terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dom Lefebvre – A Missa Nova de Paulo VI é uma missa envenenada; ela não poderia ser uma verdadeira lei.

Por Dom Bernard Tissier de Mallerais, Mons. Marcel Lefebvre – Una Vita
Mons. Lefebvre una vita
Fonte: TISSIER DE MALLERAIS, Bernard. Mons. Marcel Lefebvre – Una vita. Trad. Italiana: Giuliana Cutore. Chieti: Edizioni Tabula fati, 2005, pp. 529 e 530.
Uma liturgia envenenada
Rapidamente, Monsenhor Lefebvre não tolera mais que se participe da missa celebrada segundo o novo rito, senão de modo passivo, em ocasião, por exemplo, de funerais. Não quer declarar intrinsecamente má a missa nova no sentido de que uma coisa seja dita intrinsecamente perversa, mas reputa que seja má em si mesma e não somente pelas circunstâncias que circundam o rito, como a mesa que substitui o altar ou a comunhão na mão.
Mas como é possível que um Papa tenha podido promulgá-la? Já que, em teoria, essa missa, que constitui verossimilmente uma lei universal da Igreja, está garantida contra qualquer erro e contra qualquer perigo para a fé pela infalibilidade do magistério do Papa, segundo a opinião comum dos teólogos. O Arcebispo responde às objeções em 1981:
Tanto os critérios externos (as circunstâncias de sua instituição), quanto os critérios internos (a análise do rito), quanto os frutos da nova missa mostram que ela, sem ser herética, concorre à perda da fé e que ela não poderia ser uma verdadeira lei, como diz o Padre Giuseppe Pace: “Salta aos olhos que a nova legislação não é ad bonum commune [para o bem comum] como é requerido para uma lei: essa não procura o bem comum”.
Não – repete o prelado [Mons. Lefebvre] – não é de modo puramente acidental e extrínseco que essa missa é má. Há nela algo que é verdadeiramente mau. Ela foi feita sob o modelo da missa de Crammer [Arcebispo da Canterbury, que redigiu a primeira edição do Common Book of Prayer em 1548, o qual substituiu a missa católica] e da missa de Taizé (1959). Como, de resto, eu disse em Roma àqueles que me examinavam: é uma missa envenenada!”
Quem presidiu isso? Quem quis mudar nossa espiritualidade? Envenenaram nossa liturgia. Alguns dizem: “Sim, mas é um veneno lento”. Sim, é um veneno lento, mas ainda assim é sempre um veneno.
[Os destaques não são do original].
*****
Comentário do Prof. Orlando Fedeli sobre o livro de Dom Tissier de Mallerais citado acima:
Dois livros
Queria fazer algo bem agradável: elogiar duas pessoas que, talvez, não me estimem, mas às quais admiro nos livros que escreveram.
Li, já faz alguns meses um livro excelente de Dom Tissier de Mallerais. Bispo da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, contando a vida de Dom Marcel Lefebvre (Mons. Bernard Tissier de Mallerais, Mons. Marcel Lefebvre. Una Vita, Ed Tabula Fati, Chieti, 2005, versão em italiano da obra de mesmo título, em francês).
Conheci Dom Lefebvre, um dia. Como conheci Dom Antônio de Castro Mayer durante quase “una vita”.
Confesso que comecei a ler essa obra com um certo temor. Temor de que ler fosse um exagerado panegírico, que não se importasse muito com os fatos, pela exaltação do entusiasmo.
E uma das melhores coisas que constatei – e com alegria! Com verdadeira alegria! – no livro de dom Tissier de Mallerais sobre Dom Lefebvre foi a completa ausência de paixão, unida a um grande zelo pela verdade histórica. Nada de cego amor, deturpando a verdade. Um grande equilíbrio de apreciação dos fatos unida a uma admiração correta pelo Fundador da FSSPX. E é esse equilíbrio de Dom Tissier que exalta ainda mais a figura extraordinária de Dom Lefebvre.
Monsenhor Tissier não procurou esconder falhas de temperamento, e até erros de apreciação existentes no fundador da FSSPX. Contou-os. E contando-os sinceramente, foi mostrando como a graça de Deus tomou um homem e o foi levando, pouco a pouco, a descobrir a malícia da serpente nos erros modernos. Como a luz da verdade foi iluminando a alma de dom Lefebvre, fazendo-o ver cada vez mais claramente, à luz da verdade que crescia em sua alma, os erros e as heresias do modernismo infiltrado na Igreja, numa proporção, que, inicialmente, nem Dom Lefebvre e nem Dom Mayer suspeitavam.
E essa foi a glória desses dois Bispos: inicialmente não percebiam totalmente o mal. Mas quando o perceberam em toda a sua profundidade, eles tomaram posição decidida e heróica pela verdade, até o ”martírio” da excomunhão injusta e nula.
Querem ver um ponto que mostra a completa isenção do autor desse belo livro que recomendo, e que todo católico fiel deve ler, para bem conhecer a História da Igreja no século XX, e como Deus a escreveu usando dois Bispos Confessores?
Dom Tissier, em certo ponto, contando a resistência de alguns Bispos fiéis durante o Concílio Vaticano II, diz que a alma dessa resistência era então… Dom Sigaud!
Claro que esse senso de justiça demonstrado pelo autor impressiona e lhe traz autoridade. Um autor panegirista exageraria até à falsidade os fatos, e não diria tal coisa. O que mostra a objetividade de Dom Tissier de Mallerais é que ele não procurou exaltar injustamente Dom Lefebvre, atribuindo a ele apenas, e só a ele, toda glória. Da mesma forma, Dom Tissier mostra, em outra momento, a ajuda que Dom Mayer deu a Dom Lefebvre, num momento em que a tempestade era maior, e momento no qual o grande Bispo francês poderia flectir.
O auge do livro pareceu-me ser atingido no capítulo em que Dom Tissier narra os diálogos de Dom Lefebvre com Paulo VI e com os Cardeais modernistas da Cúria, que tentavam quebrar a sua fidelidade.
Dom Lefebvre, acusado muito injustamente por Paulo VI de um ato que não ocorrera, chora e não se rebela. Um gigante de fidelidade à verdade em pranto diante do Papa que impulsionava o culto do homem, e que, enquanto Papa, ele devia respeitar, mesmo quando ele o caluniava, sem ceder, porém em nada, quanto à Fé.
Admirável! Realmente admirável!
É a narrativa da vida de um santo. Porque se trata disso.
Dom Lefebvre e Dom Mayer, – agora a história do Pontificado de Bento XVI o prova -, foram grandes confessores da Fé. Porque, se a Missa deve ser restaurada, se eles sozinhos combateram por isso, a restauração da Missa tridentina será a proclamação da virtude heróica desses dois Bispos extraordinários, sendo ao mesmo tempo, a condenação simbólica do Concílio Vaticano II. Dois Bispos ímpares, dos quais o autor dessa biografia não escondeu pequenas falhas, para tornar ainda mais patente que sua grandeza e seu “martírio” foram obra de Deus.
De Deus, sempre bendito em seus santos.
É com alegria, pois que elogio esse livro. E é com devoção entusiasta que vejo dois Bispos que conheci e estimei em Deus serem afinal exaltados em toda a glória que mereceram.
[...]
[Os destaques não são do original].


Fonte:http://guilhermechenta.com
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli
São Paulo, 15 de junho de 2007

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Porque Calendário Litúrgico Tradicional



“Apaga-se a verdadeira Fé e uma falsa luz difunde-se sobre o mundo. A Igreja sofrerá uma crise horrenda. Roma perderá a Fé e tornar-se-á a sede do anticristo. A Igreja será eclipsada e o mundo ficará na desolação”.(Nossa Senhora La Salette)

 - Temporal: Toda a parte que precede o Ordinário é chamado de Temporal (Missas próprias para o tempo): engloba todas as missas dos Domingos ao longo do ano, além de algumas outras Missas que podem cair em dia de semana mas que estão inseridas nos mistérios da vida de Jesus Cristo: Natal, Epifania e outras. 

- Comum dos Santos: São missas indicadas para diversos santos: comum dos confessores, ou comum dos mártires etc. No dia do santo está indicada a página quando se deve usar a missa do comum. 

- Próprio dos Santos: São as missas indicadas no dia mesmo do santo. Junto com a missa vem uma breve notícia histórica sobre a vida do santo. Vale a pena abrir todos os dias o missal para acompanhar os santos de cada dia. 

- Missas votivas: São missas que rememoram algum mistério fora de época, para quando não houver nenhuma missa indicada naquele dia.

- Missa dos defuntos: Todas as orações que devemos fazer nos enterros e nas doenças graves para pedir a Deus pelos nossos parentes e amigos.

SANTA TRADIÇÃO

   A Santa Tradição oral e escrita a Bíblia. 
   A Tradição e transmitida , em si, significa exatamente isso: "transmitido, entregue” pelos 12 apóstolos. A Santa Tradição, portanto, é aquilo que se transmite, e que foi entregue dentro da Santa Igreja desde os tempos Apostólicos até os nossos dias.
    Contem muitos documentos escritos usado os poderes a ela confiada por Nosso Senhor Jesus Cristo. A Santa Igreja transmite de lugar a lugar e de geração a geração. A Tradição é a vida da Santa Igreja, inspirada e guiada pelo Espírito Santo.
  Portanto, é imprescindível dentro da Santa Igreja distinguir as diferenças entre aqueles que trazem costumes que são somente terrenos e humanas(modernistas já condenados)  da verdadeira Santa Tradição que pertence ao Reino de Deus, Celestial e Eterno.
   Também é importante reconhecer que existem modernista na Santa Igreja com  certos costumes que não pertencem a Santa Tradição e que tão pouco se deve contar como tradições. Estes costumes são simplesmente maus e são trazidas para a Santa Igreja por estes neo-modernistas e modernistas. Esta infiltração dentro da Santa Igreja, deste grupo que se afastam da verdadeII Timóteo  4, 3 e 4(3 Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. 4 Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.) , comestes desvios e erros que entram no interior da Santa Igreja que provocam a confusão mais estes erros já foram julgados e condenados pela Pascendi Dominici Gregis  do Papa São Pio X que e autêntica verdadeira Santa Tradição que nos vem de Deus.
Profecia de Santa Brígida

(40 anos antes do ano 2000, o demônio será deixado solto, por um tempo. Quando tudo parecer perdido, Deus, mesmo de improviso, porá fim à maldade". O sinal desses eventos, continua Santa Brígida, será: "Os sacerdotes deixarão de usar hábito santo e se vestirão como pessoas comuns; as mulheres se vestirão como os homens e os homens como as mulheres.)Santa Brigida.


 Entre os elementos que constituem a Santa  da Igreja,Tradição a Bíblia tem o seu primeiro lugar, e assim ligada vem a vida litúrgica e sua oração; seus  dogmas e os atos aprovados nos Concílios Dogmáticos os escritos dos Santos Padres, a vida dos santos, a lei canônica e finalmente a tradição iconográfica junto a outras formas inspiradas de expressão artística criativa, como a música litúrgica e a arquitetura.
 Todos os elementos da Santa Tradição estão organicamente unidos na Santa Igreja. Nenhum deles pode estar separado do corpo inteiro. Nenhum pode se isolar dos demais documentos e ensinamentos ou da plenitude da vida da Santa Igreja( como fez e continua fazendo o Concilio Vaticano II). 
 Apesar desta poeira e fumaça de satanás a Santa Igreja segue vivendo ate o final dos tempos pela inspiração do Espírito Santo e a Santa Tradição seguirá.     E o modernismo cairá pois Nosso Senhor está com sua Santa Igreja e as portas do inferno não prevalecera, a Santa Religião se erguera milagrosamente ao meio da fumaça de satanás e estabelecendo do Reino de Deus no fim dos séculos.

CÂNONES

  Existem leis canônicas dos Concílios Ecumênicos, dos sínodos provinciais e locais, e dos Santos Padres (individualmente) que foram recebidas por toda a Santa Igreja como normas para a doutrina e prática cristã. Como palavra,“cânone” literalmente significa regra, norma ou medida para julgar.Neste sentido os cânones são leis juridicamente e não se lhes pode identificar com leis como se entendem e funcionam na jurisprudência humana.
  Os Cânones da Santa Igreja se distinguem, primeiramente, entre os que são de natureza dogmática ou doutrinal e os que são de caráter prático, ético ou estrutural. Logo, entre aqueles que podem ser alterados ou mudados, e os que não podem ser alterados por nenhum motivo sob nenhuma circunstância.
  Os cânones dogmáticos são aquelas definições de Concílio Dogmáticos que falam sobre algum artigo da Fé Católica (cristã); como por exemplo, da natureza e da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ainda que seja possível explicar e desenvolver cânones com novas e diferentes palavras, particularmente enquanto a Tradição da Santa Igreja.
 Alguns dos cânones de caráter moral ou ético também pertencem aos inalteráveis. Estes são cânones morais cujo significado é absoluto, sendo impossível justificar sua violação. Os cânones que proíbem a venda dos sacramentos correspondem a esta classe.Cânone que requer que os bispos e padres não sejam homens casados não muda.
  Existem cânones muito prático que não podem ser mudados e que, de fato, tem sido mudado ou as vezes não sitado ou sitado pelas metades para gerar ambiguidade pelos modernistas durante 50 anos dentro da Santa Igreja isto se torna um terrorismo macabro,e quem não obedece esta ambiguidade eles apontam os vários distintivos , herege, sedvacantista,cismático e interessante que os verdadeiros separados da Santa Igreja são tratados como santos e irmãos separados e estes que continuam a caluniar e negar vários dogmas católicos em vários aspectos.
   Pode-se dizer como fazer com esse este tipo de membros que permanecem na Santa Igreja não se convertem. 
   Estão claro este período de controvérsias sobre a aplicabilidade de certos cânones na épocas pois Concilio Vaticano II e condições específicas. No entanto, estes fatores não devem levar os membros da Santa Igreja à desilusão, nem à tentação de não fazer cumprir todos os cânones com igual força e valor e sim de rejeitar que não estejam ligados a santa Tradição dogmática.
  Em primeiro lugar, os cânones dogmáticos são “da Santa Igreja” e, por tanto, é possível considerá-los como “leis absolutas” no sentido jurídico; segundo, certamente os cânones não são exaustivos, todos e cada um dos aspectos da Fé e da vida da Santa Igreja; terceiro, os cânones foram produzidos em grande parte em resposta a alguma pergunta ou necessidade dogmática ou moral em particular as posições incorreta da Doutrina. Então levam as marcas de alguma controvérsia contra a Santa Doutrina.
 O particular desta história de 50 anos pois Concilio gerou e ocasionougrande separação da verdade Católica.
  Este grupo de superficiais(os modernistas) costumam dizer que, devemos cumprir todas as diretrizes do Concilio Vaticano II(super Concilio).
  E vão com sua pressão diabólica obrigando os grupos que mantem a doutrina tradicional a descartar aos poucos os ensinamentos de 20 Concilio Dogmáticos e os ensinamentos dos santos teólogos para pertencer a seu grupo. 
  Certamente Tradição assumem sua correta perspectiva e objetivo, e se mostram como uma fonte rica para o descobrimento da verdade da Santa Igreja e custe que custar não deveremos nos afastar da verdades transmitida e ensinadas.
 Quando observamos e estudamos os cânones dogmáticos  os fatores principais são o conhecimento cristão e a sabedoria cristã, que nascem de um estudo técnico e de uma profundidade espiritual. Não existe outra “nota” para sua existência; outra forma, segundo a nossa Fé Católica, não seria cristã.

CONCÍLIOS

  A Santa Igreja através da história, se deparou com numerosas e difíceis decisões, sempre solucionando suas dificuldades e tomando suas decisões para chegar a um consenso de opinião entre todos os crentes inspirados por Deus, dirigidos por seus respectiva cabeça Cristo, São Pedro(Papa) os Apóstolos(seus sucessores, os Bispos).
  O primeiro Concílio Eclesiástico da história teve lugar para fixar as condições sob as quais os gentios, ou seja, os convertidos que não eram da fé judaica, poderiam pertencer à Santa Igreja (Atos 15). Desde aquele tempo, e durante toda a história da Igreja, os Concílios foram convocados levando-se em conta todos os níveis da vida da Santa Igreja, para se tomar decisões importantes repudiar as heresias mostrar o caminho seguro a seguir.
  Então o Papa e os Bispos se reuniam regularmente com seus sacerdotes (presbíteros), estabelecendo-se assim a prática e inclusive a lei, desde muito cedo na história da Santa Igreja, em de diferentes regiões e se reunem-se em Concílios.
  Em várias ocasiões, ao longo da história, foram convocados pelo Papa Concílios de todos os Bispos da Santa Igreja. 
   Concilio Vaticano II único que não definiu dogmas mais se reuniu para fazer ruptura com maior partes dos dogmas da Santa Tradição onde antes deste, nenhum Concilio teve tal pretensão diabólica de mudar o rumo da Santa Fé imaculada.
  O Concilio Vaticano II foi a base da construção da Nova Missa e  construíram também sobre as bases diversas seitas esta nova Liturgia.      Que se destaca o Anglicanismo que  acredita na presença real mais e cismática e a Luterana heretica não acreditam na presença real de Nosso Senhor na Santa Eucaristia. 


Aqui segue os seis nomes observadores protestantes foram:

– Rev. Ronald C. D. Jasper, (Comissão litúrgica da Igreja Anglicana da Inglaterra).

  A Igreja da Inglaterra (em inglês: Church of England), também denominada Igreja Anglicana ou Anglicanismo é  moldada por alguns dos princípios doutrinários e institucionais da Reforma Protestante do século XVI, nos princípios presbiterianos (ou calvinistas). O seu caráter mais Reformado encontra-se na expressão dos Trinta e Nove Artigos de Religião, elaborado em 1563 como parte do estabelecimento da via média de religião sob a rainha Elizabeth I da Inglaterra. Os costumes e a liturgia da Igreja da Inglaterra, expresso no Livro de Oração Comum (em inglês, The Book of Common Prayer - BCP), são baseados em tradições da pré-Reforma, com influência dos princípios da Reforma litúrgica e doutrinária de inspiração protestante.
Porém, compreende-se também como Protestante, na medida em que não está subordinada ao Vaticano nem ao papa.


– Rev. Dr. Massey H. Shepherd Jr., professor «Church Divinity School of the Pacific», Califórnia.
  Seminários e Faculdades teológicas são faculdades que trem estudantes de teologia e estudos religiosos. Muitos estudantes a estas escolas, ou seminaristas, vão para igrejas de junção como ministros e do clero. Seminários podem ser ramo sem denominação ou representar o Episcopal, Anglicana, católica, Batista e outras denominações do cristianismo. Há aproximadamente 300 acreditadas de escolas teológicas nos Estados Unidos.
O Episcopal compartilha alguns inquilinos com as igrejas Católica e Anglicana. A maior diferença é que o estudo de mulheres da Igreja Episcopal para ser ordenado como ministros juntamente com os homens. Episcopais seminários e escolas teológicas nos Estados Unidos incluem: a casa de Nashotah (nashotah.edu) no Nashotah, Wisconsin; Bexley Hall seminário (bexley.edu) em Rochester, Nova Iorque; e Igreja Divinity School do Pacífico (cdsp.edu) em Berkley, Califórnia. 

– Prof. A. Raymond George, membro da Conferência Metodista, diretor do «Wesley College» de Headingley, Leeds, Inglaterra.
  O metodismo foi um movimento de avivamento espiritual cristão ocorrido na Inglaterra do século XVIII que enfatizou a relação íntima do indivíduo com Deus, iniciando-se com uma conversão pessoal e seguindo uma vida de ética e moral cristã. O metodismo foi liderado por John Wesley, eclesiástico da Igreja Anglicana, e seu irmão Carlos Wesley, considerado um dos maiores expoentes da música sacra protestante. 
Wesley sempre considerou a si mesmo como um ministro da Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana). Não queria separar-se dela; queria, sim, reformá-la por dentro. Por isso o nome que deu aos primeiros grupos metodistas foi o de sociedades. Não de igrejas. Era a ideia de classes ou bands(guarda similaridade com as células) que, por seu intenso fervor e sua atividade renovadora, fossem dentro do corpo da Igreja um novo e poderoso elemento de vida.
O avivamento espiritual promovido por João Wesley e seus cooperadores visava a santidade de vida, a harmonização da vontade do homem com a vontade de Deus.


– Pastor Friedrick-Wilhelm Künneth, de Genebra, secretário da Comissão «for Worship and spiritual Life», substituído depois, em 1968 por:
– Rev. Eugene L. Brand, Metodista de Nova Iorque

  A Igreja Metodista Livre é uma denominação metodista influenciada pelo Movimento de Santidade. Organizada em Genesee, norte do estado de Nova Iorque nos Estados Unidos em 1860, pelo ministro Benjamin Titus Roberts (1823–1893), que fora expulso da Igreja Metodista Episcopal americana, por suas críticas à decadência espiritual e atividades abolicionistas.
Porém mais tarde, anos após sua morte, a Igreja Metodista Episcopal em uma nova análise, acabou retrocedendo, e em 1910, o Concílio de Genesee percebeu que a expulsão era injusta e devolveram as credenciais pastorais de Benjamin e cinco demais pregadores que foram expulsos em 1859. Naquele ano, Benson Roberts foi o Delegado escolhido para representar a Igreja Metodista Livre perante o Concílio de Genesee.
Os Metodistas Livres defendiam que a igreja deveria ser "Livre" de :
Os assentos dos bancos da igreja não poderiam ser alugados;
Da escravidão ou de qualquer outra forma de injustiça e segregação étnica;
Das sociedades secretas;
Do domínio episcopal, contando com a participação dos leigos na administração espiritual e material da igreja;
Do pecado original, porque a ênfase na santidade e na inteira santificação deveria ser restabelecida;
Além disso a igreja deveria ser livre para ser guiada e usada pelo Espírito Santo, principalmente nos cultos, sem, é lógico, cair na licenciosidade da carne e da falsa "espiritualidade"


– Pastor Max Thurian, vice-prior da Comunidade de Taizé.
  A Comunidade de Taizé (pronuncia-se têzê) é uma comunidade ecuménica PROTESTANTE em Taizé, Borgonha, França.
 A comunidade, apesar de origem Europeia Ocidental, procura acolher pessoas e tradições ao longo do globo. Este internacionalismo arrasta-se até à música e orações onde as músicas são cantadas em muitas línguas, cada vez mais incluindo cânticos e ícones provenientes da tradição Ortodoxa Oriental.Taizé é uma pequena Aldeia da Borgonha, 100 km a Norte de Lyon, em França.
Em Taizé existe uma comunidade monástica constituída  pela primeira vez desde a Reforma, por irmãos originários de diferentes seitas, católicos  Modernistas.

Fonte:
http://escravasdemaria.blogspot.com.br

domingo, 27 de outubro de 2013

Quando cismáticos enxergam o que certos “católicos” não querem enxergar

O texto que traduzimos abaixo foi escrito por um sacerdote que pertence a uma das igrejas orientais que estão em cisma com a Igreja Católica. Percebam que, apesar do cisma, ele consegue ter uma visão da Igreja muito mais clara do muitíssimo “católicos” que se acham “os obedientes” mas idolatram hereges de altos cargos eclesiásticos (os destaques são nossos):
Mesmo que, de algum modo, eu pudesse me  convencer dos dogmas exclusivos de Roma, coisas como as acima são a razão pela qual eu nunca poderia me tornar um católico romano.Os defensores de Roma me dizem que coisas como esta são realmente “abusos” e que a “verdadeira” cultura e culto romano não deveriam ser assim. Mas, se um evento católico, global e de primeira ordem, como a Jornada Mundial da Juventude (este vídeo é da JMJ 2013), tem como protagonistas os mesmos sucessores dos apóstolos dançando assim em frente ao mesmíssimo Papa, onde está exatamente a coisa oficial e verdadeira? Isto que se vê me parece suficientemente oficial.
Conheci mais de uma pessoa que se converteu ao catolicismo romano pelo que havia lido e que, então, quando viu este tipo de coisas (ou, inclusive, a insípida liturgia quase luterana que constitui a maior parte do culto dos católicos atuais), terminou saindo. Posso compreender alguém que deixa a religião depois de experimentar o abuso (ainda que preferiria vê-lo passar a alguma forma de religião não abusada), mas é difícil argumentar que a liturgia de Roma que se vê em quase todos os lados seja um abuso, particularmente quando se mostra mundialmente com o visto favorável e oficial do Vaticano. A eclesiologia romana, com sua ênfase no Papado, torna ainda mais difícil que o argumento contrário possa soar convincente. Se o Papa mesmo consente, é muito difícil argumentar que o que se vê neste vídeo é um abuso.
E também acho difícil ver como poderia Roma regressar à sua antiquíssima tradição litúrgica, à que São João de Shanghai e São Francisco, entre outros, disseram “é muito mais antiga que qualquer das heresias”.
Pe Andrew Stephen Damick
Texto traduzido do espanhol a partir de El coste ecuménico del carnaval.
O que disse este padre, infelizmente em cisma, é o óbvio: como pode alguém alegar que as incessantes profanações ocorridas na missa nova são apenas abusos litúrgicos se a missa é rezada assim em todos os cantos do mundo e sob a mesma vista das maiores autoridades da igreja conciliar? E o padre foi mesmo bonzinho, porque poderia ter dito outra grande verdade: os papas pós-conciliares não apenas consentem, mas são eles mesmos que muitas vezes promovem horrorosas profanações.
Se um cismático consegue enxergar isto, o que fazem os católicos neoconservadores? Tomam ares de cruzados, de grandes defensores da fé quando criticam algum mísero padre que profanou a missa, dizendo que aquilo foi um “abuso”. Mas, conforme a hierarquia do profanador vai aumentando, as orelhinhas vão se abaixando, o rabinho vai sendo colocado entre as pernas… E se a profanação for cometida por uma papa conciliar? Então não se toca absolutamente no assunto. E ainda chamam de hereges, cismáticos, revoltosos, sedevacantistas, a quem enxerga o óbvio. Estes covardes neoconservadores, que têm dois pesos e duas medidas, e que idolatram as autoridades da igreja conciliar, sem dúvida são os maiores colaboradores dos inimigos da Igreja Católica.
Ninguém serve à Igreja ao ser subserviente às autoridades corrompidas. Muito pelo contrário. Quem esconde e minimiza a apostasia e traição da Roma modernista, em todos seus círculos hierárquicos, é cúmplice na destruição da religião.
Estas constantes profanações da missa nova também causam um mal enorme às almas dos que estão fora da Igreja. Segundo o testemunho do padre, muitas pessoas se convertem à Igreja Católica pelo que lêem sobre ela, mas se decepcionam com o que vêem na igreja conciliar. De fato, os estudos sérios e a busca sincera da verdade somente podem conduzir à conclusão de que a Igreja Católica é a única e verdadeira Igreja de Cristo. Mas, para os recém-convertidos, com a Fé ainda fraca, a igreja conciliar é uma dura prova, porque nela pouco sobrou de verdadeiramente católico.
Para os católicos que já nasceram no novus ordo, aquela missa protestantizada era a única coisa que conhecíamos. Mas, para alguém que conhece a belíssima liturgia do Oriente, assim como para nós que tomamos conhecimento do rito tridentino, a missa nova é uma aberração, uma apostasia, um abandono da sacralidade, um rito feito para o homem moderno na medida do seu antropocentrismo e do seu liberalismo. Nós, que temos a graça de conhecer a verdadeira Igreja, com sua verdadeira liturgia, não a abandonaremos jamais por conta dos numerosos traidores. Mas, quantos não deixam de buscar conhecer melhor a Igreja Católica por causa daquilo que vêem na seita modernista, usurpando o nome da Igreja?

Fonte:
http://intribulationepatientes.wordpress.com

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O cisma já existe

raionaigreja
JÁ EXISTE O CISMA – Comentários ao final… antes uma notícia…
Na Igreja ou se caminha com o Papa ou acaba-se em cisma, afirma perito
ROMA, 17 Out. 13 / 02:18 pm (ACI/EWTN Noticias)
Ante a inquietação gerada entre alguns católicos nas últimas semanas pelas entrevistas concedidas pelo Papa Francisco, o perito italiano em liberdade religiosa, Massimo Introvigne, escreveu um artigo no qual afirma que “na Igreja ou se caminha com o Papa ou acaba-se em cisma”.
No artigo publicado pelo jornal Il Foglio no último dia 11 de outubro, Introvigne se refere ao “mal-estar” criado pelos gestos e atitudes do Santo Padre. Para o perito “este mal-estar pode ser útil e acredito que o mesmo Papa Francisco o previu e o leva em consideração em sua visão de uma Igreja onde, como gosta de explicar, a unidade não se confunde com a uniformidade”.
“O mal-estar não deve ser confundido com o rechaço do Magistério ordinário, já esta atitude tem como consequência o cisma. A tese pode parecer forte, mas pode ser entendida quando se olha para trás”, precisa. O perito lembra que, desde 1968 o Papa Paulo VI tentou fazer frente a diversas separações do Concílio Vaticano II que tinha concluído em 1965 e explicou, por exemplo, que os progressistas rechaçavam seguir o Santo Padre “sustentando que os pronunciamentos do Papa não eram infalíveis e constituíam simples indicações pastorais das que se podia dissentir e continuar sendo bons católicos”.
Introvigne assinala que estes progressistas continuaram depois com João Paulo II e destaca que “para estar na Igreja é necessário caminhar com os Papas e deixar-se guiar pelo seu magistério cotidiano. Fora deste caminho estreito está o caminho largo que leva ao cisma”.
Reconhecendo que é um “risco” usar categorias da política, o perito fala também da má compreensão do Vaticano II por parte de um setor da “direita” onde se repetiu algo parecido e se afirmava que “certos documentos do Concílio Vaticano II não são infalíveis e são meramente pastorais, pelo qual poderiam ser tranquilamente ignorados ou rechaçados”.
Massismo Introvigne recorda que “Bento XVI tratou de colocar ordem com sua famosa proposta da ‘hermenêutica da reforma em continuidade’ que convidava a acolher lealmente os elementos de reforma do Concílio interpretando-os, não contra o Magistério precedente, mas levando-os em consideração. A proposta foi rejeitada pela esquerda e, com frequência, mal-entendida pela direita”.
Introvigne volta ao Papa Francisco e comenta que é possível que faça “outras reformas na Igreja que o fiel católico deverá acolher com docilidade e sem procurar lê-las como contrárias aos ensinamentos dos pontífices precedentes, mas levando-os em consideração”.
“Na encíclica ‘Caritas in veritate’ Bento XVI esclareceu que a hermenêutica da ‘reforma em continuidade’ não tem a ver somente com o Vaticano II, mas com toda a vida da Igreja”, adiciona.
“A fórmula de Bento XVI –conclui– será de grande ajuda para metabolizar o mal-estar e para transformá-lo em uma voz útil na grande sinfonia da Igreja. Construir a continuidade como rechaço da reforma ou declarar que quer seguir o Papa só em seus pronunciamentos infalíveis –dois por século– confinando todo o resto à esfera do ‘falível’ e que pode ser ignorado, leva em troca e talvez insensivelmente, ao cisma”.
COMENTÁRIO ARNALDO HAAS – www.recadosaarao.com.br
      Pela simples leitura do texto deste “perito” em Igreja – diria que este é um título perigoso como, por exemplo, “teólogo” – pode se perceber que o CISMA já existe. Quando se fala em “direita” e em “esquerda” dentro da Igreja, naturalmente que falamos em grupos não somente antagônicos, como falamos em duas igrejas enfiadas num saco só. Ambas dizendo que são a verdadeira. Sobre isso já falamos exaustivamente. Mas de saída eu mesmo já me coloco de um lado, embora seus desmandos, quando prefiro mil vezes o menos fervoroso dos tradicionalistas da direita, que o menos engajado dos modernistas de esquerda. Destes, eu digo: vade retro! Sempre estão errados!
       Na realidade, na última essência, os verdadeiros líderes – as cabeças pensantes – destes dois lados beligerantes formam um grupo diminuto em si, ambos tentando furiosamente controlar a imensa massa amorfa deste povo católico cego, que vai desenfreada ao abismo. O grande problema que vejo aqui é que este lado da “esquerda”, na realidade significa “modernismo”, e este significa comunismo, coisa que claramente nos empurra para o abismo, como todos os “ismos”, haja vista os males que este sistema já causou no mundo, e as 150 milhões de mortes que causou. Esta é a “cabeça ferida de morte” citada no Apocalipse de São João, e que voltou à vida, estando assim, não somente próxima de dominar o mundo civil, como nossa Igreja. Todo mundo achava que o comunismo tinha acabado com a queda do Muro de Berlim, mas ele apenas mudou de tática.
      Vejam o exemplo do Brasil e da América Latina, com a falsa e anticristo teologia da libertação: também aqui temos a direita e a esquerda. Misturemos isso com a política agora. O tal de PT em síntese não foi fundado como um partido comunista, mas foi tomado pelos comunistas, que sempre tinham no Brasil, não mais de 1% dos votos, então eles perceberam neste novo partido a chance de chegar ao poder, como de fato chegaram. Ou seja, se infiltraram dentro de um partido que não era o deles, e o transforaram num partido deles. Como queria o ardiloso diabo!
      A mesma coisa se deu com a Igreja e esta falsa teologia: em si a imensa maioria dos bispos e padres que dela participam não é comunista na essência, mas foram enganados por bispos e padres estes sim comunistas, que sempre falam mais alto e por força de satanás se impõem nas tomadas de decisão acabaram tornando comunista uma “teologia” sinistra que nada tem a ver com o Jesus dos Evangelhos. Com isso se tornaram na força maior dentro da Igreja, infiltrados nos altos postos dela na tal de conferência, como fizeram no governo civil de nossa nação, e não sendo mais Igreja porque tacitamente excomungados dela, juraram permanecer dentro mesmo que sejam afastados como é o caso de Boff. Os filhos das trevas são mais espertos e mais ativos do que os filhos da luz. Aqueles brigam, estes não! Isso quando temos a covardia, a inércia letal dos que se fazem “cães mudos” citados por Isaías.
      Voltando agora ao Concílio Vaticano II, notem o verdadeiro contorcionismo linguístico do Papa Bento XVI, ao falar neste negócio de “hermenêutica da continuidade”, e “hermenêutica da ruptura”, algo que nem um em 100 mil católicos entende, mas que pelas palavras “continuidade” e “ruptura”, mais uma vez apontam para um Cisma, pois são termos antagônicos, e são irreconciliáveis. E indicam erros em termos de doutrina! Ou seja, a luta entre os que desejam continuar tentando adaptar-se ao que foi escrito – e propositadamente mal escrito – nos documentos conciliares, ou romper com tudo, porque em termos de Doutrina, não pode haver “quem sabe” nem “pode ser” tem que ser como Jesus diz: SIM ou NÃO, porque tudo o mais vem do diabo.
      No comentário que ontem fiz a um texto, sobre a questão do seguimento cego e surdo a tudo o que um Papa ou até mesmo um bispo ou padre dizem, deve ter ficado bem claro que não é bem assim. Nossa Igreja tem acima de tudo uma Bíblia Sagrada, tem uma Sagrada Tradição que perpassa os milênios, tem um Catecismo onde consta em síntese toda a sua Sã Doutrina, ela tem os Dogmas de Fé que são sagrados, eternos e “imexíveis”, nunca poderão ser alterados ou derrubados, e tem as disposições dos Concílios Dogmáticos, como Trento e Vaticano I, têm milhares de documentos claríssimos, estabelecendo Normas e Ritos, e um Missal – nem sempre bem traduzido – tudo formando um conjunto perfeito, um tesouro inestimável. Ou seja…
      Nada disso pode ser mudado intempestivamente, a tapas, murros e coices, por rompantes de quem quer que seja, ainda que ele tenha o título de Papa. Nas poucas coisas que se pode mexer, ainda assim é preciso que tudo seja feito dentro das normas já estabelecidas, porque senão temos não somente um princípio de cisma, e sim uma anarquia. Um Papa não tem direitos de imperador, ou de ditador, nem está acima da lei da Igreja. Ele sozinho não é a Igreja, apenas servo dela, e cioso guardião da integridade de sua Doutrina. Ele não pode fugir disso, porque sendo o representante vivo de Cristo na terra, para se dizer humilde tem que ser antes de tudo obediente como Cristo foi.
       E mais, num mundo tão cheio de divisões e de interesses, também tão sujeito ao império do mal, é preciso que ele evite ao máximo se expor em entrevistas, porque elas podem conter perguntas capciosas, que levem a duplas ou triplas interpretações. O linguajar humano é falho, e mesmo a tradução para diferentes idiomas pode levar a distorções com prejuízos irreparáveis. E assim, embora revestido dos poderes de Cristo o Papa não é o próprio. Jesus mesmo enfrentava as “entrevistas” com os fariseus, mas sendo Deus lhes conhecia até mesmo os pensamentos, e jamais dizia uma palavra dúbia, que pudesse ser usada contra Ele. Mas não é isso que acontece hoje no Vaticano, muito pelo contrário. Tudo indica que as frases dúbias são propositais!
      Comentando o artigo do “expert” acima, a frase dele: ou se caminha com o Papa, ou se acaba em cisma, na realidade contém uma gritante falha, porque quer supor que, ou se está com o Papa, ou se será cismático, quando não comporta o verso de medalha que nos pode indicar que, exatamente quem está com o Papa será cismático, e quem não está com ele estará com a verdadeira Igreja de Cristo. Não ignoremos esta possibilidade, e somente o passar dos dias nos darão luz sobre esta questão: quem com Deus, quem contra Deus? E não quer dizer ainda que, neste caso, por estar a maioria com o Papa, por ele estar sendo endeusado com esta touca de humildade, que a verdade estará com ele. Afinal, a Igreja já teve 32 antipapas antes, e depois foi preciso anular todos os atos deles. 
      Como disse um santo: ainda que os tradicionalistas sejam apenas um punhado de gente, a Igreja verdadeira estará sempre com eles. Significam pessoas que respeitam a Tradição, as regras, os Dogmas, o Catecismo, os Ritos, os Sacramentos, tudo como foi anteriormente estabelecido, antes de alguma ruptura grave – como foi o caso do Concílio e da Missa Nova – que rasgue, em parte ou no todo, aquilo que era de sempre. Óbvio que sempre, desde os séculos foi assim, toda mudança implica em pelo menos duas opiniões diferentes, entretanto aqui não falamos em negócios, nem empresas humanas, e sim de uma religião de origem divina, tratamos de questões de fé, de ser a Igreja Católica Apostólica Romana e dentro dela toda divisão é sempre maligna. Mas não pode ser que a Igreja foi por dois mil anos abandonada pelo Espírito Santo, e somente agora, com estes modernistas Ele venha a agir.
      Como sempre temos pedido é preciso ler nas entrelinhas, cruzando estas informações com a Bíblia e com o Catecismo. No nosso Catecismo, alias está previsto que ao final dos tempos haveria uma guerra entre a Igreja de Jesus e uma anti-igreja nela infiltrada, algo voltada para o homem, não mais para Deus. Penso que mais claro impossível para entender que é exatamente isto que estamos vivendo. O que estas entrelinhas atuais mostram, sacadas por comentários vindos de cá e de lá, é que se pretende criar uma nova igreja, pois nem seria uma reforma desta. Algo que abandonasse completamente todo o passado, não somente o anterior ao Concílio, mas até mesmo este, unindo muito ecumênica e falsamente todas as religiões em um só credo. Naturalmente o do anticristo!
      Jesus mesmo disse que deveríamos ser um só, como Ele e o Pai são um, entretanto esta unidade se deve dar ciosa e inarredavelmente em torno Dele, e não dos homens, ou de um homem. Toda união somente se torna possível e aceitável por Deus, se se fizer em torno da Santa Igreja Católica, com tudo o que ela foi e É, hoje e sempre, sem aceitar uma só das regras, princípios ou doutrinas de qualquer outro dos credos. Isso porque nossa Igreja tem absolutamente TUDO aquilo de bom, santo, divino, sagrado, salutar e necessário para a salvação de nossa alma, e nenhum credo ou seita, tenha o deus que tiver, tem algo a nos ensinar de bom. O que é bom já tem na Católica e nunca estará fora dela! Ecumenismo, então, somente em torno desta verdade Católica bi-milenar!
      Ou seja: Nem mesmo o Papa pode romper esta unidade com determinações e disposições ao seu bel prazer, sem provocar dissenção e confusão. E vemos hoje que a perplexidade não atinge somente os que ainda enxergam alguma coisa, como até mesmo os modernistas que já não têm certeza de que é por aí que deveremos caminhar. O que nos espanta é a rapidez com que do Vaticano partem ordens e determinações que contradizem ordens expressas do Papa Bento XVI e até de outros papas. Tudo isso sem estudo, sem passar por conselhos e normas, para ver se realmente se tratam de mudanças, não apenas necessárias, mas acima de tudo de acordo com a vontade divina. Nós estamos aqui para amar, louvar, agradecer e adorar a Deus, e não para fazer nossa vontade. 
      Dias atrás colocamos no site a Bula Cum Ex Apostolatos Ofício, do Papa Paulo IV, que embora seja datada de 15 de fevereiro de 1559 continua valendo. E ela afirma que são inválidos todos os atos de um Papa ou de um bispo que estejam contra aquilo que, digamos, é Lei na Igreja. E categoricamente este documento afirma que fica excomungado automaticamente da Igreja todo aquele que não abjura de seus atos, se contrários à nossa fé. E diz assim o documento quando afirma a ilicitude das ações contrárias e sanção divina. Portanto, a homem algum seja lícito infringir esta página de Nossa Aprovação, Inovação, Sanção, Estatuto, Derrogação, Vontade, Decreto, ou por temerária ousadia contradizer-lhes. Porém se alguém pretender atentar saiba que haverá de incorrer na indignação do Deus Onipotente e de seus Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Portanto, estamos diante de algo muito sério.
      De fato, como o Espírito Santo conduz a Igreja através dos séculos, se torna claríssimo que este documento continua valendo, assim como milhares de outros emitidos pelos papas através dos séculos, e, portanto deve ser levado em conta por qualquer autoridade da Igreja. Bento XVI é profundo conhecedor de todos estes documentos e não os burlava. O documento também afirma, enfaticamente, que nós os leigos não somente estamos desobrigados de seguir determinações contrárias às disposições santas da Igreja – falo daquelas que têm a chancela do Céu – como somos obrigados a denunciar e a combater estes erros, sob a pena de sermos tidos como coniventes diante do tribunal de Deus. 
      O grande problema para nós todos, especialmente para os católicos humildes, de apenas oração, sem estudos e que não têm acesso aos documentos da Igreja, e muitos que nem teriam condições de ler nem de entender o que está escrito é realmente saber quais documentos são santos e têm a chancela celeste, e quais são apenas humanos, que embora o Céu aceite, na realidade não tem sua chancela, sua aprovação. Neste sentido clama aos céus alguns ou todos os documentos do Concílio Vaticano II, devido a dubiedade de muitos textos, a imprecisão que hoje sabemos foi proposital na editoração, e que tem provocado este infinito de confusões. Isso tem que acabar!
Vamos a um exemplo bem simples: tome uma banana, já passando de madura! Logo algumas partes dela azedam, e se você a tentar consumir inteira, verá que o sabor azedo daquela pequena parte, acaba estragando o paladar sobre o todo. Se você retirar com jeito esta parte estragada, verá que até poderá ser bom o resto. Mas aqui temos o mistério: já não temos uma banana inteira! Temos um pedaço! A mesma coisa se poderia dizer de uma pessoa a quem é retirado um rim doente: ela nunca mais será inteira! E é preciso que assim seja! Uma e íntegra!
       Ora, em termos de Doutrina, de nossa Lei Maior, de seguir fielmente a Jesus Cristo, em termos de Igreja, não se pode conceber JAMAIS dentro dela, alguma parte “azeda” ou até mesmo “podre”. E neste caso de um documento com leitura capciosa ou falha, não adianta apenas tirar dele o podre e o azedo, porque isso acabará por contemplar meias verdades, que sempre se transformam em grandes mentiras. Ou seja: está mal escrito? Então apaga tudo e reescreve um novo, sem falhas, sem defeitos, sem erros, sem armadilhas capciosas, apenas com o SIM e o NÃO, que a confusão vem do diabo. Assim, é preferível a ruptura como querem os tradicionalistas, que a reforma em continuidade, como alguns desejam. E claro, tem os que quanto pior, melhor! Mas estes já pertencem ao diabo!
      Assim, o cisma já existe! E a apostasia que é parte dele já está em curso, isso é visível e cumpre o que São Paulo previu em II Tessalonicenses: primeiro terá que vir a apostasia! E continua assim: e terá que apresentar-se o filho da iniquidade… E isso nos leva a entender que é devido a presença já deste “inimigo” com seus pares já infiltrados dentro da Igreja Católica, que temos estas confusões, cisma e apostasia. Tudo é parte de um plano muito bem engendrado por satanás, exatamente para que sejam os padres e bispos de nossa Igreja, quiçá um Papa, os que devem colocar – e já estão colocando – este plano em prática.
      Falam então de uma “reforma” na Igreja e ela começou mudando certos cargos da Cúria Romana. Tudo bem, desde que se tenha certeza de que são maus ou mal preparados os que saem, e que em seu lugar sejam postos homens de elevada sabedoria e santidade de vida. Mas se você colocar na liturgia alguém que foi discípulo do algoz da Santa Missa tem certeza de que não estará pondo a “raposa a cuidar do galinheiro”? Mas aconteceu! Se você preenche cargos com amantes da teologia da libertação, acaso não estará pondo um comunista a cuidar da Doutrina? Aconteceu! Estes são exemplos que nos mostram os tremendos riscos que estamos correndo.
      De qualquer forma, como já escrevemos em outros artigos, simplesmente é impossível se fazer uma reforma santa, durável e verdadeira na Igreja, sem ANTES se promover uma reforma ampla, geral e profunda no clero. Se não houver ANTES um reforma dos seminários, dos formadores hereges de sacerdotes, e até dos conventos e dos monastérios, nunca se conseguirá fazer a Igreja retornar aos eixos, porque se pode dizer que, depois deste malsinado Concilio, já formadas pelo menos duas gerações completas de maus sacerdotes – não digo maus como pessoa, e sim muito mal formados na doutrina da Verdadeira Igreja de Cristo – que jamais levarão esta reforma em santidade, para o bem do povo de Deus e da Santa Madre Igreja. Virá sim, o desastre! Virá sim, a ruptura total!
      Nesta semana, por exemplo, lemos as declarações contundentes de Dom Felay, dos seguidores de Le Fébvre, que sinalizam uma ruptura definitiva com as posições do atual Papa. Penso que, depois do que ele disse isso os torna inimigos irreconciliáveis, para desgraça da Igreja. Por outro lado, a suspenção do veto de Bento XVI, quanto à falsa missa neocatecumenal sinaliza exatamente para aquilo que temos escrito em outros artigos, alertando para o perigo de que esta “ceia” deles, seja usada como base da sacrílega celebração que cumprirá a pavorosa profecia de Daniel: será tirado o sacrifício costumado, e posto em seu lugar a abominação destruidora! Conforme as mensagens que temos, o neocatecumenato é anticristo, e visa à dessacralização da Igreja. Observem então o perigo! 
      Para nós, que acreditamos nos profetas atuais, que vêm apenas alertar para aquilo que já está na Bíblia, tudo isso se torna angustiante. Se nós sabemos que a profecia de São Malaquias é verdadeira, então estamos diante de algo muito terrível. Este santo previu que a partir dali a Igreja teria apenas mais 112 papas, e que depois viria o fim, quando a chave dela fosse entregue definitivamente a Jesus. Pelos cálculos e as explicações dos estudiosos, nós sabemos que Sua Santidade o Papa Bento XVI é o número 111 desta lista. Sabemos também, por mensagens atuais que o último Papa, o de número 112, chamado Pedro Romano, será exatamente o próprio São Pedro, que virá na tribulação final. Ou seja: entre os dois não existe espaço para um papa verdadeiro. Agora você decide!
      Pessoalmente, já estando a tantos anos, mergulhado nesta batalha, inicialmente imaginei uma matemática que nos remetesse a uma espécie de “mandato tampão”. Neste caso, dada a impossibilidade completa de Bento XVI continuar, devido à desobediência generalizada do clero aos seus ensinamentos, e devido a pressão por mudanças que ele não poderia aceitar – como alias já tínhamos previsto em nossos livros – quem sabe a bondade divina nos concedesse então um Papa temporário, que apenas cumprisse o mandato do retirante, sem ser contado no número daqueles escolhidos por Deus. Esta era minha esperança inicial, porque para Deus nada é impossível. Mas quando as ordens deste derrubam as daquele, tudo fica prejudicado.
      Infelizmente, dado “o andar da carruagem”, a cada dia me parece mais distante esta hipótese e tudo nos leva a crer que estamos na contagem final dos tempos difíceis e que a figura citada em Apocalipse 13, 11 Vi, então, outra Fera subir da terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão. 12 Ela exercia todo o poder da primeira Fera, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira Fera (cuja ferida de morte havia sido curada). Por tudo o que acredito de mais sagrado eu digo que não gostaria que isso fosse verdade e estivesse acontecendo. Isso nos daria mais tempo para alertar este povo que dorme, e um sono de morte.
      Percebem a citação bíblica, de que esta fere segue orientação daquela da “cabeça ferida de morte”, conforme citei acima, o comunismo? Não tenham dúvida de que este será o regime através do qual o anticristo irá tiranizar o mundo. Também os comunistas vêm com palavras cheias de mel, com grandes promessas de justiça, com esta coisa de “pobres”, mas tão logo chegam ao poder, mostram as garras, como se pode ver em nosso país. Eles bateram tanto contra a corrupção antes de chegar ao poder, que hoje conseguiram engendrar o mais corrupto de todos os governos do mundo atual. Pois o mesmo se dará dentro da Igreja: dos pobres aos cobres, nada mais que um dobre. Da face pintada de paz, à carranca de satanás apenas um zás-traz. Quando a imensa massa do provo católico perceber, será tarde! E tudo sem alarde! Na surdina, devagar para que a massa morta de Católicos não se assuste!
      Eis a certeza do cisma: ignorar tudo aquilo que a Igreja foi e produziu através destes dois milênios, salvo algumas disposições muito oportunas para os destruidores, significa separar a Igreja de Jesus. Aliás, para eles o único dogma que não seria abolido seria o da infalibilidade papal, o que viria a calhar quando o anticristo assumisse o poder da Igreja – porque está predito que ele se assentará no trono de Deus e se apresentará como fosse um Deus – quando então ele poderia de maneira ditatorial impor ao mundo a doutrina do inferno. Como temos certeza agora de que tais coisas estão acontecendo – salvo alguma reviravolta que o Pai poderá dar nesta história – devemos nos manter atentos, a tudo o que acontece no Vaticano, o que é dito e feito, para não sermos pegos de surpresa.
      Aos que acham ridículo tudo isso eu digo: aguardem apenas os próximos passos – e os próximos, seguidos e infindáveis escorregões – mas agora sabendo de que não se tratam de incompetência, mas de muito estudada e bem planejada revolução, já, portanto, em curso. Tudo tem um propósito bem definido: destruir a Igreja de Cristo, em troca de um templo do homem divinizado, como um caminho para o reinado da grande fera do Apocalipse, cujos passos já trovejam pelo mundo. Tudo isso vejo com certeza, mas com tristeza, porque posso dizer, como teria sido fácil em 2012 se a humanidade se tivesse convertido e massa, como o Céu pediu. Tudo isso já teria sido resolvido! 
      E agora pergunto: 15/02/2012, o início dos dias fatais, falamos dos 3,5 anos finais ou dos 7 anos? Cada um é livre pensar! Se nós estamos na primeira parte da última semana de Daniel, veremos as coisas correndo mais devagar, tudo sendo implantado aos poucos, para o ignaro povo católico ir se acostumando. Se nós estamos na metade final, tudo irá mais rápido, e passará mais rápido para que o desgaste do nosso povo não seja tão grande e capaz de levar muita gente à perdição. Deus é que sabe como será agora, e é por isso que o Céu se desdobra em milhares de aparições por todo mundo, de Jesus, de Nossa Senhora, dos Santos, dos Anjos e Arcanjos, das benditas almas do Purgatório, tentando alertar esta humanidade que dorme para as provas finais que chegam, e são eles as verdadeiras trombetas do Apocalipse. Uma a uma elas já estão soando. Você não as ouve?
      Naturalmente que tudo ainda são propostas, resta ver como Deus permitirá que as coisas tenham curso, e a intensidade com que tudo se dará. Nossas orações podem sim mudar o curso do plano de Deus – embora nunca o seu objetivo final – podem alterar até mesmo os tempos, porque é o “cacife espiritual” do homem, a fonte ou a força da qual Deus faz uso para agir em nosso favor, em favor dos homens, sob o comando da Grande Mulher Maria Santíssima. Como diz a mensagem: foram os homens que estragaram o mundo, e terão eles que o consertar! Foram eles que livremente se entregaram ao pecado e ao comando dos demônios, então terão os homens que derrotar o inferno. Pela arma da oração amorosa e confiante, se acumula uma força espiritual que nós não vemos – o chamado tesouro da Igreja – da qual fazem uso os anjos bons, atuando em nosso favor. O homem tem que querer mudar! E isso significa se converter incondicionalmente para Deus! Sem perguntas nem reservas!
      Ou seja: os anjos não podem agir acima destas forças acumuladas pelos homens! Eles receberam de Deus os poderes naturais, entretanto os limites de ação para este poder estão vinculados ao esforço da humanidade, em se desvencilhar do mal, em seu desejo de derrotar as forças infernais e os exércitos do mal da terra, falo dos homens e mulheres a serviço de Lúcifer. E infelizmente, o que vemos hoje é um desequilíbrio completo, parecendo que as forças do mal vencem, porque nada de bom, de verdadeiro, de santo, atinge as mesmas proporções, que o gigantismo do mal. Isso quer dizer que o “cacife da maldade”, está suplantando o esforço do bem, o que nos leva ao cataclismo final.
      Chamo a atenção, entretanto, para a Santa Missa, e farei isso até a morte: ela é o Centro da Igreja e o escudo do mundo e da humanidade! Jesus é a Missa! Jesus Eucaristia é Deus em nosso meio! O desequilíbrio maior, a maior força de demolição que o inferno está conseguindo hoje, se deve em 99% ao descaso com que os católicos tratam este Sacramento, e aos dilúvios de sacrilégios que se comete em relação a Jesus Sacramento do Amor. Quando menos Eucaristia, e quanto mais celebrações sacrílegas – por sacerdotes em pecado grave, ou que não acreditam na Eucaristia – e quanto mais forem os sacrilégios cometidos pelos católicos que recebem Jesus em estado de pecado grave, mais o demônio adquire forças e mais o mal avança. Nossas orações significam aqui o 1% faltante, e podem ter certeza que significam muito. Feliz de quem hoje contribui para este tesouro, que é eterno.
      Entretanto é preciso um olhar para o futuro, e se perguntar: até quando irá esta sequência desoladora? Em Isaías 6 está a resposta, 11 Até quando, Senhor disse eu. E ele respondeu: Até que as cidades fiquem devastadas e sem habitantes, as casas, sem gente, e a terra, deserta; 12 até que o Senhor tenha banido os homens, e seja grande a solidão na terra. 13 Se restar um décimo (da população), ele será lançado ao fogo, como o terebinto e o carvalho, cuja linhagem permanece quando são abatidos. (Sua linhagem é um germe santo). Esta linhagem, este germe santo a que Isaías se refere, são os filhos e filhas de Deus, tirados exclusivamente da casa de Jacó. Sim, caro leitor, você poderá ser judeu de fato, sem o saber! Não se assuste então!
      Bem, nesta passagem, no nosso entender, está a resposta para a pergunta: até quando? Vejam, dada hoje a diferença brutal entre o povo que reza – e que contribui efetivamente para o tesouro da Igreja e nosso “cacife” junto de Deus – e o povo pecador que não reza e não se confessa nem comunga em estado de graça, junto com os pagãos, os outros credos e religiões e também os ateus e seguidores do inferno, que, portanto, contribuem para o “cafice” ou para as forças do mal, nós podemos afirmar que com este número de habitantes no planeta, humanamente, sem a ação direta de Deus, nós dificilmente reverteremos este quadro. E é isso que dá tanta certeza ao inimigo de que vencerá!
      O resultado será este: na medida em que faltar a Santa Missa e a Eucaristia, o mundo tenderá rapidamente para o abismo da guerra, da fome e das pestes preditas nas Sagradas Escrituras. Esta explosão do caos acabará por eliminar grande parte da humanidade, especialmente os pagãos e os declaradamente maus. Como as mensagens atuais não se cansam de nos animar dizendo que Deus protegerá sempre os bons, os seus filhos, significa que aos poucos o percentual de bons acabará por suplantar todos os outros, de modo que o fiel da balança espiritual da humanidade tenderá cada vez mais para o bem. E assim irá, até que não reste mais nenhum inimigo de Deus sobre a face deste planeta terra. Todos os maus estarão no abismo, que fica em seu interior.
      Neste meio teremos algumas obras divinas, algumas ações mais fortes de Deus certamente, como a queda dos astros, que cairão exatamente no melhor momento, mas isso acontecerá não por vontade exclusiva do Pai e sim porque o grito dos oprimidos lhes chegará retinindo aos ouvidos. E isso é força espiritual positiva! O Grande Aviso que se seguirá é também fruto deste grito desesperado da humanidade, que se verá num momento de terrível desespero, e qual o Pai que não sairia em socorro dos seus filhos? Estas colocações não são apenas particularmente minhas, mas fruto de muitos estudos e leituras. Eis o motivo pelo qual a oração é tão importante agora, porque dela depende a intensidade das ações do mal. Dela depende nossa vitória, a conquista da Nova Terra!
      Enfim, minha cabeça não consegue jamais compreender como é que os líderes e príncipes da nossa Igreja não conseguem perceber que estão sendo enganados pelo anticristo. Vejam o que está em 2 Tessalonicenses, 9 A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. 10 Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. 11 Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. 12 Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal. Entenderam? É por permissão divina que isso acontece, que sejam todos eles cegados assim pelo inferno, porque em seu orgulho desmedido são incapazes de rezar invocando o Espírito Santo!
       De qualquer forma, sempre Deus estará a nossa frente, em defesa de Sua Igreja. Há dois lugares da terra para os quais hoje deveremos voltar nossos olhos e nossas orações: Vaticano e Israel! Dois estados diminutos, que se comparados ao poderio de outras nações, teríamos os elefantes e duas pulgas. Mas Deus não se preocupa com este poderio nem com este gigantismo, e sim com seus filhos, e com suas preciosas almas. É só isso que O move! E no Vaticano temos a sede da Igreja de Jesus! Em Israel, o umbigo do mundo, temos o povo escolhido! É nestes dois pontos importantes que se centraliza o esforço do bem, e aquele poder que derrotará todos os pagãos, e junto com ele o inferno hoje derramado sobre a terra. 
       E tanto é que nestes dois lugares se concentram todo o esforço do bem, ou, melhor dizendo, se assentam os comandos deste esforço, exatamente nestes dois pequenos lugares também se concentram as duas feras citadas no capítulo 13 do Apocalipse: Em Israel a raiz daqueles que dizem ser judeus, mas não são e sim uma sinagoga de satanás, eis a besta de sete cabeças e dez chifres, e em Roma a besta de duas cabeças que se apresenta como um humilde cordeiro, mas é um dragão e fala pela boca do dragão infernal. E ali o demônio fará seu torno, por um tempo! Tudo isso pode estar se desenrolando aos nossos olhos, sem que esta humanidade adormecida perceba. 
       Resultado, de Roma vem destruição espiritual, de Israel a guerra física. Assim está escrito, e assim será! Roma perderá a fé e se tornará a sede do anticristo! Restará apenas Israel e o povo eleito, e isso depois de purificados e acrisolados, como a prata e o ouro, pelo fogo, para que depois de retirada toda a ganga impura, reste apenas aquele germe, santo e puro, com linha de sangue até Jacó, Isaac, Abraão, Noé e Adão. E com eles o paraíso!
       Sei que esta frase final soa como um bálsamo para nossos amigos leitores, mas tenhamos os pés no chão, porque antes vem o dilúvio de fogo, predito por São Pedro em sua segunda carta, que virá pela palavra divina no tempo da justiça, para a destruição completa dos ímpios. Não muitos anos nos separam desta vitória! Animo, pois! (Aarão)

Fonte:
http://www.amormariano.com.br