sábado, 1 de outubro de 2016

E em Roma?




Quando voltamos os nossos olhares para a situação atual da Igreja podemos ter a grande tentação de trocar gato por lebre, ou seja, pelo fato de a grande maioria dos que se dizem católicos seguirem, inocentemente, as doutrinas da Nova Igreja, mesmo que sem conhecê-las a fundo, podemos pensar que estamos errados ou andando na contra-mão. Porém, para não cairmos em erro semelhante, vejamos quais são as razões que movem a nossa Fé, qual é a criteriologia da verdade pela qual nós católicos nos pautamos.

Hoje vemos uma grande corrente ecumênica que se forma em todo o mundo liderada pelos “papas” da Nova Igreja, e este fenômeno, temos que perceber, nunca fez parte da vida da Igreja. A Igreja nunca foi ecumênica e nem será!



Talvez alguém queira me questionar dizendo que este ecumenismo que é realizado pela Nova Igreja não é herético, pois visa a Paz e a Fraternidade entre as religiões até mesmo incluindo no pacote a possibilidade de conversões... Será isso verdade? O que nos diz o Magistério da Igreja no sentido que sempre foi entendido e que deve ser perpetuamente mantido?

Para obtermos a resposta à nossa indagação devemos voltar alguns anos luz visto que, ou não visto, a Nova Igreja eclipsou-nos o olhar...

Agora pode o bom católico, ao ler estas páginas, questionar-se sobre como milhares de Bispos não enxergaram estas baboseiras do conciliábulo “Vaticano II”, ao qual não podemos reconhecer como tendo a natureza de um Concílio Católico. É simples, naturalmente falando, basta recorrer às profecias da Sagrada Escritura, dos santos e da Virgem Mãe de Deus.

Posso, nesta introdução explicitar, algumas profecias que serão de grande auxílio para todos:

* Mateus 24, 11
“Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos”.

* II Timóteo 4, 1-5
“... os homens se apegarão às fábulas...”.

É interessante notar que todas estas profecias são tão conexas entre si que poderíamos formar com elas um único texto! Na primeira delas vemos o Concílio em pessoa, grande parte daqueles bispos em busca de uma reconciliação com o mundo, abraçando todas as falsas religiões, enfim, asneiras tão ofensivas e distantes da realidade da Fé católica que poderíamos denominar tranqüilamente de fábulas, e das grandes.

* II Timóteo 3, 5
“... ostentarão uma aparência de piedade, mas desdenharão a realidade...”.

Mas talvez por certas figuras tão piedosas e sentimentais muitos fiéis se iludiram e esqueceram de olhar o que estas figuras intencionavam. Ah, dizem eles, mas rezam tão bonito, têm tantos jovens lá...

* Zacarias 13, 7
“Espada levante-te contra o meu pastor... fere o pastor para que as ovelhas se dispersem; voltarei a minha mão até mesmo contra os pequeninos”.

Após a morte de Pio XII só vimos consternação, sentimentalismo, teatro, novo humanismo, ecumenismo, enfim, um desfile fenomênico de opiniões. Só se fala de paz, caridade, fraternidade, igualdade, liberdade... Não, não podemos coagir os erros, vamos abraçar todos os nossos irmãozinhos, não importa no que eles crêem, o importante é buscar a unidade! Asneiras, baboseiras, idiotices e para não dizer, puras heresias. Vivemos o cúmulo do absurdo. Onde estão as sentinelas da Fé que não vêem essas coisas? Onde esta a espada para punir os erros? Desde quando pode a Igreja de Cristo reconciliar-se com o mundo e clamar pelos elogios do mesmo como fez Montini no seu discurso maçônico do encerramento do Concílio?

* Isaías 24, 5
“... porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a Aliança Eterna”.

Missas-afro; igrejas sem genuflexórios, sem o crucificado, sem imagens, em forma de caixotes, sacrários colocados de lado; padres sem batina, sem casula, sem alva, sem cíngulo, sem amicto, sem Fé! Falta o silêncio, falta a forma, falta a intenção, falta o ministro, falta a matéria, falta a Fé! Muitos não sabem mais o que é um turíbulo, uma Missa cantada, o mistério da liturgia, o latim...

* Ezequiel 28, 2
“Assentado sobre um trono divino no coração do mar”

* Jeremias 25, 29
“É pela cidade em que meu nome foi invocado que começo a punir”.

* II Tessalonicenses 2, 3-12
“Primeiro deve vir a Apostasia... o homem do pecado... a ponto de assentar-se ele no Templo de Deus...”.

Estas três profecias têm uma estreita ligação, pois falam de uma mesma coisa, a Abominação da Desolação predita pelo profeta Daniel e prefigurada no tempo dos Macabeus. Desde 1958 lá, no trono divino, na cidade em que foi invocado o nome de Cristo, no Templo de Deus, assentou-se o homem do pecado. Foi rompida a Aliança Eterna que, evidentemente, é a do Novo Testamento. Suprimiram o Sacrifício Perpétuo (Dn 12, 11), por isso Nosso Senhor disse, “no lugar onde não deveria estar” (Mc 13, 14-16).

Alguns poderão objetar que estas profecias se referem somente à perseguição de Antíoco e à destruição do Templo de Jerusalém no ano 70 d.C, porém pela exegese católica nós sabemos que estas profecias são para três épocas diferentes:

• A perseguição de Antíoco (Dn 8, 11-14)
• A tomada de Jerusalém (Dn 11,31 e Lc 21, 20-21).
• A dos tempos do Anticristo com a abolição da Missa (Dn 12, 11 e Mc 13, 14-16).

Nossa Senhora já havia dito que Roma perderia a Fé e se tornaria a Sede do Anticristo e à irmã Lúcia posteriormente já advertira que em Fátima se preservaria o dogma da Fé... E em Roma?


Fonte: Coetus Fidelium

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