quinta-feira, 3 de agosto de 2017

PAI MAU VS. PAPA MAU: UMA ANALOGIA IMPOSSÍVEL NO CASO DE FRANCISCO E SEUS MENTORES


A Igreja Católica visível e militante é o movimento tradicionalista, você não encontrará Igreja Católica em outro lugar.
Eu penso o seguinte: a analogia entre o papa e um pai não é perfeita, porque um pai de sangue é seu pai ainda que seja um ateu, enquanto o papa deixa de ser membro da Igreja se ele não tem a fé da Igreja e, portanto, não possui qualquer jurisdição sobre os católicos.
Que Francisco não é papa é evidente pelo fato dele ensinar coisas não católicas como se fossem católicas, isso é o que se chama crime de heresia e é isso o que separa alguém do corpo da Igreja automaticamente sem a necessidade de qualquer declaração (ele pode, como dizem, ser um herege material e ainda pertencer à alma da Igreja, mas ele não pode ocupar qualquer cargo na Igreja Militante).
Olhando a questão por outro ângulo, se Francisco fosse papa, o que certamente não é o caso, deveríamos total obediência a ele, pois o papa é a regra próxima da fé, uma pessoa hierárquica unida a Jesus Cristo. Esse é o ensinamento católico de sempre, olhem para o Catecismo e o ensinamento dos papas pré-Vaticano II. A relativização do poder do papa é MODERNISMO. Os modernistas que faziam esse tipo de afirmação. O papa deve ser obedecido sempre no que toca aos assuntos de fé e moral.
A Igreja não obriga ninguém a crer nela mediante uma fé cega e sem fundamento, ela nos ensina que existem notas pelas quais podemos identificá-la e distingui-la das falsas igrejas (isso está bem explicado no Catecismo de São Pio X). As características são: una, santa, católica e apostólica. A unidade significa unidade na fé, a catolicidade significa ser universal crendo na fé de sempre, válida para todos os tempos e lugares. A Igreja do Vaticano II e suas autoridades devem ser considerados como arte da Igreja Católica se e somente se atenderem a esses critérios.
Se você aplicar esse princípio à Igreja do Papa Leão XIII ou do Papa Pio XII, você chegará a conclusão de que, de fato, eles têm a fé una e católica. Mas, tente aplicá-lo aos inovadores conciliares e o senhor imediatamente perceberá que eles não creem nas mesmas coisas que a Igreja sempre sustentou como verdade de fé e logo não podem ser considerados membros da Igreja. Um exemplo notório é o caso dos judeus: os católicos ensinaram sempre e em toda parte que o judaísmo acabou, não há mais aliança com judeus e praticá-lo agora é pecado mortal. Pio XII diz exatamente isso na Mystici Corporis não fazem oitenta anos atrás. Agora, leia os ensinamentos revolucionários de João Paulo II, Bento XVI e Francisco (inspirados na Nostra Aetate n. 4) e você vai ver que eles professam uma outra fé, uma fé maçônica ou judaizada sobre os judeus. Isso quer dizer que eles é que são rebeldes e não nós que mantemos o que sempre foi mantido por Nosso Senhor, São João, São Paulo, São João Crisóstomo e todos os papas de São Pedro a Pio XII – em suma, se você procurar pela Igreja Católica no mundo, você não a encontrará em Roma, você a encontrará somente onde se conservou a fé de sempre. A Igreja Católica visível e militante é o movimento tradicionalista, você não encontrará Igreja Católica em outro lugar.
Ademais, o senhor deve lembrar que a revolta contra um superior que se revolta contra um poder maior que o dele próprio é absolutamente justa e coerente com a doutrina católica: ainda que um anjo anuncie um outro Evangelho, diz São Paulo aos Gálatas, seja ele anátema. Francisco é notoriamente e acima de qualquer sombra de dúvida anátema, simplesmente porque ele anuncia publicamente um outro Evangelho. O fato da maioria dos nominalmente católicos não darem a mínima para esse fato, submetendo-se a um maçom sem ver nisso problema algum (inclusive dando dinheiro para ele continuar matando almas), dá testemunho da fraqueza da fé e da veracidade das profecias sobre o fim dos tempos. Esse fato é um sinal dos tempos e condiz com a progressiva descrença que vem tomando conta do mundo cristão nos últimos quinhentos anos.
P.S. E aqui entra também o fator da santidade. Os papas conciliares vão até as sinagogas e confirmam os judeus na falsa religião deles. Em outras palavras, crer que a Igreja de João Paulo II é a mesma coisa que a Igreja de Cristo é o mesmo que crer que a Igreja de Cristo promove o pecado mortal no mundo, isso é algo inaceitável. É mais plausível que o catolicismo seja falso que crer que isso possa acontecer e tudo permanece igual. Em verdade, negá-lo dizendo que isso sempre aconteceu é pôr as promessas de Cristo em descrédito e modificar a compreensão que a Igreja sempre teve de si mesma. É falsificação histórica também. É modernismo.
Em suma, a mente quando bem utilizada não permite aceitar que uma mesma coisa sob o mesmo aspecto é ou não é ao mesmo tempo… ou eles são a Igreja e, portanto, a religião católica mudou essencialmente em sua doutrina – implicando falha da parte do Espírito Santo; ou eles não são a Igreja e está acontecendo aquilo que foi dito que iria acontecer em uma época como a nossa: Roma apostataria da fé, a Igreja (a mulher coroada com as doze estrelas, isto é, com a fé apostólica), iria para o deserto e etc. O catolicismo é perfeitamente coerente e está a salvo no segundo caso, o catolicismo é destruído no primeiro caso.
Fonte: Católico247 

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