quarta-feira, 26 de julho de 2017

ATO DE ACEITAÇÃO ANTECIPADA DA MORTE



"Adoro, meu Deus, vosso Ser eterno; ponho em vossas mãos o que me destes e que há de cessar pela morte no momento em que Vós o houverdes disposto. Aceito desde agora essa morte com submissão e espírito de humildade, em união da que sofreu meu Senhor Jesus Cristo; e espero com esta aceitação merecer vossa misericórdia para sair felizmente de um momento tão terrível.

Desejo, ó meu Deus, fazer-vos com minha morte um sacrifício de mim mesmo, rendendo a devida homenagem à grandeza de vosso Ser pela destruição do meu. Desejo que minha morte seja um sacrifício de expiação, que aceitei Vós, ó meu Deus, para satisfazer a vossa justiça por tantas ofensas; e com esta esperança, aceito com gosto tudo que a morte tem de mais horroroso para os sentidos e para a natureza.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

A mansidão e a simplicidade


Antes do sol sai a luz da manhã, e à humildade precede a mansidão, como nos declarou a mesma luz, que é o Senhor, quando disse: Aprendei de mim que sou manso e humildade de coração. Justo é, pois, e conforme a ordem natural, gozar da luz antes do sol, pois a este ninguém pode ver, se primeiro não vê esta luz;

Mansidão é conservar-se a alma em um mesmo estado sem perturbação alguma, quer nas honras, quer nos desgostos. Mansidão é, nas perturbações e aflições do próximo, fazer oração por ele com suma compaixão. Mansidão é firmeza da paciência, porta da caridade, ministra do perdão, confiança na oração, argumento de discrição. Porque o Senhor, como diz o profeta, ensinará aos mansos seus caminhos.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Ações para se chegar à santidade


"Corrigir os indisciplinados, confortar os pusilânimes, amparar os fracos, refutar os opositores, precaver-se dos maliciosos, instruir os ignorantes, estimular os negligentes, frear os provocadores, moderar os ambiciosos, encorajar os desanimados, pacificar os litigiosos, ajudar os necessitados, libertar os oprimidos, demonstrar aprovação aos bons, tolerar o maus e [ai de mim!] amar a todos". – SANTO AGOSTINHO

(Sermo 340, 3: PL 38, 1484; cf. F. Van der Meer, Augustinus der Seelsorger, (1951), 318)

Fonte: Capela de Santo Agostinho 

segunda-feira, 10 de julho de 2017

A SUCESSÃO APOSTÓLICA DEPOIS DO CONCÍLIO VATICANO II


2.625 bispos do mundo inteiro marcaram presença no Concílio Vaticano II de 1962 a 1965. Contudo apenas alguns deles denunciaram publicamente seus erros e suas assim-chamadas reformas. Normalmente um Concílio é realizado para resolver problemas na Igreja, mas este foi feito justamente para causá-los. Desse fato singular se compreende o pasmo dos católicos perante tais problemas e a pluralidade de soluções propostas para resolvê-los. A princípio não discutiu-se nos círculos tradicionais sobre a Fé, mas sobre como preservá-la nessas circunstâncias anormais produzidas pelo cisma conciliar. Não obstante as divergências entre eles (algumas legítimas, outras não), temos como certo que o que moveu essa reação católica não foi outra coisa senão a Fé viva que corre nas veias da Igreja Militante.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

FOTOS Y SERMÓN DEL R. P. CARDOZO EN TIRADENTES / MG (BRASIL)

Fotografías y sermón del Padre Cardozo el 3 de Julio de 2017, día de su cumpleaños, en la ciudad histórica de Tiradentes / MG-Brasil 



















































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Fonte: http://wwwapostoladoeucaristico.blogspot.com.br/2017/07/fotos-y-sermon-del-r-p-cardozo-en.html?m=1

Matéria, forma e efeito dos sete sacramentos


TRECHO DA BULA EXSULTATE DEO, DE 22/11/1439 (CONCÍLIO DE FLORENÇA - DZ 1310-1328)

[...]Em quinto lugar, para facilitar a compreensão aos armênios de hoje e de amanhã, redigimos nesta brevíssima fórmula a doutrina sobre os sacramentos. Os sacramentos da nova Lei são sete: batismo, confirmação, Eucaristia, penitência, extrema-unção, ordem e matrimônio, e diferem muito dos sacramentos da antiga Lei. Aqueles, de fato, não produziam a graça, mas significavam somente que ela teria sido concedida pela paixão de Cristo; estes nossos sacramentos, ao contrário, não apenas contêm em si a graça, como também a comunicam a quem os recebe dignamente.

Destes, os primeiros cinco são voltados para a perfeição individual de cada um, os últimos dois para o governo e a multiplicação de toda a Igreja. Pelo batismo de fato, nós renascemos espiritualmente; com a confirmação crescemos na graça e nos robustecemos na fé. Uma vez renascidos e fortificados, somos nutridos com o alimento da divina Eucaristia. Se com o pecado adoecemos na alma, somos espiritualmente curados pela penitência; espiritualmente e também corporalmente, segundo o que mais aproveita à alma, pela extrema-unção. Com o sacramento da ordem a Igreja é governada e se multiplica espiritualmente, mediante o matrimônio aumenta corporalmente.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

A alma das crianças não batizadas sofrerá uma pena espiritual?

por São Tomás de Aquino

Parece que a alma das crianças não batizadas sofrerá uma pena espiritual.

1.  Pois, como diz Crisóstomo, para os danados será mais grave a pena de serem privados da visão de Deus que a de serem queimados pelo fogo do inferno. Ora, as crianças ficarão privadas da visão divina. Logo,sofrerão com isso uma pena espiritual.

2. Demais.  Ficarmos privados do que queremos ter não pode ser sem algum sofrimento. Ora, as crianças quererão gozar da visão de Deus, do contrário teriam uma vontade atualmente perversa, Logo, não gozando dela, hão de sofrer.

3. Demais.  Se se disser que nada sofrerão por saberem que dela não foram privados por culpa própria, objeta-se em contrário.  A imunidade da culpa, longe de diminuir, aumenta a dor da pena; pois, não é por ser deserdado ou mutilado sem culpa, que alguém sofrerá menos. Logo, não será por serem privadas sem culpa de um tão grande bem, que as crianças ficarão isentas de dor.