quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

É A MESMA MISSA TRIDENTINA? SIM, MAS NÃO O MESMO COMBATE!



Na Declaração de 21 de novembro de 1974 de Dom Lefebvre, encontra-se esta alínea relativa à
santa Missa: Não se pode modificar profundamente a Lex orandi sem modificar a Lex credendi.  À missa nova, corresponde catecismo novo, sacerdócio novo, seminários novos, universidades novas, Igrejas carismáticas, pentecostalistas, todas coisas contrárias à ortodoxia e ao magistério de sempre.
Consequentemente, a Declaração de fidelidade às posições da Fraternidade São Pio X afirma que o rito da missa nova de Paulo VI é “mau em si” pois, ainda que sua validade seja possível, o perigo de invalidade é grandiosíssimo. A razão disso é que “ele se afasta de modo impressionante, no conjunto como no detalhe, da teologia católica da santa Missa” (cf. Breve exame crítico dos cardeais Ottaviani e Bacci), e, em particular, porque 1) o rito favorece uma interpretação protestante da missa; 2) as traduções em línguas vernáculas são ruins e deterioram ainda mais o sentido das palavras da missa; 3) os modos diversos e fantasistas cujos padres a celebram agravam o problema.
Que o novo rito seja mau em si resulta logicamente de um princípio tomista metafísico:Bonum ex integra causa; malum ex quocumque defectu. Ou seja: para que algo seja bom, é preciso que ele o seja sob todas suas relações; para que ele comece a ser mau, basta que ele contenha apenas um único defeito. Ora, o novo rito apresenta três defeitos que, concretamente, se cumulam: o sentido protestante, as traduções defeituosas, os modos fantasistas de celebração. Eis porque ele é mau em si.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Missa Tridentina em Caçapava SP


A EFICÁCIA DO RITO “ORDINÁRIO”



Não são poucos os que insistem, talvez de boa-fé, que a missa nova é tão católica quanto a missa que chamamos tridentina, e isso se vê refletido no modo habitual de falar com a já conhecida expressão “rito ordinário-extraordinário”. Mas, como já se disse no artigo anterior sobre o tema, detrás da missa nova achamos uma outra teologia que não pertence ao depósito da revelação e que lhe é estranha; tal teologia é chamada pelos seus mesmos criadores de Mistério Pascal. Já não é possível negar a existência desta teologia posto que os mesmos papas, começando por Paulo VI até o atual a reconhecem abertamente e a consideram o primeiro princípio da liturgia. Como o MP não é uma idéia única, mas um sistema completo de pensamento, é necessário estudá-lo por partes à luz da doutrina católica para que aos poucos nos vá revelando seus secretos pensamentos.
Vamos agora tocar um ponto neurálgico do dito sistema, e que à sua vez é também centralicíssimo na missa católica e que é o modo como se realiza o sacrifício dentro dela. Ensina Pio XII: No altar há uma imolação incruenta “com sinais exteriores, que são signos de morte, já que, graças à ‘transubstanciação’ do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Cristo, assim como está realmente presente seu Corpo, também o está seu Sangue; e dessa maneira as espécies eucarísticas, sob as quais Ele se acha no altar há uma imolação incruenta, simbolizam (figurant) a cruenta separação do Corpo e do Sangue” (DzH 3848). Todo católico sabe que o fato da transubstanciação ocorre por uma única razão: o poder sacerdotal conferido na ordenação dos Apóstolos na última ceia (fazei isto) e que, geração após geração, a Santa Igreja guardou e distribuiu aos que o mesmo Senhor chamava (vocação). Em resumidas contas: a missa é o que é por que tem sacerdote, e ponto final.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Duas Entidades: FSSPX e Padres de Campos



O Sr. Pe. Rifan, Pe. Schmidberger, Pe. Possidenti, Homero Johas, Mons. Lefèbvre e Dom Mayer em reunião, em 1983. Os prelados colocaram o “Santo Padre” à frente de uma Declaração preparada pelo Dr. Johas, contra as heresias do Vaticano II, assinada por eles e publicada mundialmente. A partir daí o autor deste livro começou a demonstrar o desvio da fé dessas pessoas.


Introdução

O livro “A Nova Missa de Paulo VI” atribuído a Arnaldo Xavier da Silveira, mas cuja autoria Mons. Antônio de Castro Mayer confessou-me ser dele mesmo, manifesta não só o sentido herético, luterano, dos ritos novos da “nova igreja” instituída pelo Concílio Vaticano II, mas traz também uma parte: “Hipótese teológica de um papa herético”. Ora, quem aprova e impõe um culto de sentido herético, pelo menos na ordem pública, após monições, presume-se que seja herético (Cânon 2315), e que está separado da Igreja “pela natureza do delito de heresia”(Pio XII – Mystici Corporis, D.S. 3803). A doutrina do Magistério da Igreja sobre o delito de heresia não é mera “hipótese teológica”, porém é Magistério infalível, de natureza divina, ao qual, todos estão igualmente subordinados, inclusive um Sucessor de Pedro (D.S. 3114). O Cânon 188,4 sobre o delito público de heresia não é mera “opinião” de uma pessoa privada, porém é uma “norma essendi” dogmática, que rege a todos os membros da Igreja Católica. Ela vem da Tradição, desde os primeiros séculos da Igreja, interpretando o Direito divino. De Celestino I até Pio XII o Magistério da Igreja é o mesmo sobre a natureza desse delito e sobre os seus efeitos naturais “ipso facto”, independentes das penas canônicas impostas posteriormente ao delinquente: pena excomunhão, de declaração de infâmia, de deposição pública do cargo.

Donde tal livro referido já se afasta do Magistério dogmático e canônico da Igreja, desde esse título sobre “Hipótese teológica” até o tratamento de “opiniões” privadas de teólogos. Sem se referir ao Magistério transcendente da Igreja, que está acima de todas as opiniões privadas, até mesmo de um papa, as quais não podem romper a perpetuidade do sentido da doutrina universal já uma vez ensinada pela Igreja (Vaticano I – D.S. 3020) não pode proclamar outro sentido diverso (Vaticano I – D.S. 3043), sob pena de anátema. Tal anátema vem já desde os tempos de São Martinho e do Sínodo de Latrão de 649, Cânon XVIII (D.S. 520)

domingo, 28 de dezembro de 2014

A Eficácia da Água Benta contra os demônios (tentações)

Retirado do 

A vida dos santos nos ensina a eficácia da água benta contra os demônios e contra as desordens que podem ocorrer na natureza, e que são causadas pelos pecados e pela malícia do demônio. Ela nos torna cada vez mais seguros de vencermos em nossos combates espirituais.

CAPÍTULO 31

[...]

2. Estava eu uma vez num oratório e apareceu-me para o lado esquerdo, em figura abominável; em especial reparei na boca, porque me falou e a tinha horrenda. Parece-me que lhe saía do corpo uma grande chama, que era toda clara, sem sombra. Disse-me de modo terrível que eu bem me tinha libertado de suas mãos, mas que ele me faria voltar a elas. Tive grande temor e benzi-me como pude; desapareceu e voltou logo. Por duas vezes me aconteceu isto. Eu não sabia que fazer de mim; tinha ali água benta e lancei-a para aquele lado e nunca mais voltou.

3. Outra vez esteve cinco horas atormentando-me com tão terríveis dores e desassossego interior e exterior, que julgo que mais já não se podia sofrer. As que estavam comigo estavam espantadas e não sabiam que fazer, nem eu de que me valer. Tenho por costume, quando as dores e o mal corporal são muito intoleráveis, fazer atos interiores conforme posso, suplicando ao Senhor que, se disso for servido, Sua Majestade me dê paciência e permaneça eu assim até ao fim do mundo.
    Desta vez, como vi tanto rigor no padecer, remediava-me com estes atos e determinações para o poder sofrer. Quis o Senhor que eu entendesse como era o demônio, porque vi ao pé de mim um negrito muito abominável, raivando como desesperado porque perdia onde pretendia ganhar. Eu, quando o vi, ri-me e não tive medo. Estavam ali algumas irmãs comigo que não me podiam valer nem sabiam que remédio dar a tanto tormento. É que eram grandes as pancadas que o demônio me fazia dar com o corpo e cabeça e braços, sem eu poder opor resistência e o pior era o desassossego interior, que, de nenhum modo, podia ter sossego. Não ousava pedir água benta para não causar medo às irmãs e para que não entendessem o que era.

4. De muitas outras vezes tenho experiência que não há coisa de que eles fujam mais para não voltar. Da cruz também fogem, mas voltam. Deve ser grande a virtude da água benta e para mim é particular e muito conhecida a consolação que sente a minha alma quando a tomo. É certo que o mais habitual é sentir uma consolação, que eu não a saberia dar a entender; é como um deleite interior que me conforta toda a alma. Isto não é capricho, nem coisa que me tenha acontecido uma só vez, senão muitíssimas e visto com muita advertência.  Digamos que é como se alguém estivesse com muito calor e sede e bebesse um jarro de água fria, que parece todo ele sentiu refrigério. Considero eu que grande coisa é tudo o que está ordenado, pela Igreja e consolo-me muito de ver que tenham tanta força aquelas palavras que assim a comunicam à água, para que seja tão grande a diferença que faz da que não é benta.

5. Pois, como não cessasse o tormento, disse: se não se rissem, pediria água benta. Trouxeram-ma e lançaram-na sobre mim e não surtiu efeito. Lancei-a para onde estava o demônio e, no mesmo instante, ele se foi, e se me tirou todo o mal, como se com a mão mo tirassem. Apenas fiquei cansada como se me tivessem dado muitas pancadas. Fez-me grande proveito ver que, não sendo ainda dele uma alma e um corpo, lhes faz tanto mal quando o Senhor lhe dá licença, que será, pois, quando ele os possuir como coisa sua? Deu-me de novo vontade de me livrar de tão ruim companhia.
6. Outra vez, ainda há pouco, aconteceu-me o mesmo, mas não durou tanto, e eu estava só. Pedi água benta às que entraram depois de já eles se terem ido e sentiram um cheiro muito mau como de pedra de enxofre. Eram duas freiras e é bem de crer que, por caso nenhum, diriam mentira. Eu não o senti; durou de maneira a poder-se aperceber bem disto.

[...]

9. Neste tempo também julguei, uma noite, que me estrangulavam. As que estavam ali deitaram muita água benta, e vi uma grande multidão deles fugir como quem se vai despenhando. São tantas as vezes que estes malditos me atormentam, e tão pouco o medo que eu lhes tenho, por ver que nem se podem mexer, se o Senhor lhes não dá licença, que cansaria a V Mercê e me cansaria a mim se eu lhas dissesse.

10. [...] Só direi isto que me aconteceu numa noite de Finados. Estando eu num oratório, e tendo rezado um noturno e dizendo umas orações - que estão no fim do nosso Breviário e são muito devotas -, se me pôs um demônio sobre o livro para que eu não acabasse a oração. Eu benzi-me e ele desapareceu. Tornando eu a começar, voltou; creio que foram três vezes as que a comecei, e, enquanto lhe não deitei água benta, não pude acabar. E, no mesmo instante, vi que saíram algumas almas do purgatório, às quais devia faltar pouco, e pensei que era isto o que o demônio pretendia estorvar. Poucas vezes o tenho visto tomando forma corporal e muitas sem forma nenhuma, como na visão em que, sem forma, se vê claramente que está ali, como tenho dito.

[...]

Fonte: 
http://almasdevotas.blogspot.com.br/

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Deus não é o Pai dos não-católicos.


Deus é o Pai dos não-católicos? Maria é a Mãe dos não-católicos? Hereges têm Deus como Pai? Hereges têm Maria como Mãe? A resposta é não. Leia o que a Igreja Católica ensina sobre esse assunto.

Papa Eugênio IV, Concílio de Florença, Sessão 11, 1439, ex cathedra: “Quanto às crianças, dado o perigo de morte muitas vezes iminente, pois que não podem ser ajudadas senão com o sacramento do batismo que as liberta do domínio do demônio e as torna filhas adotivas de Deus...”

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 3, Cap. 3, 1870, ex cathedra: “Como, porém, sem a fé é impossível agradar a Deus [Heb 11,6] e chegar ao consórcio dos seus filhos...

Papa Leão XII, Ubi Primum, # 22, 5 de maio de 1824: “Aquele que o escuta, escuta-me; e aquele que o despreza, despreza-me; e a Igreja é o pilar e o firmamento da verdade, como o apóstolo Paulo ensina. Em referência àquelas palavras, Santo Agostinho diz: ‘quem quer que esteja fora da Igreja não será reconhecido entre os filhos, e quem quer que não queira ter a Igreja como Mãe não terá Deus como Pai.’

São Cipriano de Cartago, Tratado 1: “A esposa de Cristo não pode ser adulterada, ela é incorrupta e pura, não conhece mais que uma só casa, guarda com casto pudor a santidade do único tálamo. Ela nos conserva para Deus, entrega ao Reino os filhos que gerou. Quem se aparta da Igreja e se junta a uma adúltera, separa-se das promessas da Igreja. Quem deixa a Igreja de Cristo não alcançará os prêmios de Cristo. É um estranho, um profano, um inimigo. Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe.”

Papa Paulo III, Concílio de Trento:

Cap. 1 – A insuficiência da natureza e da lei para justificar os homens
793. Declara em primeiro lugar o santo Concílio que, para se entender de modo correto e puro a doutrina da justificação, é necessário cada um reconheça e confesse que, tendo todos os homens pela prevaricação de Adão, perdido a inocência (Rom 5, 12; 1 Cor 15, 22) e se tornado imundos (Is 64, 6) e (como diz o Apóstolo) por natureza filhos da ira (Ef 2, 3), conforme [o Concílio] expôs no decreto sobre o pecado original, de tal forma eram servos do pecado (Rom 6, 20) e sujeitos ao poder do demônio e da morte, que não só os gentios por força da natureza [cân. 1], mas também os judeus pela força da letra da lei de Moisés não podiam livrar-se ou levantar-se [daquele estado], posto que neles o livre arbítrio de modo algum fosse extinto [cân. 5], [tiveram] contudo as suas forças atenuadas e inclinadas [ao mal].

Cap. 2 – O mistério da vinda de Cristo

794. Assim o Pai celestial, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação (2 Cor 1, 3), quando veio aquela feliz plenitude dos tempos (Ef 1, 10), enviou aos homens Jesus Cristo, seu Filho, que foram anunciado e prometido a muitos Santos Padres antes da Lei e sob a Lei, a fim de remir os judeus que viviam sob a lei e [para] que os povos, que não seguiam a justiça, alcançassem a justiça (Rom 9, 30) e todos recebessem a adoção de filhos (Gal 4, 5). A este propôs Deus como propiciação pela fé no seu sangue pelos nossos pecados (Rom 3, 25), não só pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo (1 Jo 2, 2).”

Assim, não-católicos não são filhos e filhas de Deus. Se não são filhos de Deus não podem ser irmãos dos católicos. Nem protestantes, nem judeus, nem muçulmanos, nem macumbeiros possuem a mesma fé que os católicos, não podendo, portanto, serem irmãos dos católicos. A afirmação de João Paulo II, por exemplo, de que os judeus são "irmãos mais velhos na fé", é herética e blasfema. Deus é o Pai perfeito e não pai de duas famílias. Deus tem uma família, consistindo somente de católicos.Maria tem uma família, consistindo somente de católicos. A Igreja é uma família, consistindo somente de católicos, e o papa é o cabeça e pai espiritual da única família na terra, que consiste de católicos.

Fonte:http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A missa do Papa Paulo VI obra de Deus? (VI)


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 "Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos". (I São João 2, 19)
 


Confiteor não existe mais na missa de Papa Paulo VI
Revolução no Ordinário da Santa Missa (Kyrie)
Hoje o Kyrie, abreviado os modernista repetem como ato penitencia NÃO DIZEM O Confiteor
Kyrie Eleison: cantado ou falado somente 1 vezes cada, sempre no mesmo tom; comoMartinho LUTERO( Fez). Formulário da Missa e da Comunhão para a Igreja de Wittenberg (1523),p. 196

Depois da reforma litúrgica, o Kyrie foi substituído, no rito romano modernista, pela invocação "Senhor, tende piedade." Como o Confiteor moderno de pé e o padre atras na mesa de comunhão não mais no altar.Altar não existe mais na missa mosdernista.

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Agora , coube a este trecho, "Senhor, tende piedade", ter o seu caráter penitencial para os Modernistas e Luteranos.
Kyrie eleison; Christe eleison; Kyrie eleison.
"Senhor, tende piedade (de nós); Cristo, tende piedade (de nós); Senhor, tende piedade (de nós)".
No rito tridentino o Kyrie vinha recitado  formando a parte que se segue depois que o padre subiu ao altar logo apos a oração do do introdo.
Esta parte da Missa é rezada em grego. Em que o padre e o servidor intercalam, três "Kyrie, eleison”; três “Christe, eleison”, e por fim outros três “Kyrie, eleison"; que significam "Senhor, tem misericórdia, Cristo; tem misericórdia..."
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Confissão ("Confiteor")
        Primeiro, o sacerdote extremamente inclinando diz o seguinte: "Confiteor Deo omnipoténti..." ("Confesso a Deus todo-poderoso"). Na confissão o sacerdote pede a intercessão da Virgem Maria, de João Batista, de Miguel Arcanjo, e de São Pedro e São Paulo, e acrescenta “et vobis, fratres”, pedindo também a congregação que reze por ele. Em seguida reza duas vezes “mea culpa” ("minha culpa"), e uma terceira vez "mea maxima culpa" ("minha máxima culpa"), bate com a mão no peito três vezes.
 
        Os servidores após a Confissão do padre, o abençoam dizendo: “Misereátur tui omnípotens Deus, et dimissis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam” ("Deus Todo-Poderoso tenha misericórdia de ti, perdoar-te dos teus pecados, e te conduza a vida eterna"). Em seguida, é a vez dos servidores de confessar seus pecados e pedir a bênção do padre. Eles usam as mesmas palavras usadas pelo sacerdote, porém pedem orações ao padre, e não a congregação, dizendo portanto “et tibi, Pater” ("e ti Padre"), no lugar de “et vobis, fratres”. O padre em seguida, responde com a mesma bênção que os servidores usaram, porém, como demonstração de seu específico cargo sacerdotal, acrescenta uma prece de absolvição: “Indulgéntiam absolutiónem, et remissiónem peccatórum nostrórum, tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus” (“Indulgência, absolvição e remissão dos nossos pecados, nos conceda o nosso Onipotente e Misericordioso Deus”)

 Por que tiraram esta confissão do sacerdote?Porque pede a intercessão da Virgem Maria, de João Batista, de Miguel Arcanjo, e de São Pedro e São Paulo
 e os protestantes não acreditam na intercessão da Santíssima Virgem nem dos Santos.

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Os modernistam não tem mais nossa Senhora por mãe mais o lutero pois seguem suas reformas anti-Nossa Senhora e o que a Santa Igreja sempre ensinou pois a Santa Missa Tridentina não é uma questão de gosto ou capricho mais sim a defesa da verdade católica então lutem e rezem para os modernistas abandonarem seus erros e devolvam o culto VERDADEIRAMENTE CATÓLICO. 

 Juramento Anti-modernista São PIO X que os modernistas não fazem mais:

Trecho: Juramento Anti-modernista São PIO X: "Eu sinceramente mantenho que a Doutrina da Fé nos foi trazida desde os Apóstolos pelos Padres ortodoxos com exatamente o mesmo significado e sempre com o mesmo propósito. Assim sendo, eu rejeito inteiramente a falsa representação herética de que os dogmas evoluem e se modificam de um significado para outro diferente do que a Igreja antes manteve. Condeno também todo erro segundo o qual, no lugar do divino Depósito que foi confiado à esposa de Cristo para que ela o guardasse, há apenas uma invenção filosófica ou produto de consciência humana que foi gradualmente desenvolvida pelo esforço humano e continuará a se desenvolver indefinidamente"  
- JURAMENTO ANTI-MODERNISTA

  O Papa Leão XIII afirmou na encíclica “Satis Cognitum”: “Nada poderia ser mais perigoso que estes hereges que, conservando em tudo o mais a integridade da doutrina, por uma só palavra, como por uma só gota de veneno, corrompem a pureza e a simplicidade da Fé que nós recebemos da Tradição de Nosso Senhor e, depois, dos Apóstolos.”
Lutero afirmava que o seu efeito espiritual estava na participação dos membros para responder a mensagem transmitida por Deus por meio de sua Palavra.


"Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”   
 Santo Atanasio.
 
 
REZEM TODOS OS DIAS O SANTO ROSÁRIO,façam penitência.

Em reparação pelos  que não Consagraram a Rússia ao Imaculado Coração de Maria e pela Conversão dos pobres pecadores.

Fonte:http://escravasdemaria.blogspot.com.br/

domingo, 21 de dezembro de 2014

O diabo não intervém nos fenômenos da natureza com autoridade própria.


8. Se alguém crê que o diabo tenha feito algumas criaturas no mundo e que o diabo mesmo faça com autoridade própria trovões, raios, tempestades e secas, como o diz Prisciliano,seja anátema.”

(Papa João III, I Sínodo de Braga, 1º de Maio de 561, Denzinger, 458)

Fonte:
http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br/

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Imposição de mãos por leigos

A benção do padre difere por ser um ato sacerdotal, com autoridade. Autoridade que nenhum leigo tem. Pode-se rezar por alguém, mas não precisa impor as mãos, por que este é um ato exclusivo do sacerdote.

A imposição de mãos é válida pelo sacerdote, por que o sacerdote tem as mãos abençoadas, ungidas, e sua oração tem maior validade do que qualquer leigo, impor as mãos significa que o sacerdote está acima daquele leigo e que sua oração tem maior validade diante de Deus. Santo Afonso de Ligório¹ diz que o sacerdócio é grandioso e está na hierarquia até acima dos anjos, por isso o sacerdote pode impor as mãos. 

O Leigo não deve impor as mãos, sua oração é válida tanto quanto o de qualquer outro leigo, não está acima de ninguém, deve apenas rezar, interceder, suas mãos não são ungidas, nem abençoadas. Assim diz o Papa Pio XII²:

"Somente aos apóstolos e àqueles que, depois deles, receberam dos seus sucessores a imposição das mãos, é conferido o poder sacerdotal em virtude do qual, como representam diante do povo que lhes foi confiado a pessoa de Jesus Cristo, assim representam o povo diante de Deus. Esse sacerdócio não vem transmitido nem por herança, nem por descendência carnal, nem resulta da emanação da comunidade cristã ou de delegação popular. Antes de representar o povo, perante Deus, o sacerdote representa o divino Redentor, e porque Jesus Cristo é a cabeça daquele corpo do qual os cristãos são membros, ele representa Deus junto do povo. O poder que lhe foi conferido não tem, pois, nada de humano em sua natureza; é sobrenatural e vem de Deus: "assim como o Pai me enviou, assim eu vos envio:..' "

(Carta encíclica 'Mediator Dei', Papa Pio XII).

Ou seja, a imposição de mãos do sacerdote também representa a sucessão dos apóstolos. Portanto não há nenhum motivo lógico para um leigo impor as mãos a outro leigo. 

Existe algum documento em que permita o leigo impor as mãos? NÃO, esta é uma prática protestante pentecostal. Pois para eles, o pastor é igual a todos, eles não creem na hierarquia da Santa Igreja, nem mesmo no valor grandioso do sacerdócio. Seus pastores são considerados iguais a todos, e de fato são, pois não são sacerdotes legítimos, por isso estas seitas permitem a imposição de mãos por qualquer fiel de suas "igrejas". Esta prática surgiu no meio pentecostal protestante, e nunca existiu de fato no meio Católico autêntico. Nosso lema é a frase que abre o Catecismo de Trento:
"Repetimus nostra! Non usurpamos aliena! - Repetimos o que é nosso (da Fé católica)! Não copiamos o que é dos hereges!"

O que significa este gesto de impor as mãos, no Catolicismo?


A imposição das mãos é um dos sinais litúrgicos mais antigos que remonta, na memória, à própria prática de Jesus. Através da imposição das mãos, Jesus curava os doentes (Marcos 6, 5 e 7, 32) e, a partir do seu exemplo, os discípulos fizeram o mesmo (Atos 9, 12 - 17). Entretanto o sentido deste gesto não pode se limitar ao âmbito taumaturgo. Já no Antigo Testamento, mas sobretudo no Novo, o gesto de impor às mãos expressava o momento da consagração e a preparação para um ministério (Atos 6, 6). Na tradição da Igreja, foi este próprio gesto a prevalecer, tornando-se um dos momentos essenciais na ordenação de presbíteros e bispos. Por isso, o gesto de impor as mãos foi circunscrito à prática do sacerdócio ministerial.

Fonte:
http://pensamentosdedeuss.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A difamação e a calúnia.

Lúcifer, no centro da Terra, mastigando pecadores.
Ilustração de Alessandro Vellutello (século XVI).

Por Padre Renato Leite

“Também a língua é um fogo, um mundo de iniquidade. A língua está entre os nossos membros e contamina todo o corpo; e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida.”(Tiago 3,6)

Quem de nós não poderia contar, ao menos, um caso de alguém que amargou graves prejuízos, vítima que foi da “língua alheia”? Como o vício da detração, que tem na fofoca um dos seus sintomas mais evidentes, é um mal comum e disseminado  entre os maus católicos que, apesar de somados anos de frequência à Igreja, não se corrigem. Queremos, com o presente artigo, baseado na sólida doutrina da Igreja sobre o assunto, oferecer uma advertência aos que não se emendam e, aos que buscam a plenitude da vida cristã, um auxílio doutrinal seguro em vista de uma conformação cada vez maior com Jesus Cristo, cujas palavras são “Espírito e Vida”.

detração é a difamação injusta do próximo, e, para levá-la a cabo, pode-se usar tanto damurmuração (fofoca), que consiste em revelar e/ou criticar, sem  justo motivo, os defeitos ou pecados ocultos dos outros,  como da calúnia que consiste em imputar a alguém defeitos ou pecados que ele não tem, nem cometeu ou simplesmente em exagerar os defeitos dele.

Posto isso, diga-se que a gravidade do pecado de detração ou difamação é medida:

• pela importância do que se divulgou ou murmurou;

• pelo prejuízo ou dano causado não só à reputação de alguém, mas também por se ter-lhe provocado grave desassossego e desgosto;

• pela condição do murmurador(a) ou fofoqueiro(a): uma autoridade civil ou eclesiástica causa mais dano ao murmurar que uma pessoa comum considerada leviana;

• pela condição de quem foi detratado, porque não é a mesma coisa dizer que um “moleque” é mentiroso e fazer o mesmo a respeito de uma autoridade, de um padre ou de um chefe de família.

Desgraçadamente, porém, o pecado da detração é tão comum como o furto, ou melhor: a detração ou fofoca é um furto, como diz Santo Tomás de Aquino: “De duas formas pode o próximo ser prejudicado por uma obra:  manifestamente, como sucede quando ele é vítima de um roubo ou de qualquer outra violência aberta; ou ocultamente, como no furto, ao modo de traição.De duas formas pode-se causar prejuízo ao próximo pela palavra: de modo manifesto, pela injúria; e de modo oculto, pela detração” (Suma Teológica, IIa.-IIa., 73, a. 1.). 

Mas a detração ou fofoca é, dentre todas as formas de furto, a mais grave, e torna-se ainda mais grave quanto maior é o prejuízo que causa. O dano será tão mais grave quanto mais estimado for o objeto furtado. Ora, como diz a Escritura, “é melhor um bom nome do que muitas riquezas” (Provérbios 22,1). Logo, a detração ou fofoca é não só o pior dos furtos, mas também, “em si, pecado grave” (Santo Tomás, ibid).

Além do mais, quem furta algo nem sempre atua com cúmplices; o detrator ou fofoqueiro, ao contrário, sempre os tem, porque, se não os tivesse, a fama do próximo não padeceria nenhum prejuízo. Ora, como diz o Apóstolo São Paulo, “quem faz tais coisas é digno de morte; e não só quem as faz, mas também os que junto com ele as praticam” (Romanos 1,32). Sim, porque quem dá ouvidos ao detrator fofoqueiro, ou o aplaude, é “copartícipe” do seu pecado: peca contra a caridade, por estimular o difamador a levar adiante o seu crime, e contra a justiça, por permitir que na sua presença se manche a boa reputação do próximo.

Há, porém, um caso bem mais grave: aquele em que a detração se torna pecado contra o Espírito Santo por ser movida pela inveja das graças ou dons divinos recebidos por um irmão de fé. Quanto a pecados desse tipo, são muito duras as palavras do Evangelista: eles “não serão perdoados neste século nem no futuro” (Mateus 12,32), e o repete Santo Agostinho noSermão do Senhor da Montanha, o qual, porém, em suas Retratações atenua um pouco a afirmação, dizendo: “Enquanto houver vida, porém, não há que desesperar”. O mesmo, aliás, fará Santo Tomás de Aquino na Suma Teológica, dizendo, no entanto, que sim, quem peca contra o Espírito Santo tem grandíssima dificuldade de arrepender-se e pedir perdão a Deus. Foi o caso de Judas Iscariotes.

Como quer que seja a gravidade do pecado da detração, bem pode ser avaliada pelo seguinte episódio que se deu com São Francisco de Sales, Bispo de Genebra, na Suíça. Certo católico que por uma fofoca destruíra uma família, causando separação matrimonial entre outros fatos, o Santo lhe impôs uma estranha penitência: primeiramente depenar muitas galinhas, espalhar as penas por toda a cidade e depois voltar para saber a segunda parte da penitência. Voltou o penitente após cumprir aquela primeira parte e perguntou qual seria a segunda. Respondeu São Francisco: “Agora, vá e recolha todas as penas”. Disse o homem: “Mas isso é impossível”. Concluiu o Bispo: “Também é impossível recolher os cacos da família que você destruiu”.

Como se pode ver, desse pecado surgem males sem conta, pois um fofoqueiro, é muitas vezes, culpado de que se percam bens materiais, a reputação, a vida e até a salvação da alma. Isso pode atingir tanto o ofendido, que não sabe sofrer o agravo com paciência e procura revidá-lo, como também o próprio ofensor que, por orgulho e respeito humano, se recusa a dar satisfação ao ofendido. Lemos nas Sagradas Escrituras:

“Seis coisas há que o Senhor odeia e uma sétima que lhe é uma abominação: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, um coração que maquina projetos perversos, pés rápidos em correr ao mal, um falso testemunho que profere mentiras e aquele que semeia discórdias entre irmãos.” (Provérbios 6,16-19).

Ora, se o homem mentiroso é singularmente abominado por Deus, quem o poderia livrar dos mais rigorosos castigos? Depois, haverá coisa mais torpe e infame, como reparou São Tiago, do que“servir-nos da mesma língua com que bendizemos a Deus Pai para maldizer os homens, feitos à imagem e semelhança de Deus. É como uma fonte que, pela mesma abertura, jorra água doce e água salobra.” (Tiago 3,9-11). Com efeito, a mesma língua que antes louvava e glorificava a Deus, põe-se depois, pela mentira, a cobri-Lo, quanto pode, de injúrias e ofensas.

Essa é a razão por que os mentirosos são excluídos da posse da celeste bem-venturança. Por isso, quando Davi se dirigiu a Deus com a pergunta: “Quem  morará na Vossa casa?” – o Espírito Santo lhe respondeu: “Aquele que diz a verdade no seu coração, e que não solta em calúnias a sua língua”. (Salmo 14,1-3).

O pior dano da mentira é que ela constitui doença do espírito quase incurável, pois o pecado de calúnia e o de detração ou fofoca, contra a fama e o bom nome do próximo, não são perdoados enquanto o acusador não prestar satisfação ao ofendido pelas injustiças praticadas. Isso, porém, se torna muito difícil aos homens, antes de tudo, porque se deixam levar por sentimentos de falsa vergonha e falsa dignidade. Ora, não podemos duvidar que com tal pecado na consciência a pessoa se condena aos eternos suplícios do inferno.

Ninguém pode, tampouco, esperar o perdão de suas calúnias e detrações se antes não der satisfação a quem foi por ele lesado na fama ou consideração, quer em juízo público quer em conversas familiares e reservadas, segundo a grave advertência de Nosso Senhor Jesus Cristo que disse: “No dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido.” (Mateus 12,36).

Fonte:
Fratres In Unum

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Novena de Natal de Santo Afonso Maria de Ligório

(Clique no título para baixar)


 A novena, guiada pelo exemplo de Santo Afonso, vai buscar os fundamentos bíblicos que certamente nortearam sua vida e constituem os grandes marcos de nossa caminhada cristã.

Fonte:http://gstomasdeaquino.blogspot.com.br/

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O brilho das Quatro Têmporas

As "Quatro Têmporas"

O brilho das Quatro Têmporas, por Michael P. Foley

As Quatro Estações

As Quatro Têmporas, que caem na quarta-feira, sexta-feira e sábado da mesma semana, ocorrem em conjunção com as quatro estações do ano. O outono [primavera no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas de setembro, também conhecidas como as Têmporas de São Miguel devido a sua proximidade coma Festa de São Miguel em 29 de setembro. O inverno [verão no hemisfério sul, n.d.t.], por outro lado, traz as Têmporas de dezembro, durante a terceira semana do Advento e a primavera [outono no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas da Quaresma, após o primeiro domingo da Quaresma. Finalmente, o verão [inverno no hemisfério sul, n.d.t.] anuncia as Têmporas de Pentecostes, que ocorrem dentro da Oitava de Pentecostes.
Temporas1No Missal de 1962, as Têmporas eram observadas como férias de segunda classe, dias feriais de especial importância que se sobrepunham inclusive a certas festas de santos. Cada dia tem sua Missa própria, todas as quais são bastante antigas. Uma prova de sua antiguidade é que elas são uns dos poucos dias no rito gregoriano (como o Missal de 1962 agora vem sendo chamado) que têm cinco leituras do Antigo Testamento acompanhadas da leitura da Epístola, uma disposição antiga de fato.

Jejum e abstinência parcial durante as Têmporas eram também observados pelos fiéis desde tempos imemoriais até a década de 60. É esta associação de jejum e penitência com as Têmporas que levou alguns a pensarem que seu nome peculiar tivesse algo a ver com cinzas ardentes, ou brasas. Mas o nome em inglês [ember] deriva-se provavelmente de seu título latino, as Quatuor Tempora ou "Quatro Estações".

Apostólicas e Universais

A história das Têmporas leva-nos às origens mesmas do Cristianismo. O Antigo Testamento prescreve um jejum quádruplo como parte de sua consagração do ano em curso a Deus (Zac 8, 19). Além destas observâncias sazonais, judeus piedosos na Palestina do tempo de Jesus jejuavam toda segunda e quinta – daí a vanglória do fariseu sobre o jejuar duas vezes por semana na parábola envolvendo um deles e o publicano (Lc 18, 12).

Os primeiros cristãos corrigiram ambos os costumes. A Didache, obra tão antiga que pode inclusive ser datada antes de alguns livros do Novo Testamento, conta-nos que os cristãos palestinos no primeiro século jejuavam todas as quartas e sextas: quartas porque é o dia em que Jesus foi traído e sextas porque é o dia em que Ele foi crucificado. O jejum de quartas e sextas de tal forma fizeram parte da vida cristã que uma palavra em gaélico, Didaoirn, significa literalmente "o dia entre os jejuns".

No século terceiro, os cristãos em Roma começaram a destinar alguns destes dias à oração sazonal, em parte como imitação do costume judeu e em parte como resposta às festas pagãs que ocorriam por volta da mesma época. Assim nasceram as Têmporas. E depois que o jejum semanal tornou-se menos frequente, foram as Têmporas que permaneceram como testemunho evidente de um costume que remonta aos próprios Apóstolos. Ademais, ao modificando-se os dois jejuns judeus, as Têmporas encarnam a declaração de Cristo de que Ele não veio para abolir a Lei mas para cumpri-la (Mt 5, 17).