quarta-feira, 28 de maio de 2014

A modéstia II

Por D. Ildefonso Rodriguez Villar

1º. Interior


Em geral, a modéstia é a virtude que regula todos os atos externos, dando-lhe a devida compostura e decoro..., apresentando-se assim aos olhares do próximo, como qualquer coisa digna, nobre e formosa. Mas a modéstia exterior necessariamente há de proceder da interior, que consiste em moderar e dirigir os movimentos desordenados da alma segundo a divina vontade. A modéstia exterior pode-se fingir e será então um repugnante ato de hipocrisia... A modéstia interior é a única que pode dar vida à modéstia exterior. Não deves, portanto, procurar conseguir uma aparência de modéstia..., uma modéstia postiça e mentirosa, com porte e maneiras externas que pareçam muito modestas, deixando depois que o teu coração seja vítima das baixas inclinações da concupiscência.

Nossa SenhoraQuando a verdadeira modéstia existe, é tal a união que se dá entre a exterior e a interior, que uma não anda sem a outra, as duas ajudam-se mutuamente, de sorte que a compostura exterior deve proceder sempre dum interior perfeitamente composto e ordenado... e a interior encontrará a sua melhor defesa e sustentáculo na exterior. São Francisco de Sales explica isto com a seguinte comparação: Como o fogo produz a cinza... e a cinza serve admiravelmente para manter e conservar o fogo..., assim sucede com estas duas modéstias, que a interior produz a exterior, e esta mantém e conserva a interior de onde brotou.

Esta modéstia interior, é de duas classes: uma que refreia os movimentos da concupiscência e os atos internos do entendimento..., da imaginação e da vontade, que nos levam ao pecado da impureza..., e a outra modéstia é a que modera os movimentos da alma, que têm relação com a soberba e pelas suas virtudes..., pela sua dignidade, podiam dar-se que não queremos ferir a sua modéstia... e outras vezes admiramos a modéstia de pessoas que pelos seus méritos..., pelas suas virtudes..., pela sua dignidade, podiam dar-se mais importância. Esta modéstia, como se vê, praticamente reduz-se ao exercício da verdadeira humildade; por isso a alma humilde há de ser necessariamente modesta interior e exteriormente.

Quanto a esta modéstia, é evidente que ninguém pôde jamais comparar-se com a Santíssima Virgem; ninguém houve com mais merecimentos, virtudes, santidade, dignidade e grandezas divinas... Quem foi, apesar disso, mais simples..., afável..., caritativa..., pobre e humilde do que Ela? E portanto, quem mais modesta quanto ao desprezo que fazia da importância da sua pessoa e da sua própria excelência?...

E quanto à modéstia oposta à concupiscência, onde encontrar uma ordem mais completa..., uma submissão mais perfeita de todos os seus pensamentos, sentimentos e afeições à regra da razão e desta à vontade de Deus?

terça-feira, 27 de maio de 2014

Os olhos da Virgem de Guadalupe

A Virgem de Guadalupe:
desafio à ciência moderna
Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!
Valdis Grinsteins
Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.
Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.(1)
Breve resumo da história

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sacerdote Apóstata da TV Aparecida diz que homossexual tem direito a Comungar

padreheregeTVaparecida
Por Dilson Kutscher
NOVAMENTE DIREI E QUANTAS VEZES TEREI QUE DIZER NESTE FIM DOS TEMPOS??
Disse São Gregório Magno: “A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas”.
Um padre, num canal de TV, que se diz “católico”, defende o grave pecado do homossexualismo, condenado na Sagrada Escritura, que ofende ao Deus Altissimo, dentro da Igreja, que é a CASA DE DEUS.
A TV Aparecida e sua apologia a uma nova Pastoral gayzista, ao qual chamam de Pastoral da diversidade.
Eis a descrição do vídeo no Youtube, publicado em 06/02/2014:
“Padre Pedro Cunha, Denise Procópio e Rodolfo Ferraz, que ouvem os telespectadores e orientam com direções espirituais, psicológicas e filosóficas. A cada semana novas participações apresentam dificuldades, problemas e desafios da vida por quais as pessoas passam,. Padre responde sobre o Casamento homoafetivo e o Sacramento da Comunhão.
VEJA O VIDEO:  (E ACREDITE SE QUISER…)

terça-feira, 20 de maio de 2014

O ROSÁRIO VENCE BATALHAS: A BATALHA DE LEPANTO



Visão do Papa Pio V da vitória em Lepanto


A Batalha de Lepanto é lembrada como uma vitória da Igreja sobre o avanço do Império Otomano ( os islâmicos) que pretendiam estender seus domínios e assim acabar com o cristianismo na Europa.

É uma vitória, que dependeu da aliança de reis católicos, muitos deles em conflito uns com os outros.

Mas também é atribuída à intervenção da Virgem Maria do Rosário. O Papa São Pio V havia confiado na oração especialmente do rosário, jejum e penitência para alcançar essa vitória.



 Dessa guerra surgiu o culto a Nossa Senhora da Vitória, Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, e foi marcada também como a festa de Nossa Senhora do Rosário, todos os títulos usados para a Virgem Maria durante e após, quando lembrada, a Batalha de Lepanto.

O avanço do Império Otomano também se deve a aliança de alguns reis, ou líderes que apesar de se diz\erem católicos preferiram as vantagens econômicas de uma aliança, do que a defesa de suas origens e da fé cristã.


Na Batalha Naval de Lepanto, uma esquadra da Liga Santa (República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios), sob o comando de João da Áustria, venceu o Império Otomano, no dia 7 de Outubro de 1571, ao largo de Lepanto, na Grécia. Esta batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo



domingo, 18 de maio de 2014

Transplantes e doações de órgãos



[Jornal Sim Sim Não Não
nº. 168 e 169, Julho/Agosto
e Setembro/Outubro de 2009.]
Quando se fala de transplante e doação de órgãos numa revista católica qualquer, multiplicam-se as citações da Escritura ou dos Papas para ilustrar que um católico deve ser favorável aos transplantes, que seriam uma manifestação de caridade em relação ao próximo.
Quanto a nós, gostaríamos de mostrar que, do ponto de vista moral, é impossível responder à questão por um simples sim ou não, utilizando um princípio único (a título de comparação, o enunciado do 5° mandamento é simples: “não matar”, mas a compreensão é mais complicada quando se analisa o caso da legítima defesa, da guerra e da pena de morte).
Para dividir a análise dos problemas ligados aos transplantes e à doação de órgãos, o Papa Pio XII distinguia:
• autotransplante - doador e receptor são idênticos;
• homotransplante - doador e receptor são da mesma espécie, e faz-se então a subdivisão entre doador vivo ou doador morto;
• heterotransplante - doador e receptor pertencentes a espécies diferentes;

Retomemos rapidamente cada uma dessas três diferenças para mostrar os diversos princípios morais relativos a cada caso.
1- O autotransplante
Obviamente relativo somente a tecidos, o autotransplante é regido pelo princípio de totalidade.
O homem, criatura de Deus, não é proprietário de seu próprio corpo. O corpo foi-lhe confiado pelo Criador para ser usado para o bem. Sendo proprietário em usufruto de seu corpo, o homem deve protegê-lo, conservá-lo e defendê-lo contra as agressões exteriores.
Essa administração correta pode levar a sacrificar uma parte do corpo para salvar o todo. É o princípio de totalidade que Pio XII enunciava assim:
“[O princípio de totalidade] afirma que a parte existe para o todo, e conseqüentemente o bem da parte fica subordinado ao bem do conjunto; que o todo é determinante para a parte e pode dispor dela de acordo com seu interesse. O princípio decorre da essência das noções e das coisas e deve, por isso, ter valor absoluto (...). O princípio de totalidade afirma apenas o seguinte: Onde se verifica a relação entre todo e parte, na medida exata em que esta relação se verifica, a parte fica subordinada ao todo, e este pode, em vista de seu próprio interesse, dispor da parte” (Discurso no Congresso de Histopatologia, 14 de setembro de 1952).

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Será preciso falar nele também?

Corintiano, padre Marcelo Rossi abençoa taça do Mundial e diz: 'É nóis!
Por incrível que pareça, sinto-me na obrigação de dizer algumas palavras sobre o Padre Marcelo Rossi. Normalmente não deveria me preocupar com mais um padre progressista, com mais um "carismático". Ele não deveria impressionar aos nossos fiéis, que há tantos anos aprendem o que seja a verdadeira fé, a verdadeira missa. Mas constato que entre nós, algumas pessoas não estão sabendo analisar este fenômeno com os princípios da Fé Católica. Por isso resolvi dizer algumas palavras. 

O que mais se ouve nas ruas é que este padre:
1) levantou a Igreja Católica que estava entregue às moscas
2) traz alegria a todos
3) está tirando gente da Igreja Universal e dos protestantes em geral.
Por outro lado, o Cardeal do Rio pediu cautela e algumas pessoas acham exagerado tudo isso.
O que nós temos a dizer?
A primeira coisa a ser lembrada é qual deva ser a atitude de alguém que se propõe a assistir à Missa. Deve procurar um lugar divertido, alegre, entusiasta? A resposta só poderá ser dada se compreendermos que a Missa é o Sacrifício da Cruz de Nosso Senhor, renovado sobre nossos altares, com o intuito de trazer para nossas almas a Redenção, ou seja, o perdão dos nossos pecados, a mudança de vida necessária para perseverarmos na Fé e alcançarmos a vida eterna.
Concluiremos que a Missa deve ser triste? Não.
Então ela deve ser alegre, e o Pe. Rossi tem razão de querer divertir a todos na Missa? Também não.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Clergyman? Melhor a batina!



Acontece que, em algumas cidades da Itália, por causa da ausência do recato imposto pelo "sagrado uniforme", chega-se a entretenimentos ainda proibidos pelo Código de Direito Canônico: boates, casas de má reputação e pior. Estamos a par das prisões de seminaristas feitas em cinemas infames e em outros locais menos recomendáveis. Tudo por causa do hábito traído!
Entendo oportuno chamar a atenção para um problema que está se tornando extremamente importante: o problema do hábito eclesiástico. [...] De fato, estamos testemunhando a maior decadência do hábito eclesiástico. [...] O hábito condiciona fortemente e, às vezes, até forja a psicologia de quem o veste. O traje [eclesiástico], de fato, é um compromisso quando de sua tomada, em sua conservação e em sua substituição. É a primeira coisa que se vê, a última que se depõe. Ele lembra o compromisso, a pertença, o decoro, o vínculo, o espírito de conjunto, a dignidade! Isto o faz de forma contínua. Cria, portanto, limites à ação; evoca constantemente esses limites; aciona a barreira do pudor, do bom nome, do próprio dever, da repercussão pública, das consequências das interpretações maldosas. […]
Card. Giuseppe SiriCardeal Giuseppe Siri
O hábito não faz o monge por inteiro, mas certamente o faz em uma notável parte; em sua maior parte, conforme cresce a sua fraqueza de temperamento. [...] Por esta razão, a questão de um uniforme se agiganta no campo eclesiástico e requer a atenção de todos os que querem salvar as vocações e ter perseverança nos deveres, disciplina, piedade e santidade que aceitaram! [...]
Acontece que, em algumas cidades da Itália (não citaremos nomes, obviamente, mas estamos completamente certos do que dizemos), por causa da ausência do recato imposto pelo "sagrado uniforme", chega-se a entretenimentos ainda proibidos pelo Código de Direito Canônico [de 1917]: boates, casas de má reputação e pior. Estamos a par das prisões de seminaristas feitas em cinemas infames e em outros locais menos recomendáveis. Tudo por causa do hábito traído! [...] O balanço que se faz. Aqui está:

terça-feira, 13 de maio de 2014

A retirada dos sacrários


“Tiraram o Senhor e não sabemos onde o puseram”. (São João 20,2)

O Sacrário no centro tem, no espírito tradicional da Sagrada Liturgia, o significado de dar a Nosso Senhor Jesus Cristo o destaque no lugar central.
O sacrário foi relegado para longe do altar, em capelas laterais, em cantos escuros…ELE É O DONO DA CASA, ELE DEVE ESTAR EM EVIDÊNCIA!

Antes da Reforma Litúrgica o Sacrário ficava unido ao Altar no centro do Presbitério, hoje tiraram o Sacrário do Altar e do centro do Presbitério e jogaram-no em uma sala qualquer que geralmente fica escondida do povo e que chamam de capela do Santíssimo e quando não colocaram o Sacrário em alguma sala, simplesmente colocam-no do lado do Altar, jogando-o para escanteio (literalmente).
O lugar de Cristo (Santíssimo
Sacramento) é no centro do Presbitério, no lugar de honra da Igreja e Ele deve estar unido ao Altar, porque é lá que o Sacrifício de Cristo acontece, assim como Ele não fugiu do Altar no Calvário (Cruz), não devemos tirá-lo do lugar onde o seu Sacrifício é atualizado para a nossa Salvação. Tirar Cristo do Altar é como tirar a cruz de Cristo.


Fonte: Facebook

domingo, 11 de maio de 2014

O Gradual Desenvolvimento da Missa Romana


Uma pequena, porém bela história da Missa Romana desde a Última Ceia até a Missa Gregoriana, ou Tridentina como popularmente é chamada.
Clique aqui para acessar o conteúdo

terça-feira, 6 de maio de 2014

Os Ambientes Tradicionalistas

São Francisco Xavier

Um verdadeiro Apostolado deve, para ser frutífero, apresentar duas características: sobrenaturalidade, e ser adaptado ao ambiente que deve ser convertido. “Missas-espetáculo” já atraíram multidões, mas não produziram os resultados esperados. Este Naturalismo não apresenta as técnicas de Apostolado do Salvador….
Nossos priorados, se tentam ser verdadeiramente sobrenaturais, não estão atraindo tantas pessoas quanto deveriam. Por quê? Nós somos, freqüente e indubitavelmente, inacessíveis aos homens de nossos tempos. Nossa meta mais imediata não é atrair todo mundo, claro, mas aquelas almas que demonstram uma certa abertura à Fé e ao Amor de Deus. Mesmo essas almas ficam desencorajadas quando vem para as nossas capelas. Os motivos? Uma desconfiança elevada, divisões e críticas que só demonstram orgulho, comentários derrogatórios sobre as vestimentas, discussões políticas amargas e inúteis. Graças aos instrumentos subliminares do demônio… Graças àquelas pessoas que sabem melhor do que Deus a velocidade na qual as almas deveriam progredir… Tentemos diminuir os obstáculos para as conversões ao invés de elevá-los. Mas isso não basta: devemos atrair. Os missionários sempre conseguiram isso por 2000 anos: adaptar-se tanto quanto possível à população alvo, guiados por um sentido de objetivo e por princípios morais Cristãos.
O “Ambiente tradicional”
Não deveria existir um “ambiente tradicional”. A Tradição Católica não deve ser um meio social, porque isso não é Cristianismo. A Tradição deve parecer-se com todos os ambientes sociais e recebê-los com a sua própria identidade. Não somos a favor da eliminação das classes. A tendência no vestir que se tornou, aos poucos, dominante entre nós refletem a modéstia – que é necessária – mas a modéstia não está limitada às modas Tradicionais. Ao querer impor essas regras de vestimentas, nós desanimamos as pessoas mais do que as atraímos. A conseqüência é um tipo de libertação excessiva destas regras, que as leva à imodéstia. Uma outra conseqüência é um tipo de representação esclerosada da Tradição, que parece viver nos anos 50 – não muito atraente!
No entanto, a força que une as pessoas dentro da Tradição Católica se encontra na relação lógica entre nossa Fé e nossa vida diária. Esta coerência deve refletir nossa convicção e nossa sinceridade, não somente nossas regras. A Verdade Católica é trazida à luz por esta coerência. E é isso que atrai. Mas fiquemos sempre próximos aos nossos contemporâneos de boa vontade. Devemos, então, ser firmes com relação a nós mesmos, mas brilhar com misericórdia e entendimento por nosso próximo. Então, ele amará nossa firmeza!
Padre Guillaume Gaud, FSSPX
(Apóstolo, publicação para os priorados de Fabrègues e Perpignan, França
La Porte Latine – “The dilemmas of our bastions of faith“, trechos)
* * *
Nota do Rorate: Haverá quem leia as palavras do Padre e imediatamente diga: mas os anos 50 me atraem! Essa não é a questão: a questão é se isso atrai mais pessoas que poderiam ser favoráveis à Tradição. O que é mais importante, manter a estética de um período no tempo (um período de tempo para uma parte da humanidade), ou tentar encontrar a melhor maneira de atrair aquelas almas sensíveis que, de outro modo, rejeitariam a Tradição por causa de aspectos externos circunstanciais?

domingo, 4 de maio de 2014

O uso da calça por mulheres

Texto retirado do blogue Comunidade Missionária Mariana na Modéstia.




Texto de D. Williamson:

Caros Amigos e Benfeitores:

O final do Verão pode não parecer ser o mais inteligente momento de optar por escrever sobre o vestuário da mulher. Certamente a chegada, em vez de a partida do clima quente seria o momento para investir contra as roupas indiscretas. No entanto, acontece que várias senhoras neste verão vieram a mim e levantaram a questão das mulheres vestindo calças ou shorts, e o problema é mais amplo e profundo do que apenas imodéstia, embora a imodéstia seja grave.

Por exemplo o Bispo de Castro Mayer costumava dizer que as calças em uma mulher são piores do que a mini-saia, porque enquanto a mini-saia é sensual e ataca os sentidos, as calças são ideológicas e atacam a mentePois realmente as calças das mulheres, como as usadas hoje, curtas ou longas, modestas ou imodestas, apertadas ou soltas, claras ou disfarçadas (como os “culottes”), são uma agressão contra a feminilidade da mulher e por isso representam uma revolta profunda e mentirosa contra a ordem querida por Deus. Isto pode ser menos verdadeiro do que os longos “culottes”, calças que mais se aproximam de uma saia, e na melhor das hipóteses confundidos com saias, mas na medida em que os “culottes” estabelecem o princípio da divisão de vestuário exterior da mulher da cintura para baixo, eles simplesmente disfarçam a desordem grave. Que desordem? {“Excelência, desta vez realmente o senhor arrasou!”}.

No princípio, Deus criou o homem e a mulher, ambos humanos, mas bastante diferentes, em primeiro lugar o homem, segundo a mulher (Gênesis I, 27; II, 22); mulher para ajudar o homem como ele próprio (Gênesis II, 18), mulher para o homem, não o homem para a mulher (I Coríntios. XI, 9), pois “o homem não é da mulher mas a mulher é do homem” (I Coríntios. XI, 8). Assim, aconteceu que mesmo antes do pecado original, Deus ordenou a distinção entre o homem e a mulher, a desigualdade, e a liderança do homem sobre a mulher com o propósito de viver em sociedade e na família sobre a terra.