terça-feira, 14 de outubro de 2014

A obrigação de defender a Fé


A obrigação de defender a Fé 
(Papa Leão XIII, Encíclica Sapientiae Christianae,
de 10 de janeiro de 1890)
 .
“Neste enorme e geral delírio de opiniões que vai grassando, o cuidado de proteger a verdade e de extirpar o erro dos entendimentos é a missão da Igreja, e missão de todo o tempo e de todo o empenho, posto que à sua tutela foram confiadas a honra de Deus e a salvação dos homens.

 Mas quando a necessidade é tanta, já não são somente os prelados que hão de velar pela integridade da Fé, senão ‘que cada um tem a obrigação de propalar a todos a sua Fé, já para instruir e animar os outros fiéis, já para reprimir a audácia dos que não o são’ (São Tomás, S. Teol., II-II, q. 10, a. 2, q. ad 2).

Recuar diante do inimigo, ou calar-se quando de toda parte se ergue tanto alarido contra a verdade, é próprio de homem covarde ou de quem vacila no fundamento de sua crença. Qualquer destas coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a Deus; é incompatível com a salvação tanto dos indivíduos, como da sociedade, e só é vantajosa aos inimigos da Fé, porque nada estimula tanto a audácia dos maus, como a pusilanimidade dos bons”.

6 comentários:

  1. O problema é que hoje o bispo Bergoglio e quase todos os outros bispos são hegelianos, não aceitam uma verdade eterna, tudo evolui num processo dialético: a Igreja encerra em si a própria anti-igreja e deve superar-se a si mesma. Deste sínodo vai resultar uma síntese diabólica entre Cristo e Satanás para enganar os adeptos da nova religião.

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  2. Prezado Redator.
    Valho-me do seu site para fazer uma observação.
    Não concordo com a reação de muitos cardeais, bispos e leigos com a direção dos debates em curso no sínodo. Apelam para a autoridade do magistério de João Paulo II sobre a moral, dizendo que Francisco I se afasta da tradição e se opõe aos seus predecessores, inclusive os pós-conciliares, em matéria de costumes.
    Essa postura, na realidade, é problemática na medida em que pretende que JP2 tenha sido um papa conforme a tradição.
    O que ocorre, de fato, é que Francisco I conclui a obra iniciada pelos papas do Vaticano II. Com efeito, sabe-se que Paulo VI (outro falso santo hoje amanhã beatificado neste feirão de orixas da nova Igreja) não estava pessoalmente convencido do ensinamentos da Humanae Vitae e, por isso mesmo, nomeou inúmeros bispos e cardeais que se opunham à referida encíclica. Do mesmo modo agiu JP2, embora falasse tanto da santidade da família católica. Mas foi sobretudo nas questões de fé que JP2 prevaricou gravemente, tomando atitudes escandalosas que induziam os fiéis ao relativismo religioso, ainda que não fosse no campo estritamente moral (todas as religiões são mais ou menos boas, Assis etc). Além disso, JP2 gostava de falar da liberdade da consciência que não podia ser impedida na busca da verdade; gostava de frisar a liberdade dos cultos, o diálogo entre as "religiões", culturas...
    Ora, se se devem respeitar ou tolerar publicamente todas as religiões, devem igualmente-se respeitar todas as "formas de amor" e vivência da sexualidade".
    É justamente isso que Bergoglio quer fazer: quer completar a obra de JP2 e vai coroá-la com a beatificação de Paulo VI, que, conforme diz Franco Belegrandi em NiKita Roncali baseado no testemunho do embaixador da Fança em Roma, era um sodomita.
    Somente os idiotas não percebem lambança que o Vaticano está fazendo e ficam merecidamente confuso, como cegos que conduzem outros cegos.

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    1. Sim, Paulo VI sodomita beatificado no sínodo em defesa dos gays. É sintomático, um sinal do céu.

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  3. Sim, Paulo VI, o sodomita beatificado no sínodo em defesa dos gays! É sintomático!

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  4. O padre de Goiânia, afastado por ter abençoado união gay, já voltou a exercer o ministério a frente da sua paróquia.
    Será um dos frutos do Sínodo?

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  5. O Sandro Magister fez um excelente relatório do Sínodo (o que houve antes, durante e quais as consequências previsíveis). Mas discordo em um ponto: não vejo tanta divergência entre Ratzinger e Bergoglio. Ratzinger defendeu o uso de preservativo pelos gays. Bergoglia avança pelo mesmo caminho. Portanto, da pastoral da camisinha benta à pastoral do casamento gay franciscano. Se o mundo não acabar ou o Vaticano não for bombardeado, vamos assistir a casamento gay celebrado na Basílica de São Pedro!

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