terça-feira, 16 de setembro de 2014

“Pobres dos fiéis católicos que frequentam as Santas Missas em muitas de nossas igrejas…”

Dom Antonio Carlos Rossi Keller

“Pobres dos fiéis católicos que frequentam as Santas Missas em muitas de nossas igrejas… Submetidos tantas vezes às arbitrariedades de uma pseudo liturgia pautada por distorções, abusos, ridículas inserções de palmas, agitação de folhetos, danças, símbolos e mais símbolos que não simbolizam nada.

 Quanto abuso! Quanta arbitrariedade! Quanta falta de respeito não só para com Aquele para quem deveria dirigir-se a celebração, mas também para com os pobres fiéis que são obrigados a engolir esdrúxulas situações falsamente chamadas de ” inculturação litúrgica”, mas que na verdade revelam falta de fé ou a ignorância das mais elementares verdades da fé em relação à Eucaristia, à Presença Real e outras.

 Pobres fiéis guiados por alguns pastores que arrotam slogans fundados em um palavreado eivado de conceitos atribuídos ao malfadado “espírito do Concílio” que na verdade, de conciliar nada tem… Tal espírito passa longe daquilo que a Igreja de Cristo é e pretendeu favorecer com a reforma litúrgica. Pobres fiéis, forçados a ter de engolir o que destrói a fé, o que na prática nega a centralidade do Mistério de Cristo, poluindo-o com a tentativa de desfocar este Mistério através da inserção de conceitos ideologizados sobre Deus, o homem, a criação e tantas outras realidades.
A “nobre simplicidade” apregoada pelo Concílio transformou-se em desculpa para um “pobretismo” litúrgico que se expressa em despojamento do elementar, em relaxo, sujeira, descaso e outros defeitos. Dá-se à Liturgia, portanto a Deus, o que há de pior: no mínimo, o que é de gosto duvidoso.

Chegamos ao tempo em que quem obedece as Normas Litúrgicas é acusado de rubricista. Ai de quem ousar usar os paramentos prescritos pela legislação litúrgica vigente. No mínimo será caracterizado como “romano”, o que na visão de muitos é considerado como uma ofensa. E quem celebrar usando com fidelidade os livros litúrgicos, “dizendo o que está em letras pretas e fazendo o que está em letras vermelhas” será execrado pelos apregoadores do “autêntico espírito do Concílio”. Sinceramente, é preciso muita, mas muita fé mesmo para não deixar de acreditar que ‘as portas do inferno não prevalecerão’, como nos ensina Nosso Senhor.”
Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo de Frederico Westphalen.

Fonte:http://www.bibliacatolica.com.br/

3 comentários:

  1. Igualmente pobres e mais deploráveis ainda os bispos que, por ignorância ou covardia, não reagiram contra a reforma litúrgica maçônica e ecumênica de 1996 a toda a Igreja por aquela figura sinistra chamada Giovanni Battista Montini, também conhecido como Paulo VI.

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    1. Salve Maria!

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  2. Corrigindo erros de digitação:
    Igualmente pobres infelizes e mais deploráveis ainda os bispos que, por ignorância ou covardia, não resistiram à reforma litúrgica ecumênica, obra da maçonaria, imposta em 1969, a ferro e fogo, por Giovanni Batista Montini, vulgarmente conhecido como Paulo VI.
    Em tempo: acho que já estou colaborando com este valoroso blog da Tradição.
    Meus parabéns.

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