sábado, 31 de janeiro de 2015

São João Bosco




João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo. 

Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário de Chieri, daquela diocese. 

Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida. 

Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.

Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples. 

Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez". 

Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

São João Bosco,Rogai Por Nós!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

As condições para a Consagração da Rússia



por Gregorius D. Hesse, S.T.D., J.C.D. (Cand.)


1. INTRODUÇÂO:

Ouvimos dizer, já há algum tempo, que o Papa iria consagrar o mundo ao Imaculado Coração de Maria no próximo dia 8 de Outubro. Escrevo este artigo em Setembro, não para predizer as ações do Papa em Outubro (não sou nenhum profeta), mas para delinear as condições necessárias para uma consagração correspondendo aos pedidos de Nossa Senhora e as possibilidades do que possa vir a acontecer. Vários factos que irão ser mencionados já foram amplamente discutidos em números anteriores de The Fatima Crusader, e por isso farei por evitar repetições desnecessárias.
Escrevo este artigo na minha qualidade de teólogo e canonista, mas, com toda a franqueza, devo sublinhar o facto de que, como a mensagem de Fátima é uma das mais claras que já se viram, para muitas das minhas conclusões não é preciso um conhecimento de Teologia, mas simplesmente o senso comum que Deus nos deu, e que, segundo o escritor inglês G.K. Chesterton, era o método de S. Tomás de Aquino. Na verdade, pouco mais é preciso do que senso comum para perceber o que está por detrás das mentiras impertinentes e um pouco disparatadas e dos truques do Vaticano na sua conspiração para silenciar Nossa Senhora.

2. OS PEDIDOS DE NOSSA SENHORA: 

Em 13 de Junho de 1929, estando a Irmã Lúcia a viver em Tuy, na Espanha, Nossa Senhora pediu a Consagração da Rússia com as seguintes palavras, que a Irmã Lúcia escreveu:
“É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do mundo, a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração.” (Frère Michel, The Whole Truth About Fatima, vol. II, p. 555).
Como já disse, é uma mensagem muito clara que quase não deixa margem para uma interpretação. Por isso, o próximo capítulo será antes uma explicação.
Não vou gastar tempo e espaço com uma eventual discussão sobre a autenticidade do pedido de Nossa Senhora, embora ela tenha sido recentemente posta em causa por alguém que acha que só os acontecimentos de 1917 receberam a aprovação da Igreja, e não os que tiveram lugar depois.
O absurdo desta posição pode ver-se facilmente pelo facto de nenhum Papa, depois de 1929, ter considerado, por pouco que fosse, a possibilidade de que os acontecimentos posteriores a 1917 não fossem autênticos. Suspeitas deste gênero até revelam muito pouco respeito por Nossa Senhora: a própria Irmã Lúcia confirmou repetidamente os factos posteriores a 1917. Ou eles são autênticos ou ela está incapacidade mentalmente, ou é uma mentirosa, e nesse caso poderíamos perguntar porque é que Nossa Senhora não tinha sido informada por Deus acerca deste aspecto do futuro...
Muitos números anteriores de The Fatima Crusader refutaram este gênero de dúvidas e apresentaram provas suficientes da autenticidade das mensagens que foram recebidas e reveladas depois de 1917.

3. O SIGNIFICADO EXACTO DAS PALAVRAS DE NOSSA SENHORA

(A) A CONSAGRAÇÃO DA RÚSSIA
Num número anterior de The Fatima Crusader demonstrei que uma consagração nunca é genérica ou casual. Escrevi então:
Qualquer consagração é específica. Assim como não é suficiente consagrar o mundo no seu todo, para que a Rússia, a Áustria ou qualquer outro país seja consagrado, não basta consagrar o povo de Israel, nem mesmo consagrar os Levitas; o indivíduo tem de ser consagrado pelo seu nome, como podemos ver pelo exemplo de Aarão: "Diz a todos os homens sábios de coração, a quem Eu dei sabedoria nestes assuntos, que façam vestes para Aarão, para a sua consagração, para que Ele me possa servir como sacerdote... Ficará sobre a fronte de Aarão, e ele levará todas as iniquidades cometidas pelos filhos de Israel em todas as suas oblações e nos dons que oferecerem e consagrarem. E estará continuamente sobre a fronte Aarão para que sejam aceitáveis perante o Senhor... Depois de impores estas vestes a Aarão e aos seus filhos, unge-os e ordena-os. Consagra-os para que Me sirvam como sacerdotes”. (Ex. 28:3,38,41)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Se devemos amar os pecadores com caridade.



 Parece que os pecadores não devem ser amados com caridade.
1. – Pois, diz a Escritura: Tenho aborrecido os iniquios, Ora, David tinha caridade. Logo, com caridade devemos, antes, odiar os pecadores, que amá-las.
2. Demais. – A amizade se prova com obras, diz Gregório. Ora, para com os pecadores os justos não praticam obras de amor, mas antes, obras que parecem ser de ódio, conforme aquilo da Escritura: Pela manhã entregava à morte todos os pecadores da terra. E o Senhor ordena: Não sofrerás que vivam os feiticeiros. Logo, os pecadores não devem ser amados com caridade.
3. Demais. – É próprio da amizade desejarmos e querermos bens para os amigos. Ora, os santos desejam, com caridade, males para os pecadores, conforme aquilo da Escritura: Sejam precipitados os pecadores no inferno. Logo, os pecadores não devem ser amados com caridade.
4. Demais. – É próprio dos amigos alegrarem-se com as mesmas causas e querê-las. Ora, a caridade não faz querer o que os pecadores querem, nem alegrar-se com o que eles se alegram; antes, ao contrário. Logo, os pecadores não devem ser amados com caridade.
5. Demais. – É próprio dos amigos terem convivência, como diz Aristóteles: Ora, não devemos conviver com os pecadores, conforme a Escritura: Saí do meio deles, Logo, os pecadores não devem ser amados com caridade.
Mas, em contrário, Agostinho ensina que quando se diz: Amarás o teu próximo, é claro que se deve considerar todo homem como próximo. Ora, os pecadores não deixam de ser homens, pois o pecado não destrói a natureza. Logo, os pecadores devem ser amados com caridade.
SOLUÇÃO. – Duas coisas, podemos considerar no pecador: a natureza e a culpa. Pela natureza, que receberam de Deus, são capazes da felicidade, na participação da qual se funda a caridade, como já dissemos. E portanto, considerada a natureza deles, devem ser amados com caridade. Mas a culpa dos mesmos é contrária a Deus e obstáculo à caridade. Por onde, pela culpa com que se opõem a Deus, todos os pecadores são dignos de ódio, mesmo que sejam nossos pais, mães e parentes, como diz o Evangelho. Assim, pois, devemos odiar nos pecadores o serem tais, e amá-los como homens, capazes da felicidade. E isto é amá-las verdadeiramente com caridade, por amor de Deus.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

INCERTEZA DA HORA DA MORTE

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Pequeno exorcismo de S.S Leão XIII contra satanás e os anjos rebeldes




Em nome do Pai,e do Filho e do Espírito Santo. Amém. (segurar um crucifixo até o fim)

Oração à São Miguel Arcanjo (de joelhos)


Gloriosíssimo Príncipe dos Exércitos celestes, São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate contra os principados e as potestades. Contra os chefes deste mundo de trevas, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares (Ef.6,10-12).


Vinde em auxílio dos homens que Deus fez à sua Imagem e Semelhança e, resgatou com grande preço da tirania do demônio ( Sab,2,23-24 e I Cor 6,20).


É a vós que a Santa Igreja venera como seu guardião e patrono, vós a quem o Senhor confiou as almas resgatadas para as introduzir na felicidade celeste. Suplicai, pois, ao Deus da Paz, que esmague satanás sob os nossos pés a fim de lhe tirar todo o poder para prejudicar a Igreja. Apresentai ao Altíssimo as nossas orações a fim de que depressa desçam sobre nós as misericórdias do Senhor. E, sujeitai a antiga serpente, que não, e outro senão o diabo ou satanás, para o precipitar encadeado nos abismos, de modo que não possa nunca mais, seduzir as nações (Apoc.20,3).


Exorcismo (De pé)


(Fazer o sinal da Cruz ,sobre si próprio toda vez que na oração se encontrar uma Cruz)
Em nome de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, com a intercessão da Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, de São Miguel Arcanjo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, de todos os Santos, apoiado na autoridade sagrada:



Da Santa Igreja (para os leigos)



Do nosso ministério (para os sacerdotes),


Nós empreendemos, com confiança, a batalha para afastaros ataques e as emboscadas do demônio.


Salmo


Levante-se o Senhor e sejam dispersos os seus inimigos!
Fujam diante d’Ele aqueles que O odeiam!
Desvaneçam como se desvanece o fumo. E, como se derrete a cera ao fogo, assim pereçam os pecadores diante do Rosto de Deus ( Salmo 67, 2 e 3 )
-Eis a Cruz do Senhor, fugi potências inimigas!

domingo, 25 de janeiro de 2015

LOUCURAS PÓS-CONCILIARES

No “espírito” do Vaticano II, um padre usa sua “criatividade” para recrutar coroinhas…afinal, para esse tipo de gente, vale tudo!
Escrevemos criatividade, mas a vontade era dizer outra coisa!!

sábado, 24 de janeiro de 2015

O protestantismo


Pe Divino Antônio Lopes FP

01   A Santa Igreja Católica Apostólica Romana é a “Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade” (1 Tm 3, 15); enquanto que as seitas protestantes são a noite tenebrosa dos erros: “Com efeito, há muitos insubmissos, palavrosos e enganadores... aos quais é preciso calar, pois estão pervertendo famílias inteiras, e, com objetivo de lucro ilícito, ensinam o que não têm direito de ensinar” (Tt 1, 10-11).


02  O protestantismo não “nasceu” da oração, mortificação, silêncio, amor a Deus e às almas... mas da revolta de um ex-monge católico insubordinado e indisciplinado: “Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar antes de morrer” (Martinho Lutero).


03   A Igreja Católica foi fundada por Deus: “... tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16, 18); enquanto que o protestantismo foi fundado por uma criatura cheia de ódio, vingança e rancor: “Eu fui monge, eu queria seriamente ser piedoso. Ao invés, eu me afundava sempre mais: eu era um grande trapaceiro e homicida” (Martinho Lutero).


04  Protestante é aquele que protesta. Protesta contra o quê? Contra a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana. Protesta porque a Igreja Católica não se inclina diante de suas heresias, caprichos e charlatanismo.


05  Os protestantes jamais destruirão a Igreja fundada por Jesus Cristo, isto é, a Igreja Católica: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” (Mt 28, 20). O Cristo, Deus, fundador da Santa Igreja, estará com o chefe dos Apóstolos... todos os dias... até o fim dos tempos: “A Igreja Católica pode ser perseguida, mas não pode ser destruída nem perecer. Ela há de durar até ao fim do mundo” (São Pio X, Catecismo Maior, 176).


06    Mais cedo ou mais tarde os protestantes gritarão derrotados; assim como gritou Juliano, o Apóstata. Esse, mortalmente ferido e remoendo-se de raiva, lançou contra o céu um punhado de sangue de sua ferida, exclamando: “Venceste, ó Galileu”.


07  Dizem que o Protestantismo está crescendo muito... Nem tudo que cresce muito é BOM. O CÂNCER produz METÁSTASES (mudança de lugar, formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra), e o câncer não é uma coisa boa. Assim é o Protestantismo.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

“Pedro, tu me amas?”

A tétrica sala para o encontro ecumênico de Francisco com os líderes religiosos do Sri Lanka, no Bandaranaike Memorial International Conference Hall — um encontro inter-religioso de corte maçônica.
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Francisco negou-se a pôr a mozeta (ornamento tradicional para um Papa), mas não se negou a usar a veste budista (como se fosse um Gandhi), que pertence a uma cultura e uma tradição que nada têm a ver com a Tradição romana nem com a Religião cristã.
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Por fim, na visita ao templo budista de Mahabodhi, na capital do país, Colombo, Buda presidiu a cerimônia.
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Fonte:  http://www.padremarcelotenorio.com/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Mensagem do Papa São Gregório Magno à RCC

Para os que pensam ter o dom das línguas, mas  que perderam o dom de ouvir





São Gregório Magno, foi Papa no final do século VI. Foi um dos maiores Papas da Igreja. Em um de seus sermões, ele tratou dos pretensos carismas, e o que ele disse então responde perfeitamente às pretensões do falso misticismo da Rcc de hoje em dia.

Este sermão, foi feito por esse santo Papa, no dia da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 24 de Maio de 591, na basílica de São Pedro, comentando o texto do Evangelho de São Marcos (XVI, 15-20). Ele será bem útil àqueles que, sendo humildes, amarem mais terem ouvidos para ouvir do que pretenderem ter línguas estranhas para falar. 

Ouçamos, pois, São Gregório Magno:

“Eis os sinais que acompanharão aqueles que terão acreditado: em meu nome, eles expulsarão os demônios, eles falarão em línguas novas, eles pegarão em serpentes, e se tiverem bebido algum veneno mortal, ele não lhes fará nenhum mal. Eles imporão suas mãos aos doentes e estes serão curados” (São Marcos, XVI,16).

Será que, meus caros irmãos, pelo fato de que vós não fazeis nenhum destes milagres, é sinal de que vós não tendes nenhuma fé?

Estes sinais foram necessários no começo da Igreja. Para que a Fé crescesse, era preciso nutri-la com milagres. Também nós, quando nós plantamos árvores, nós as regamos até que as vemos bem implantadas na terra. Uma vez que elas se enraizaram, cessamos de regá-las.

Eis porque São Paulo dizia: ”O dom das línguas é um milagre não para os fiéis, mas para os infiéis” (I Cor, XIV,22).

Sobre esses sinais e esses poderes, temos nós que fazer observações mais precisas?

A Santa Igreja, faz todo dia, espiritualmente, o que ela realizava então nos corpos, por meio dos Apóstolos. Porque, quando os seus padres, pela graça do exorcismo, impõem as mãos sobre os que creem, e proíbem aos espíritos malignos de habitar sua alma, faz outra coisa que expulsar os demônios?

Todos esses fiéis que abandonam o linguajar mundano de sua vida passada, cantam os santos mistérios, proclamam com todas as suas forças os louvores e o poder de seu Criador, fazem eles outra coisa que falar em línguas novas?

Aqueles que, por sua exortação ao bem, extraem do coração dos outros a maldade, agarram serpentes. Os que ouvem maus conselhos sem, de modo algum, se deixar arrastar por eles a agir mal, bebem uma bebida mortal, sem que ela lhes faça mal algum.

Aqueles que todas a vezes que vêem seu próximo enfraquecer, para fazer o bem, e o ajudam com tudo o que podem, fortificam, pelo exemplo de suas ações, aqueles cuja vida vacila, que fazem eles senão impor suas mãos aos doentes, a fim de que recobrem a saúde?

Estes milagres são tanto maiores pelo fato de serem espirituais, são tanto maiores porque repõem de pé, não os corpos, mas as almas.

Também vós, irmãos caríssimos, realizais, com a ajuda de Deus, tais milagres, vós os realizais, se quiserdes. Pelos milagres exteriores não se pode obter a vida. Esses milagres corporais, por vezes, manifestam a santidade.Eles não criam a santidade.

Os milagres espirituais agem na alma. Eles não manifestam uma vida virtuosa. Eles fazem vida virtuosa. Também os maus podem realizar aqueles milagres materiais. Mas os milagres espirituais só os bons podem fazê-los.

É por isso que a Verdade diz, de certas pessoas:

“Muitos me dirão, naquele dia: “Senhor, Senhor, não foi em teu nome que nós profetizamos, que nós expulsamos os demônios e que realizamos muitos prodígios? E Eu lhes direi:”Eu não vos conheço. Afastai-vos de Mim, vós que fazeis o mal” (São Mateus VII, 22-23).

Não desejeis, ó irmãos caríssimos, fazer os milagres que podem ser comuns também aos réprobos,, mas desejai esses milagres da caridade e do amor fraterno dos quais acabamos de falar: eles são tanto mais seguros pelo fato de que são escondidos, e porque acharão, junto a Deus, uma recompensa tanto mais bela quanto eles dão menor glória diante dos homens”

(São Gregório Magno, Papa, Sermões sobre o Evangelho, Livro II, Les éditions du Cerf, Paris, 2008, volume II, pp. 205 a 209).

Eis o que nos ensina São Gregório Magno, Papa, prevenindo-nos contra o pretender possuir imprudentemente os dons e carismas extraordinários do Espirito Santo.

E este santo Doutor da Igreja nos previne ainda contra os que pretendem que se tornem comuns a todos, os carismas e dons que o Espírito Santo dá extraordinariamente apenas a alguns, que ele escolhe sem precisar que se lhes ensine trejeitos que imitem os verdadeiros dons, que são gratuitos, e não fruto de uma técnica humana.

Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça. E que toda língua pretensiosa e imprudente se cale.

São Paulo, 17 de julho de 2009.
Orlando Fedeli.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O DOM DE CIÊNCIA

bernadetteO dom de Inteligência nos é dado pelo Espírito Santo para que a nossa fé seja mais viva; assim, esse dom de Inteligência nos faz, de certo modo, ver ou pelo menos “adivinhar” Deus.
O dom de Ciência vai também ajudar-nos a crer ainda melhor, pois faz-nos compreender a palavra de Deus: a História Sagrada, o Evangelho, o catecismo…
Há nos Salmos uma bela frase, que diz o seguinte:
“Tua palavra, ó Senhor, é uma luz, e ela dá a inteligência aos pequeninos.”
Bernadete tem quatorze anos: não sabe ler nem escrever. Pequena, magrinha, sofrendo de crises de asma que a impedem de desenvolver- se, apesar disso, ajuda a mãe a cuidar dos irmãozinhos, na miserável casa em que vivem em Lourdes.
A casa é tão pobre e escura, que é conhecida como “o calabouço”. Bernadete vai por vezes passar algumas semanas, ou até meses, com sua ama numa aldeia vizinha. Lá, toma conta dos carneiros na montanha. A ama gostaria que a menina aprendesse a ler. Afinal, ela já tem quatorze anos. E a boa mulher procura ensiná-la. Mas não há meio! É incrível, como Bernadete tem a cabeça dura!- Não entra nada nessa cabecinha! diz a ama. Não entra nada!
Nem o catecismo, que ela tenta fazer Bernadete decorar, também não entra. É de desanimar! Como poderá Bernadete fazer a sua Primeira Comunhão, se não é capaz de guardar as respostas obrigatórias do catecismo?
As únicas orações que ela sabe são: o “Pai Nosso”, a “Ave Maria” e talvez o “Creio em Deus Pai”. É só! Mas na alma dessa menina ignorante, tão pouco dotada humanamente, o Espírito Santo infundiu a Ciência dos Santos. E, em breve, todo mundo terá de reconhecê-lo. 
Em Massabielle, a Virgem Santíssima vem conversar com Bernadete. Nossa Senhora fala-lhe do Céu e dos pecadores, pelos quais é preciso que todos os cristãos façam penitência. Confia-lhe recados. Confia-lhe segredos. E Bernadete que pelo dom de Inteligência compreende perfeitamente tudo quanto lhe explica a Santa Virgem, graças ao dom de Ciência sabe também escutar a sua mensagem e pô-la em prática.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Profecia de São Nilo ... "Nesse tempo as leis morais e as tradições dos cristãos e da Igreja mudarão".



Profecia de São Nilo (430 d.C.)

São Nilo, Eremita do século V, amigo e discípulo de São João Crisóstomo, Superior de um Mosteiro de Ancira, na Galácia, morreu no ano 430. Sua Profecia foi inserida na importante obra de Hagiografia: “Bibliotheca Sanctorum”, vol. IX, p. 1008.

Antes de apresentarmos essa Profecia, é bom fazer algumas considerações iniciais, para que a sua simples leitura não seja superficial, nem passem desapercebidas as coisas e acontecimentos que ela nos revela. Essa profecia tem mais de 1570 anos, o que equivale a mais de XV séculos e meio, e é de estilo Apocalíptico. Humanamente falando: é absolutamente impossível que um homem, sem a ajuda de Deus, possa conhecer o futuro, dizendo, com incrível precisão, as coisas que estão por acontecer.

São Nilo, que viveu no século V, disse que sua Profecia realizar-se-ia no século XX. A indicação da época em que esta viria realizar-se e a sua realização revela a sobrenaturalidade da profecia, ou seja, faz-nos ver que foi Deus que falou, afastando, assim, a argumentação de que sua realização seja apenas uma mera coincidência, ou fruto de uma interpretação comodata dos textos proféticos da Bíblia.

A predição da época, e a sua realização, é um testemunho que faz brilhar a onisciência de Deus, e sinal de que a Profecia não veio do homem, mas de Deus. Ora, nem o homem e, segundo a teologia, nem os Anjos e nem os Demônios podem conhecer, com certeza, o que irá acontecer, porque têm a inteligência limitada. Deus, porém, pode conhecer, com certeza, o que irá acontecer, num futuro próximo ou longínquo, porque sua inteligência é ilimitada, ou seja, compreende tudo: o presente, o passado e o futuro.

A inteligência do homem mau compreende o presente; a do Anjo compreende o presente e o passado; e tanto um como o outro, não podem, de maneira absoluta, conhecer o futuro.
Portanto, a Profecia de São Nilo, que trás a compreensão exata de coisas futuras, que viriam acontecer XV séculos depois de sua predição, só pode ter a Deus por autor.

A Profecia de São Nilo deve ser considerada como uma interpretação divina e profética das Profecias Bíblicas, porque nos indica o tempo exato em que elas iriam realizar-se.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Pela pena de morte

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado na madrugada deste domingo (18) na Indonésia– 15h31 deste sábado (17), pelo horário de Brasília. O método de execução de condenados à pena de morte no país é o fuzilamento.


São muitas as pessoas, infelizmente, que são contra a pena de morte. Essas pessoas fazem muitas objeções à pena capital. Rebateremos as mais comuns.

1ª objeção: Não pode haver pena de morte porque podem acontecer erros e acabar-se matando inocentes.

Resposta: Segundo esse argumento, tudo o que contém algum risco de erro é ilegítimo. Se esse argumento procedesse, deveriam ser proibidos o avião e o automóvel, porque acontecem vários acidentes por ano e muitos inocentes morrem. "Abusus non tollit usum" (o abuso não tolhe o uso), é uma máxima do Direito absolutamente verdadeira. Caso contrário, a vida em sociedade seria impossível.

2ª objeção: Um erro não justifica outro.

Resposta: a objeção normalmente parte do pressuposto de que a pena de morte é um erro, sem se dar ao trabalho de provar isso.
Se assim fosse, a mãe não poderia bater no filho quando ele faz alguma travessura, já que bater é errado e não poderia ser usado para corrigir outro erro.
Dever-se-iam extinguir as cadeias, porque os erros dos criminosos não justificariam outro erro que é o cárcere forçado.
E assim por diante...

3a. objeção: Só Deus pode tirar a vida. E Ele ordenou: "Não matarás".

Resposta: Então, a Bíblia estaria errada quando diz: "O que ferir um homem querendo matá-lo, seja punido de morte" (Êxodo 21,12). "O que ferir o seu Pai ou sua Mãe seja punido de morte" (Êxodo 21,15). "Aquele que tiver roubado um homem, e o tiver vendido, convencido do crime, morra de morte"(Êxodo 21,16).
Na verdade, a ordem divina "Não matarás" significa que ninguém pode matar sem motivo, sem razão. Não impede o assassinato em legítima defesa. Ora, a pena de morte nada mais é do que a legítima defesa da sociedade contra o criminoso.
Se a objeção procedesse, não haveria previsão da pena de morte na Bíblia.

sábado, 17 de janeiro de 2015

ERROS CONCERNENTES AO SACERDÓCIO



4.0 Uma concepção errônea do sacerdote, rebaixado a uma função do “povo de Deus’’ com a qual se quer, arbitrariamente, identificar a Igreja (cf. supra, n. 2.4).
Com efeito, diz a Lumen Gentium que “… o povo de Deus não só reúne as gentes de diversos povos, mas também está integrado em si mesmo por funções distintas (ex variis ordinibus confletur). Isto porque há uma diversidade em seus membros (membra), seja segundo os ofícios(oficia), pois alguns desempenham o ministério sagrado(sacro ministério)para o bem de seus irmãos; seja segundo a condição e modo de vida, pois muitos no estado religioso, tendendo à santidade pelo caminho mais árduo, estimulam a seus irmãos com seu exemplo.” ( LG , 13)
O “ministério sagrado” é concebido como uma ordo do “Povo de Deus”, termo que expressa, literalmente, a idéia de uma classe, ordem ou estado, no seio de uma entidade mais vasta, constituindo não apenas uma de suas partes (segundo a mens que se impôs no concílio), mas também se identificando com uma de suas funções (termo sem equivalente em latim). A “função” de outrora, ao contrário, é desempenhada mediante oficia ou munera diferentes (Presbit. Ord., 2, 4 )Trata-se de officium (ofício) e, por conseguinte, de munus (função), e não de potestas (poder, potestade) (este conceito é mencionado em várias passagens, porém fica ausente a noção específica de “função” sacerdotal). Na nova concepção, o padre já não é mais o sacerdote de Deus; em vez disto, tornou-se sacerdote do povo de Deus, que o legitima na qualidade de “função” sua. Isso contraria toda a Tradição e a constituição divina da Igreja (cf. S. E. Mons. Bernad Fellay, La crisi del sacerdozio, bilancio del Concilio Vaticano II ( A crise do sacerdócio, balanço do Concílio Vaticano II ) : conferência feita no IV Congresso Internacional de Si Si No No, Roma, 3-5 de agosto, 2000. ) .
4.1 A afirmação, contrária à verdade histórica testemunhada pela Tradição e pelo Novo Testamento, segundo os quais Nosso Senhor elegeu como ministros, no princípio, alguns dentre os fiéis: “Mas o próprio Senhor, querendo fazer dos cristãos um só corpo, no qual todos os membros não exercem a mesma função (Rom. 12, 4) …, constituiu alguns deles ministros, e estes, (inter fideles… quosdam instituit ministros) receberam o poder sagrado da ordem, para oferecer o sacrifício e perdoar os pecados, e desempenharam publicamente, em nome de Cristo, a função sacerdotal em favor dos homens (PO, 2 cit.).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As Excelências da Santa Missa

LEONARDO DE PORTO-MAURÍCIO
da Ordem dos Frades Menores

AS EXCELÊNCIAS
DA
SANTA MISSA


Conforme a edição romana de 1737
dedicada a S.S. o Papa Clemente XII


DEDICATÓRIA

Santíssimo Padre,
O mínimo dos Frades Menores, humildemente prostrado aos pés de Vª Santidade, ousa oferecer-vos este livrinho. Vai publicado sob o título de “TESOURO OCULTO”, mas para vossa grande alma, é um tesouro há longo tempo conhecido, pois trata da excelência e utilidade da Santa Missa, que constitui toda a vossa consolação e é o esplendor da Igreja de Deus.
A conveniência e a justiça combinadas levam-me a apresentar-vos esta humilde homenagem.
Nada mais conveniente; pois já que trará do mais augusto de todos os sacrifícios, a quem poderia ser melhor dedicado este livro do que ao primeiro de todos os Padres? E onde poderia eu buscar apoio mais precioso, senão no patrocínio do Pastor supremo, que longe de guardar em si sua grande piedade, deseja tão ardentemente espalhá-la em proveito dos povos tão necessitados de luz? Igualmente, nada mais justo. Numerosos e poderosíssimos são os motivos que, de longa data, me impelem a manifestar em atos, meu vivo reconhecimento a vossa Santidade. Oh! Quantos benefícios que concedeu vossa clemência durante o pouco tempo que passei na Cidade Eterna!
Atestam-no a faculdade de pregar missões em Roma, o desenvolvimento do santo Exercício da Via Sacra, e a elevação da “Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento”. Em uma palavra, não há favor, que eu vos tenha pedido para o bem comum de nosso Instituto, que não tenhais benevolamente concedido.
Estes motivos e muitos outros excitam em meu coração sentimentos do mais humilde respeito, obrigam-me a manifestar o meu devotamento e encorajam-me a mandar imprimir no frontispício destas páginas o vosso nome augusto, conferindo lhes assim uma recomendação que lhe aumentará o valor.
O preito que vos rendo com este livro é, portanto conveniente e justo.
Mas será sempre de vossa parte, santíssimo Padre, pura benevolência se vos dignardes aceita-la. È o que espero, vendo-vos tão inclinado a promover tudo que de qualquer modo, possa facilitar o grande negócio da salvação das almas.

Este zelo admirável é que atrai sobre vós a proteção visível do Altíssimo.

É Deus, certamente, que a uma idade tão avançada ajunta santidade tão florescente: DEUS, vosso conselheiro em tão difíceis conjunturas, DEUS, vossa Força nas provações tão grandes da Igreja, DEUS mesmo, que será finalmente vossa recompensa por tão gloriosos empreendimentos, dirigidos todos para o bem do universo católico.
Digne-se vossa Santidade permitir que eu me prostre, com profunda submissão, beijando vossos pés sagrados, e oferecendo-vos minhas obras, minhas palavras e meu coração, e que me confesse, 
de vossa Santidade,
o mais humilde, respeitoso e obediente filho e servo,

Frei Leonardo de Porto-Maurício
Convento de São Boaventura,
Roma, 15 de Outubro de 1737. 

PREFÁCIO

Os tesouros, por grandes e preciosos que sejam, não podem ser estimados se não forem conhecidos. Eis porque, caro leitor, muitos não têm pelo santo Sacrifício da Missa o amor que deveriam ter, porque este tesouro, A MAIOR MARAVILHA e a MAIOR RIQUEZA da IGREJA DE DEUS é um TESOURO OCULTO um tesouro muito pouco conhecido. Ah! se todos conhecessem esta preciosidade celeste, tudo sacrificariam para adquiri-lo. A exemplo do mercador do Evangelho, cada um, de boa vontade, daria tudo que possuísse para obter tão precioso tesouro.(Mt 13, 46)

Para estabelecer, portanto, àqueles que não estimam suficientemente tão grande mistério, publicamos este opúsculo.

Talvez a primeira vista, você não dê muito valor a ele, pois tantos outros livros foram já impressos, que ensinam admiravelmente o método para participar com fruto da Santa Missa, que outros novos não se podem desejar, como temerário, pois seria preciso mais talentos, a fim de pôr, em evidência, todo o valor de um Mistério tão venerável, além da inteligência dos próprios Serafins.

Responder-vos-ei, ingenuamente, que dizeis a verdade. E confesso que nada tenho a objetar, e mais ainda, que por muito tempo estas duas considerações me detiveram. Tolhia-me viva repugnância de empreender uma obra que havia de ser julgada pelo público, como supérflua e além de minhas forças.

Dois motivos, porém, impeliram-me a vencer todas as resistências de meu coração. Em primeiro lugar um conselho, para mim sagrado como uma ordem, pois que vinha dum Personagem a quem, por muitos títulos, devo obediência. Em segundo lugar a esperança de este escrito prestará algum serviço às populações que tenho evangelizado nas Missões.
Com efeito, um dos maiores benefícios que se obtém das Missões é o incremento do culto e do amor ao Santíssimo Sacramento. A finalidade delas é excitar em todos os cristãos um santo fervor que os impila a nutrirem-se mais freqüentemente do Pão dos Anjos, a acompanhar o santo Viático, cada vez que ele é levado aos doentes, a fim de que se forme um grande cortejo de pessoas e luzes, numa palavra, se lhes prestem as honras e pompa adequadas. Muito esforço também é feito no sentido de levar, todos os fiéis católicos, a assistir diariamente à Santa Missa; e não podeis imaginar como é vantajoso, para atingir um fim tão santo, colocar, entre as mãos dos fiéis, livros compostos em estilo simples e a seu alcance. Esses livros aplanam toda dificuldade para excitar a devoção, aclarando a inteligência e aquecendo os corações; e muitas vezes tira-se deles mais proveito que mesmo das pregações, pois nestas a palavra se dissipa enquanto que a
verdade escrita permanece sempre sob os nossos olhos.

Ainda que este opúsculo, não fizesse bem senão a uma única alma, não se poderia dizer que ficasse sem fruto.
A fim de colocá-lo ao alcance de todos, ele só conterá três capítulos.
No primeiro encontrar-se-á uma curta introdução sobre a excelência, a necessidade, e as vantagens da Santa Missa; no segundo vai exposto um método piedoso e prático para dela participar com fruto; no terceiro, registram-se alguns exemplos próprios para excitar as pessoas, de boa condição, a assistir à Santa Missa todos os dias.
Em suma, é um TESOUTO OCULTO que eu vos desvendo, e, se souberdes dele aproveitar, enriquecereis de todos os bens para a vida e para a morte, para o tempo e para a eternidade.