segunda-feira, 30 de junho de 2014

Posição do Arcebispo Marcel Lefebvre sobre a Nova Missa




A respeito da Nova Missa destruamos imediatamente esta ideia absurda: se a Nova Missa é válida, logo se pode participar. A Igreja sempre proibiu os fiéis de assistir às Missa dos cismáticos e dos hereges, ainda se elas fossem válidas.
É evidente que não se pode participar de Missas sacrílegas, nem de Missa que ponham nossa fé em perigo.
É fácil pois demonstrar, tal como ela foi formulada pela Comissão da Liturgia, que a Nova Missa com todas as autorizações dadas pelo Concílio de uma forma oficial, e com todas as explicações de Dom Bugnini, apresenta uma aproximação inexplicável à teologia e ao culto dos protestantes.
Não aparecem muito claros e até com contraditórios, os dogmas fundamentais da Santa Missa, que são os seguintes:
  • somente o Sacerdote é o único ministro;
  • há verdadeiro sacrifício, uma ação sacrifical;
  • a Vítima é Nosso Senhor Jesus Cristo presente na Hóstia sob as espécies de pão e vinho com seu corpo, seu sangue, sua alma e sua divindade;
  • é sacrifício propiciatório;
  • o Sacrifício e o Sacramento se realizam com as palavras de Consagração e não com as palavras que precedem ou seguem.
Basta enumerar algumas das novidades para demonstrar a aproximação aos protestantes:
  • o altar transformado em mesa, sem a ara;
  • a Missa diante do povo, em língua vernácula, em voz alta;
  • a Missa tem duas partes: a Liturgia da Palavra e a da Eucaristia;
  • os vasos sagrados vulgares, o pão fermentado, a distribuição da Eucaristia por leigos, nas mãos;
  • o Sacrário escondido;
  • as Leituras lidas por mulheres;
  • a Comunhão dada por leigos.

domingo, 29 de junho de 2014

Castigos Especiais aos Católicos Fingidamente Observantes: Beata Ana Maria Taigi


A beata Ana Maria frequentava muitas igrejas, mas sua vida era a de uma dona de casa vivendo num ambiente popular.

Deus tirava exemplos das pregações que ouvia e dos costumes de todas as classes sociais para lhe fazer entender o que viria.

Deus insistia para ela que a promoção de uma piedade mole e adocicada que progredia sem cessar naqueles dias preparava a perdição de inúmeras almas.
Em 10 de setembro de 1820: 
 
“Este é o tempo em que os falsos filósofos se ostentam. Entre eles falam pérolas, mas não causam impressão alguma nos povos porque não querem acreditar na verdade. (...) são falsos filósofos, cheios de soberba e orgulho. Desses o mundo está cheio.

“E para esses há um inferno especial. Se alguém professa a verdade, é ofuscado por estes [falsos filósofos] e o povo fica perplexo, porque a miserável humanidade prefere o doce antes que o amargo” (Vol. VI, pág. 85).
“Assim dirás a teu confidente que diga a esta gente que, chove almas no inferno como a neve. E (as almas) de quem? De batizados.


“São cristãos de nome, são animais de fato, vivem como animais. Antes bem, pior que os animais. Como se (podem) salvar cheios de ódio, cheios de pecados? Depois se dirá que são cristãos, mas...” (Vol. IX, pág. 85).
 
No terceiro domingo de Páscoa de 1817, na igreja do Santíssimo Crucifixo de Campo Vaccino, São Pietro in Carcere, ouviu: 
“Não te espante o fedor continuo que sentes sob as tuas narinas, porque é o mau odor da corrupção do mundo presente. (...) Tu o sabes porque Eu te disse muitas vezes e volto a repeti-lo: “chove almas no inferno como neve e ainda não acabou” (Vol. III, págs. 43-44).
 
Em 1828: “O respeito humano leva ao inferno muitos confessores com todos os seus penitentes. Para não dar um remédio amargo ou o mais mínimo desgosto, morrem tantas almas e vão para a casa do diabo.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Como é doce servir a Deus



"As pessoas do mundo dizem que é demasiado difícil fazer a própria salvação. Nada há entretanto mais fácil: Observar os mandamentos de Deus e da Igreja, e evitar os sete pecados capitais; ou, então, se quiserdes, fazer o bem e evitar o mal; é só isto!

Os bons cristãos que trabalham em salvar a sua alma, estão antecipadamente felizes e contentes; gozam antecipadamente da felicidade do céu; serão felizes durante toda a eternidade. Ao passo que os maus cristãos que se condenam são sempre para lastimar; murmuram, são tristes, e sê-lo-ão durante a eternidade.

Um bom cristão, um avaro do céu, faz pouquíssimo caso dos bens da terra; pensa só em embelezar sua alma, em acumular aquilo que o deve contentar sempre, aquilo que deve sempre durar. Vêde os reis, os imperadores, os grandes da terra; são bem ricos; estão, porém, contentes? Se amam o bom Deus, sim. mas do contrário, não: não estão contentes. Eu de mim acho que não há nada tanto para lastimar como os ricos, quando não amam o bom Deus. 

Ide pelo mundo, de reino em reino, de riqueza em riqueza, de prazer em prazer, não achareis a vossa felicidade. A terra inteira não pode contentar uma alma imortal, da mesma sorte que uma pitada de farinha, na boca de um faminto, não pode saciá-lo."

S. João Maria Vianney, Pensamentos Escolhidos.

Fonte:
http://osegredodorosario.blogspot.com.br/

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O sentido do Sagrado


por John Vennari

Os Sacramentos são o tesouro mais precioso da Igreja, e a Divina Eucaristia é o maior de todos os Sacramentos. Porque em todos os outros Sacramentos recebemos a graça sacramental, mas na Divina Eucaristia recebemos o próprio Cristo. Portanto, como é óbvio que o Santíssimo Sacramento é o maior tesouro que a Igreja possui, deve ser tratado com toda a reverência e homenagem que merece. Deste modo, todas as barreiras anteriores ao Concílio Vaticano II para evitar profanações são indispensáveis à vida da Igreja e à santidade dos Fiéis.

Quantas vezes ouvimos, até aos responsáveis pela nossa Igreja, lamentar o facto de que "perdemos o sentido do Sagrado"? Esta exclamação é das mais assombrosas que um Eclesiástico pode fazer! Como se fosse algum mistério… É que o sentido do Sagrado não se perdeu, sabemos exatamente onde está, e podia ser recuperado em todas as igrejas paroquiais do mundo, amanhã mesmo.

 O "sentido do Sagrado" encontra-se onde quer que se dê a maior importância à prática da salvaguarda da reverência pelo Santíssimo Sacramento. E mais: o "sentido do Sagrado" nem sequer se perdeu; foi deliberadamente posto de lado, foi mandado embora pelos agentes do Novo Paganismo do Modernismo – cheios de arrogância e fazendo-se passar por reformadores católicos – que introduziram na Igreja novas práticas que diminuem a Eucaristia, desprezam a tradição e aquilo que os nossos antepassados nos ensinaram, e que levaram a uma crise mundial da Fé de uma amplitude sem precedentes.

Mas para nós, graças a Deus, não é mistério nenhum. Sabemos exatamente onde se encontra "o sentido do Sagrado", e agarramo-lo com uma tenacidade aguerrida.

 
Encontra-se na celebração da Antiga Missa Tridentina em Latim, na qual cada momento da Liturgia contém uma reverência profunda pelo Santíssimo Sacramento, e onde os olhos dos Católicos ainda vêem com horror a Comunhão na mão e os "Ministros Eucarísticos" – práticas claramente reconhecidas como despropositadas, sacrílegas e não-católicas, que é, afinal, aquilo que são.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Biografia de Dom Antônio de Castro Mayer

Dom Antônio de Castro Mayer, filho de João Mayer e de Francisca de Castro Mayer, nasceu aos 20 de junho de 1904, em Campinas, no Estado de São Paulo, Brasil. De família profundamente católica e numerosa (tinha 11 irmãos, dos quais duas religiosas), ainda não atingira a idade de 7 anos quando perdeu o pai, de origem alemã, da aldeia de Stettfeld na Baviera. Referindo-se a este dizia: De meu pai recebi o maior tesouro: a fé.
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Com a idade de 12 anos, entra para o Seminário menor de Bom Jesus de Pirapora, dirigido pelos padres Premonstratenses. Em 1922, começa o Seminário Maior em São Paulo, e, por sua inteligência e bons resultados nos estudos, é enviado por Dom Duarte Leopoldo e Silva a Roma para completar seu curso eclesiástico na Universidade Gregoriana. No dia 30 de outubro de 1927, é ordenado sacerdote pelo Cardeal Basílio Pompilij, Vigário Geral de sua Santidade o Papa Pio XI. Pouco depois, recebe na Universidade Gregoriana o grau de doutor em teologia.
De volta ao Brasil, é nomeado professor do Seminário de São Paulo. Durante 13 anos, ensina Filosofia, História da Filosofia e Teologia Dogmática.
Em 1940, o Arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar de Affonseca e Silva, o nomeava assistente geral da Ação Católica, então em fase de organização.
Em 1941, é nomeado cônego catedrático do Cabido Metropolitano de São Paulo, com a dignidade de primeiro Tesoureiro. Pouco depois, torna-se Vigário Geral (1942).
Em 1945, é transferido para o cargo de Vigário Ecônomo da Paróquia de São José do Belém, ao mesmo tempo se ocupa das cátedras de Religião e Doutrina Social Católica, respectivamente na Faculdade Paulista de Direito e no Instituto Sedes Sapientiae, ambas escolas superiores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
A 6 de março de 1948, Sua Santidade o Papa Pio XII eleva Mons. Antônio de Casto Mayer a Bispo titular de Priene e Coadjutor, com direito a sucessão, do Arcebispo-Bispo de Campos, Dom Octaviano Pereira de Albuquerque. No dia 23 de maio do mesmo ano, o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Carlo Chiarlo, oficia a cerimônia de sagração, tendo como assistentes: Dom Ernesto de Paulo, Bispo de Piracicaba e Dom Geraldo de Proença Sigaud, Bispo de Jacarezinho, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em São Paulo. Em virtude do falecimento de Dom Octaviano, em 3 de janeiro de 1949, Dom Antônio torna-se Bispo Diocesano dessa importante circunscrição eclesiástica do Estado do Rio.
Além das atividades de seu cargo, Dom Antônio leciona também, primeiro na Faculdade de Filosofia e, depois na Faculdade de Direito de Campos.
Após sua corajosa participação no Concílio, ele volta à sua Diocese onde mantém com firmeza a Tradição até sua demissão forçada, em 1981. Mesmo afastado, diante da implantação do progressismo na Diocese por parte do novo titular, sente-se no dever de apoiar e sustentar os padres que havia formado e une-se a Dom Lefebvre, com quem fará mais de um manifesto de resistência às inovações ou de advertência ao Papa, e sobretudo se fará presente em Ecône como Co-sagrante, nas sagrações de 30 de junho de 1988. Em dezembro deste mesmo ano, realiza uma ordenação sacerdotal, a última, antes de ser constrangido, pela debilitação de suas forças, a prosseguir o combate apenas pela oração e pelo sofrimento.
Sua grandes qualidades de pastor

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Como é que apareceu agora a Comunhão na Mão?


Há 400 anos, a Comunhão na mão foi introduzida no culto "cristão" por homens cujos motivos tinham por base um desafio ao Catolicismo. Os revolucionários protestantes do Século XVI (chamados "reformadores" protestantes, numa cortesia imerecida) estabeleceram a Comunhão na mão para significar duas coisas:

1) Que acreditavam que não havia "trans substanciação" nenhuma, e que o pão usado para a Comunhão não passava de pão vulgar. Por outras palavras, a Presença Real de Cristo na Eucaristia não passava de uma "superstição papista"; e como o pão não era mais do que pão, qualquer pessoa lhe podia tocar.

2) Que era sua crença que o ministro da Comunhão não era fundamentalmente diferente de qualquer leigo. Ora é ensinamento católico que o Sacramento da Ordem dá ao Sacerdote um poder espiritual, sacramental, imprime uma marca indelével na sua alma e fá-lo fundamentalmente diferente de um leigo. O Ministro Protestante, porém, não é mais do que um homem vulgar que introduz os cânticos, faz as leituras e prega sermões para excitar as convicções dos crentes. Não pode converter o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Nosso Senhor, não pode abençoar, não pode perdoar os pecados. Não pode fazer nada que um leigo normal não possa fazer.

O estabelecimento da Comunhão na mão pelos Protestantes foi o modo que eles escolheram para mostrar a sua rejeição da crença na Presença Real de Cristo na Eucaristia e a rejeição do Sacerdócio Sacramental — em resumo, para mostrar a sua rejeição do Catolicismo no seu todo.

Daí por diante, a Comunhão na mão passou a ter um significado nitidamente anti-católico: prática abertamente anti-católica, tinha por base a descrença na Presença Real de Cristo e também no Ministério Sacerdotal. Portanto, como a imitação é a forma mais sincera de lisonjear, não será bom perguntar por que razão os nossos eclesiásticos modernos imitam os infiéis auto-proclamados, que rejeitam a doutrina sacramental básica do Catolicismo? Eis uma pergunta a que os eclesiásticos intoxicados pelo espírito liberal do Vaticano II ainda não responderam satisfatoriamente.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A verdade sobre a Comunhão na mão

"Por respeito para com este Sacramento, nada Lhe toca, a não ser o que é Consagrado..." S. Tomás de Aquino

por John Vennari


Através dos séculos, de pais para filhos, foram os nossos pais que nos ensinaram a Fé e nos falaram do Santíssimo Sacramento. Disseram-nos que a Divina Eucaristia é verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os Padres do Concílio de Trento definiram o Santíssimo Sacramento com precisão e cuidado. S. Tomás de Aquino ensinou-nos que, por respeito para com este Sacramento, tocar n’Ele e ministrá-Lo compete apenas ao Sacerdote. Em casa, os nossos pais, como católicos que eram, e também as Irmãs que ensinavam na escola disseram-nos que era um sacrilégio uma pessoa, sem ser o sacerdote, tocar na Sagrada Hóstia.

Através dos séculos, Papas, bispos e sacerdotes disseram-nos a mesma coisa, não tanto por palavras, mas sobretudo pelo exemplo — e especialmente através da celebração da Antiga Missa em latim, em que o mais profundo respeito pelo Santíssimo Sacramento, o autêntico Corpo de Cristo, estava em cada gesto do Sacerdote. Os nossos pais disseram-nos estas coisas não com a ideia de transmitir uma tradição, venerável mas sem fundamento; ensinaram-nos estas coisas através de palavras e exemplos para nos mostrarem a fidelidade à Fé Católica e o respeito pelo Santíssimo Sacramento. Os nossos pais disseram-nos isto porque é a verdade.

Pelo contrário, a entrada em vigor da Comunhão na mão e de leigos como Ministros da Eucaristia mostra um desprezo arrogante por aquilo que os nossos pais nos ensinaram. E embora estas práticas tivessem sido introduzidas com o pretexto de serem um desenvolvimento litúrgico "autêntico" e ordenado pelo Concílio Vaticano II, a verdade é que a Comunhão na mão não é uma autêntica evolução litúrgica, não foi ordenada pelo Vaticano II, e não só aparece como um desafio como revela um completo desprezo por séculos de doutrina e prática católicas até hoje.

A Comunhão na mão estabeleceu-se sob um falso ecumenismo; permitiram que se espalhasse por fraqueza da autoridade; foi aprovada como medida de compromisso e por um falso sentido de tolerância – e levou a uma profunda irreverência e indiferença para com o Santíssimo Sacramento. Esse abuso litúrgico – que se tornou o mais comum possível – é a vergonha dos nossos tempos.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

A vida mística de Francisco e Jacinta de Fátima

Lúcia, Jacinta e Francisco eram, antes de 1916, crianças católicas do vilarejo de Aljustrel, na diocese de Leiria, Portugal. Brincavam como todas as crianças, gostavam de jogos e de dançar animados, enquanto pastoreavam as ovelhas da família. Viviam um catolicismo verdadeiro, porém como muitas crianças, limitavam-se ao mínimo necessário. Lúcia conta que às vezes, para que o terço passasse mais depressa, em vez de rezar as orações completas, limitavam-se a dizer: Pai Nosso, Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria.... Ora, para que estas alminhas, inocentes e comuns, pudessem ter a honra de ver Nossa Senhora, um anjo lhes aparecerá por três vezes, fazendo dessas crianças verdadeiras almas de oração.

Vamos acompanhar a transformação.

Estamos em 1916.

Na primavera deste ano (março ou abril), Lúcia, Jacinta e Francisco estavam na Loca do Cabeço pastoreando as ovelhas quando viram um ser luminoso vindo em sua direção. Ele tinha os traços de um rapaz de 14 a 15 anos. O anjo lhes disse:

«Não tenham medo. Rezem comigo».

E num gesto de grande familiaridade e simplicidade, pôs-se ao lado das crianças e prostrando-se com o rosto por terra disse esta oração:

«Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam.

Orai assim; os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas» (2ª Memória).

 E o anjo desapareceu.

Esta primeira aparição do anjo foi como uma aproximação do sobrenatural na vida das crianças. Servirá para familiariza-las com os seres e os costumes do céu: a adoração, os atos de fé, esperança e caridade, a reparação e o nome de Deus, deste Deus atento às suas súplicas. A própria Lúcia, na 4ª Memória, dirá que «Levados por um movimento sobrenatural, imitamo-lo e repetimos as palavras que o ouvimos pronunciar».

Nossos pastorinhos, doravante alunos do céu, sentirão imediatamente o peso da presença da vida sobrenatural. Passarão vários dias num estado de abatimento físico, de recolhimento, de um silêncio difícil de ser rompido e principalmente de paz interior.

«Acontece, porém, ainda depois de passado, ficar a vontade tão embebida e o entendimento tão absorto, que assim permanecem o dia todo e até vários dias...Quando volta a si, está com tão imensos lucros e tem em tão pouco as coisas da terra que todas lhe parecem cisco em comparação do que viu. Daí em diante vive muito penada, e tudo o que lhe costumava causar prazer não lhe infunde a menor consolação.» - Sta Tereza d'Avila, Castelo Interior, Sextas Moradas, cap. IV e V

Tinham dificuldade de brincar, de falar e até mesmo de se mover. Daí em diante eles passarão várias horas em oração, prostrados como o amigo do céu, repetindo: Meu Deus eu creio, adoro, espero e vos amo.... Só muitos dias depois que este estado de alma diminuirá pouco a pouco.

Eis como nos conta Lúcia, na 4ª Memória:

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Sacerdotes da FSSP atacados em Phoenix, Arizona

cruz

Pe. Walker, descanse em paz.

A Missão Mater Misericordiae, a Comunidade da Missa em latim da Diocese de Phoenix, Arizona, dirigida pela Fraternidade Sacerdotal São Pedro (FSSP), foi palco de uma horrível tragédia na quarta-feira à noite, caracterizada pelo arrombamento e invasão de sua igreja por assaltantes armados.
Padre Kenneth Walker, FSSP, vigário, foi assassinado. Requiescat in pace.Por favor, reze também pelo consolo de sua família. Padre Walker tinha 29 anos. 
Padre Joseph Terra, FSSP, pároco, foi gravemente ferido pelos criminosos, e está (ao menos até onde sabemos no presente momento) hospitalizado em estado grave. Por favor, reze por sua saúde e complete recuperação, através da misericórdia de Deus Onipotente.
Rezemos, enfim, por seus paroquianos e todos os que estão sofrendo esta provação.
Rezemos pelos responsáveis pela execução das leis; possam eles cumprir a justiça segundo a vontade de Deus, com o auxílio de Nossa Senhora, Espelho de Justiça.
Rezemos pelos criminosos, a fim de que encontrem a conversão e salvação nesta terra e sejam livres da condenação eterna.
* * *

R.P. KENNETH WALKER

TU ES SACERDOS IN ÆTERNUM

SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDECH
Padre Kenneth Walker, FSSP, no momento de sua ordenação, em 19 de maio de 2012 – ele é o primeiro da direita.
Pe. Kenneth Walker, FSSP nasceu no interior do estado de Nova Iorque, perto de Poughkeepsie. Era o filho do meio de 11 filhos (6 meninos e 5 meninas). Sua família mudava-se frequentemente quando ele era jovem.
Enquanto seu pai trabalhava na construção em Wilmington, Carolina do Norte, a família decidiu construir, por sua própria conta, uma cabana de madeira em alguma propriedade que eles possuíam próximo ao Tennessee. A intenção era vender a casa, mas eles abandonaram a ideia e se mudaram para lá.
Padre Walker concede a primeira bênção a seu bispo ordenante, D. Bruskewitz
Enquanto viviam ali, visitaram um sebo e encontraram um livro chamado A Incrível Missa Católica. A obra descrevia a Missa Tridentina, da qual eles nunca haviam ouvido falar. O livro era considerado inútil e o dono do sebo deu-o à família de graça.
A família ficou intrigada. Quanto mais aprendiam sobre a Missa Tradicional, mais a queriam em sua vida cotidiana. Por própria iniciativa, Pe. Walker começou a aprender latim. A família decidiu vender a cabana e se mudaram para a zona rural da Pennsylvania, próximo a Scranton, onde a Missa Tradicional era celebrada. Pe. Walker, finalmente, tornou-se coroinha no Apostolado da FSSP, e depois de frequentar o Instituto Nossa Senhora Sede da Sabedoria em Ontario, entrou para o seminário.
Foi ordenado sacerdote em 2012.
* Nosso agradecimento a um gentil leitor pela tradução fornecida.
Fonte:http://fratresinunum.com/

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Obrigações dos chefes de família



1 – Sustentar a família conforme o próprio estado. 2 – Não dissipar os bens da família em jogos nem em vaidades. 3 – Pagar pontualmente o ordenado aos criados, jornaleiros, etc. 4 – Vigiar sobre os costumes de seus filhos e dependentes. 5 – Procurar que freqüentem a Palavra de Deus e os santos Sacramentos. 6 - Corrigi-los com prudência. 7 – Castiga-los sem paixão de ira, etc. 8 – Trata-los com benevolência. 9 – Tê-los ocupados. 10 – Assisti-los em suas doenças. 11 – Edificá-los com o bom exemplo. 12 – Encomenda-los a Deus e proporcionar-lhes bons mestres, patrões, etc. 13 – Procurar a devida separação entre filhos e filhas, e pessoas de diferentes sexo. 14 – Não admitir pessoa alguma que possa, com suas conversações, ou de qualquer outra maneira, ser motivo de escândalo à família. Livro: O Caminho Reto – de Santo Antonio Maria Claret

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Oração completa de Leão XIII à São Miguel Arcanjo

Tradução por Cleber Queiroz

"Óh, Glorioso Príncipe da Milícia Celeste, São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate e na luta terrível contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6)! Vinde em auxílio dos sete* homens que Deus criou imortais, criados à Sua imagem e semelhança, e resgatou por um grande preço da tirania do demônio (Sab. 2; I Cor. 6).

Lute hoje, com o exército dos anjos, a batalha do Senhor, como uma vez que você lutou com Lúcifer, o chefe dos orgulhosos, e contra os anjos apóstatas que eram impotentes para resistir e para quem nunca mais tiveram lugar no céu.

Sim, o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que seduz todo o mundo, foi precipitado com os seus anjos no abismo (Ap 12). Mas agora que o antigo inimigo, este antigo assassino, levantou sua cabeça ferozmente. Disfarçado como um anjo de luz e seguido por toda a tropa de espíritos malignos, viaja pelo mundo para prendê-lo e banir o nome de Deus e do seu Cristo, para engolir, matar e entregar as almas destinados a coroa de glória eterna, à perdição eterna. Sobre os homens de espírito perverso e coração corrupto, o dragão malvado derrama também, como uma torrente de lama impura, o veneno de sua malícia infernal, ou seja, o espírito da mentira, da impiedade, da blasfêmia e o sopro envenenado da imprudência, de vícios e de todos os abominações.

Cheio de inimigos ardilosos que insultam e amarguram a Igreja, esposa do Cordeiro imaculado, e ter dado a beber absinto, e seus bens mais sagrados colocaram suas mãos criminosas para realizar todos os seus desígnios perversos. Lá, no lugar sagrado onde está incorporado a sede do beatíssimo Pedro e Cátedra da Verdade para iluminar os povos, ali colocaram o trono da abominação de sua impiedade, para que, com o projeto iníquo de ferir o pastor, se dispersem as ovelhas.

Nós te rogamos, ó invencível Príncipe, auxilia o povo de Deus a dar a vitória contra os ataques daqueles espíritos réprobos. Este povo te venera como seu protetor e padroeiro, e a Igreja se gloria de tê-lo como defensor contra os poderes malignos do inferno. A ti lhe confiou Deus o cuidado de conduzir as almas a beatitude celestial. Rogai, pois, ao Deus da Paz para colocar a Satanás debaixo dos nossos pés e de tal maneira abatido para que ele não possa nunca mais manter os homens em escravidão ou causar prejuízo à Igreja! Apresenta nossas orações diante do Todo-Poderoso, que as misericórdias do Senhor nos alcance em breve. Submeta o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, jogá-lo acorrentado no abismo para que não mais possa seduzir as nações (Ap 20)."

Amém.

"A partir de agora confiados à sua ajuda e proteção, com a sagrada autoridade da Santa Madre Igreja, e em nome de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, empreendemos com fé e segurança repelir os ataques de astúcia diabólica.

V / Eis aqui a Cruz do Senhor, fugi potências inimigas.

R / Venceu o Leão da tribo de Judá, da casa de Davi.

V / Que Suas misericórdias, ó Senhor, se realizem sobre nós.

R / Como esperamos de Ti .

V / Senhor, ouve a minha oração.

R / E que meu clamor chegue até Ti."

Oremus .

"Ó Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, invocamos o Teu santo nome, e imploramos a sua clemência insistentemente, que pela intercessão de Maria Imaculada sempre Virgem, nossa Mãe, o glorioso São Miguel Arcanjo, São José, esposo da mesma bem-aventurado Virgem, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e todos os santos, se digne auxiliar-nos contra Satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pela terra para prejudicar a humanidade e perder as almas."

Amém.


*A Profecia do Papa Leão XIII sobre a futura apostasia de Roma.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

As traduções da Missa Nova


Se os próprios textos latinos da Missa nova (Novus Ordo) já extenuam a pureza e integridade da fé nas sua traduções em vernáculo nas diversas línguas esse problema se agrava.

                 Vejamos alguns exemplos da tradução portuguesa:

                1. “Semper Virginem Mariam” traduzido por “A Virgem Maria” (Notar que os protestantes toleram chamar Nossa Senhora de Virgem Maria, mas nunca de sempre Virgem Maria).
                2. “Et cum spiritu tuo” traduzido por “Ele esta no meio de nós” (Além de ser infiel, essa tradução insinua uma autonomia dos fiéis com relação ao sacerdócio hierárquico do celebrante, justamente no momento em que se deve marcar que as graças nos são dadas em razão do sacrifício realizado pelo padre no altar).
                3. “Offerimus” traduzido por “Apresentamos” (Reforça a nova concepção do ofertório, em que os dons não são propriamente oferecidos a Deus em espírito sacrifical, mas apenas apresentados ao altar).
                4. “Meum ac vestrum sacrificium” traduzido por “O nosso sacrifício” (Insinua identificacão do sacerdócio do padre com o dos fiéis).
                5. “Cum Angelis et Archangelis, cum Thronis et Dominationibus, cunque omnia militiae caelestis exercitus” traduzido por “Com todos os anjos e santos”.
                6. “Vita aeterna” traduzido por “Vida”.
                7. “Morte perpétua” traduzido por “Morte”.
                8. “Pro Eclesia tua Sancta Catholica” traduzido por “Pela vossa Igreja dispersa pelo mundo inteiro”.
                9. “Ab aeterna damnatione” traduzido por “Da condenação”.

                10. “Pro multis” traduzido por “Por todos” A respeito dessa “tradução” que ocorre na Consagração do vinho, é oportuno lembrar o comentário autorizado do Catecismo Romano):