quinta-feira, 13 de setembro de 2018

"Eu prefiro ficar com Bento XVI"


É? Então professe as heresias que ele ensinou:
Bento XVI ensina que a aplicação do termo «pecado original» é incorrecta
Bento XVI, No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra, 1986, pág. 64: «… A teologia refere-se a esta situação utilizando a expressão, certamente enganadora e imprecisa, “pecado original.”»6
O Concílio de Trento promulgou infalivelmente um «Decreto sobre o Pecado Original» no qual emprega o termo pecado original não menos de quatro vezes.7
Bento XVI critica o Credo dos Apóstolos
Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, 2004, pág. 236: «Talvez se deva admitir que as próprias palavras da profissão de fé [apostólica] já constituíam um primeiro passo na direcção desse desvio que acaba por concentrar toda a atenção no risco da responsabilidade, em vez de realçar a liberdade do amor.»
Bento XVI disse que respeita o Corão como o livro sagrado de uma grande religião

Bento XVI, Discurso de petição de desculpas por seus comentários sobre o islão, Setembro de 2006: “Infelizmente, esta citação foi tomada, no mundo muçulmano, como expressão da minha posição pessoal, suscitando assim uma indignação compreensível. Espero que o leitor do meu texto possa depreender imediatamente que esta frase não exprime a minha apreciação pessoal face ao Alcorão, pelo qual nutro o respeito que se deve ao livro sagrado duma grande religião.”
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 197-198: “Neste contexto, podemos agora pesar as possibilidades que se abrem ao ecumenismo cristão. A máxima exigência, na qual a busca da unidade destina-se ao fracasso, torna-se imediatamente clara. Por parte do Ocidente, a máxima exigência seria que o Oriente reconhecesse a primazia de Roma em todo o âmbito da definição de 1870 e, ao fazê-lo, se submetesse na prática a uma primazia, tal como a que foi aceite pelas igrejas uniatas. Por parte do Oriente, a máxima exigência seria que o Ocidente declarasse a doutrina da primazia de 1870 como errónea e, ao fazê-lo, se submetesse, na prática, a uma primazia como a que foi aceite com a eliminação do Filioque no Credo e inclusive dos dogmas marianos dos séculos XIX e XX.

A respeito do protestantismo, a exigência máxima da Igreja Católica seria que os ministros eclesiásticos protestantes fossem considerados como totalmente inválidos e que os protestantes se convertessem ao catolicismo; a exigência máxima dos protestantes, por outro lado, seria que a Igreja Católica aceitasse, juntamente com o reconhecimento incondicional de todos os ministros protestantes, o conceito protestante de ministério e o seu entendimento do que a Igreja é, e, consequentemente, na prática, renunciasse à estrutura apostólica e sacramental da Igreja, o que significaria, na prática, a conversão dos católicos ao protestantismo e a sua aceitação de uma multiplicidade de distintas estruturas comunitárias como a forma histórica da Igreja.

 Enquanto que as três primeiras máximas exigências são rejeitadas com uma significativa unanimidade pela consciência cristã, a quarta exerce uma espécie de fascinação por ela — como se fosse, por assim dizer, uma certa conclusividade que a fizesse parecer como a solução real para o problema. Isto torna-se ainda mais verdadeiro quando a ela se une a expectativa do surgimento de um Parlamento de Igrejas, um ‘verdadeiro conselho ecumênico,’ que pudesse então harmonizar este pluralismo e promover uma unidade de acção cristã. Qualquer um que examinasse a sugestão em detalhe ficaria convencido de que nenhuma união verdadeira poderia resultar disto, mas que a sua própria impossibilidade tornar-se-ia um único dogma comum, e que tal caminho não traria a união da Igreja mas apenas uma renúncia final a esta. Como resultado, nenhuma das soluções máximas oferecem uma real esperança de unidade.”
Tenha em conta que Bento XVI menciona especificamente, e depois rejeita abertamente, o ensinamento tradicional da Igreja Católica de que os protestantes e os cismáticos orientais devem converter-se à fé católica. Ele disse que a sua conversão e aceitação do Vaticano I e do papado NÃO é o caminho para a unidade. Isto trata-se de uma rejeição total da fé católica.
Ele repete a mesma heresia na página seguinte do seu livro, onde diz que os não-católicos não estão obrigados a aceitar a primazia papal:
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 198: “Nem tampouco é possível, por outro lado, que se considere como a única forma possível e que, em consequência, seja vinculativa para todos os cristãos a forma que tomou esta primazia nos séculos XIX e XX. Os gestos simbólicos do Papa Paulo VI e, em particular, o haver se ajoelhado ante o representante do patriarca ecumênico [o patriarca cismático Atenágoras] foram um intento de expressar precisamente isto…”
Bento XVI refere-se aqui à primazia papal, e ele disse que nenhum cristão é obrigado a crer na primazia papal tal como foi definida no Vaticano I em 1870! Isto significa que Bento XVI diz ser católico e papa enquanto defende que os hereges e cismáticos não estão obrigados a crer no papado! Esta é uma das maiores fraudes da história da humanidade. Além do mais, note que Bento XVI admite inclusive que os gestos ecumênicos de Paulo VI para com os cismáticos tiveram o propósito de mostrar precisamente que os cismáticos não têm de aceitar a primazia papal. Esta é uma flagrante negação do Concílio Vaticano I.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, ex cathedra: “… todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o mundo… Tal é a doutrina da verdade católica, da qual ninguém pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”

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