segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Purgatório: revelações de Santa Francisca Romana



SUFRÁGIO
Editora da Divina Misericórdia
1996

REVELAÇÕES DE SANTA FRANCISCA ROMANA




Admirável é a luz que derramam sobre esta importante doutrina as revelações de Santa Francisca Romana. Na relação que delas fez, por ordem do seu confessor, a Santa diz que foi levada ao Purgatório pelo Arcanjo São Rafael, e que lhe foram mostradas as almas padecentes em três regiões ou esferas, uma acima da outra.

1º - NA REGIÃO INFERIOR viu as almas envolvidas em terríveis chamas de fogo menos tenebroso do que o Inferno: a Santa diz que nesta região são detidas as almas que cometeram pecados graves de que não fizeram suficiente penitência: o fogo é o mesmo para todas, umas porém sofrem mais do que as outras, conforme a gravidade dos pecados cometidos: cada pecado mortal pelo qual não se satisfez a Deus, depois da absolvição, é expiado no Purgatório por sete anos de suplícios nesta região inferior, conforme diz a mesma Santa.

2º - NA REGIÃO DO MEIO são detidas as almas que não cometeram tão graves culpas: as penas do fogo que sofrem são terríveis, mas não tão horríveis nem tão prolongadas como as da região inferior.

3º - NA REGIÃO SUPERIOR padecem as almas que caíram em pecados mais leves, ou que tendo já expiado culpas graves completam sua purificação, ou dão a Deus a última satisfação antes de serem admitidas à sua divina presença, e de entrarem no lugar do suavíssimo refrigério, na Região da Eterna Luz, no imenso oceano da Paz bem-aventurada.  (História de Rohrbacher, vol. II, p. 291)

4º - A mesma Santa refere que via muitos Anjos ocupados em levar as almas com muita caridade de um lugar do Purgatório para outro; são Anjos aos quais a Divina Misericórdia confiou este ofício, mas não são os Anjos da Guarda; estes, diz a Santa, apresentam à divina justiça os sufrágios oferecidos a Deus pelos parentes, ou amigos das almas, e Deus aceita e os entrega ao anjo da guarda, que os comunica à alma por quem foram oferecidos, e lhe alivia as penas que sofre.

5º - As Santas Missas, orações, esmolas, mortificações, ou indulgências que se aplicam a uma alma particular, aliviam principalmente, ou libertam primeiro a esta, mas, diz a Santa, todas as almas do purgatório também sentem alívio por causa da caridade que reina entre todas essas almas santas. As Missas oferecidas e mais sufrágios feitos pelas almas que não precisam, por estarem já no Céu, aproveitam aos que oferecem, e a todas as almas do purgatório.

6º - As Missas porém, ou sufrágios aplicados a uma alma que os parentes ou amigos julgam estar no Purgatório e que se acha no Inferno, nada aproveitam a esta alma desgraçada, nem às almas do purgatório, mas unicamente aos fiéis que rogaram por esta pobre alma, a não ser que na sua intenção quisessem aplicar seus sufrágios a todas as almas do purgatório, no caso de não servirem à alma por quem as aplicaram em particular.

Convém aqui nos aconselhar com Santo Anselmo, que aproveita mais assistir devotamente uma só Missa, ou dar espórtula para se celebrar, do que deixar mil Missas depois da morte.

Com efeito, assistindo à Missa durante a vida tiramos dela um proveito imediato e direto: se estamos em estado de graça, angariamos um novo grau de glória para o Céu; se estamos culpados de pecado mortal, podemos esperar que Deus nos concederá o benefício dum sincero arrependimento; estando a nossa hora fixada e prevendo Deus que, a executar o seu decreto, nós cairemos no Inferno, Ele retardará ou mudará, como seja melhor, esse momento decisivo, de maneira a não nos chamar ao seu Tribunal senão reconciliados com Ele pela penitência.

As Missas que rezamos ou mandamos rezar em vida, são pois de precioso valor; elas acompanhar-nos-ão até o Tribunal do Supremo Juiz, pedindo graças por nós; e, se não nos livram do Purgatório (levando-nos para o Céu), impedem-nos de lá cairmos muito profundamente.

Fonte:http://excerptos.blogspot.com.br/

domingo, 29 de novembro de 2015

10 conselhos de Dom Bosco aos pais

1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.

2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais ´difíceis´ trazem bondade e generosidade no coração.

3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.

4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?

5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto.Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.

6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.

7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele.Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.

8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito.O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.

9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca.

10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. “Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”.

Fonte:
http://modestiasaojose.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

“Roma perderá a fé e tornar-se-á a sé do Anticristo”


FATOS ACERCA DO SEGREDO DE LA SALETTE 
“No fim da mensagem dada por Nossa Senhora da montanha de La Salette, foi dito aos dois pastorzinhos: ‘Bem, meus filhos, fareis conhecer isto a todo o meu povo’. Começou então uma verdadeira perseguição aos pequenos mensageiros desse novo sinal de contradição. A vidente Melania escreveria ao padre Combe (1903): ‘Os bispos que consideraram o segredo dirigido a si, foram os grandes inimigos desta mensagem de misericórdia, justamente como os sumos sacerdotes que condenaram à morte o divino Salvador.’ De fato, tinham razão em reagir, o segredo não fazia mais que refletir suas vidas desviadas.
“Assim foi com monsenhor Ginoulhiac, que substituiu o venerável bispo de Bruillard na diocese de Grenoble. Para livrar-se da incômoda vidente, enviou-a a um convento de clausura em Darlington, na Inglaterra, com a ameaça de excomunhão se voltasse à diocese. Em 1860 Melania volta, mas teve que exilar-se.
“Não muito depois o bispo enlouquece e morre num manicômio.
“Seu sucessor é o monsenhor Fava, que acalenta grandes planos para o santuário construído em La Salette, meta de grandes peregrinações, mas acirrado inimigo da mensagem, razão pela qual faz pressões [127] sobre Melania, que vai procurar no sul da Itália, cônscio de que será recebida por Leão XIII. Teme que a mensagem prejudique seus projetos.
“Passados poucos anos foi encontrado morto em seu quarto. Estava estendido no chão, nu, olhos esbugalhados e punhos crispados.
“Quanto ao bispo Gilbert de Amiens, e depois de Bordeaux (que havia dito: ‘O segredo de La Salette não é nada mais que uma trama anti-religiosa feita de exageros e mentiras’) anos depois de tal acusação, em 1889, foi igualmente encontrado morto no chão de seu quarto e durante os funerais o féretro desabou do catafalco.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Os modernistas estão fora da Igreja Católica



Algumas pessoas tem se esquecido de que a Igreja Católica excomunga automaticamente qualquer pessoa que professe de forma consciente o modernismo, vejamos:

“(…) Nós reiteramos e confirmamos, tanto o Decreto da Congregação da Sagrada Suprema Inquisição, como da dita Nossa Encíclica, acrescentando a pena de excomunhão contra os contraditores, e Nós declaramos e decretamos que, se alguém (o que Deus não permita) chegar a tanta audácia, que defendesse qualquer das proposições, opiniões e doutrinas reprovadas em um ou outro dos documentos acima mencionados, fica, ipso facto, ferido pela censura decretada pelo capítulo Docentes, da Constituição Apostolicæ Sedis, que é a primeira das excomunhões latæ sententiæ reservadas simplesmente ao Pontífice Romano. Esta excomunhão deve ser entendida como, sem suprimir as penas em que possam incorrer aqueles que faltem contra os citados documentos (01), como propagadores e defensores de heresias, se alguma vez suas proposições, opiniões ou doutrinas são heréticas, coisa que acontece mais de uma vez com os inimigos desses dois documentos e, sobretudo, quando propugnam os erros dos modernistas, isto é, a reunião de todas as heresias” (Denziger, Nº 2113-14).

São Pio X - "Motu Proprio Praestantia Scripturae" 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Missa Tridentina em Santo André SP:Domingo 29/11/2015


Santa Missa no próximo domingo, 29/11/2015, às 19:30, com o Rev. Pe. Joaquim, FBMV, na capela da Missão São José.
Maiores informações: nataliabattaggia@hotmail.com

Missão São José
Travessa Santo Amaro, 31, fundos - Bairro Jardim - Santo André - SP
A 5 minutos da Estação Prefeito Celso Daniel - Santo André. Subindo a Rua Catequese, 2ª travessa à direita.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A ARTE DE PUNIR AS CRIANÇAS




Padre G. Courtois

A ARTE DE EDUCAR AS CRIANÇAS DE HOJE

5ª Edição – 1964

Livraria AGIR Editora – Rio de Janeiro
 
  

A ARTE DE PUNIR 



A simples repreensão às vezes não basta. É preciso sancionar uma desobediência caracterizada, uma mentira lúcida, um furto desavergonhado. (...)


Não há nada mais falso e mais cruel para a própria criança do que essa errônea sensibilidade que consiste em inclinar-se diante dos caprichos e faltas, sob pretexto de que se trata apenas de uma criança. É claro que não se cogita de brutalizá-la; mas, erigir em princípio ser preciso “não impor às crianças qualquer sofrimento, mesmo leve”, é um absurdo que levará a criança a se tornar o nosso próprio tirano.


A criança é uma anarquia de tendências. Não é de espantar que subitamente surja uma tendência perversa. Desconfiemos das perfeições prematuras. É papel do educador intervir por vezes energicamente para associar no espírito e mesmo na carne da criança a ideia de uma dor física à transgressão de uma interdição.


A punição, para ser educativa, isto é, para formar a consciência, deve sempre ser dosada, ou melhor, adaptada à idade da criança, ao seu caráter, ao seu temperamento, bem como às circunstâncias da falta. O mau jeito é uma coisa, a maldade, outra. Uma coisa é uma irreflexão, outra uma falta de respeito.

Um bom corretivo pode produzir uma cura radical e definitiva nos casos em que as advertências e as punições leves repetidas só fazem enervar sem proveito.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A deslealdade suprema para com Deus é a heresia

S.Domingos queimando o livro herético dos albigenses. O livro que se encontra no ar, i.e, levitando, é o seu livro, que por milagre, e para a conversão daqueles povos, ficou incólume.

É o pecado dos pecados, a mais repugnante das coisas que Deus reprova neste mundo enfermo. 
No entanto, quão pouco entendemos de sua odiosidade excessiva! 
É a poluição da verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas. 
Porém, como somos quase indiferentes a ela! 
Nós a fitamos e permanecemos calmos. 
Encostamos nela e não trememos. 
Misturamo-nos com seus fautores e não temos medo. 
Nós a vemos tocar as coisas santas e não percebemos o sacrilégio. 
Inalamos seu odor e não mostramos qualquer sinal de detestação ou desgosto. 
Alguns de nós afetamos ter sua amizade; e alguns até buscam atenuar as culpas dela.
Nós não amamos a Deus o bastante para termos raiva pela glória d'Ele. 
Não amamos os homens o bastante para sermos caridosamente sinceros pelas almas deles. 
Tendo perdido o tato, o paladar, a visão e todos os sentidos das coisas celestiais, somos capazes de armar tenda no meio dessa praga odienta, em tranqüilidade imperturbável, reconciliados com sua repulsividade, e não sem declarações em que nos gabamos de admiração liberal, talvez até com uma demonstração solícita de simpatias tolerantes [por seus fautores]. 
Por que estamos tão, tão abaixo dos santos antigos, e mesmo dos apóstolos modernos destes últimos tempos, na abundância de nossas conversões? 
Porque não temos a antiga firmeza! 
Falta-nos o velho espírito da Igreja, o velho gênio eclesiástico. 
Nossa caridade é insincera, pois não é severa; e não é persuasiva, pois é insincera. Carecemos de devoção pela verdade como verdade, como verdade de Deus. 
Nosso zelo pelas almas é débil, pois não temos zelo pela honra de Deus. 
Agimos como se Deus ficasse lisonjeado com conversões, ao invés de serem almas que tremem, resgatadas por um excesso de misericórdia. 
Dizemos aos homens meia-verdade, a metade que calha melhor à nossa própria pusilanimidade e aos preconceitos deles; e depois nos admiramos de tão poucos se converterem, e que, desses poucos, tantos apostatem. 
Somos tão fracos a ponto de nos surpreendermos de que nossa meia-verdade não teve tanto sucesso quanto a verdade inteira de Deus. 
Onde não há ódio à heresia, não há santidade. 
Um homem, que poderia ser um apóstolo, torna-se uma úlcera na Igreja por falta de justa indignação." 

(Pe. Frederick William FABER [1814-1863], The Precious Blood, or: The Price of Our Salvation [O Preciosíssimo Sangue, ou: o Preço de Nossa Salvação], 1860, pp. 314-316, tradução de Felipe Coelho).

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Inferno


Se Existe
O que é
Como poderemos evitá-lo

Monsenhor de Ségur

Da Eternidade das Penas do Inferno
A eternidade das penas do inferno é uma verdade de férevelada
O inferno é necessariamente eterno, atenta a natureza da eternidade
Segunda razão da eternidade das penas: a falta de graça
Terceira razão da eternidade das penas: a perversidade da vontade dos condenados
Se é verdade que Deus é injusto punindo com penas eternas, faltas de um momento
Se sucede o mesmo com os pecados de fragilidade
Quais são os que trilham o caminho do inferno
Se podemos estar certos de que se condenou alguém que vimos morrer mal
Conclusões práticas
Sair imediatamente e a todo o custo, do estado de pecado mortal       
Evitar cuidadosamente as ocasiões perigosas e as ilusões
Assegurar a sua salvação eterna com uma vida seriamente cristã

~ * ~

BREVE
DIRIGIDO POR
Sua Santidade o Papa Pio IX ao Autor
__________
PIO IX, PAPA
Amado Filho, Saúde e Benção Apostólica. 
Nós vos felicitamos de todo o coração por não deixardes de seguir fielmente e com tanto proveito a vossa vocação de arauto do Evangelho. As vossas publicações são bem depressa espalhadas entre o povo por meio de milhares de exemplares.
Se os vossos escritos são tão procurados, é porque agradam; e se não tivessem o dom de atrair os espíritos, de penetrar até ao íntimo dos corações e de produzir neles os seus bené­ficos efeitos, não poderiam agradar.
Aproveitai, pois, a graça que Deus vos con­cedeu, continuai a trabalhar com ardor e a cum­prir vosso ministério de evangelização.
Quanto a Nós, vos prometemos fia parte de Deus uma grandiosa proteção para poderdes tra­zer ao caminho da salvação um número de almas cada vez mais considerável, e granjeardes deste modo uma magnífica coroa de glória.
Nesta expectativa, recebei, como penhor da proteção divina e dos outros dons do Senhor, a Benção Apostólica, que vos concedemos, muito amado Filho, com todo o afeto do Nosso cora­ção, para vos testemunhar a Nossa paternal benevolência.
Dado em Roma, junto de S. Pedro, aos 2 de Março de 1876, trigésimo ano do Nosso Ponti­ficado.
Pio IXPapa

~ * ~


sábado, 14 de novembro de 2015

LIMBO



“Quanto à duração do Limbo, não há dúvida de que não conhecerá termo, já que, conforme um princípio geral e firme da teologia, a morte assinala a cada indiví­duo o seu estado definitivo. Admitir que as almas do Limbo possam pas­sar para a Bem-aventurança celeste é contradizer a esta verdade assim como à tese, constante na Tradição Cristã, de que é preciso ao menos o Batismo de desejo para entrar no Céu.

Positivamente, completando o quadro de bem-aventuranças do Limbo, Léssio (+1623) julga que as almas aí possuem um conhecimento insigne das realidades materiais e espirituais; assim iluminadas, amam, louvam e agradecem ao Criador por toda a eternida­de: 'Na renovação (final) dar-se-á aos pequeninos um conhecimento muito mais perfeito do que o que possuímos nesta vida. E isto para que aquela inu­merável multidão de crianças não seja ociosa den­tro dos seus limites, nem pareça estar em vão no mundo, mas, conhecendo a si e às outras criatu­ras, reconheçam claramente Aquele que as criou e criou o mundo inteiro; conhecendo, O amarão, O louvarão e por toda a eternidade Lhe darão graças pelos benefícios recebidos' (De perfectionibus divi­nis 1. XII c. XXII n. 144s. Parisiis 1881. 444).

O mencionado Cardeal Sfrondati chega a sustentar que a inocência pessoal, ja­mais per­dida pelas criancinhas do Limbo, constitui, da parte de Deus, um benefício maior do que a Graça Sobrenatural em certos casos, pois esta não raro é dada depois do peca­do pessoal: 'Esse benefício da inocência pessoal e da isenção do pecado é tão grande que as criancinhas preferi­riam ser privadas da Glória Celeste a cometer um só pecado; e todo cristão deve pensar assim. Por conseguinte, não há motivo de nos queixarmos ou afligirmos a respeito desses pequeninos, mas con­vém antes louvar e agradecer a Deus a propósito dos mesmos' (Nodus praedestinationis dissolutus. Romae 1687, 120).”

Fonte:
http://diario-de-um-catolico.blogspot.com.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

COMO DEVE SE COMPORTAR O CATÓLICO COM O ERRO?

Amor à Verdade
 e 
Ódio ao Erro 


Ernesto Hello  (1828-1885), católico, francês, escritor. Produziu livros e artigos sobre filosofia, teologia e literatura.

Fragmento do Jornal Sim Sim Não Não (Maio/1997)




Todo aquele que ama a verdade odeia o erro. Falar assim parece tanto uma ingenuidade como um paradoxo. Mas o ódio ao erro é a pedra de toque para reconhecer se uma pessoa ama a verdade. Se alguém não ama a verdade, pode – até certo ponto – dizer que a ama e talvez até se fazer acreditar. Mas fique tranquilo que cedo ou tarde, dará sinais de não odiar o erro e com isto se entenderá que não ama a verdade.



Quando um homem, que costumava amar a verdade, não mais a ama, não declara logo a sua defecção; começa a odiar sempre menos o erro. Com isto se trai.



As complacências secretas fazem parte de uma das histórias menos conhecidas pelo mundo.



Quando um homem perde o amor pela doutrina que professava até ontem, seja boa, seja má, conserva o símbolo da doutrina. Mas sente morrer em si a aversão a todas as doutrinas contrárias.



Pelo mesmo fato de ser a caridade uma coisa sublime, a realidade por excelência e a medula dos ossos da criatura, por isso, também o abuso da caridade e o mau uso do seu nome devem ser, especialmente e de modo singular, perigosos. “Optimi corruptio pessima”. Quanto mais belo for o nome, tanto mais é terrível. Portanto, se se revolta contra a verdade armando com o poder que recebeu para a vida, que serviços não prestará à morte?



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Recapitulações: algumas perguntas que são feitas

P: Mas já ocorreu na História da Igreja o caso de algum Papa incidente em heresia?

R: Tal doutrina foi aplicada, de modo certo, pelo Magistério universal da Igreja, ao caso concreto singular do papa Honório I:


-Consta da Profissão de Fé papal (Fides Papae) do Líber Diurnus Romanorum Pontificum, nº 84.


-S. Leão II condenou Honório como herético (D.S. 563).


-Adriano I também, no VII Concílio.


-Adriano II também, no VIII Concílio (J. Alberigo, Conc. Oecum. Decreta).





P: Mas Nosso Senhor não disse que as portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja?


R: O símbolo da Fé é o fundamento firme e ÚNICO sobre o qual as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja. (D.S. 1500)





P: Como saber se a "hierarquia” do Vaticano II é ou não católica?

R: Ensinou S. Celestino I: “Não temos por católico o que for contra o já fixado.”





P: É necessaria alguma declaração para que um Papa incidente publicamente em heresia perca o cargo?


R: Ensinou Paulo IV, confirmando o que sempre foi ensinado, que a perda do cargo se dá "ipso facto", no ato público do antes Papa agora "a fide devius" (desviado da Fé). Não é necessária nenhuma declaração posterior (sine ulla declaratione).


+

Sobre a falsa Igreja assentada sobre sete colinas, diz nosso Senhor no livro de Apocalipse:

"Sai dela povo meu! Para que não sejais cúmplices dos seus pecados, nem atingidos por suas pragas."
(Ap 18, 4)

Fonte:http://coetusinternationalisfidelium.blogspot.com.br/

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Programação da Missão São José – Visita de Dom André, OSB

missa-dom-andre

Sábado – 14/11/2015
19h – Missa
20h – Conferência
Domingo – 15/11/2015
9:30  – Batismo das crianças e complementação do batismo para os adultos e crianças que foram batizados no rito novo.
10h – Missa
Após a missa uma conferência.
Após a conferência almoçamos – (O almoço será partilhado – Cada um colabora com o que for possível).
A capela fica localizada nos fundos de uma empresa de segurança. O endereço é: Travessa Santo Amaro, 31, Fundos, Bairro Jardim – Santo André – SP. Fica a 5 minutos (a pé) da estação Prefeito Celso Daniel. Subindo a Rua Catequese é a segunda travessa à direita.


ADORAR O CORPO DE CRISTO - UM EXCERTO DA INSPIRADÍSSIMA HOMILIA DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO



Cristo, para nos levar a amá-lo mais, deu-nos a sua carne como alimento. Vamos, pois, até ele com muito amor e devoção... Este corpo é o que os magos adoraram quando estava deitado numa manjedoura  Esses pagãos, esses estrangeiros deixaram a sua pátria e a sua casa, empreenderam uma longa viagem para o adorarem com temor e tremor. Imitemos ao menos esses estrangeiros, nós que somos cidadãos dos céus... 

Vós mesmos já não o vedes numa manjedoura mas sobre o altar. Já não vedes uma mulher que o segura nos braços, mas o sacerdote que o oferece e o Espírito Santo que, com toda a sua generosidade, paira por cima das oferendas. Não só vedes o mesmo corpo que viram os magos mas, além disso, conheceis o seu poder e a sua sabedoria, e não ignorais nada do que ele realizou, após toda a iniciação aos mistérios que vos foi minuciosamente facultada. Acordemos, pois, e despertemos em nós o temor de Deus. Mostremos muito mais piedade para com o Corpo de Cristo do que aqueles estrangeiros manifestaram... 

Esta mesa fortalece a nossa alma, congrega o nosso pensamento, suporta a nossa confiança; ela é a nossa esperança, a nossa salvação, a nossa luz, a nossa vida. Se deixarmos a terra munidos com este sacramento, entraremos mais confiantes nos átrios sagrados... Mas para quê falar do futuro? Já neste mundo, o sacramento transforma a terra em céu. Abri, pois, as portas do céu..., vereis então o que vos acabo de dizer. O que há de mais precioso no céu, vo-lo mostrarei sobre a terra. O que vos mostro não são anjos, nem arcanjos, nem os céus dos céus, mais aquele que é o Senhor deles todos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A COMUNHÃO NA BOCA E A ORAÇÃO DO PAI NOSSO



Por Eduardo Martins (advogado)



Tanto se tem escrito de forma bela pelos doutores e teólogos da Igreja sobre a missa e a oração do Pai Nosso, por essa razão, não pretendemos colocar nem explicar o que os grandes santos escreveram sobre esses temas, porém, acreditamos ser importante destacar pequenos pontos para demonstrar como são contrárias a prática da comunhão na mão e a oração do Pai Nosso, sobre as inovações trazidas pelo concílio do Vaticano II e o protestantismo.

Apresentando de uma forma bem sucinta, nos limitamos a destacar somente poucos aspectos na oração do Pai Nosso,  principalmente quanto à ordem, que em sua infinita sabedoria, coloca todas as coisas em ordem perfeita, e não poderia ser diferente na oração ensinada diretamente por Nosso Senhor.

O primeiro ponto a ser destacado é quando foi ensinado o “Pai Nosso” por Nosso Senhor dizendo qual a verdadeira oração. Diverso, não devemos rezar de qualquer forma, mas daquela que é ensinada, não devemos “usar a criatividade” para rezar, oferecer e pedir a Deus. Desta forma foi ensinado por Nosso Senhor, diverso do amplamente ensinado hoje, não foi dito “reza e pede como seu coração lhe disser”, não, bem diverso Nosso Senhor ensinou como e o quê pedir.

Eis o primeiro ponto, devemos pedir a Nosso Senhor tudo, mas em uma ordem por ele ensinada, da mesma forma, a direção de nossas orações devem ter uma ordem e respeito. Não se exclui pedidos e orações diversas, que podem ser obtidos por uma conversa como Deus, especialmente diante do Santíssimo, mas devemos em primeiro lugar rezar e pedir como ensinado por Nosso Senhor, não podemos rezar e pedir qualquer coisa e de qualquer forma.

Entre os pedidos feitos no Pai Nosso, destaco esses que seguem: “...pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores...”

domingo, 8 de novembro de 2015

A CRIANÇA AGITADA: COMO EDUCÁ-LA?

A criança agitada
Como educá-la?


Tem a criança maior necessidade de movimento do que o adulto. Andando, correndo, subindo escadas, abaixando-se e erguendo-se, está dando ao organismo o desenvolvimento que ele reclama. Ficaríamos exaustos com a décima parte do exercício que faz uma criança de 3 ou 4 anos; e nos cansamos só de vê-la movimentar-se! Isto é normal exigência da idade, e não deve preocupar o educador. Pelo contrário: este se deve preocupar com a criança parada, quieta demais, indício de doença ou anomalia.

A criança agitada

Diverso é o caso da criança agitada: já atingiu a idade escolar (7 a 11 anos), e não tem um comportamento normal.

- sentada, mexe-se a cada instante, mudando de posição na cadeira;
- fala muito, muito alto e muito rápido;
- gesticula desordenadamente;
- quando não se cala um momento, assovia, cantarola ou tamborila nos móveis;
- tira os objetos dos lugares;
- anda aos arrancos, tropeçando nas cadeiras e fazendo ruído com os pés;
- turba os jogos de que participa;
- provoca os irmãos mais velhos e briga com os menores e com os colegas;
- puxa o rabo do gato e escorraça o cachorrinho;
- porta-se mal à mesa;
- é cheia de tiques (rói as unhas, coça-se com freqüência, pestaneja, funga);
- teima com os pais e não atende às ordens recebidas;
- é desarrumada no modo de trajar;
- posta de castigo, fica a fazer caretas e trejeitos;
- com tudo implica;
- destrói os brinquedos e os livros;
- nada leva a termo, porque não tem perseverança em nada;
- é um constante turbilhão.

(Não tratada a criança, teremos mais um desses adultos que não param em emprego, não conservam as amizades, mudam de casa com freqüência, não se penteiam, desarrumados de indumentária, e que estão sempre a começar trabalhos que nuca levam a termo).

É uma dificuldade conseguir que estude as lições e faça os exercícios escolares; levanta-se dez vezes do lugar, finge necessidades, vai perguntar isto e aquilo à mãe, não aplica as regras que aprendeu, não resolve os problemas (porque “não tem tempo” de raciocinar).

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS


Sancta et salubris est cogitatio pro defunctis exorare, ut a pecatis solvantur — “É um santo e salutar pensamento orar pelos mortos para que lhes sejam perdoados os seus pecados” (2 Mach. 12, 46).
Sumário. A devoção às almas do purgatório é muito agradável ao Senhor, e utilíssima ao que a pratica. Jesus Cristo ama imensamente estas suas esposas e suspira pelo momento em que as possa estreitar contra o peito; e as santas prisioneiras mostrar-se-ão gratas para aquele que lhes obtém o livramento do seu cárcere ou ao menos algum alívio nas suas penas. Sufraguemos, pois, constantemente as almas do purgatório, particularmente neste mês e neste dia consagrados à sua memória.
A devoção às almas do purgatório, que consiste em recomendá-las a Deus para que lhes alivie as grandes penas que padecem e as chame em breve para a sua glória, é muito agradável ao Senhor e utilíssima ao que a pratica. Sim, porque Jesus Cristo ama imensamente essas almas; e posto que a sua justiça inexorável o constranja, por assim dizer, a mostrar-se para com elas Juiz severo e exigir que sejam limpas de toda a mancha antes de serem admitidas ao céu, no qual não entrará coisa alguma contaminada — Non intrabit aliquod coinquinatum (1) — , não deixa isso, todavia, de ser um estado de constrangimento. Jesus suspira pelo momento em que poderá apertar contra o peito as suas santas esposas e coroa-las rainhas do seu reino bem-aventurado. — É este um dos motivos pelos quais estabeleceu a comunicação dos santos, quer dizer uma comunicação mútua de bens entre nós e as Igrejas, trinfante e padecente. Além disso impõe-nos Deus o preceito de praticarmos o bem para com os defuntos: Mortuo non prohibeas gratiam (2) — “Não impidas que a liberalidade se estenda aos mortos”.
As santas prisioneiras do purgatório serão gratas àquele que lhes obtém o livramento daquele cárcere, ou ao menos algum alívio das penas e nunca mais se esquecerão daquele que por elas intercedeu. Piamente se pode crer que Deus lhes revele as nossas orações, a fim de que elas orem também por nós. — Verdade é que as almas do purgatório não podem rezar para si mesmas, porque ali se acham como condenadas, que satisfazem pelas suas culpas; todavia porque são muito queridas de Deus, podem orar por nós e obter-nos muitas graças.
Quando Santa Catarina de Bolonha desejava obter alguma graça, recorria às almas do purgatório, e logo se via atendida. Declarou que por intermédio dessas almas alcançou diversas graças que não tinha alcançado por intermédio dos Santos. São inúmeras as graças que os devotos afirmam terem obtido pela intercessão das santas almas do purgatório.
Se as almas do purgatório já se mostram agradecidas aos seus devotos, mesmo quando ainda estão penando naquele cárcere; se-lo-ão muito mais depois de entradas na glória celeste. Alcançar-lhes-ão os favores mais assinalados e especialmente a salvação eterna. — Tenho por certo que uma alma, livre do purgatório pelos sufrágios de algum devoto, uma vez entrada no céu, não deixará de dizer a Deus: “Senhor, não permitais que se perca aquele que me livrou do cárcere do purgatório e me fez entrar mais depressa na alegria do vosso reino.
Avivemos, pois, a nossa devoção para com essas santas prisioneiras. Sobretudo no dia de hoje, em que a Igreja celebra a sua comemoração, apliquemos-lhe todas as nossas orações. No correr do mês de Novembro, que a devoção dos fiéis lhes consagrou, ofereçamos em seu sufrágio alguma esmola, algum jejum ou qualquer outra mortificação. Para o mesmo fim, freqüentemos os santos sacramentos e façamos algumas vezes a Via Sacra. — Mas sobretudo ouçamos por elas, o mais possível, a santa missa, e, se o permitir a nossa condição, mandemos celebrar alguma missa, que é o sufrágio mais proveitoso às almas. Afirma São Jerônimo que “cada missa devotamente celebrada faz sair várias almas do purgatório”, e em outra parte: “As almas que penam no purgatório, pelas quais o sacerdote ora durante a celebração da missa, não sentem as penas enquanto durar a celebração.”
Meu amabilíssimo Jesus, “Deus Criador e Redentor de todos os fiéis, concedei às almas dos vossos servos e servas a remissão de todos os seus pecados, para conseguirem com pias súplicas a indulgência, que sempre desejaram. — Ó Senhor, dai-lhes o descanso eterno e a luz perpétua lhes resplandeça.” (3) — Peço-vos também esta graça, ó Maria, grande Mãe de Deus e Mãe daquelas almas que padecem tanto. — Almas benditas, roguei por vós e sempre por vós rogarei; mas já que sois tão queridas de Deus e estais certas de que não o podeis mais perder, rogai por mim, miserável, que estou ainda em perigo de me condenar e de perder a Deus para sempre. (*II 466.)
  1. Apoc. 21, 27.
    2. Ecclus. 7, 37.
    3. Or. Fest.
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III – Santo Afonso


Fonte:
http://catolicosribeiraopreto.com/