisa acreditar, não precisa”. Quando falamos assim eles se afastam da verdadeira religião, afastam-se da revelação e fazem uma religião para si, uma religião deles. Ha, ha..., então é fácil incutir neles: “Deus não existe, Deus morreu, morreu, que Deus existe isto é crença de mulher velha.
 
E o que mais inspiramos aos homens: liberdade é tudo, tudo – juntar dinheiro, riquezas, prazeres, alegrias, gozar a vida aqui na terra”. “Liberdade! – fazer o que quero – Liberdade. Ha, haaaa... 


E tenho que falar – a respeito da Grande Mulher (Mãe de Deus) – a respeito da veneração à Grande Mulher. Nós dizemos aos homens, inspiramos aos homens, Haaaa...: - O que adianta tudo isto? Ela não é essencial. Vocês precisam concentrar-se no essencial da religião. Ela não é essencial”.

domingo, 4 de outubro de 2015

O teólogo Ratzinger


Extrato da revista Sim Sim Não Não. Da série de artigos: " Os que pensam que venceram" 
Retirado do site: http://cumexapostolatusofficio.blogspot.com.br


O “Teólogo” Ratzinger

A discrição e a tenacidade do Papa Montini asseguraram à “nova teologia” incontestável supremacia no mundo católico. O triunfo da “nova teologia”, entretanto, não marcou o triunfo da Fé católica. Ao contrário, “nunca uma encíclica pontifical, com apenas quinze anos, foi desobedecida em tão pouco tempo e tão completamente por aqueles que precisamente ela condenava como a Humani Generis (1950)”, escreveu o teólogo alemão Dörmann sobre o Concílio[1]. O quadro da situação atual foi traçado pelo jesuíta Henrici, “novo teólogo”:


“Enquanto as cadeiras teológicas são ocupadas pelos colegas da Concilium (ala avançada do modernismo), quase todos os teólogos nomeados bispos nestes últimos anos provêm dos grupos da Communio (ala moderada do mesmo modernismo)... Balthasar, De Lubac e Ratzinger, os fundadores [da Communio], todos se tornaram cardeais.”[2]

Nas universidades eclesiásticas, incluídas as pontificais, estudam-se os padres fundadores da “nova teologia” e fazem-se teses de doutorado sobre Blondel, De Lubac, von Balthasar. O Osservatore Romano, a Civilta Catholica exaltam-lhes a figura e seus “pensamentos”, e a imprensa se alinha: ad instar Principis, totus componitur orbis. Um “novo teólogo” preside diretamente a Congregação para a Doutrina da Fé, que foi outrora a suprema Congregação do Santo Ofício: o cardeal Joseph Ratzinger.

Por comodidade de exposição, e somente por isso, vamos distinguir nele o “teólogo” do Prefeito. De fato, no caso que nos interessa, tal distinção é válida. Não estamos, com efeito, numa matéria discutível, mas no domínio da Fé. Por outro lado, um Prefeito da Congregação da Fé sem Fé é um contra-senso, e o prefeito Ratzinger está em perfeito acordo com o “teólogo” Ratzinger.

O livro do “teólogo” Ratzinger Einführung in das Christentum (Introdução ao Cristianismo) é apresentado como sua obra fundamental. Eis como é descrito em seu “Rapporto sulla Fede” com Vittorio Messori[3]:

“Um tipo de clássico continuamente reeditado, no qual se formou uma geração de clérigos e de leigos, atraídos por um pensamento absolutamente ‘católico’ e ao mesmo tempo absolutamente aberto ao novo clima do Vaticano II.”

Ficamos, por necessidade, somente em algumas considerações fundamentais, suficientes, entretanto, para se fazer uma idéia exata da “teologia” do atual Prefeito da Congregação para a Fé.


Um Problema Muito Grave

É verdade divina e católica, isto é, fundada na autoridade de Deus, a qual no-la revelou (Tradição e Santa Escritura), e também na autoridade do Magistério infalível da Igreja, que, em Jesus, Deus se fez homem e é precisamente a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, e que por isso, em Cristo, duas naturezas existem (a humana e a divina), unidas na única Pessoa divina (união hipostática). Aquele que quer permanecer católico e salvar-se deve professar esta verdade fundamental revelada, que a Igreja sempre e em todos os lugares propôs fosse acreditada e que ela defendeu contra a heresia (Concílio de Éfeso, Concílio de Calcedônia e V Concílio de Constantinopla). Por conseguinte, que dizer quando somos obrigados a constatar que o atual Prefeito da Congregação da Fé, ao contrário, declara em seus livros de teologia que em Jesus não foi Deus que se fez homem, mas sim um homem que se tornou Deus? Quem é de fato Jesus Cristo para Ratzinger? É esse “homem em que se manifesta a realidade definitiva de ser do homem, e que nisto mesmo é simultaneamente Deus”. Que significa isto, senão que o homem na sua “realidade definitiva” é Deus, e que Cristo é um homem que é, ou melhor, se tornou Deus, pelo único fato de que n’Ele veio à luz a “realidade definitiva de ser do homem”[4]?

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

É SEMPRE PRECISO CONFESSAR-SE ANTES DE COMUNGAR?



Discípulo — Diga-me, Padre, será preciso confessar-se toda vez que vamos comungar?

Mestre  — Para quem se acha em pecado mortal é claro que a confissão é necessária.

D. —E se hoje por exemplo não tenho tempo ou não consigo confessar-me e digo: "Bom, amanhã me confessarei; no entanto hoje vou comungar", faço mal?

M. — Se você sabe que está em pecado mortal, cometerá um sacrilégio.

D. Então, não há exceção nem pretextos que valham?

M. — Absolutamente não. Nem razões, nem pretextos, nem desculpas; nada. Se alguém não pode ou não quer confessar-se, também não comunguem. Deixando a comunhão não fará nenhum pecado; invés, se comungar em pecado mortal, perpetrará sempre um sacrilégio. São Paulo e Santo Tomás dizem terminantemente: Examine-se antes o homem... Antes de comungar, entre cada um em sua consciência e veja se cometeu algum pecado mortal; se verdadeiramente certificar-se disso, deixe a comunhão, não vá receber a própria condenação.

D. — Então, Padre, não basta arrepender-se dos pecados e fazer o propósito? É preciso também a confissão?

M. — Certamente que em tais casos é necessária a confissão, pois para comungar é preciso estar em graça de Deus, isto é, com a alma livre de pecados mortais, e sem a confissão não se obtém o perdão dos pecados.
Que lhe diria o rei se você fosse à sua presença com as mãos sujas, dizendo-lhe: perdão, majestade, depois irei lavá-las?