sábado, 11 de julho de 2015

QUE PENSAR DAS PALAVRAS 'NÃO ESTÁ BEM' DE FRANCISCO, PRESENTEADO COM A CRUZ DA FOICE E MARTELO POR EVO MORALES?








Raphael de la Trinité


Acompanhando-se o vídeo, não é difícil observar que Evo Morales coloca duas medalhas no pescoço do Papa.

A segunda medalha traz em relevo a foice e o martelo, como que circundando o Crucifico onde está o nosso Santíssimo Redentor.


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‘Não está bem!’ — palavras de Francisco, que, não obstante, NÃO RETIROU DO PESCOÇO A CORRENTE COM O CRUCIFIXO GLORIFICANDO A FOICE E MARTELO!

A EMENDA SAIU PIOR DO QUE O SONETO.

A blasfêmia inaudita e o sacrilégio nefando não ficam em nada menores com isso. De certo modo, ainda se tornam mais gritantes.

Isso é matéria de escândalo universal: consagração do comunismo e acinte completo contra Nosso Senhor. Pior, em certo sentido, do que a quase absolvição e glorificação’ do homossexualismo, pois associar Nosso Senhor à foice e ao martelo tem um só significado: identificar o regime antinatural do comunismo com o Divino Redentor.

Será que um simples ‘Não está bem’ terá o condão de velar a infâmia?


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Inconcebível imaginar que o Papa não soubesse disso previamente. Nem em conto de carochinha se poderia elucubração mais bisonha.

Sair-se com um subterfúgio desse quilate seria o mesmo que negar os rudimentos da diplomacia mundial, e a fortiori, vaticana (QUE JÁ FOI CONHECIDA COMO A MELHOR DO MUNDO).

Praticamente tudo quanto o Papa Francisco diz ou faz é assinalado por essa nota fundamental, que induz a supor uma invariável tática de autodemolição’: após uma enormidade inconcebível (por meio de atos, gestos, atitudes, omissões, quando não palavras), vem a público um 'porta-voz' oficial ou oficioso para 'dourar a pílula', mais ou menos nestes termos: 'não foi exatamente isso que o Papa disse ou fez; a imprensa exagerou ou distorce’...”. Ora....

Isso corresponde a uma tática de psy-war muito mais velha do que a Sé de Braga.

Aliás, Mao-tsé-Tung, a propósito dessa estratégia universalmente conhecida (algo que já atravessa mais de um século), exprimiu, como máxima lapidar, a concepção de que o melhor meio de avançar rumo à Revolução completa consiste em agir deste modo: CAMINHAR DOIS PASSOS À FRENTE E DAR UM PASSO ATRÁS. Assim, sempre haverá quem acredite na 'moderação' de quem avança...

As Escrituras já diziam que o número dos tolos é infinito: stultorum infinitus est numerus (Liber Ecclesiastes 1,15)

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ATOS. GESTOS, ATITUDES E OMISSÕES PODEM CARACTERIZAR O HEREGE

No início do Cristianismo, como se distinguiam os verdadeiros católicos (mártires) daqueles que apostatavam da fé? Era por meio de um gesto característico: lançar incenso aos deuses.

Um exemplo mais recente (século XVI. Japão): o imperador pagão indicava um crucifico diante de uma pessoa, que era compelida a escarrar sobre o mesmo. Se assim fizesse, não morreria.

Qual a atitude que os mártires japoneses adotavam diante disso? Ajoelhavam-se e osculavam o crucifixo.

Imediatamente, tinham suas cabeças cortadas. Mártires!

Pode-se indagar o que seria pior: escarrar sobre o Crucificado ou esculpir em torno o emblema da foice e do martelo. — Simbolicamente falando, haveria diferença substancial entre os dois gestos?

Que pensar, então, do gesto de Francisco, ao receber o crucifixo da foice e martelo?

Apesar da insignificante ressalva ('Não está bem'), Francisco NÃO RECUSOU RECEBER O CRUCIFIXO DA FOICE E MARTELO.

Por acaso, a foice e o martelo não são a expressão mais autêntica do comunismo, o pior dos inimigos da Igreja, denunciado por Nossa Senhora em Fátima, ocasião em que a Mãe de Deus anunciou que os erros desse regime ‘intrinsecamente mau’ (Pio XI) se espalhariam pelo mundo, como de fato ocorreu?

O leitor tire as suas conclusões.

Fonte:
http://corecatholica.blogspot.com.br/

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