segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O amor dos santos para com o Senhor e sua Mãe




Os bem-aventurados, ao verem a descoberto as três Pessoas divinas, divisam outrossim em Deus a união pessoal do Verbo e a humanidade de Jesus, a plenitude da graça, de glória, de caridade de sua alma santa, os tesouros do seu Coração, o valor infinito dos seus actos¹ teândricos, dos seus méritos passados, o valor de sua paixão, da mais pequena gota do seu sangue, o valor sem medida de cada missa, o fruto das absolvições [...]



[...] contemplam igualmente a glória que emana da alma do Salvador sobre seu corpo após a ressurreição e como, após a Ascensão, ele se encontra no vértice superior de toda a criação material e espiritual. Vêem, também, in Verbo, Maria corredentora, e apreciam a eminente dignidade da sua maternidade divina que, graças ao seu termo, é, de ordem hipostática, superior aos da natureza e da graça. Contemplam, além disso, a grandeza do seu amor ao pé da cruz, a sua elevação acima das hierarquias angélicas, o reflexo da sua mediação universal. Esta visão in Verbo de Jesus e de Maria está ligada à bem-aventurança essencial, como o objecto secundário mais elevado se encontra ligado, na visão beatífica, ao objecto primário². 

Os santos, portanto, amam intensamente o Senhor, como Salvador, ao qual tudo devem. Vêem que, sem Ele, não teriam podido fazer nada em ordem à salvação; tomam conhecimento até à mais miúda de todas as graças que dele receberam, e reconhecem que lhe devem todos os efeitos da predestinação: a vocação, a conservação da justificação, a glorificação; eles não cessam de lhe agradecer tudo isto. A toda a hora Ele os vivifica. Cada um vê nele o esposo das almas e o esposo da Igreja militante, purgante e triunfante. Que amor eles consagram ao Corpo místico que tem Jesus por cabeça! Sentem-se amados por Deus como membros de Jesus Cristo.

Obtém nessa altura realização o que se diz no Apocalipse (V, 12): "Milhares de anjos exclamavam com voz forte: Digno é o cordeiro, que foi morto, de receber a virtude e a divindade e a sabedoria, e a fortaleza, e a honra, e a glória e a benção". Foi o cordeiro imolado que resgatou pelo seu sangue os homens de todas as tribos, de todas as línguas, de todos os povos, de todas as nações (Apoc., V, 9). "A Jerusalém celeste não tem necessidade de sol, nem de lua para a iluminar, porque a glória de Deus a ilumina e o cordeiro é o seu facho luminoso. As nações caminharão à sua luz e os reis da terra trarão a ela a sua magnificência... Não entrará nela coisa alguma contaminada², mas só aqueles que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro" (Apoc. XXI, 23).

Bossuet, nas sua Meditações sobre o Evangelho (II, P., 72º dia) escreve: "Comecemos, portanto, desde já a contemplar pela fé a glória de Jesus e a tornamo-nos, através da imitação, semelhantes a ele. Um dia seremos semelhantes a ele pela efusão da sua glória, amaremos nele apenas a felicidade de nos parecermos com ele, ver-nos-emos ébrios do seu amor. Consumar-se-á então plenamente a obra que trouxe Jesus ao mundo".

"Jesus diz aos eleitos: Estou neles (João, XVII, 26). São os meus membros vivos, ... são como que eu próprio... O Pai eterno apenas vê neles Jesus e é assim que os ama por extensão e efusão do mesmo amor que consagra ao Filho. Depois disto, o que temos a fazer é permanecermos em silêncio perante o Salvador, manter-nos no deslumbramento de tanta grandeza a que somos chamados em Jesus, não ter outro desejo senão o de nos tornarmos dignos dele com sua graça" (Ibid, 75º dia).

O Espírito Santos escreve nestas almas unidas a Cristo um Evangelho espiritual enquanto elas vivem na terra, não a tinta, sobre o próximo, mas com a graça, nas inteligências e nas vontades. Este Evangelho espiritual constitui o complemento daquele que lemos todos os dias na missa. Vem a imprimir-se desde o princípio dos séculos, e só ficará pronto no último dia. É a história espiritual do Corpo místico. Deus conhece-a desde toda a eternidade e os bem-aventurados vêem nela os traços essenciais da essência divina. Caussade escreveu a este respeito páginas admiráveis, no seu "Tratado do abandono à Providência".

Maria, no céu, é reconhecida por todos os santos e amada acima de todos, como a digníssima Mãe de Deus, a Mãe da divina graça, a Virgem poderosa, a Mãe da misericórdia, o refúgio dos pecadores, a consoladora dos aflitos, o socorro dos cristãos, a Rainha dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos mártires, dos confessores, das virgens e de todos os santos. Este amor de caridade em Deus, in Verbo, liga-se à bem-aventurança essencial, como o mais elevado dos objectos secundários se liga ao objecto primário.

Alta Vendita - A destruição da Igreja!





A INSTRUÇÃO PERMANENTE DA ALTA VENDITA
 * Observação: A tradução foi realizada pelo Google, por isto aparecerão alguns erros na concordância, nas palavras, porém o sentido geral do texto está bem claro!

Católicos poucos sabem da Instrução Permanente da Vendita Alta, um documento secreto escrito no início do século 19, que traçou um plano para a subversão da Igreja Católica. O Vendita Alta foi a maior loja da Carbonari, uma sociedade secreta italiana com ligações à Maçonaria e que, juntamente com a Maçonaria, foi condenado pela Igreja Católica. Fr. E. Cahill, SJ, em seu livro Maçonaria e os estados Anti-Christian Movement que a Alta Vendita era "geralmente se supõe ter sido na época o centro que regem a Maçonaria Europeia." O Carbonari foram mais ativos na Itália e na França. Em seu livro Atanásio e da Igreja do Nosso Tempo, o Bispo Rudolph Graber citou um maçom que declarou que "o objetivo [da Maçonaria] não é mais a destruição da Igreja, mas para utilizá-lo infiltrando-lo."

Em outras palavras, uma vez que a Maçonaria não pode apagar completamente a Igreja de Cristo, que planeja não só para erradicar a influência do catolicismo na sociedade, mas também para usar a estrutura da Igreja como um instrumento de "renovação," progresso "" e "iluminação" para muitos mais de seus próprios princípios e objetivos. Um Esboço A estratégia avançada em A Instrução Permanente da Alta Vendita é surpreendente em sua audácia e astúcia. Desde o início, o documento fala de um processo que levará décadas para conseguir. Aqueles que elaboraram o documento sabiam que não veriam o seu cumprimento. Eles estavam inaugurando uma obra que seria exercida por sucessivas gerações de iniciados. A Instrução Permanente diz: "Em nossas fileiras o soldado morre ea luta continua." A Instrução chamado para a difusão das idéias liberais e axiomas na sociedade e nas instituições da Igreja Católica, para que leigos, seminaristas, clérigos e prelados teriam , ao longo dos anos, gradualmente, ser imbuído de princípios progressistas. Com o tempo, essa mentalidade seria tão penetrante que os padres seriam ordenados, bispos seria consagrada e cardeais seria nomeado cujo pensamento estava em sintonia com o pensamento moderno enraizada na Declaração da Revolução Francesa dos Direitos do Homem e outros "Princípios de 1789 "(igualdade das religiões, a separação entre Igreja e Estado, o pluralismo religioso, etc.)

Eventualmente, um Papa seria eleito dessas fileiras que levaria a Igreja no caminho da "iluminação" e "renovação". Eles afirmaram que não era seu objetivo de colocar um maçom na Cátedra de Pedro. Seu objetivo era efeito de um ambiente que acabaria por produzir um Papa e uma hierarquia conquistados para as idéias do catolicismo liberal, o tempo todo acreditando-se ser católicos fiéis. Estes líderes católicos, então, não mais se opor as idéias modernas da revolução (como tinha sido prática corrente dos Papas de 1789 até 1958, a morte do Papa Pio XII-que condenou estes princípios liberais), mas que uni-las para o igreja. O resultado final seria um clero católico e marchando leigos sob a bandeira do Iluminismo, todo o pensamento enquanto eles estão marchando sob a bandeira das chaves apostólicas.

É possível?
Para aqueles que acreditam que este esquema a ser exagero, um objetivo muito impossível para o inimigo a atingir, deve-se notar que tanto o Papa Pio IX e Leão XIII pediu que A Instrução Permanente ser publicado, sem dúvida, a fim de impedir que tal tragédia ocorra. No entanto, se tal estado de coisas escuras jamais vir a passar, não seria, obviamente, três meios inconfundíveis de reconhecê-lo:


1) Ele iria produzir uma convulsão de tal magnitude que o mundo inteiro iria perceber que houve uma grande revolução dentro da Igreja Católica, de acordo com idéias modernas. Seria claro para todos que uma "atualização" tinha ocorrido.


2) Uma nova teologia seria introduzido que estaria em contradição com os ensinamentos anteriores.


3) Os maçons se iria manifestar a sua cock-a-doodle de triunfo, acreditando que a Igreja Católica tinha finalmente "visto a luz" em pontos como a igualdade das religiões, o Estado laico, o pluralismo eo que quer que outros compromissos tinham sido alcançados.


A autenticidade dos documentos Alta Vendita 
Os papéis secretos da Alta Vendita que caiu nas mãos do Papa Gregório XVI abraçar um período que vai de 1820-1846. Eles foram publicados a pedido do Papa Pio IX por Cretineau-Joly em sua obra A Igreja romana e Revolução. Com a breve aprovação de 25 fevereiro de 1861, que se dirigiu para o autor, o Papa Pio IX garantiu a autenticidade desses documentos, mas ele não permitiu que ninguém a divulgar os verdadeiros membros da Alta Vendita implicados nesta correspondência. O texto completo da Instrução Permanente da Vendita Alta também está contido em Mons. George E. Dillon 's livro, Maçonaria do Grande Oriente Unmasked. Quando o Papa Leão XIII foi presenteado com uma cópia de Mons. Livro Dillon, ele ficou tão impressionado que ordenou uma versão em italiano para ser concluída e publicada a expensas próprias. Na Encíclica Humanum Genus (1884), Leão XIII chamados líderes católicos para "arrancar a máscara da Maçonaria e tornar claro para todos que ele realmente é." A publicação desses documentos é uma forma de "arrancar a máscara."
E se os Papas pediu que essas cartas sejam publicadas, é porque eles queriam que todos os católicos a conhecer os planos as sociedades secretas "para subverter a Igreja por dentro, de modo que os católicos ficariam por sua guarda e, esperamos, evitar tal catástrofe de tomar lugar.

O que se segue não é a instrução inteira, mas as seções que são mais pertinentes à nossa discussão. O documento lê (com grifos nossos):

Nosso objetivo final é a de Voltaire e da Revolução Francesa destruição-final do catolicismo, e até mesmo da idéia cristã. . . . O Papa, seja quem for, nunca virá às sociedades secretas, é até a sociedades secretas dar o primeiro passo para a Igreja, com o objectivo de conquistar dois deles. A tarefa que vamos empreender não é o trabalho de um dia, ou de um mês, ou de um ano, que pode durar vários anos, talvez um século, mas em nossas fileiras o soldado morre ea luta continua Nós não pretendemos atrair os Papas à nossa causa, para torná-los neófitos dos nossos princípios, propagadores das nossas idéias. Isso seria um sonho ridículo, e se os acontecimentos acabam de alguma forma, se cardeais ou prelados, por exemplo, de sua livre vontade ou por surpresa, deve entrar em uma parte de nossos segredos, isso não é de todo um incentivo para desejando a sua elevação à Sé de Pedro. Essa elevação arruinar-nos. Só a sua ambição levou-os a apostasia, a necessidades do poder forçá-los a sacrificar-nos.


O que devemos pedir, o que devemos procurar e esperar, como os judeus esperam pelo Messias, é um papa de acordo com nossas necessidades. . . Com que nós sempre marcharemos com mais segurança para o assalto à Igreja do que com os panfletos dos nossos irmãos na França e até mesmo o ouro da Inglaterra. Você quer saber o motivo para isso? É que com esta, a fim de despedaçar a grande rocha sobre a qual Deus construiu Sua Igreja, já não precisamos de vinagre anibaliano, ou de pólvora, ou até mesmo das nossas armas. Nós temos o dedo mindinho do sucessor de Pedro comprometido na jogada, e este dedo mindinho é tão bom, por isso cruzada, como todos os IIs Urban e todos os São Bernardos da Cristandade. Não temos dúvida de que chegaremos a este fim supremo dos nossos esforços. Mas quando? Mas como? O desconhecido ainda não foi revelado. No entanto, como nada nos irá desviar do plano estabelecido, e pelo contrário, tudo tende a este, como se tão cedo quanto o sucesso de amanhã iriam para coroar o trabalho que é apenas esboçado, desejamos, nesta Instrução, que se manterá secreta para os simples iniciados, dar aos funcionários a cargo do Vente supremo [Lodge] alguns conselhos que deverão imbuir em todos os irmãos, na forma de instrução ou de um memorando. . . Agora, então, para assegurarmos um Papa com as características desejadas, é uma primeira pergunta de moldar para este Papa uma geração digna do reinado que sonhamos. Deixe os velhos e os de idade madura de lado; ir para a juventude, e se é possível, mesmo para as crianças. . . . Você vai inventar para si mesmos, a baixo custo, uma reputação de bons Católicos e de puros patriotas.

Esta reputação dará acesso à nossa doutrina no meio do clero jovem, assim como entrará profundamente nos mosteiros. Em poucos anos, pela força das coisas, este jovem Clero terá ascendido a todas as funções; formará o conselho do soberano, eles serão chamados a escolher um pontífice que deve reinar. E este Pontífice, como a maioria de seus contemporâneos, estará necessariamente mais ou menos imbuído do [revolucionário] princípios italianos e humanitários que vamos começar a pôr em circulação. É um pequeno grão de mostarda preta que vamos confiar no chão, mas o sol da justiça desenvolvê-lo até ao mais alto poder, e você vai ver um dia que rica colheita esta pequena semente vai produzir. No caminho que estamos a traçar para os nossos irmãos há grandes obstáculos a vencer, as dificuldades de mais de um tipo de dominar. Eles irão triunfar sobre eles pela experiência e pela clarividência, mas o objetivo é tão esplêndido que é importante para colocar todas as velas ao vento, a fim de alcançá-lo.Você quer revolucionar a Itália; olhar para o Papa cujo retrato acabámos de desenhar. Você deseja estabelecer o reino dos escolhidos no trono da prostituta da Babilônia, deixar o clero marche sob o seu padrão, sempre acreditando que está a marchar sob a bandeira das chaves apostólicas. Você pretende fazer o último vestígio dos tiranos e opressores desaparecerão; colocar suas armadilhas [redes] como Simão Bar-Jona; colocá-los nas sacristias, os seminários e os mosteiros, em vez de no fundo do mar: e se você fizer não pressa, nós prometemos-lhe uma pescaria mais milagrosa do que o seu. O pescador de peixes tornou-se pescador de homens, você vai trazer amigos à volta da Cadeira Apostólica. Você vai ter pregado uma revolução de tiara e de capa, marchando com a cruz eo estandarte, uma revolução que terá de ser apenas um pouco estimulados a atear fogo aos quatro cantos do mundo.

Resta agora para nós examinar o quão bem sucedido este projeto tem sido. O Iluminismo, meu amigo, é "Blowin 'in the Wind" Ao longo do século 19, a sociedade tornou-se cada vez mais permeada com os princípios liberais do Iluminismo e da Revolução Francesa, em detrimento da grande Fé Católica eo Estado católico. Supostamente "mais amável e gentil" noções de pluralismo religioso, o indiferentismo religioso, uma democracia que acredita que toda autoridade vem do povo, falsas noções de liberdade, a separação entre Igreja e Estado, reuniões inter-religiosas e outras novidades foram prender as mentes de pós-iluminista Europa, infectando estadistas e clérigos igualmente. Os Papas do século 19 e início do século 20, fizeram guerra contra estas tendências perigosas na batalha vestido cheio. Com presença de espírito clarividente enraizada em um descomprometido certeza de Fé, estes Papas não foram tomadas dentro Eles sabia que os princípios do mal, não importa o quão honrados que possam parecer, não pode dar bons frutos, e estes foram os princípios do mal no seu pior, já que estavam enraizadas não só na heresia, mas em apostasia. Como generais no comando que reconhecem o dever de prender sua terra a todo o custo, esses papas poderosos canhões destinados a erros do mundo moderno e disparou sem cessar. O Encíclicas eram seus balas de canhão, e eles nunca erraram o alvo.A explosão mais devastadora veio na forma de Syllabus, o Papa Pio IX, 1864 monumental de erros, e quando a fumaça se dissipou, todos os envolvidos na batalha não estavam em dúvida quanto ao que estava de que lado. As linhas de demarcação foi claramente desenhado. Neste grande Syllabus, Pio IX condenou os principais erros do mundo moderno, não porque foram moderno, mas porque estas novas ideias estavam enraizadas no naturalismo panteísta e, portanto, incompatível com a doutrina católica, bem como ser destrutivo para a sociedade. Os ensinamentos do Syllabus foram contra o liberalismo, e os princípios do liberalismo foram contra-Syllabus. Este foi, sem dúvida, reconhecido por todas as partes. Padre Denis Fahey referiu a este confronto como Pio IX contra a deificação panteísta do Homem. Falando para o outro lado, o maçon francês Ferdinand Buisson também declarou: "A escola não pode permanecer neutro entre o Syllabus ea" Declaração dos Direitos do Homem. "
"Católicos liberais"

No entanto, o século 19 viu uma nova geração de católicos que utopianly procurou um compromisso entre os dois. Estes homens olharam para o que eles acreditavam ser "bom" nos princípios de 1789 e tentou introduzi-los na Igreja. Muitos clérigos, infectados pelo espírito da época, foram presos nesta rede que tinha sido "lançado no sacristias e nos seminários." Eles vieram a ser conhecidos como "católicos liberais". Papa Pio IX observou que eles foram os piores inimigos da Igreja. Apesar disso, o seu número aumentou. Papa São Pio X eo Modernismo Esta crise atingiu seu pico por volta do início do século 20, quando o liberalismo de 1789 que havia sido "Blowin 'in the wind" rodado no furacão do Modernismo. Fr. ". Trindade dos pais" Vincent Miceli identificou esta heresia como tal através da descrição do modernismo Ele escreveu:


1) Seu ancestral religioso é a Reforma Protestante;
2) Seu pai filosófico é o Iluminismo;
3) O seu pedigree político vem da Revolução Francesa.
Papa São Pio X, que subiu à cadeira papal em 1903, reconheceu o Modernismo como uma praga mortal que deve mais ser preso. Ele escreveu que a obrigação mais importante do Papa é para garantir a pureza e integridade da doutrina católica, e ele ainda afirmou que, se ele não fez nada, então ele teria falhado no seu dever essencial. São Pio X travou uma guerra contra o Modernismo, emitiu uma encíclica (Pascendi) e um Syllabus (Lamentabili) contra ela, instituiu o Juramento Anti-Modernista de ser jurado por todos os sacerdotes e professores de teologia, expurgados os seminários e universidades de modernistas e excomungados da. teimoso e não arrependido São Pio X efetivamente suspendeu a propagação do Modernismo no seu dia. Relata-se, no entanto, que quando ele foi felicitado por ter erradicado este grave erro, St. Pio X respondeu imediatamente que, apesar de todos os seus esforços, ele não tinha conseguido matar esta besta, mas só tinha conduzido-lo no subsolo.Ele advertiu que se os líderes da Igreja não eram vigilantes, seria voltar no futuro mais virulento do que nunca.

Curia no Alert
Um drama pouco conhecido que se desenrolou durante o reinado do Papa Pio XI demonstra que a corrente subterrânea do pensamento modernista estava vivo e bem no imediato período pós-Pio X. Padre Raymond Dulac relata que no consistório secreto de 23 de maio de 1923, o Papa Pio XI questionou os trinta Cardeais da Cúria sobre a oportunidade de convocar um concílio ecumênico. Estiveram presentes, tais prelados ilustres como cardeais Merry del Val, Lai De, Gasparri, Boggiani e Billot. Os cardeais se colocaram contra. Cardeal Billot advertiu: "A existência de profundas diferenças no meio do episcopado em si não pode ser escondida. . . [Eles] correm o risco de dar lugar a discussões que serão prolongadas indefinidamente ". Boggiani recordou as teorias modernistas a partir do qual, segundo ele, uma parte do clero e dos bispos não foram isentos. "Esta mentalidade pode inclinar certos Padres aos movimentos presentes, para introduzir métodos incompatíveis com as tradições católicas".
Billot foi ainda mais preciso. Ele expressou seu medo de ver o conselho manobrado "por" os piores inimigos da Igreja, os modernistas, que já estão se preparando, como certas indicações show, para levar adiante a revolução na Igreja, um novo 1789. "Em desencorajar a idéia de um conselho por tais razões, esses Cardeais mostraram-se mais aptos a reconhecer os "sinais dos tempos" do que todos os teólogos pós-Vaticano II combinado. No entanto, sua cautela pode ter sido enraizada em algo mais profundo. Eles também podem ter sido assombrado pelos escritos do ilumine infame, o excomungado Canon Roca (1830-1893), que pregava a revolução ea Igreja "reforma" e que previu uma subversão da Igreja que seria ocasionada por um. Conselho Canon delírios revolucionários Roca Em Atanásio seu livro e da Igreja do Nosso Tempo, o Bispo Graber refere-se a previsão Canon Roca de uma Igreja nova, iluminada, que seria influenciada pelo "socialismo de Jesus e os Apóstolos." Em meados do século 19, a Roca havia previsto: "A nova igreja, que pode não ser capaz de reter nada da Doutrina Escolástica e da forma original da antiga Igreja, não deixará de receber a consagração e jurisdição canônica de Roma." Bispo Graber, comentando sobre esta previsão, observou, " Há alguns anos atrás este ainda era inconcebível para nós, mas hoje em dia. . .? "


Canon Roca também predisse a "reforma". Litúrgica Com referência à liturgia futuro, ele acredita "que o culto divino, na forma dirigida pela liturgia, ritual, cerimonial e regulamentos da Igreja Romana em breve sofrer uma transformação em um concílio ecumênico , que irá restaurar a ele a simplicidade do venerável idade de ouro dos Apóstolos, em conformidade com os ditames da consciência e da civilização moderna. "Ele predisse que através deste conselho virá" um acordo perfeito entre os ideais da civilização moderna eo ideal de Cristo e Seu Evangelho. Esta será a consagração da Nova Ordem Social eo batismo solene da civilização moderna. "Roca também falou do futuro do Papado. Ele escreveu: "Há um sacrifício iminente que representa um ato solene de expiação. . . O Papado cairá; morrerá sob a faca sagrada que os Padres do Concílio última forjará. O caesar papal é um host [vítima] coroada para o sacrifício. "Roca predisse entusiasticamente uma" nova religião "," novo dogma "," novo ritual "," novo sacerdócio. "" Ele chamou 'progressistas' os novos sacerdotes [sic ], ele fala da "supressão" da sotaina [batina] eo 'casamento dos padres. "echos Chilling de Roca e da Alta Vendita encontram-se nas palavras do Dr. Rosacruz Rudolph Steiner, que declarou em 1910, "Precisamos de um conselho e um Papa de proclamá-la." O Grande Conselho, que nunca estava por perto de 1948, o Papa Pio XII, a pedido do Cardeal Ruffini staunchly ortodoxa, pensou em chamar um conselho geral e até passou alguns anos fazendo os preparativos necessários. Há evidências de que elementos progressistas em Roma finalmente dissuadidos Pio XII de trazê-lo à realização uma vez que este conselho mostrou sinais claros de estar em sincronia com Humani Generis. Como este grande encíclica de 1950, o novo conselho a combater "falsas opiniões que ameaçam minar os fundamentos da doutrina católica." Tragicamente, o Papa Pio XII se convenceu de que ele estava muito avançado em anos, para arcar com esta tarefa gigantesca, e ele resignou-se a a idéia de que "isso será para o meu sucessor."


Roncalli para "Consagrai Ecumenismo"
Durante todo o pontificado do Papa Pio XII (1939-1958), o Santo Ofício sob a liderança capaz de Cardeal Ottaviani manteve uma paisagem segura Católica, mantendo os cavalos selvagens do Modernismo firmemente encurralados. Muitos dos teólogos modernistas de hoje com desdém contam como eles e seus amigos foram "amordaçados" durante este período. No entanto, mesmo Ottaviani não poderia impedir o que estava para acontecer em 1958. Um novo tipo de Papa "a quem os progressistas acreditava favor de sua causa" subiria para a cadeira pontifical e forçaria uma Ottaviani relutantes em remover a trava, abrir o curral e cinta-se para a debandada. No entanto, tal estado de coisas não era imprevisível. Com a notícia da morte de Pio XII, o velho Dom Lambert Beauduin, um amigo do cardeal Roncalli (futuro João XXIII), confidenciou ao Padre Louis Bouyer: "Se eles elegem Roncalli, tudo seria salvo; ele seria capaz de chamando um conselho e de consagrar o ecumenismo "E assim aconteceu: o cardeal Roncalli foi eleito e convocou um conselho que". consagrada "ecumenismo. A "revolução de tiara e lidar" estava em andamento.


Revolution Papa João
É bem conhecido e soberbamente documentado que uma camarilha de teólogos liberais (Periti) e bispos sequestrado Concílio Vaticano II (1962-1965) com uma agenda de refazer a Igreja à sua própria imagem através da implementação de uma "nova teologia". Críticos e defensores do Concílio Vaticano II estão de acordo sobre este ponto. Em seu livro Vatican II Revisited, Bispo Aloysius J. Wycislo (um defensor rapsódico do Vaticano II revolução) declara com entusiasmo que "os teólogos e estudiosos da Bíblia que tinha sido" sob uma nuvem "há anos surgiram como Periti [especialistas teológico aconselhando os bispos no Conselho], e seus livros pós-Vaticano II e comentários tornou-se leitura popular. "Ele observa que" encíclica do Papa Pio XII Humani Generis [1950] tinha. . . um efeito devastador sobre o trabalho de um número de pré-conciliar teólogos ", e explica que" Durante a preparação precoce do Conselho, os teólogos (principalmente franceses, com alguns alemães), cujas atividades haviam sido restrito pelo Papa Pio XII, ainda estavam em uma nuvem. Papa João calmamente levantou a proibição afetando alguns dos mais influentes. No entanto, um número manteve-se suspeito para os funcionários do Santo Ofício ". Bishop Wycislo canta os louvores dos progressistas triunfante, como Hans Küng, Karl Rahner, Courtney John Murray, Yves Congar, Henri de Lubac, Edward Schillebeeckx e Gregory Baum, que tinha sido considerado suspeito antes do Concílio, mas que agora são os luminares da teologia pós-Vaticano II. Com efeito, aqueles a quem o Papa Pio XII considerada imprópria para estar andando pelas ruas do catolicismo foram agora no controle da cidade. E, como se para coroar suas realizações, o Juramento contra o Modernismo foi discretamente suprimido logo após o encerramento do Conselho.
São Pio X previu corretamente. Falta de vigilância de autoridade tinha permitido que o Modernismo para retornar com uma vingança. "Marching sob uma nova bandeira" Houve inúmeras batalhas no Concílio Vaticano II entre o Grupo Internacional de Padres, que lutaram para manter a tradição eo grupo Rhine progressiva. Tragicamente, no final, foi o último, o elemento liberal e modernista que prevaleceu.Era óbvio, para quem tivesse olhos para ver, que o Conselho abriu a porta para muitas idéias que tinha sido anteriormente um anátema para o ensinamento da Igreja, mas que estão em sintonia com o pensamento modernista. Isso não aconteceu por acaso, mas pelo design. Os progressistas no Concílio Vaticano II evitou condenações de erros modernistas. Eles também plantaram deliberadamente ambiguidades nos textos do Conselho que pretendiam explorar depois do Concílio. Estas ambiguidades têm sido utilizados para promover um ecumenismo que havia sido condenado pelo Papa Pio XI, a liberdade religiosa que tinha sido condenado pela 19 e início do século 20 Papas (especialmente o Papa Pio IX), uma nova liturgia ao longo das linhas do ecumenismo que Arcebispo Bugnini chamado de "uma conquista importante da Igreja Católica", uma colegialidade que atinge o coração do primado papal e uma "nova atitude para com o mundo" - especialmente em um dos mais radical de todos os documentos do Conselho, Gaudium et Spes . Como os autores de A Instrução Permanente da Alta Vendita esperava, as noções de cultura Liberal tinha finalmente ganhou a adesão entre os jogadores principais na hierarquia católica e, portanto, foram espalhados por toda a Igreja inteira. O resultado foi uma crise sem precedentes de Fé, que continua a piorar. Ao mesmo tempo, inúmeros clérigos de alto escalão, obviamente embriagado pelo espírito do Vaticano II," continuamente louvar essas reformas pós-conciliares que trouxeram esta calamidade passar.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Quatro razões para se rejeitar o novo Rosário

Pe. Fabrice Delestre, FSSPX
Xilogravura do século XVI representando os 15 mistérios do Rosário

1 – O Rosário, tal como ele foi recitado desde a época de São Domingos (entre 1170 e 1221), ou seja, desde oito séculos, deu inumeráveis provas de sua eficácia sobrenatural, tanto no plano individual (é um instrumento poderoso de santificação, graças ao qual o Céu se povoou e se povoará até o fim do mundo de inumeráveis eleitos), como no plano social e político, assegurando a vitória da Cristandade sobre os inimigos da verdadeira Fé (cátaros, muçulmanos e protestantes em particular: toda a história da Igreja desde o século XIII testemunha isto). Portanto, já que o Santo Rosário mostrou sua perfeita eficácia durante oito séculos, assegurando a salvação das almas e da Igreja militante, não há nenhuma razão para modificá-lo substancialmente. Além disto, nas últimas aparições de Fátima, reconhecidas pela Igreja, às quais o Papa (João Paulo II, n.d.t.), se refere na sua carta apostólica (Rosarium Virginis Mariae, §7), a Santíssima Virgem pede, em cada uma de suas aparições, a recitação quotidiana do Rosário tal como sempre se praticou.

2 – O Antigo Testamento contêm 150 Salmos, que formam a trama do Ofício Divino ou breviário, ao qual são obrigados à recitação diária todos os padres, em honra da Santíssima Trindade e de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este Ofício Divino é concebido de tal forma que, a cada semana, o padre recita ao menos uma vez cada Salmo. O Rosário, com as suas 150 Ave Marias, recitadas em honra de Nossa Senhora, sempre foi considerado, dentro do espírito da Igreja, como algo semelhante ao Ofício Divino; por causa disto, ele foi chamado “o Saltério de Nossa Senhora”, o que tinha a vantagem de sublinhar o lugar especial e único ocupado por Nossa Senhora na devoção da Igreja, e por consequência o culto particular que se deve render à Santíssima Virgem Maria: o culto de hiperdulia.
Mesmo o Papa sublinha esta correspondência entre as 150 Ave Marias do Rosário e os 150 Salmos do Antigo Testamento (Ibid. §19). Porque então acrescentar 5 novos mistérios, fazendo assim o Rosário passar a 200 Ave Marias, o que vem a provocar confusão, e rompe a bela simetria que exprimia tão bem a verdadeira devoção da Igreja em toda a sua riqueza tão perfeitamente ordenada?

3 – Assim também, existe uma eloquente correspondência entre os quinze mistérios do Rosário e os tempos mais importantes do ano litúrgico: - Os cinco mistérios gozosos, quem têm por centro a encarnação e natividade de Nosso Senhor, fazem eco aos tempos litúrgicos do Advento e do Natal.
- Os cinco mistérios dolorosos nos fazem mergulhar no espirito do tempo da Quaresma, que é toda orientada para a paixão de Nosso Senhor e sua morte na Cruz.
- Finalmente, os cinco mistérios gloriosos lembram a nossas almas o tempo Pascal e seu espírito cheio de alegria e de esperança sobrenatural1.
No entanto, enquanto que o ano litúrgico tem por fim “fazer que o cristão
compartilhe, estação por estação e quase dia a dia, os sentimentos de Cristo em seus diferentes mistérios, fazendo assim o homem viver da vida em Deus2, o Rosário considera os principais mistérios da vida de Nosso Senhor de uma outra maneira: “Dando uma atenção bem explícita ao lugar que Nossa Senhora aí ocupa3.” Em consequência, o ano litúrgico e o Santo Rosário, complementares um do outro, têm um lugar bem definido na vida cristâ: (...) A liturgia não suprime o Rosário, que tem um caráter próprio e irredutível4.” Propor cinco novos mistérios, que giram em torno de Nosso Senhor e nos quais Maria está quase ausente5, “ a fim de dar uma consistência claramente mais cristológica ao Rosário6, leva a desnaturar este último porque não respeita a sua especificidade, e isto é muito grave. Existe aí um perigo muito real que pode conduzir a um novo desprezo do Rosário e a novos ataques contra sua utilidade na vida cristâ: se se tira do Rosário seu “caráter próprio e irredutível”, ele se tornará inútil para muitos, pois ele será considerado como uma duplicação da liturgia.

4 – Estes novos mistérios com uma “consistência cristológica” diminuem o caráter mariano do Rosário, obscurecendo com um só golpe o lugar único que ocupa Maria no plano da Redenção: o papel de mediadora universal de todas as graças, em virtude de sua Corredenção ao pé da Cruz. De fato, no texto da carta apostólica do Papa, não encontramos nem uma só vez mencionados os termos de “Maternidade Divina e Virginal”, “Imaculada Conceição”, “Corredenção”, “Mediadora Universal de todas as Graças”, que se referem aos privilégios únicos que recebeu a Santíssima Virgem, dos quais os dois primeiros são dogmas de fé definidos, um deles desde o ano 431 no Concílio de Éfeso, e o outro em 1854 pelo Papa Pio IX. Somente o privilégio da Assunção é mencionado uma só vez, no número 23 da carta apostólica.. Tem-se a clara impressão de que o Papa procura evitar o emprego de termos que desagradem aos protestantes, e que possam criar novos obstáculos ao ecumenismo conciliar, ao mesmo tempo tentando tornar aceitável a esses mesmos protestantes um Rosário revisto e corrigido que permite “aprofundar a implicação antropológica do Rosário, uma implicação mais radical do que parece à primeira vista. Quem quer que se ponha a contemplar Cristo, fazendo memória das etapas de sua vida, não pode deixar de descobrir também nele a verdade sobre o homem. É a grande afirmação do concílio Vaticano II, que frequentemente foi objeto de meu magistério, desde a encíclica Redemptor Hominis: “Na realidade, o mistério do homem só se esclarece verdadeiramente no mistério do Verbo Encarnado” (...). Pode-se assim dizer que cada mistério do Rosário, bem meditado, esclarece o mistério do homem7”. Convenhamos, numa tal perspectiva, não resta muita coisa da devoção mariana tradicional tal como a Igreja sempre compreendeu e encorajou!

1 - O pe. Pius Parch, na introdução de seu livro O Guia do Ano Litúrgico, faz esta bela comparação: “A viagem através do ano eclesiástico assemellha-se a uma excursão nas montanhas. Devemos escalar duas montanhas: a primeira é a do Natal. E depois a montanha principal da Páscoa. Nos dois casos, existem: - Uma subida: é o tempo da preparação; O Advento, preparação para o Natal; a Quaresma, preparação para a Páscoa.
- Um caminho nas alturas, de uma cume a outro: do Natal até a Epifania; da Páscoa até Pentecostes.
- E uma descida na planície: os domingos depois da Epifania; os domingos depois de Pentecostes.
Pode-se constatar que onze dos quinze mistérios tradicionais do Rosário nos permitem subir ou estacionar sobre as alturas das quais nos fala o pe. Pius Parch, enquanto que os novos mistérios luminosos não se encontram, afora o quinto, nos tempos litúrgicos nos quais culmina o ano eclesiático, e não retomam um tempo litúrgico preciso, destruindo assim a correspondência entre o Rosário e o ano litúrgico.
2 - Citação de D. Festugière, tirada de seu livro La Liturgie Catholique.
3 - Citações tiradas do artigo do pe. Calmel OP intitulado : « Dignité du Rosaire », publicado no nº 62 da revista Itinéraires, abril 1962, pág.142.
4 - Pe. Calmel, ibid.
5 - Nossa Senhora está totalmente ausente de quatro dos cinco mistérios luminosos, e mesmo que ela esteja presente às bodas de Caná, nós não somos convidados explicitamente a contemplar o papel que ela exerce neste episódio, mas tão somente Jesus Cristo na sua auto-revelação. O Papa aliás viu bem esta dificuldade e tentou responder à objeção no fim do número 21 da carta apostólica, explicando que se “nos mistérios [luminosos], com exceção de Caná, Maria só está presente em segundo plano, (...) a função que ela exerce em Caná acompanha, de uma certa maneira, todo o percurso de Cristo”. Mas toda esta explicação é pouco convincente! Alguns poderiam objetar que Maria não está ao lado de seu Filho nos três primeiros mistérios dolorosos. A este respeito, convêm compreender que na mediação do conjunto dos mistérios dolorosos, nós somos convidados a contemplar a Virgem das dores, Corredentora do gênero humano ao pé da cruz; esta Corredenção de Nossa Senhora tinha sido profetizada pelo velho Simeão no episódio da apresentação do Menino Jesus no templo (quarto mistério gozoso), quando ele diz a Maria “e a vós, uma espada transpassará a vossa alma, e assim serão revelados os pensamentos ocultos no coração de um grande número” (Lc. 2, 35). Assim a continuidade entre os mistérios gozosos e os mistérios dolorosos é bem destacada, e esta continuidade se encontra rompida se se intercala os mistérios luminosos, já que Maria, por uma disposição da providência divina, é quase ausente da vida pública de Nosso Senhor, a fim de bem significar que sua missão não era a mesma que a dos apóstolos. O Pe. Calmel, concluíndo seu artigo “Dignidade do Rosário”, já citado, assinala muito bem a importância capital da corredenção de Maria na meditação dos mistérios dolorosos: “O Rosário é uma oração de compaixão porque ele se dirige à Virgem Dolorosa que sofreu infinitamente ao pé da Cruz pela redenção da humanidade.”
6 - Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae § 19 7 - Rosarium Virginis Mariae §24. A citação do Concílio Vaticano II é extraída da constituição pastoral sobre a Igreja no Mundo Moderno Gaudium et Spes, nº 22.

sábado, 29 de dezembro de 2012

PIO EXERCÍCIO DE PREPARAÇÃO PARA MORTE

MEMENTO MORI!
PIO EXERCICIO DE PREPARAÇÃO PARA MORTE
Carissimos Filhos da Igreja.

Memento Mori! – Lembra-te que morrerás!

Não sabemos se faremos aquela viagem dos nossos sonhos, nem se compraremos tal casa ou se adquiriremos tais coisas... não sabemos se nos casaremos com tal pessoa e nem se conseguiremos alcançar este ou aquele objetivo, todavia de uma coisa sabemos: um dia morreremos!
Os santos sempre tiveram diante de si a sua morte, afim de que, sempre prontos e preparados, ela não os surpreendesse como um ladrão, como advertiu Jesus no Santo Evangelho.
Coloco aqui para vocês um Pio Exercício de Preparação para a Morte. Sendo feito com devoção a cada mês acompanhado de uma boa confissão sacramental, pode-se ganhar uma indulgência Plenária para o momento derradeiro na hora da morte.
Recomendo este Pio Exercício pois já o pratico.
Colocarei  abaixo as datas que eu escolhi para fazer o Santo Exercício. Quem desejar poderá unir-se também. Escolhi a primeira segunda-feira de cada mês, visto que toda segunda-feira é dedicada ás Almas do Purgatório.

2012


Janeiro – 02
Fevereiro – 06
Março – 05
Abril – 02
Maio – 07
Junho – 04
Julho – 02
Agosto – 06
Setembro – 03
Outubro – 01
Novembro – 05
Dezembro – 03

Santo Afonso Maria de Ligório, em seu livro "escola da Perfeição Cristã" afirma que quando fazemos esse exercício temos os mesmos méritos de um mártir, daí a Indulgência Plenária que se ganha na hora da morte.
Diz o Santo:
"O piedoso Abade Blosio afirma que quem, na morte, faz um ato de resignação perfeita na vontade de Deus será preservado não só do inferno, mas até do purgatório, mesmo que tivesse cometido todos os pecados possíveis. Segundo São Tomás, quem sofre a morte para praticar um ato de virtude, é um mártir. Donde se segue que se tem o merecimento do martírio não só quando se sacrifica a vida pela fé, às mãos do carrasco, mas também quando se recebe de boamente a morte para cumprir com a vontade de Deus e agradar ao Senhor. É este um ato de virtude sumamente grande, porque então dá-se a si mesmo a Deus sem reserva."

Deus abençoe a todos e nos conceda, no fim da vida, uma morte santa.

Pe. Marcelo Tenório.
***
PIEDOSO EXERCÍCIO DE PREPARAÇÃO PARA UMA BOA MORTE


“Estais preparados, porque o Filho do Homem virá na hora, em que menos pensardes” (Lc 12, 40)

“A morte dos pecadores é péssima” (Ps 33)

“Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus Santos” (Os 115)

“Bem Aventurados os mortos que morrem no Senhor, porque as obras deles os seguem” (Apoc 14, 13)

Nota: A nossa eterna salvação depende da graça de uma boa morte. Para conseguir esta graça, deves suplicar muitas vezes a misericórdia divina com fervorosas orações, e fazer, de vez em quando, uma preparação prática para a morte. Não julgues, que este exercício piedoso e salutar torne a tua vida triste e amarga. Pelo contrário, te trará tranqüilidade de espírito, paz da alma, consolação inefável e grande alívio na hora de tua morte. A lembrança da morte preservar-te-á de pecados, dar-te-á força contra as tentações; teu fim será precioso e o trânsito feliz à vida eterna, enquanto que a morte dos que não se preparam, é péssima e porta do inferno. “Vigiai, porque não sabeis, quando o Senhor virá!” Escolhe, pois, um dia em cada mês para consagra-lo ao negócio de tua eterna salvação. Livra-te, quanto possível, dos negócios temporais, e recebe nesse dia os Sacramentos da Confissão e da Comunhão, com muita devoção, como se fora a última vez. Depois, numa meia hora mais livre e tranqüila, recolhe-te na presença de Deus, no teu quarto ou na Igreja diante do tabernáculo, lembra-te vivamente de tua morte e da última agonia, e reza com toda a atenção e devoção os seguintes atos e orações que então nos horrores da morte talvez não possas fazer.

Oração a Maria Santíssima

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
Ó Maria, refúgio dos pecadores, Mãe dos agonizantes, não nos desampareis na hora da nossa morte, mas alcançai-nos uma dor perfeita, uma contrição sincera, a remissão dos nossos pecados, digna recepção do santíssimo Viático, a fortaleza do Sacramento da Extrema-Unção, para que possamos seguros apresentar-nos ante o trono do justo, mas também misericordioso Juiz, Deus e Redentor nosso. Amém.

(100 dias de Indulgência)
 

Ato de Fé

Creio em um só Deus em três pessoas: Padre, Filho e Espírito Santo. Creio em Jesus Cristo, Filho de Deus, que se fez homem, morreu na cruz para me dar a vida eterna.
Creio tudo o que ensina a santa Igreja Católica, porque Vós, meu Deus, que sois a mesma verdade, o revelastes.
Protesto solenemente na vossa presença, ó meu Deus, e na presença de meu Anjo, que quero morrer verdadeiro filho da santa Igreja, e que tenho horror a todos os pensamentos contrários à fé que o inimigo infernal procure sugerir-me na minha agonia.

Olhando para o Crucifixo e beijando-o

Sim, meu Senhor Jesus Cristo, a despeito de todas as ignomínias de vossa dolorosa morte, eu creio que Vós sois o verdadeiro Filho de Deus vivo.
Aumentai a minha fé, ó Jesus!
 

Ato de Esperança

Meu Deus, ainda que o grande número de meus pecados e sua enormidade me tornem indigno de perdão, contudo o espero de Vós pela vossa imensa bondade e misericórdia infinita.
Espero perdão, Deus de misericórdia, pelos merecimentos de Jesus Cristo, vosso amado Filho.
Vós sois, ó meu Deus, todo o meu amparo; tenho confiança inabalável em Jesus Cristo, vosso amado Filho, e nas vossas divinas promessas, pelas quais Vos suplico que me recebais na hora de minha morte, afim de que eu viva eternamente convosco.

Beijando a imagem de Jesus crucificado

Ó meu Deus, quanto é bem fundada a minha esperança!
Meu Salvador, meu amado Jesus, vendo-Vos morrer na cruz, e derramar pela minha salvação todo o Sangue de vossas veias, qual não deverá ser a minha esperança!
Em Vós, Senhor, espero; não serei confundido eternamente.
Vós, Senhor, sois meu refúgio na hora da minha morte. Fortificai a minha esperança!
 

Ato de Caridade

Majestade amabilíssima, eu Vos amo mais que a vida, e contente a perderei, sacrificando-a por amor de Vós.
Amo-vos de todo o meu coração, sobre todas as coisas, porque Vós sois digno de todo o amor.
Amo também o meu próximo, e mesmo os meus inimigos por amor de Vós. Ó meu Deus, peço perdão de todo o meu coração àqueles que ofendi; e de boa vontade perdôo a todos que me querem mal, e a todos que mo têm feito.

Olhando para o Crucifixo

“Meu Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”; perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nosso devedores.
 

Ato de Contrição

Meu Deus e Senhor, tende piedade de mim, segundo a vossa grande misericórdia; e segundo o excesso de vossa piedade, perdoai-me todos os meus pecados.
Não Vos lembreis dos pecados que em minha mocidade cometi, mais por imprudência do que por malícia.
Ó meu Deus, quanto fui ingrato! Mas eu Vos ofereço em união com o precioso Sangue de meu divino Salvador, em satisfação de minhas culpas, um coração extremamente arrependido, e uma alma submergida na amargura de seu íntimo pesar.
Ó dulcíssimo Jesus, não sejais para mim Juiz, mas Salvador!

(50 dias de Indulgência)
 

Ato de Humildade

Quanto me considero feliz na vossa graça, no vosso amor, ainda mesmo nas dores e aflições da enfermidade, ó meu Deus, eu que bem podia estar já no fogo do inferno entre os condenados!
Reconheço, Senhor, que me tratais com suma bondade, pois que, pelos meus pecados, mereci penas infinitas.
Vós sois justo, Senhor, e justo são os vossos juízos! Sei bem porque devo sofrer. Recebemos o castigo que merecemos.
Quero suportar a ira do Senhor, porque pequei contra Ele.
 

Ato de Resignação

Seja feita a vossa vontade, ó meu Senhor; e não a minha. Quereis, meu Deus, que eu morra? Eu me submeto e me entrego absolutamente aos vossos santos juízos; adoro-os com todo o afeto de minha alma, dizendo-Vos do íntimo do meu coração e no espírito de Jesus Cristo, vosso amado Filho: “Meu Pai, se não é possível que este cálice passe, sem que eu beba, cumpra-se a vossa vontade”.
 

Ato de Agradecimento

Ó meu Deus, com a mais profunda humildade Vos rendo graças pelos anos de vida e de saúde que me concedestes, e também pelas dores que sofro, e que hei de sofrer na hora de minha morte, pois que tudo provém do vosso amor.
Dou-Vos, igualmente graças, e jamais cessarei de Vo-las dar por todos os benefícios que recebi da vossa bondade durante a minha vida.
Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor esteja sempre em minha boca.
Bendito sois Vós, Senhor, no firmamento do céu, e louvável e glorioso para sempre!

Tendo rezado estes atos, faze sentado, com todo o recolhimento, meditando e pensando na hora de tua morte, a seguinte Leitura Espiritual.
 

I

Bem depressa te concluirás neste mundo; por isso olha como vives. Hoje está vivo o homem, e amanhã já não existe!
Em se perdendo de vista, também depressa se perde da lembrança.
Que cegueira e dureza a do coração humano, que só pensa no presente, sem cuidar do futuro!
De tal modo te deves conduzir em todos os teus pensamentos e em todas as tuas obras, como se hoje mesmo houveras de morrer.
Se tivesses boa consciência, não temerias muito a morte.
Se não estás preparado hoje, como estarás amanhã?
O dia seguinte é incerto: e como sabes que o terás?
Ah! Nem sempre a longa vida nos emenda, antes aumenta as culpas.
Oxalá um só dia tivéramos bem vivido neste mundo!
Se morrer é tão medonho, muito mais talvez ainda seja viver por muito tempo.
 

II

Ditoso quem sempre tem na vista a hora da morte, e dispõe-se a cada dia a morrer!
Lembra-te pela manhã que podes não chegar à noite; em chegando, porém, à noite, não contes a chegar até a manhã.
Prepara-te sempre, e vive de tal modo, que nunca te encontre a morte despercebido.
Muitos morrem inesperada e repentinamente, pois que, quando menos se pensar, o Filho do Homem há de vir.
Quando vier essa última hora, bem diversamente começarás a julgar de toda a tua vida passada, e muito te arrependerás de teres sido tão negligente e remisso.
Como é prudente e feliz aquele que se esforça por ser agora em vida, como deseja sê-lo na morte!
Pois o que dará grande confiança de morrer venturosamente, é o perfeito desprezo do mundo, a penitência, a obediência, a renúncia de si mesmo e a paciência em sofrer qualquer adversidade por amor de Jesus.
Em havendo boa saúde, muito fácil é praticar o bem; uma vez, porém, doente, não sei de que serás capaz; poucos se emendam com as enfermidades.
Não difiras para mais tarde tua salvação; melhor é fazer com tempo provisão de boas obras e envia-las com antecipação, que esperar no socorro dos demais, porque os homens se esquecerão de ti mais cedo do que pensas.
Agora é o tempo precioso, agora são os dias da salvação, agora é o tempo aceitável!
Mas que pena, que não o gastes mais utilmente, podendo conseguir com ele o viver eternamente!
Virá, porém, um momento em que desejarás um dia ou uma hora para emendar-te, e não sei se o conseguirás.

III

Ah! Irmão caríssimo, de quantos perigos te poderias livrar, de quantos temores fugir, se estiveras sempre temeroso e desconfiado da morte.
Trata agora de viver de tal modo, que na hora da morte possas antes alegrar-te, que temer.
Aprende agora a morrer para o mundo, para que então comeces a viver com Jesus.
Castiga agora o teu corpo pela penitência, para que então possas ter confiança certa.
Ah! que loucura! Como cuidas que hás de viver muito tempo, se um só dia não tens seguro?
Quantos se deixaram enganar, e, de improviso, foram arrancados de seus corpos!
A vida do homem como sombra passa em um instante.
Faze, faze, agora, meu amigo, o que te for possível, pois não sabes, quando morrerás, nem o que te acontecerá depois da morte.
Enquanto tens tempo, reúne riquezas imortais.
Não cuides senão de tua salvação, e nem te preocupes senão das coisas de Deus.
Em venerando os Santos de Deus e imitando a sua vida, fazer agora deles os teus amigos, de sorte que, quando venhas a morrer, sejas por eles recebido nos tabernáculos eternos.
Vive sobre a terra como peregrino e hóspede, que nada tem que ver com os negócios do mundo.
Conserva o teu coração livre e levantado a Deus, porque aqui não tens morada permanente.
Para o céu é que deves dirigir todos os dias as tuas lágrimas e os teus gemidos, para que depois da morte mereças a felicidade de passar para o Senhor. Amém. (Imit. 1. 23.)
 

Ato de Súplica

Ó meu Deus, concedei-me a graça de receber a minha morte, assim como devo e como Vós quereis. Dai-me a força e as disposições necessárias para executar perfeitamente todos os vossos desígnios.
Santificai a minha morte, meu Deus, pelos merecimentos da morte de vosso amado Filho, fazendo que a divina palavra que Ele disse na cruz: “Meu Pai, perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem”, me obtenha de vossa bondade a indulgência plenária de todas as ofensas, com que Vos tenho agravado.
Que a sede abrasadora que Jesus teve de vossa glória e de minha salvação, e que exprimiu, dizendo: “Tenho sede”, repare toda a minha tibieza e acenda no meu coração um desejo ardente de Vos glorificar.
Que a palavra com que Jesus Vos encomendou sua alma no momento se sua morte, Vos induza a receber a minha alma no último suspiro de minha vida.
Que a palavra que Ele proferiu, dizendo: “Está tudo consumado”, me obtenha a graça de que consumeis em mim, antes que eu morra, quanto pretendeis para a vossa honra.
Que a água sagrada e o Sangue precioso que saiu de seu lado, lavem as minhas manchas, e que o seu Coração, traspassado por mim, me sirva de refúgio na minha última agonia.
Escondei-me no Coração amorosíssimo de Jesus, vosso amado Filho, meu Salvador. Ponde-me a coberto das ciladas de meus inimigos, nesse divino santuário e nessas chagas sacrossantas.

Lançando os olhos à cruz, beijando-a

Pertenço a Vós, ó Jesus, salvai-me! Vós sois meu protetor, não Vos afasteis de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me ajude.
Lembrai-Vos de mim. Tende piedade de mim. Vede a minha dor, e perdoai-me todos os meus delitos.
Ato de Aceitação
Meu Senhor e meu Deus, Vós bateis à minha porta; aqui tendes o meu coração aberto para Vos receber; estou pronto a passar à outra vida, logo que assim o queirais.         
Sois justo, Senhor, e reto é o vosso juízo; adoro a vossa eterna justiça, e confesso diante do céu e da terra: Mereço a morte por minha culpa, por minha culpa, por minha máxima culpa.
Ah meu Pai, devo algum dia morrer e descer ao sepulcro. Que castigo tão doloroso! Mas se é grande a vossa justiça, maior é a vossa misericórdia. Vosso divino Filho, Jesus Cristo, meu Salvador, morreu por mim, livrando-me da morte eterna e suavizando os horrores da morte temporal. Se eu aceitar e sofrer a morte por vosso amor, ela será um ato heróico, um sacrifício sublime que Vos agrada.
Assim morreu Maria Santíssima, minha Mãe, e sua morte foi preciosíssima; assim morreram os Santos, e sua morte foi o trânsito feliz à vida eterna.

“Portanto, Senhor, meu Deus, desde já aceito de vossa mão, com resignação e de boa vontade, qualquer gênero de morte, conforme Vos aprouver, com todas as suas angústias, penas e dores” *

Aceito a morte, ó meu Deus, para Vos reconhecer por supremo Senhor da vida e da morte, e para adorar assim com a mais profunda humildade a vossa divina Majestade, o vosso poder divino e o direito absoluto que tendes sobre mim. Quero morrer, ó meu Senhor e Deus, para Vos adorar.
Aceito a morte, meu Deus, como Jesus, em espírito de gratidão e amor. Oh, quanto me amastes desde toda a eternidade! Como poderei retribuir-Vos os inumeráveis benefícios que me fizestes? Nada tenho neste mundo que me seja mais caro que a vida, eu Vo-la dou, de boa vontade, em testemunho do meu amor e de minha gratidão. Quero morrer, para Vos mostrar o meu amor.
Aceito a morte, é meu Deus, pelo zelo de vossa honra, como uma confissão pública que faço de meus pecados, diante de vossa divina Majestade, diante dos Anjos e dos homens e diante de todas as criaturas, como um suplício que quero sofrer em desagravo e reparação de todos os pecados do mundo, e para restituir-Vos, do modo que me é possível, a glória que Vos tirei durante a minha vida. Consinto, pois, que minha alma seja separada do corpo em castigo de tantas vezes se haver separado de Vós pelo pecado. Aceito a perda de todos os meus sentidos em desconto dos pecados que com eles cometi; meu corpo seja enterrado, comido dos bichos, e reduzido ao pó, em castigo e penitência pelos prazeres mundanos, e pelos crimes com que, por meio dele, tantas vezes Vos ofendi.
Ó meu Deus, quero morrer em reparação dos meus pecados e de todos os pecados do mundo.
Enfim aceito e ofereço-Vos a minha agonia e morte, para chamar sobre mim e sobre todos os homens as graças de vossa divina misericórdia. Ofereço-Vos, meu Deus, a minha morte em união com a sagrada paixão e morte de Jesus, pelo Coração imaculado de Maria, para consolar os aflitos, para converter os pecadores, para ajudar aos moribundos e para livrar as almas do purgatório. Assisti-me, Senhor, meu Deus, para que assim minha morte, ainda que dolorosa, seja ao mesmo tempo preciosa, pelos merecimentos de Jesus e pela intercessão de Maria. Amém.

Nota: O fiel cristão que, em qualquer dia, tendo-se confessado e comungado, com sincero afeto de amor para com Deus, rezar estas palavras, ganhará uma indulgência planária na hora da morte.


"Dê-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade para aprender, sutileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dê-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir"
(Santo Tomás de Aquino)
São José, Padroeiro da Boa Morte, Rogai por Nós!
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Uma síntese em imagens do escândalo litúrgico pós-conciliar


Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras e que a mesma denuncia de maneira veemente o que não está em consonância com a Verdade,  em latim Veritas. Todos os aspectos do cotidiano litúrgico não escapam ao domínios ótico das imagens, e para fraternal correção "Deo Gratias" também existem registros fotográficos.

Assim, após longa "garimpagem" em diversos meios pela internet, apresente-vos o trabalho final. Acima de tudo, essas fotos não são simples denúncias do produto final do CVII, outrossim, são provas de indignação à todos os membros do Clero que não reagem ante aos absurdos cometidos.

Faço minha as palavras do Santo Evangelho: "Veritatem cognoscetis et veritas liberabit vos. [Vulgata, S. João VIII, 32] - Conhecereis a verdade e ela vos libertará."



















Acima de tudo, tais imagens não representam somente uma igreja - entenda-se fiéis - desvirtuada, adepta de constantes protestantes; mais do que isso, é uma face estranha a Igreja que reinou por 1960 anos, que foi uma Igreja Tradicional - uma palavra que é indissociável da liturgia Católica - e ainda uma Igreja voltada inteiramente para Jesus.

Não critico a instituição no todo, pois a Igreja é a mais pura e a mais bela representante de Cristo na terra, mas critico os movimentos internos que se rebelaram contra o verdadeiro culto de Cristo e transformaram o ápice de nossa fé, a Santa Missa, em atividade lúdica e perniciosa.

É preciso oração, muita oração, para que tudo volte a boa normalidade...

Trecho extraído do site do Apostolado Católico Arauto da Verdade©, disponível no link: http://www.arautoveritatis.com/search/label/RCC#ixzz2GNrc7ZV8
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Ecumenismo: lições de S. Pio X.



São Pio X e o Ecumenismo

Retirado e traduzido da Revista Tradición Católica,
da Casa Autônoma da FSSPX em Espanha-Portugal nº 209. Janeiro-Fevereiro 2007,
APUD apostoladoeucaristico.blogspot.com

saopiox-ecumenismo

por José Andrés Segura Espada

Quando em 15 de julho de 1905 o Papa São Pio X mandou publicar o Catecismo Maior, para a diocese de Roma, quis que fosse de caráter obrigatório tanto para o uso público como privado da Província romana, e com o desejo de que ao menos fosse um texto unificado para toda a Itália.

Nele, então, temos um guia seguro e claro para a exposição dos rudimentos de nossa fé que, como indiquei, quis o santo Papa que fosse de uso obrigatório no coração da cristandade.

Em seu anexo Breve Resumo da História Eclesiástica, encontramos algumas passagens que coloca à mostra qual é o caráter dos hereges e cismáticos e como sempre agiu a Igreja a respeito deles, e portanto qual deve ser o verdadeiro caminho a seguir no ecumenismo.

Exponho alguns fragmentos de dito Catecismo Maior:

“Já nos tempos apostólicos houve homens perversos que, por interesse e ambição, turbavam a corrompiam no povo a pureza da fé com erros abomináveis. Opuseram-se-lhes os Apóstolos com a pregação, com os escritos e com as infalíveis sentenças do primeiro Concílio que celebraram em Jerusalém“.

Já no século V escrevia São Vicente de Lerins: “foi um fato sempre muito frequente na Igreja, que quanto mais religiosa era uma pessoa com mais facilidade saía ao encontro de novas invenções” (Commo. VI, 2).

Ou seja, que diante dos hereges que corrompiam a fé dos mais simples, os Apóstolos se opuseram defendendo a Santa Fé com palavras, escritos e condenações. Nada de diálogos com os “irmãos separados”.

“Desde então, aqui não cessou o espírito das trevas em seus venenosos ataques contra a Igreja e as verdades divinas de que é depositária indefectível; e suscitando constantemente novas heresias, foram atentando seguidamente contra todos os dogmas da religião cristã“.

O “espírito das trevas”. Este é o maléfico indutor de todas as heresias.

“O Protestantismo ou religião reformada, como orgulhosamente a chamam seus fundadores, é o compêndio de todas as heresias que houve antes dele, que houve depois e que pode ainda nascer para a ruína das almas“.

Para a ruína das almas, são as heresias!

“Com uma luta que dura sem trégua há vinte séculos, não cessou a Igreja Católica de defender o depósito sagrado da verdade que Deus lhe encomendou e de amparar os fiéis contra o veneno das doutrinas heréticas”.

A Igreja desde sempre “luta”, não dialoga -, “defende”, não entrega – o tesouro da fé que Deus lhe confiou, e protege os fiéis do veneno dos hereges.

“À imitação dos Apóstolos, sempre que o exigiu a pública necessidade, a Igreja, congregada em Concílio ecumênico ou geral, definiu com toda claridade a verdade católica, propôs como dogma de fé a seus filhos e tirou de seu seio os hereges, lançando contra eles a excomunhão e condenando seus erros“.

Sempre em conformidade com os Santos Padres: “Anatematizar aqueles que anunciam algo fora do que já foi uma vez recebido, nunca deixou de ser necessário; nunca deixará de ser necessário”. (S. Vicente de Lerins, Commo. IX, S)

“O concílio que condenou o protestantismo foi o Sacrosanto Concílio de Trento, denominado assim pela cidade onde foi celebrado. Ferido com esta condenação, o protestantismo (…) encerra um apinhamento, o mais monstruoso, de erros privados e individuais, recolhe todas as heresias e representa todas as formas de rebelião contra a Santa Igreja Católica“.

Conclusão: Seguindo o exemplo dos Apóstolos, a Igreja sempre condenou as heresias e expulsou de seu seio os hereges. Nada de diálogo, nem de “louvar a unidade na legítima diversidade” do falso ecumenismo, ou confraternizar publicamente em atos reprováveis com os hereges.

O verdadeiro ecumenismo, a verdadeira caridade com os que estão no erro, é mostrar-lhes a verdade plena, e rezar por eles – não “com” eles – para que se convertam à verdadeira fé, tal e como rezava toda a santa Irgeja na sagrada liturgia da Sexta-feira Santa:

“Oremos também pelos hereges e cismáticos, para que Deus nosso Senhor os tire de todos os seus erros, e se digne trazê-los à santa Madre Igreja Católica e Apostólica”.

“Oremos também pelos incrédulos judeus; para que Deus nosso Senhor aparte o véu de seus corações, e, eles também, reconheçam nosso Senhor Jesus Cristo”.

“Oremos também pelos pagãos, para que Deus Onipotente tire a perversidade de seus corações; e abandonando seus ídolos se convertam ao Deus vivo e verdadeiro e a seu único Filho e Senhor nosso Jesus Cristo”.

CONVERSÃO de judeus, maometanos e pagãos; e RETORNO de hereges e cismáticos.

Esta sim é nossa fé de sempre; a fé dos apóstolos; a fé que nos gloriamos de professar.

Glória e adoração somente a Ti, Santíssima Trindade, único e verdadeiro Deus!

In: http://www.fsspx-brasil.com.br/exe2/?p=1635