sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

PUER NATUS IN BETHLEEM


                     1. Puer nátus in Béthlehem, allelúia:

Unde gáudet Jerúsalem, allelúia, allelúia.
In córdis júbilo, Christum nátum adorémus,
Cum nóvo cántico.
2. Assúmpsit cárnem Filius, allelúia,
Déi Pátris altíssimus, allelúia, allelúia.
In córdis…
3. Per Gabriélem núntium, allelúia,
Virgo concépit Filium, allelúia, allelúia.
In córdis…
4. Tamquam spónsus de thálamo, allelúia,
Procéssit Mátris útero, allelúia, allelúia.
In córdis…
5. Hic jácet in praesépio, allelúia,
Qui régnat sine término, allelúia, allelúia.
In córdis…
6. Et Angelus pastóribuis, allelúia,
Revélat quod sit Dóminus, allelúia, allelúia.
In córdis…
7. Réges de Sába véniunt, allelúia,
Aurum, thus, myrrham ófferunt, allelúia, allelúia.
In córdis…
8. Intrántes dómum invicem, allelúia,
Nóvum salútant Principem, allelúia, allelúia.
In córdis…
9. De Mátre nátus Virgine, allelúia,
Qui lúmen est de lúmine, allelúia, allelúia.
In córdis…
10. Sine serpéntis vúlnere, allelúia,
De nóstro vénit sánguine, allelúia, allelúia.
In córdis…
11. In carne nóbis símilis, allelúia,
Peccáto sed dissímilis, allelúia, allelúia.
In córdis…
12. Ut réderet nos hómines, allelúia,
Déo et síbi símiles, allelúia, allelúia.
In córdis…
13. In hoc natáli gáudio, allelúia,
Benedicámus Dómino, allelúia, allelúia.
In córdis…
14. Laudétur sáncta Trínitas, allelúia,
Déo dicámus grátias, allelúia, allelúia.
In córdis…

                

    

                        



quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Sermão de São Leão, Papa (1º Sermão de Natal).

Manjedoura onde esteve Jesus
Manjedoura onde esteve Jesus
Caríssimos: Nasceu hoje o nosso Salvador; alegremo-nos. Porque não é permitido haver tristeza, quando nasce a vida, a qual acabando com o temor da morte, nos infunde a alegria com a promessa da eternidade. E ninguém é excluído da participação desta alegria. Todos têm igual motivo de se alegrarem, porque nosso Senhor, destruidor do pecado e da morte, assim como não encontrou ninguém livre de culpa, do mesmo modo veio a todos libertar. Exulte o Santo porque se aproxima do triunfo; alegre-se o pecador porque é convidado ao perdão; tenha ânimo o gentio, porque é chamado para a vida. Com efeito, o Filho de Deus, na plenitude do tempo estabelecido pela imperscrutável profundeza do conselho divino, assume, para reconciliar com o seu autor,  a natureza do gênero humano, a fim de que o demônio inventor da morte fosse vencido por aquela natureza, que ele primeiro havia vencido. Ó grande mistério e admirável sacramento, verem os animais ao Senhor nascido deitado no presépio. Bem Aventurada a Virgem cujas entranhas mereceram trazer o Cristo Senhor. Ave Maria, cheia de graça, O senhor é contigo, Bem Aventurada.

Fonte:
https://promariana.wordpress.com

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

6 provas de que Madre Teresa de Calcutá não pode ser tida como santa


Porque Madre Teresa de Calcutá não pode ser tida como santa?

1°) Em 1986, no Encontro de Assis, onde entre outras aberrações, foi introduzida uma estátua de Buda no Altar, a Madre Teresa de Calcutá se referiu aquela dia como: “o mais belo presente de Deus” (Time Magazine, 10 de Nov. 1986).

Não é necessário dizer que tal ato foi um sacrilégio horrendo! Um santo iria se referir a este evento chamando de "o mais belo presente de Deus"? Como os santos reagiam diante de ídolos?
Santa Cristina de Bolsena, recusou ao próprio pai queimar incenso aos ídolos, quando questionada respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e não acendo uma vela." Foi lançada ao fogo, presa entre cobras peçonhentas, teve a língua cortada e foi morta a flechadas.
Santa Catarina, tomou as dores do povo a quem o Imperador Mexêncio em 307 ordenou que queimassem incenso aos ídolos, e ao ir até a presença do Imperador refutá-lo e defender seu povo cristão, foi exposta aos mais cruéis suplícios e decapitada.
Os jovens Sadrac, Mesac e Abed-Nego que negaram a ordem direta do Rei e não se ajoelharam diante de sua imagem, se ajoelhariam diante de Buda ou aprovariam que a imagem do mesmo fosse colocado no lugar de honra à Deus?
A história da Igreja desde o princípio tratou os outros deuses como demônios, Salmo XCV,5: "Todos os deuses dos gentios são demônios".

Moisés não esmagou e bezerro de ouro, os sete irmãos de Macabeus não se recusaram a idolatrar um ídolo, ou Elias não matou os 450 profetas de Baal, para vir uma "santa", se referir ao dia que colocaram um ídolo no ALTAR, como "o mais belo presente de Deus,"


O "... : MISTÉRIO DA FÉ : ..."



   O "... : MISTÉRIO DA FÉ : ..." 


                             Breve estudo sobre a validade da consagração na missa de Paulo VI
                                                 
                                                                       (Rito Latino)                                                       


                                                       Por Rodrigo Santana e Sandro Pontes
                                     
                                                                   Julho de 2010 
 




"É pertinente assinalar uma mudança muito séria na fórmula da consagração do vinho no Sangue de Cristo: as palavras Mysterium fidei foram eliminadas, e enxertadas logo depois como uma exclamação conjunta com o povo, o que foi um golpe para a "actuosa participatio"." 

"Por essa razão, o desaparecimento do mysterium fidei da fórmula eucarística se converte num símbolo poderoso de desmitologização, um símbolo da humanização do que é central no culto divino, a Santa Missa." 
Cardeal Alfons Stickler 
 


INTRODUÇÃO 
A intenção de destruir e aniquilar a Missa Católica e com isso impedir a aplicação dos infinitos Méritos de Cristo às almas vem sendo desenvolvida gradativamente ao longo dos séculos. Fora da Igreja atingiu seu apogeu na heresia protestante manifestada no século XVI, que mesmo fulminada pelo Concílio de Trento continuou sua obra através do modernismo cultivado no interior da própria Igreja, principalmente a partir do século XIX. O restante da história todos nós já conhecemos (ou pelo menos deveríamos conhecer): o objetivo dos inimigos da Santa Missa foi alcançado através do movimento de renovação litúrgica surgido no século XX e concretizado com a aplicação das reformas pós-conciliares e a conseqüente promulgação do novus ordo missae de Paulo VI em 1969. Este novus ordo é como uma bijuteria que se assemelha a uma jóia preciosa: muitas vezes nem os especialistas conseguem notar a diferença, tamanha a "qualidade" da falsificação e a astúcia daqueles que fizeram o trabalho. Porém, com um olhar mais atento onde se utiliza os instrumentos necessários é possível constatar com absoluta certeza que aquilo que temos nas mãos não é o que nos venderam e que na verdade fomos enganados. 



A luta contra a missa de Paulo VI iniciou-se imediatamente a partir do momento em que seus primeiros esquemas foram apresentados e continuou depois de sua efetiva promulgação, persistindo até os dias de hoje. Mas mesmo entre estes que realizaram e realizam tarefa tão nobre existe a crença de que a missa nova pode ser válida. Ou seja, para muitos críticos e até inimigos ferrenhos da missa nova ela poderia ser válida, de acordo com alguns "requisitos" como, por exemplo, a intenção do padre que a celebra, entre outros. A linha de argumentação varia bastante entre os inimigos da missa nova: alguns pensam que basta ter a intenção de fazer o que a Igreja faz para que a consagração seja válida, ainda que seja usada na forma a expressão "por todos" no lugar de "por muitos". Outros pensam que além da intenção correta do padre a consagração para ser válida deve ser feita com a expressão "por muitos". 
A finalidade deste pequeno estudo é mostrar ao leitor católico tradicional que nenhuma destas proposições está de acordo com a doutrina católica. Para isso nós iremos desviar o objeto da análise. Esqueceremos, momentaneamente, a problemática questão "por todos" versus "por muitos" e passaremos a focar outra expressão de igual importância, ou até de importância maior: a expressão "mysterium fidei", ou "mistério da fé", que faz parte da forma de consagração ensinada pelo Catecismo do Concílio de Trento. Veremos as circunstâncias em que estas palavras foram 
 
ditas, quem as disse, como elas foram conservadas pela Tradição, o que os santos papas falaram sobre elas e aquilo que foi feito na missa de Paulo VI. Poderemos concluir, então, se a forma de consagração da nova missa, em princípio, é válida ou não, ainda que dita em latim e utilizando a expressão "pro multis". 
 


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Missal de Dom Gaspar Lefebvre descreve a Paixão da Igreja

Versão Castelhana do Missal de Dom Gaspar Lefebvre de 1938
(Capa de rosto do missal)

Imprimatur de 1939



Trecho do missal que descreve a Paixão da Igreja.



2- Exposição histórica


Desde Pentecostes, no que a Igreja nasceu, esta vem reproduzindo século após século, a vida de Cristo, cujo corpo místico é.

Jesus, desde o dia em que nasceu, viu-se perseguido e teve de fugir para o Egito, enquanto se praticava a horrível matança dos inocentes. Também a Igreja sofreu durante quatro séculos fortes perseguições, tendo que se esconder nas catacumbas ou no deserto.

Jesus adolescente retirou-se para Nazaré, e ali passa longos e florescentes anos de sua vida no recolhimento e na oração. E a Igreja, desde Constantino, desfrutou de uma era de paz. Depois surgiram em todos os lugares catedrais e mosteiros que ressoavam dia e noite os divinos louvores, e cujos bispos, abades, padres e religiosos opuseram-se pelo estudo e zelo infatigável ao avanço da heresia e ao violento avanço da barbárie.

Jesus, o divino missionário, enviado pelo Pai as longínquas regiões deste planeta, começa aos trinta anos sua vida de apostolado; e a Igreja, desde o século XVI, deve resistir aos ataques do paganismo renascente, e espalhar por todos os novos mundos então descobertos a semente do Evangelho de Cristo. De seu ventre fecundo saíram sem cessar novas milícias, e nutridas falanges de apóstolos e esforçados missionários que anunciam a Boa Nova ao mundo inteiro.

Por fim Jesus termina sua vida com o sacrifício do Gólgota, logo seguido do triunfo de sua Ressurreição; e a Igreja, bem como sua divina Cabeça, se verá então vencida e cravada na cruz, embora ela ganhará a vitória decisiva. “ O corpo de Cristo, que é a Igreja, assim como o corpo humano, foi jovem num tempo, embora no fim do mundo terá uma aparência de caducidade” (Santo Agostinho)

As festas dos Santos são mais abundantes depois de Pentecostes, que é o maior dentre todos os períodos litúrgicos, podendo começar desce o dia 10 de maio e terminar em 03 de dezembro.


NOTA:

O trecho acima citado foi eliminado e substituído por outro texto nas edições de 1951, 1958 e 1962 do mesmo Missal.(edições utilizadas pelos fiéis brasileiros)

Fonte:
http://doctorisangelici.blogspot.com.br/

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

OS MALES DO DIVÓRCIO


AS FONTES DO DIVÓRCIO
Mons. Francisco de Sales Brasil
Editora Paulinas
II Edição – 1953

VISÃO PANORÂMICA DO OCIDENTE

Um dos mais eruditos professores da Universidade de Harvard e dos mais respeitados sociólogos da atual América do Norte, Carle Zimmermann, apesar de se não dizer católico, como Nelson Carneiro, e de não pedir, como faz este deputado em sua campanha divorcista, nem ‘as orações dos fiéis’ nem ‘a benção de Deus’; aquele sociólogo, no livro intitulado ‘Family and Civilization’, faz uma interessante história do conceito de Família, no Ocidente, e dos fatos que determinaram a degradação desse conceito. Estudo tão imparcial e objetivo, que os leitores também objetivos e imparciais hão de aplicar o processo que explicamos no Prefácio: a indução incompleta. Se verificamos que o divórcio, nos outros países, é fruto de decadência moral, temos o direito de concluir que, em nosso país, não seria fruto de coisa melhor.

Vamos ler Carle Zimmermann, obra citada, pgs. 553 a 556 – New York and London, Harper and Brothers – 1947.


 
SÉCULOS XII – XIV

CONCEITO DE FAMÍLIA – Sacramento, união santificada pela graça. Esposo e esposa, pais e filhos unidos inquebrantavelmente. Homem e mulher unidos por toda a vida. O casamento começa com o noivado (‘Sponsalia’)
PRINCIPAIS FONTES DESSE CONCEITO – Autoridades eclesiásticas, autoridades do Direito Canônico e quase total ausência de crítica da doutrina sobre família. Nenhuma lei civil sobre o casamento.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Santo Tomás de Aquino - Oração para fins diversos



Que eu chegue a ti, Senhor, por um caminho seguro e reto; caminho que não se desvie nem na prosperidade nem na adversidade, de tal forma que eu te dê graças nas horas prósperas e nas adversas conserve a paciência, não me deixando exaltar pelas primeiras nem abater pelas outras.

Que nada me alegre ou entristeça, exceto o que me conduza a ti ou que de ti me separe.
Que eu não deseje agradar nem receie desagradar senão a ti.
Tudo o que passa torne-se desprezível a meus olhos por tua causa, Senhor, e tudo o que te diz respeito me seja caro, mas tu, meu Deus, mais do que o resto.
Qualquer alegria sem ti me seja fastidiosa, e nada eu deseje fora de ti.
Qualquer trabalho, Senhor, feito por ti me seja agradável e insuportável aquele de que estiveres ausente.

Concede-me a graça de erguer continuamente o coração a ti e que, quando eu caia, me arrependa.
Torna-me, Senhor meu Deus, obediente, pobre e casto; paciente, sem reclamação; humilde, sem fingimento; alegre, sem dissipação; triste, sem abatimento; reservado, sem rigidez; ativo, sem leviandade; animado pelo temor, sem desânimo; sincero, sem duplicidade; fazendo o bem sem presunção; corrigindo o próximo sem altivez; edificando-o com palavras e exemplos, sem falsidade.

Dá-me, Senhor Deus, um coração vigilante, que nenhum pensamento curioso arraste para longe de ti; um coração nobre que nenhuma afeição indigna debilite; um coração reto que nenhuma intenção equívoca desvie; um coração firme, que nenhuma adversidade abale; um coração livre, que nenhuma paixão subjugue.
Concede-me, Senhor meu Deus, uma inteligência que te conheça, uma vontade que te busque, uma sabedoria que te encontre, uma vida que te agrade, uma perseverança que te espere com confiança e uma confiança que te possua, enfim.

Amém.

Fonte:
http://www.downloadcatolico.com.br/

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Novena de Natal

natale8b
16 A 24 DE DEZEMBRO
PRIMEIRO DIA
Oração (para todos os dias):
Ó Jesus vivendo em Maria
vinde viver em vosso servo
com o espírito de vossa santidade
com a plenitude de vossas forças
na retidão de vossos caminhos
na verdade de vossas virtudes
na comunhão de vossos mistérios
para dominar as forças adversas
com o vosso Espírito, para a glória do Pai. Amém.
 
Texto Bíblico: (para meditação)São Marcos I,1-8
“Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.  Conforme está escrito no profeta Isaías:  Eis que envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.  Voz que clama no deserto:  Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.  Estava João batizando no deserto e pregando o batismo de penitência para a remissão dos pecados.  E ia ter com ele toda a terra da Judéia e todos os de Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.  E João andava vestido de pele de camelo e trazia uma cinta de couro em volta dos rins e comia gafanhotos e mel silvestre.  E pregava dizendo:  Vem após mim quem é mas forte do que eu, ao qual eu não sou digno de desatar, prostrado em terra, a correia dos sapatos.  Eu tenho-vos batizado em água, ele porém vos batizará no Espírito Santo.”
Hino litúrgico:  
Vem do alto o Verbo
do Pai no tempo eterno
ao entardecer da terra
vem para salvar.
Do demônio o abraço
queremos escapar
E junto com os beatos
a Vós sempre louvar.
Iluminai a alma
que arde em vosso amor
Ao som da vossa vinda
purificai a dor.
Ao Pai e ao Filho glória
ao Espírito também
Louvor honra e vitória
nos séculos. Amém
Depois quando vierdes
julgar os corações
Castigo aos pecadores
e vosso reino aos bons
Antífona do Magníficat (Antífona do dia 16):  
[nota: em todo salmo antifonado após rezar-se a antífona, inicia-se o salmo, terminando com o Glória ao Pai. Para no fim repetir a antífona. No caso do Magníficat, costuma-se fazer o sinal da Cruz ao dizer o “Magníficat” inicial.]
Tu es qui venturus es, an alium exspectamus?  Dícite Joanni, quae vidistis:  Ad lumen rédeunt caeci, mortui resúrgunt, páuperes evangelizántur, allelúia.
És tu o que há de vir ou devemos esperar outro?  Dizei a João o que vistes:  Os cegos vêem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados, aleluia.
Magníficat anima mea Dominum 
Et exultávit spíritus meus in Deo salutari meo 
Quia respexit humilitatem ancillae suae,
ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes. 
Quia fecit mihi magna qui potens est, et sanctum nomen ejus. 
Et misericórdia ejus a progenie in progenies, timentibus eum 
Fecit potentiam in brachio suo, dispersit superbos mente cordis sui. 
Depósuit potentes de sede et exaltávit húmiles. 
Esurientes implévit bonis, et dívites dimísit inanes. 
Suscepit Israel puerum suum recordatus misericórdiae suae. 
Sicut locutus est ad patres nostros, Abraham et semini ejus in saecula. 
Glória Patri et Filio et Spíritui Santo. 
Sicut erat in princípio et nunc et semper et in saecula saeculórum.
Amém 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O Homem que Vendeu a Santa Missa, por São Leonardo de Porto Maurício

missa-santos
“Enéias Silvio Piccolomini, mais tarde Pio II, refere que em certa região da Alemanha havia um fidalgo de grande linhagem que, tendo caído na pobreza, vivia retirado em uma de suas terras. Aí acabrunhado pela melancolia, estava prestes deixar-se dominar pelo desespero, e satanás o impelia, cada dia, a pôr uma corda ao pescoço a fim de dar cabo da vida. Nesse combate contra a tristeza e a tentação, recorreu a um santo confessor, que lhe deu o excelente conselho de não passar, nem um dia, sem assistir à Santa Missa.

O fidalgo aceitou o conselho e logo o colocou em prática; e fez mais, para ficar seguro de nunca faltar à Santa Missa, tomou um capelão que devia estar pronto a oferecer, cada manhã, o Santo Sacrifício, a que ele assistia com grande fervor e devoção.

Um dia, porém, o capelão dirigiu-se bem cedo a uma aldeia pouco afastada para assistir um padre recém-ordenado, que lá celebrava sua primeira Missa. O fidalgo, receoso de ficar privado da Santa Missa naquele dia, dirigiu-se apressadamente para a tal aldeia. No caminho, porém, encontrou um camponês e este lhe disse que podia voltar dali, pois a Santa Missa do novo sacerdote já havia terminado, e que na aldeia não se celebraria outra. A esta notícia, o fidalgo perturbou-se e exclamou entre lágrimas: “Que vai ser de mim hoje?”

O camponês, que nada podia entender de tão pungente aflição, replicou num tom de gracejo e ímpio ao mesmo tempo: “Não choreis, senhor, eu vos venderei a Missa que acabo de assistir. Dai-me o manto que trazeis e eu vo-la cedo.” O gentil-homem aceitou a estranha proposta do camponês, e, entregando-lhe o manto, encaminho-se para a Igreja. Fez uma curta oração no lugar santo, e voltou em seguida para casa.

Mas, ao chegar ao sítio em que se detivera pouco antes, qual não foi seu espanto ao ver enforcado num carvalho, morto como Judas, o desgraçado camponês que lhe vendera sua Missa. A tentação de suicídio passara do fidalgo ao camponês, que, privado do socorra que a Santa Missa lhe alcançara, não soubera resistir ao diabo. O fato acabou de convencer o bom fidalgo de quão eficaz era o remédio sugerido pelo confessor, e mais se firmou em sua resolução de assistir, todos os dias, à Santa Missa.

Duas coisas de grande importância eu quisera que notásseis neste terrível caso. Primeiro a grosseira ignorância de grande número de cristãos que, não sabendo apreciar as riquezas imensas na Santa Missa, vão a ponto de taxá-la por um preço material.

A segunda verdade que deveis depreender da história precedente é a eficácia da Santa Missa, para alcançar todo bem e preservar-se de todo mal, e em particular para adquirir forças espirituais, a fim de vencer todas as tentações. Deixai-me, portanto, dizer-vos ainda: À Santa Missa! À Santa Missa! Se quereis a vitória sobre vossos inimigos e ver todo o inferno vencido e dominado.”

Fonte:
http://catolicosresistentes.com.br/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ELOGIO DA OBEDIÊNCIA



ELOGIO DA OBEDIÊNCIA NOS “DIÁLOGOS”

No livro “Os Diálogos” de Santa Catarina de Sena encontramos um tratado, um conjunto de diálogos, sobre a obediência. É o último conjunto de diálogos do livro. Nesse último diálogo encontramos um elogio da obediência que transcrevemos para meditação.

Elogio da obediência

Oh obediência deleitável, oh obediência agradável, obediência suave, luminosa, porque dissipastes as trevas do amor-próprio. Oh obediência vivificadora, que dás a vida da graça à alma que te elegeu por esposa e se livrou da morte da vontade própria, que dá guerra e morte à alma.
És generosa, fazendo-te submissa a toda a criatura racional, és benigna e piedosa. Com benignidade e mansidão sofres qualquer trabalho, por estares acompanhada da fortaleza e da verdadeira paciência.
Estás coroada com a coroa da perseverança e não diminuis porque o prelado é inoportuno ou porque te impõe sem descrição tarefas pesadas. Tudo suportas à luz da fé.
Estás tão unida à humildade que nenhuma criatura te pode arrancar da mão do santo desejo da alma que te possui.
Que diremos caríssima filha de esta excelentíssima virtude? Que é um bem sem mal algum. Ela permanece escondida na barca de uma forma que nenhum vento a pode danificar; faz navegar a alma nos braços da Ordem e do prelado e não nos seus, porque o verdadeiro obediente não tem que dar conta de si, mas do prelado de quem é súbdito.
Enamora-te queridíssima filha desta gloriosa virtude.

Fonte:
http://vitaefratrumordinispraedicatorum.blogspot.com.br/

domingo, 13 de dezembro de 2015

Corção não tem “papas” conciliares na língua



Destacamos aqui alguns textos de um dos maiores escritores católicos que este país já teve. Isto fazemos para que seu pensamento não seja ofuscado pela Sinagoga de Satã que ronda os meios católicos...


Realmente, agora, Corção não tem mais “papas” conciliares na língua. Ele, em março de 1975, escreve contra o ponto nº55 da Gaudium et Spes:

Creio, pois, não exagerar se tomar as palavras de São Pio X para dizer que vejo com temor e tremor esta Nova Igreja formada pela federação das Igrejas Particulares, que quer ser presidida (não governada) pelo mesmo papa da Igreja Católica. Voltarei a falar dessa Nova Igreja Reformada dentro da qual não quero viver nem morrer e cujos pronunciamentos denuncio e repilo como não católicos.
Corção também protestou contra a interferência de Montini (Paulo VI), que procurou impedir a execução de cinco terroristas comunistas espanhóis que haviam assassinado um policial. Montini na ocasião, em contrapartida, não dera uma palavra sequer sobre a execução de cinco pessoas que haviam desfalcado a URSS:

Eu não aceito como católicas, como verdadeiras, como pronunciadas em são juízo, as palavras que acabamos de ler... Repito com todas as letras e procuro ser o mais claro possível: o escritor G.C., conhecido por sua obstinação católica, recusa acatamento a toda essa trama de comunicações que se inculcam como centradas na Igreja e no Papa... Um Papa católico não pode dizer tantos disparates como esses... Temos aqui um exemplo de intolerável aberração, diante da qual não há título, paramento ou Tiara que possa manter intacta a autoridade.* Por mim, não posso crer que tais palavras foram realmente pronunciadas por um Papa católico.
22/1/1976 – Contrastes e Confrontos – Gustavo Corção.


Contra as mudanças na Sagrada Liturgia, escreveu Corção:

“Será preciso dizer aos nossos leitores que, no atual calendário da liturgia alterada, reformada ou deformada, “para se acomodar à mentalidade contemporânea” da Igreja pósconciliar, foi suprimida a festa do Preciosíssimo Sangue?... Ao menos resta-nos um proveito nesta supressão da data litúrgica escolhida para a comemoração do Preciosíssimo Sangue. Que proveito? O de tornar cada dia mais evidente que a chamada igreja pósconciliar opõe-se sistematicamente à Tradição Católica, colocando os fiéis numa alternativa estapafúrdia: recusar as novidades que vêm de Roma ou acatar todos os atos, ditos e feitos do papa reinante e, para isso, renegar o Depósito Sagrado e os ensinamentos que a Igreja, por seus duzentos e cinqüenta e quatro Papas** nos legou, como tão bem disseram os Cardeais Ottaviani e Bacci no Breve Exame Crítico do Novo Ordo***, dirigido a Paulo VI no dia de Corpus Domini de 1969. Eles disseram que as reformas litúrgicas pós-conciliares “...põem cada católico na trágica necessidade de escolher””.
Gustavo Corção, julho de 1978.


Fonte:http://coetusinternationalisfidelium.blogspot.com.br/

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O ITINERÁRIO MÍSTICO DE SÃO JOÃO DA CRUZ


São João da Cruz sabia que os bens temporais em si mesmos não levam necessariamente ao pecado; mas a observação cotidiana mostrava-lhe ser tão grande a fragilidade humana, que o coração a eles se apega, esquecendo-se de Deus. É este abandono de Deus que constitui o pecado. E eis aqui o antídoto: “Para livrar-se deveras desses danos e temperar a demasia do apetite, é mister aborrecer toda espécie de posse; nem ter algum cuidado a respeito; como tampouco acerca de comida, de vestido, ou de outra coisa criada, nem no dia de amanhã, empregando esse cuidado em outra coisa mais alta: buscar o reino de Deus, isto é, não faltar a Deus”.

[...] Neste mundo dominado pelo furor do gozo, ciência e técnica trabalham dia e noite para despertar novos e insopitáveis desejos, de sorte que ainda ao rico dê a sensação de pobreza, por lhe faltar o último modelo de automóvel ou porque a residência carece de qualquer detalhe de ultraconforto. É, pois, indispensável querer ser pobre, estar desprendido das coisas materiais, Mas não basta desapegar-se das riquezas para ser verdadeiramente pobre; é ainda necessário desprender-se de tudo. De tudo? Sim, de tudo. [...] Exige a pobreza espiritual que nos desnudemos sobretudo de nós mesmos. [...] A pobreza ou desnudez espiritual é o grande instrumento de libertação da alma, que o apego aos bens criados, o desejo de gozá-los são outros tantos liames e a enlear a vontade... Ser livre, portanto, não é expandir os instintos, expressar os caprichos, sestros, limitações; ser livre é viver segundo nossa natureza espiritual e aderir ao verdadeiro Fim, para participar da vida livre de Deus.

Pe. M. Teixeira-Leite Penido   (2ª Edição – Editora Vozes Limitada, Petrópolis/RJ – 1954)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Reflexões para os Católicos

A CAMINHO DO CÉU
Padre Leo J. Trese (1902 – 1970)
Editora Quadrante - 1989


QUE FAZES POR CRISTO?

Quantas pessoas aproximaste de Cristo este ano? E no ano passado? E nos últimos dez anos? E em toda a tua vida? Há alguém que, com toda a verdade, possa dizer que, graças à tua ajuda, se fez católico e conheceu a verdadeira fé?
Nos Estados Unidos, há atualmente uns sessenta milhões de católicos, mais ou menos a terça parte da população. Supondo que dois terços são crianças, temos uns vinte milhões de católicos adultos. No último ano, o número de convertidos que entraram na Igreja foi de uns 150.000, o que quer dizer que só houve UM convertido para cada 133 católicos adultos. É uma média nada alentadora, porque, se um deles converteu esse único, que fizeram os outros 132?... Imaginemos o que aconteceria, no prazo de uma década, se cada católico convertesse uma só pessoa por ano. A imensa maioria da população dos Estados Unidos já seria católica!...
É pedir muito?... De maneira nenhuma. Basta recordar que, nos primeiros tempos do cristianismo, cada cristão convertia uma multidão de pagãos ao longo da vida. Não será que nos falta zelo, dinamismo, uma fé viva?...
Muitos católicos pensam que converter outras pessoas à fé de Cristo é tarefa exclusiva de sacerdotes e religiosos. Nada mais falso. Antes de subir aos céus, Jesus disse que devíamos ser suas testemunhas até os últimos confins da terra. Disse-o aos Apóstolos, sim, mas neles estávamos representados todos nós. É verdade que a instrução final dos convertidos e a sua recepção formal na Igreja é tarefa da Hierarquia, mas isso não exclui a nossa intervenção ativa. Com efeito, NA MAIORIA DOS CASOS, uma pessoa que acabou por converter-se começou a aproximar-se da Igreja Católica graças às palavras e ao bom exemplo de algum amigo católico.
Estamos convencidos de que temos que ser testemunhas de Cristo?...
E como atuar? Da forma mais direta, simples e natural possível. Não é difícil que, conversando com um colega de estudos ou de trabalho, durante a sobremesa do almoço, ao sair da Faculdade ou do escritório, ou à mesa de um bar, surja a pergunta de que talvez esteja à espera: ‘Você não pensou nunca em fazer-se católico?’ Ou então: ‘Por que não se confessa e sai de uma vez dessa situação absurda que o afasta de Deus?’ Perguntas como essas, diretas, incisivas, feitas com caridade, costumam ser mais frutíferas que uma longa discussão intelectual. Além disso, abrem caminho para passos bem concretos: uns cursos de instrução na fé católica, umas palavras de formação, uns dias de retiro... Às vezes, pedir a um amigo que nos acompanhe à Missa – com uma explicação prévia sobre o seu significado – pode ser o começo de uma conversão...
Se começares a levar a sério a tua vocação apostólica, quando, no final de um ano, alguém te perguntar o que fizeste por Cristo, por estender a sua Fé, poderás dar uma resposta positiva. E ainda que ninguém te pergunte, Deus o fará, na esperança de que não tenhas que ficar calado...”

Fonte:
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