sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Percebem que o reconhecer e resistir é uma falácia?


 

Percebem que o reconhecer e resistir é uma falácia? 


“Encontram-se em perigoso erro, portanto, aqueles que pensam poder estar com Cristo, cabeça da Igreja, sem aderir fielmente ao seu Vigário na terra.

(Papa Pio XII - Mystici Corporis)

 

“Ninguém está na Igreja de Cristo, e ninguém permanece nela, a não ser que ele reconheça e ACEITE COM OBEDIÊNCIA a autoridade e poder de Pedro e seus legítimos sucessores”.

(Papa Pio XI - Mortalium Animos)

 

“Essa é nossa última lição para vocês: receba e grave em suas mentes todos vocês: pelo mandamento de Deus, a salvação não é encontrada em nenhum lugar que não seja na Igreja, o instrumento forte e efetivo da salvação não é nada mais que o Pontificado Romano”.

(Papa Leão XIII - Alocução pelo 25o. aniversário de eleição)

 

“Seria verdadeiramente reprovável e muito alheio à veneração com que devem ser recebidas as leis da Igreja condenar, por um afã caprichoso de opiniões quaisquer, a disciplina por ela sancionada e que abrange a administração das coisas sagradas, a norma dos costumes e os direitos da Igreja e seus ministros, ou censurá-la como oposta a determinados princípios do direito natural ou apresentá-la como defeituosa ou imperfeita, e submetida ao poder civil.”

(Papa Gregório XVI - Mirari Vos)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Calendário Litúrgico 2024


Calendário Litúrgico 2024.
Para adquirir ou ter mais informações entre em contato: 
(17) 98143 7701 ( Fabiana Gasparini).

Um Feliz Natal a Todos 

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Padre Antônio Ribeiro Pinto: o milagreiro de Urucânia MG


 Padre Antônio Ribeiro Pinto, nascido em 2 de abril de 1879 / 22 de julho de 1963 em Rio Piracicaba/MG.


"Há relatos que sua primeira cura ocorreu no ano de 1912 em Abre Campo. Voltando para casa, ele encontra sua mãe tomada pelo vício do álcool, totalmente embriagada. Ele a pegou nos braços, levou-a para dentro de casa e, aos prantos, pede à Nossa Senhora das Graças que acabasse com o vício de sua mãe transferindo-o para si. Seu pedido foi atendido e D. Fábia, sua mãe, foi libertada do alcoolismo e, então, começa seu martírio com a bebida. Padre Antônio livra-se deste vício somente no ano de 1928, ano em que faleceu sua mãe.


Ao Padre Antônio, são atribuídos inúmeros milagres e desde o início de sua vida religiosa dava bênçãos aos enfermos e distribuía a “Medalha Milagrosa” de Nossa Senhora das Graças. Sua fama começou a se espalhar e romeiros vindos de todas as partes faziam procissões implorando à ele graças espirituais. 


A maior parte, era alcoólatra, outros doentes e inúmeros maçons, espíritas, protestante foram convertidos e em quase 2 anos, ouviu 65.000 confissões. Também neste período houve mais de 20 mil comunhões de adultos. 


Muitas curas aconteceram e foram registradas por jornais, rádios e revistas do Brasil e do exterior.


Foram muitos os milagres alcançados tais como cegos que passavam a enxergar, surdos que choravam ao ouvir os primeiros sons, deficientes mentais sendo curados, paralíticos que jogavam suas muletas e saiam andando. Tudo isso no meio de uma multidão que se amontoava e assistia ao espetáculo de Fé e de curas. Este povo rezava, chorava e gritava: “Milagre, milagre, milagre…”.



https://youtu.be/5xWSg1pFhZU?si=EIHcGHP4DaLBMqpE





 

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Canção Nova endossa adultério


 

A editora Canção Nova da Comunidade Carismática Canção Nova lançou um livro que tem tido bastante saída nas livrarias, sendo bem fácil de encontrar na seção religiosa de lojas como a da Saraiva, etc. O nome da obra é “Casais de segunda união, a Igreja é o seu lugar” de João Bosco e Aparecida de Fátima. O problema já começa no título pois não se trata de segunda união, eufemismo para relação adulterina. A doutrina de Cristo concebe o casamento como indissolúvel; ainda que haja casos de nulidade matrimonial somente um tribunal eclesiástico pode julgar o mérito sendo vedado ao fiel assumir um outro relacionamento caso tenha se casado na Igreja; enquanto ela não julgar que o matrimônio anterior foi nulo a atitude do católico deve ser o de espera paciente e continência sexual. Todavia as chamadas pastorais familiares tem estimulado pessoas que vivem em condição irregular a continuar mantendo vínculos objetivamente pecaminosos na esperança de conseguir uma sentença de nulidade.


    A obra em tela destaca que o novo código de direito canônico de 1983, fruto do Concílio Vaticano II, infelizmente modificou o enfoque doutrinal anterior. Antes de 1962 a Igreja enfatiza o caráter contratual do matrimônio derivando daí uma lista de direitos e deveres dos cônjuges. A partir do CVII e sua abertura ao mundo ocorre uma progressiva relativização do enfoque anterior que se não é expressamente abandonado ou negado passa a ser secundarizado. O novo enfoque é do casamento como “pacto” cujo significado seria o de “realizar o bem da comunidade conjugal na sua plenitude familiar”. O efeito disso é patente: o código anterior classificava os “casais em segundo união”, de bígamos, infames, pecadores públicos, adúlteros enfim. Quem morresse nessa condição ficava proibido de ter exéquias, enterro em cemitério católico, missas em sufrágio. Agora é diferente: não pesa mais sobre esses casais as penas canônicas atinentes ao adultério público.


    É bastante irônico que um movimento como a RCC, que preconiza uma vida de santidade, albergue propostas como esta e promova uma obra francamente herética usando toda sua estrutura editorial e comercial para divulgar um conceito laxo de casamento. O livro em tela, na página 82, preconiza abertamente o abandono dessas classificações em prol da não discriminação desses “casais” em nome da caridade. Ora a caridade implica antes de tudo no amor a Deus e ao próximo por causa dele. Mas acolher um pecador só faz sentido em vista de sua salvação e nunca em vista de amenizar o seu pecado. Pelo visto o apelo de santidade da Canção Nova não passa de palavras jogadas ao vento e está escorada, infelizmente, em uma carta aos bispos sobre questões matrimoniais lançada em 1994 que autoriza uma solução pastoral a casos de “segunda união” em que:


“os divorciados novamente casados não devem ter acesso à comunhão eucarística, mas poderiam aproximar-se desta em determinados casos, quando segundo ao juízo da sua consciência a tal se considerassem autorizados” (Carta n. 3).


    Para a Congregação para a Doutrina da Fé, permanece um único caso que se deve levar em consideração, ou seja, daqueles que estão “subjetivamente certos em consciência que o matrimônio anterior, irremediavelmente destruído, jamais fora válido”. Com esse princípio subjetivista se abriu caminho ao abismo moral que reina hoje nos ambientes conciliares: padres dando comunhão a adúlteros públicos somado a católicos se separando por qualquer motivo fiando-se na “certeza subjetiva” de que seus matrimônios foram nulos o que implementou uma situação generalizada de imoralidade sexual sob a benção do clero.


    Mais uma vez o apelo de Dom Marcel Lefebvre de que devemos resistir na fé as novidades conciliares se faz urgente e atual.


Fonte: https://catolicidadetradit.blog

sábado, 24 de junho de 2023

SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA


                                 SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA


Hoje, dia 24 de Junho, a Igreja celebra a Solenidade do Nascimento de São João Batista, o Precursor do Senhor, que já no seio materno, por virtude do Espírito Santo, exultou de alegria com a vinda da salvação humana, profetizando com o próprio nascimento o Senhor Jesus Cristo. De tal modo se manifestou nele a graça divina, que o próprio Senhor disse a seu respeito: “Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista”.




São João Batista é o único Santo, com a Virgem Maria, de quem a Liturgia celebra o nascimento para a terra. Isso deve-se certamente, à missão única, que, na História da Salvação, foi confiada a este homem, santificado, no seio de sua mãe, pela presença do Salvador, que mais tarde, dele fará um belo elogio (Lc. 7, 28).


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Anel de ligação entre a Antiga e a Nova Aliança, São João foi acima de tudo, o enviado de Deus, uma testemunha fiel da Luz, aquele que anunciou Cristo e o apresentou ao mundo. Profeta por excelência, a ponto de não ser senão uma “Voz” de Deus, ele é o Precursor imediato de Cristo: vai à Sua frente, apontando, com a sua palavra e com o exemplo da sua vida, as condições necessários para se conseguir a Salvação.


A Solenidade do Precursor é um convite para que conheçamos a Cristo, Sol que nos vem visitar na Eucaristia, e dêmos testemunho d’Ele, com o ardor, o desinteresse e a generosidade de João Batista.


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ORAÇÃO


Senhor, que enviastes São João Batista a preparar o vosso povo para a vinda do Messias, concedei à vossa família o dom da alegria espiritual e guiai o coração dos fiéis no caminho da salvação e da paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.



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sábado, 17 de junho de 2023

Educação da Sinceridade

Um menino alimentando sua irmãzinha, Helene Schjerfbeck, (19??), Galeria Nacional Finlandesa


Podemos considerar a sinceridade:

1º – Nas nossas relações conosco: é a sinceridade propriamente dita, a sinceridade ou a retidão pessoal;

2º – Nas relações com outrem: é a franqueza.

As vantagens da sinceridade

“Em educação, como nas muitas outras coisas, a melhor maneira de ser hábil é ser reto

(F.Kiefer- A autoridade, p.103)

As vantagens:

sexta-feira, 16 de junho de 2023

DO APEGO DESORDENADO AOS PARENTES.


 

                                             DO APEGO DESORDENADO AOS PARENTES.


Santo Afonso Maria de Ligório, lemos em seu livro, Prática do Amor a Jesus Cristo, capítulo XI: “Para alguém chegar à perfeição com Deus, deve desapegar-se totalmente das criaturas, e, em particular, renunciar ao amor desregrado dos parentes.

 Disse Jesus Cristo: “Se alguém vem a mim, e não aborrece seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e até a sua vida, não pode ser meu discípulo – (Lc 14,26).
 E por que esse desapego dos parentes? É porque muitas vezes, no referente ao bem da nossa alma, não temos inimigos maiores do que os nossos parentes:“Cada um” – diz ainda o Salvador – terá por inimigos os da sua própria casa” – (Mt 10,36).

São Carlos Borromeu dizia que, sempre que ia à casa dos parentes, voltava mais frio de espírito. Quando perguntavam ao Padre Antônio Mendonza por que não visitava a casa dos parentes, respondeu: “Sei por experiência, que em nenhum lugar os religiosos perdem tanto a devoção, como na casa dos parentes.

Santo Afonso Maria de Ligório

terça-feira, 13 de junho de 2023

13 DE JUNHO: SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA



 

 Santo Antônio de Lisboa, internacionalmente conhecido como Santo Antônio de Pádua (Lisboa, 15 de Agosto de 1191-1195 [?] - Pádua, 13 de Junho de 1231), de seu nome de batismo Fernando Martins de Bulhões, foi um Doutor da Igreja que viveu na virada dos séculos XII e XIII.


Primeiramente foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço (1210) no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.

Sua fama de santidade o levou a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer, distinguindo-se como teólogo, místico, asceta e, sobretudo, como notável orador e grande taumaturgo. Santo Antônio de Lisboa é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura; as referências ilustrativas que apresentava em seus sermões indicam que ele estava familiarizado com as obras de Plínio, o Velho, Cícero, Sêneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, entre outros autores clássicos, sendo versado em diversos aspectos das ciências profanas. Seu grande saber o tornou uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica de seu tempo. Foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano, e seu conselho era buscado pelo próprio São Francisco. São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos.



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Sua pregação e seus escritos 

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Entre suas várias qualidades, chamou a atenção de seus contemporâneos seu admirável dom como pregador. Muitas descrições de época referem o fascínio que sua fala exercia sobre as multidões de pessoas simples e também sobre clérigos doutos, e, embora o efeito de sua oração a viva voz não possa mais ser recuperado, seu estilo e os conteúdos que abordava podem ser conhecidos em parte através dos 77 sermões que sobreviveram e constam em sua obra publicada em edição crítica, Sermões Dominicais e Festivos, e que são considerados autênticos, conforme disse José Geraldo Freire. São textos eloquentes, persuasivos, cheios de zelo messiânico, sendo frequentes a defesa do pobre e a reprimenda do rico, e o combate às heresias de seu tempo, como as dos albigenses e valdenses, com uma eficácia tanta que lhe foi dado o apelido de malleus hereticorum (o martelo dos heréticos).


Iconografia e Milagres

A sua representação iconográfica de longe mais frequente é a de um jovem tonsurado envergando o hábito dos frades franciscanos, segurando o Menino Jesus sobre um livro ou entre os braços, a quem contempla com expressão terna, e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas, na outra mão. Esses atributos podem ser substituídos por um saco de pão, que distribui entre pobres ou idosos. O milagre da aparição do Menino Jesus ao Santo durante uma de suas orações é uma cena multiplicada abundantemente em sua iconografia. 

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Uma rara representação iconográfica, exclusiva a Portugal e suas ex-colónias, mostra o Santo trajando as vestes de "menino de coro" ou de sacristão, segundo a Tradição que, em adolescente, teria sido "coroinha" na Sé de Lisboa.

Em pintura, o santo pode ser visto em adoração frente a uma aparição do menino, a pregar aos peixes (objeto de um sermão do Padre Antônio Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros, fazendo que uma mula se ajoelhasse diante de um Ostensório ou achando em um cofre o coração de um avaro. 


Diz a Tradição que em sua curta vida operou muitos milagres, como seguem alguns exemplos: certa feita, meditando a beira-mar sobre a frequente aparição da imagem do peixe nas Escrituras, os peixes teriam se reunido a seus pés para escutá-lo. Restaurou o pé amputado de um jovem; soprou na boca de um noviço para expulsar as tentações que sofria, confirmando-o em sua vocação. Quando hereges colocaram veneno em sua comida para verificar sua santidade, o santo fez o sinal da cruz sobre o alimento, comeu-o e nada sofreu, para o vexame dos seus tentadores.

Também é bastante conhecido um milagre ocorrido durante sua pregação num consistório diante do Papa, inúmeros cardeais e clérigos, e gentes de várias nações, quando, discorrendo com sutilíssimo discernimento sobre intrincadas questões teológicas, todos ouviram sua pregação na sua própria língua materna. Na ocasião, diante de tão assombroso fenômeno, que parecia uma reedição do Pentecostes bíblico, o Papa o teria chamado de "a arca do Testamento, o arsenal da Sagrada Escritura".


Devoção

Ele é considerado padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos velhos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros; dos cavalos e burros; dos pobres e dos oprimidos; é padroeiro de Portugal, e é invocado para acharem-se coisas perdidas, para evitar naufrágios, para conseguir casamento.

A devoção popular o colocou entre os santos mais amados do Cristianismo, cercou-o de riquíssimo folclore e lhe atribui até os dias de hoje inúmeros milagres e graças. Igrejas a ele consagradas se multiplicam pelo mundo, tem vasta iconografia erudita e popular. A bibliografia devocional que ele inspira é volumosa, e em sua homenagem uma quantidade incontável de pessoas recebeu o nome Antônio, além de inúmeras cidades, bairros e outros logradouros públicos, empresas e mesmo produtos comerciais em todo o mundo também têm seu nome.

É um dos Santos honrados nas popularíssimas Festas Juninas, e diversos costumes folclóricos estão ligados ao Santo. 


Santo Antônio de Lisboa é enfim comumente considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais. A título de exemplo, no Brasil moças casadoiras retiram o Menino Jesus das estátuas e só o devolvem quando arrumam casamento. Por esse motivo, alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao corpo do santo, evitando assim o seu sequestro. Outras jovens colocam a imagem de cabeça para baixo, dizem que só a mudariam de posição quando Santo Antônio lhes arranjasse marido. 

Outro facto pitoresco digno de nota é quando a estátua se parte nestas lides - nesse caso, os cacos devem ser juntos e deixados num cemitério. 

Numa cerimônia, conhecida como trezena (por ter a duração de treze dias), os fiéis entoam cânticos, soltam fogos, e celebram comes e bebes junto a uma fogueira com o formato de um quadrado. Essa festança acontece entre 1º e 13 de Junho - é a famosa festa de Santo Antônio

Uma prece especial – os "responsos" (no que é similar a São Longuinho, invocado mais frequentemente no Brasil do que em Portugal) – é feita para que ele ajude a encontrar objetos perdidos; no dia de sua festa muitas igrejas distribuem um pão especialmente abençoado, os "pãezinhos de Santo Antônio", que deve ser guardado em uma lata de mantimentos para que não falte alimento na casa. Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano. 

Ele teve inclusive uma brilhante carreira militar póstuma. Inúmeras cidades da Espanha, Portugal e Brasil lhe conferiram títulos militares, condecorações, insígnias e outras honrarias, iniciando-se o curioso hábito quando o regente Dom Pedro ordenou, em 1668, que ele fosse recrutado e assentasse praça como soldado raso no II Regimento de Infantaria em Lagos, sendo promovido sucessivamente a capitão coronel. Com o posto de tenente-coronel, sua imagem foi levada pelo XIX Regimento de Infantaria em Cascais à frente dos combates da Guerra Peninsular, recebendo depois uma condecoração. Dom João VI, após o feliz desembarque no Brasil em sua fuga da invasão napoleônica, o nomeou sargento-mor, promovendo-o depois a tenente-coronel. No Brasil foi onde recebeu mais títulos, recebendo inclusive soldo em vários locais, mesmo depois de proclamada a República. Em Igarassu, foi nomeado oficialmente Protetor da Câmara de Vereadores.

Sua fama de santidade era tamanha que foi canonizado logo no ano seguinte, em 30 de maio, pelo Papa Gregório IX. Os seus restos mortais repousam desde 1263 na Basílica de Santo Antônio de Pádua, construída em sua memória logo após sua canonização. Quando sua tumba foi aberta para iniciar o processo de translado, sua língua foi encontrada incorrupta, e São Boaventura, presente no ato, disse que o milagre era prova de que sua pregação era inspirada por Deus. E incorrupta está até hoje, em exposição na Capela das Relíquias da Basílica. Foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII em 16 de janeiro de 1946, e é comemorado no dia 13 de junho. 


segunda-feira, 12 de junho de 2023

A CONVERSÃO DE SANTA TERESA DE JESUS


 

A CONVERSÃO DE SANTA TERESA DE JESUS


A grande conversão de Santa Teresa de Jesus, aconteceu na Quaresma em um dia em que a Santa contemplava uma imagem de Cristo ensanguentado. Em oração ela perguntou ao bom Jesus: “Senhor, quem vos colocou aí?” Ela ouviu uma voz que lhe disse: “Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa”.


"Aconteceu-me de, entrando um dia no oratório, ver uma imagem guardada ali para certa festa a ser celebrada no mosteiro . Era um Cristo com grandes chagas que inspirava tamanha devoção que eu, de vê-Lo, fiquei perturbada, visto que ela representava bem o que Ele passou por nós. Foi tão grande o meu sentimento por ter sido tão mal-agradecida àquelas chagas que o meu coração quase se partiu; lancei-me a seus pés, derramando muitas lágrimas e suplicando-lhe que me fortalecesse de uma vez para que eu não O ofendesse." (Livro da vida, cap. 9 n°1)


Ela chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas inúteis e nas amizades que não a levavam à santidade. Assumiu a partir desta experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

SERMÃO SOBRE A FALSA VERGONHA DE SE CONFESSAR OS PECADOS








A confissão perfeita e a confissão sacrílega


Todos nós, irmãos, sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo é bom, clemente, misericordioso, e não deseja a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Vigiai, todos, e estai preparados, pois não sabeis a hora em que Nosso Senhor virá. Vinde, escutai suas palavras: arrependei-vos, pois se aproxima o reino dos céus. De resto, irmãos, o Juízo Final está às portas; haverá muitas lágrimas, gemidos e preces; sendo a oração necessária não apenas hoje, mas também amanhã.


A oração é, pois, o tesouro infinito de todo o bem, porto de calmaria, causa de tranquilidade, remédio do espírito, santificação do corpo e da alma; a oração abre as portas do céu, aproxima de Deus todos os homens, pequeno e grande, rico e pobre, e todo aquele que, com todo o coração, rezar todos os dias, tornar-se-á tão grande quanto os anjos.


Contudo, que dizem muitos com indiferença?


Sou pecador – um diz – oprimido e coberto de desonra. Não me atrevo a contemplar a grandeza do céu, pois pequei muito por pensamentos, palavras e obras, desperdiçando todos os dias, todas as horas de minha vida em coisas vãs. Com que liberdade posso me aproximar da igreja? Como abrirei minha boca indigna e impura? Como moverei meus lábios e pedirei perdão pelas minhas indignas ações perante Deus?

domingo, 29 de janeiro de 2023

O Escapulário Verde

O ESCAPULÁRIO VERDE

                                                


No dia 28 de Janeiro de 1840, na Casa-Mãe da Caridade, na Rue du Bac, em Paris, França, na mesma Capela onde a Bem-Aventurada Virgem Maria apareceu a Santa Catarina Labouré em 1830, e pediu a criação da medalha que veio a ser conhecida como Medalha Milagrosa; dez anos depois uma Irmã de nome Justina Bisqueyburu foi favorecida com uma Aparição celeste.


Estando em oração durante um retiro, apareceu-lhe a Santíssima Virgem, trajando longo vestido branco que quase lhe cobria os pés Imaculados. Por sobre o vestido trazia um manto azul claro, estava sem véu, os cabelos lhe caíam sobre os ombros. Segurava nas mãos um Coração de onde saíam pela parte de cima chamas abundantes. No porte, se reunia à majestade um esplendor de formosura toda celestial. Esta Aparição, que se renovou várias vezes no correr do ano, parecia, a princípio, ter como fim exclusivo aumentar a devoção de Justina ao Coração Imaculado de Maria. Outra Aparição, porém, veio mostrar que Nossa Senhora tinha em vista favores de maior alcance.


A 8 de Setembro de 1840, estando a Irmã Justina Bisqueyburu em oração, apareceu-lhe Maria Santíssima, trazendo na mão direita o seu coração encimado de chamas e segurando, na mão esquerda, um Escapulário, ou antes, metade de escapulário, pois neste havia um só pedaço de pano verde, ao qual se prendia, pelas duas extremidades, um cordão da mesma cor. Em um lado deste medalhão de pano verde se achava a Imagem de Maria Santíssima, tal como se mostrara nas Aparições anteriores, e no outro lado "um Coração que despendia raios mais brilhantes que o sol e transparentes como cristal". Ao redor deste Coração transpassado de uma espada, estava uma inscrição de forma oval, encimada de uma cruz dourada, com as palavras: 


 


“Coração Imaculado de Maria, rogai por nós agora e na hora de nossa morte!”


 


E ao mesmo tempo que Nossa Senhora apresentava o Escapulário à Irmã, fez-lhe entender que devia confeccioná-lo, o quanto antes distribuí-lo, com toda a confiança, aos pecadores para convertê-los e, assim, obter-lhes uma santa morte.


É o Escapulário da conversão. Nossa Senhora mostrou através do seu Coração Imaculado que a nossa conversão e a de outras pessoas é possível.


OBRIGAÇÕES DE QUEM USA O ESCAPULÁRIO:


A única obrigação é dizer diariamente a jaculatória:


“Coração Imaculado de Maria, rogai por nós agora e na hora de nossa morte!”


*Caso o Escapulário for dado a outra pessoa e a jaculatória não for dita pela pessoa que o traz, é necessário que alguém diga por ela.


O Escapulário Verde foi aprovado pelo Papa Pio IX, vigário de Cristo na Terra de 1846 a 1878.


 

ATENÇÃO!!!


O ESCAPULÁRIO VERDE É UM SACRAMENTAL QUE DEVE SER BENZIDO POR UM SACERDOTE. NÃO SE TRATA DE UM TALISMÃO OU ALGO DO MESMO LIXO QUE FAZ MAGIAS.



quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Os deveres dos filhos em relação aos pais

A Son's Devotion" 1868, Oil on Canvas, Pierre Jean Edmond Castan (1817-1892)

"Honra teu pai e tua mãe, para que vivas longamente e te suceda tudo de bom nesta terra"

Do insigne Doutor da Igreja Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787):

Honrar pai e mãe -- Este Mandamento tem como principal objeto os deveres dos filhos para com os pais; mas ele compreende também os deveres dos pais para com os filhos, bem como os deveres recíprocos de senhores e servidores, de marido e mulher.

Um filho deve a seus pais Amor, Respeito e Obediência. Portanto, em primeiro lugar ele é obrigado a amá-los.

Como se peca contra o Amor que se deve aos pais

1. Comete pecado grave quem deseja o mal a seu pai ou a sua mãe em matéria grave. Peca até duplamente: contra a caridade e contra a piedade filial.

2. Peca quem fala mal dos pais. Comete então três pecados: um contra a caridade, outro contra a piedade filial e outro contra a justiça.

3. Peca quem não socorre os pais em suas necessidades, sejam temporais, sejam espirituais. Assim, quando um pai está perigosamente doente, o filho é obrigado a adverti-lo e induzi-lo a receber os Sacramentos.