segunda-feira, 9 de julho de 2018

Canonizações e infalibilidade



                                             Santo Papa Paulo VI ???

Mais uma canonização do Novo Ordo parece ter data marcada para sair do forno (14/10/18), dessa vez em relação ao “grande” modelo de santidade, Paulo VI, notório membro da Maçonaria que regeu a segunda parte do Concílio Vaiprocano II e compilou a missa nova com outros seis protestantes. 


A Fraternidade São Pio X e a dita Resistência, encontram-se novamente numa encruzilhada, afinal...

Em relação ao ensinamento das canonizações e sua infalibilidade, na história da Igreja, tivemos: 

São Boaventura, São Belarmino, dentre outros, ensinando que “supor que a Igreja possa errar numa canonização é pecado ou heresia.”[1]

Ao passo que Suarez, Azorius, Gotti, etc., mantinham que tal suposição seria "ao menos “próximo a heresia”.[2]

E, por fim, culmina-se o ensino da Igreja através de seu Doutor Comum, São Tomás de Aquino:

“...o Soberano Pontífice é guiado de uma maneira especial, pela influência infalível do Espírito Santo, quando canoniza os santos.” [3]

Portanto, a turma do “Reconhecer e Resistir” deveria ser ao menos coerente e admitir que, perante tal cenário, só existem duas opções: 

1. Ou esses senhores se passando por papas não possuem autoridade sobre os Católicos (não podendo, assim, serem papas, já que a própria palavra Papa implica ter autoridade, dada por Deus, sobre os Católicos), ou 

2. que preparem para venerar e/ou não-criticar todos esses "santos" conciliares.

Essa “terceira opção” inventada pela Fraternidade São Pio X, ou seja, a de que um verdadeiro papa possa canonizar hereges e apóstatas para serem seguidos por todos os católicos do mundo inteiro, como “modelo de santidade”, tendo até estátuas e Igrejas dedicadas a eles... Essa posição, caros leitores, NÃO é católica.

E a lista de novos “santos” vai crescendo a tal ponto que, no futuro, poderemos testemunhar até uma ladainha ecoando das capelas que negam admitir a óbvia e notória vacância da Sé de São Pedro:

“São José Maria Escriva, Rogai por nós 
São João Paulo II, 
Rogai por nós 
São João XXIII,
Rogai por nós 
São Paulo VI,
Rogai por nós 
São Bento XVI,
Rogai por nós 
São Francisco I, 
Rogai por nós....."

___________________

[1]The great means of salvation and perfection, St. Alphonsus De Liguori - Invocation of Saints III #4, Pág.23
[2] idem
[3] idem

Fonte: http://sedevacantismobrasil.blogspot.com

Um comentário:

  1. E se as motivações para as novas canonizações foram alteradas? Permanece essa inabilidade? No caso se não há mais ênfase na fidelidade a doutrina católica para se canonizar um candidato. Mas me novos valores ditos cristãos como ecumenismo, dialogo Inter-religioso, pacifismo. Joanad Arc seria canonizada hoje? Uma guerreira que foi à luta enviada por Deus? São Pio V que pregou uma cruzada contra os turcos? E se as exigências para uma canonizações houverem sido demasiadamente amenizadas? Se não há mais a preocupação em se verificar fidelidade à doutrina e a prática heroica das virtudes cristãs? Já vi padre dizer que Gandhi merecia ser canonizado ou outro líder pacifista como Martin Luther king, pastor protestante. Se a forma de um sacramento é avariada é licito recebe-lo de quem o avariou, como quem substituísse o pão ázimo da missa por um fermentado mesmo que seja padre? Claro que não? O fato de se haver duvida quando as novas canonizações não esta na autoridade em sim, mas nos motivações alterações que elas comportam atualmente. Em todo caso, graças a Deus não podem nos obrigar a ser devotos de tais santos ecumênicos, pacifistas e politicamente corretos.

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