domingo, 15 de fevereiro de 2015

Desmascarando o Dalai Lama e o budismo



DESTAQUE


“Nos anos 50 (...) no Tibete (...) sete em cada dez cidadãos eram servos presos à propriedade. Se fossem flagrados fugindo, ganhavam castigos que iam de açoites à amputação dos pés, mãos, nariz, orelhas e olhos. Garotos serviam como escravos sexuais dos monges, que governavam o país e a justiça local. À frente desse sistema estava ninguém menos que Tenzin Gyatso, o grande líder espiritual, o ganhador do Nobel da Paz, o homem que ainda hoje percorre o mundo espalhando mensagens de sabedoria e é conhecido como sua santidade, o Dalai Lama.

No livro The Struggle for Modern Tibet (‘A Luta pelo Tibete Moderno’), o tibetano Tashi Tsering relata sua vida como drombo, um escravo sexual de um monge influente. Os monges tibetanos eram celibatários, o que na sociedade tradicional tibetana significava essencialmente abster-se do sexo com mulheres. Por isso os homens mais poderosos arranjavam jovens amantes – os mais requisitados eram os que atuavam em papéis femininos na ópera tibetana. Ou aqueles que faziam parte de equipes de dança, como Tsering. Ele próprio, que se diz heterossexual, garante que a prática era considerada natural no Tibete".



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Leandro Narloch



INTRODUÇÃO

Nos anos 50 (...) no Tibete (...) sete em cada dez cidadãos eram servos presos à propriedade.  Se fossem flagrados fugindo, ganhavam castigos que iam de açoites à amputação dos pés, mãos, nariz, orelhas e olhos.  Garotos serviam como escravos sexuais dos monges, que governavam o país e a justiça local.  À frente desse sistema estava ninguém menos que Tenzin Gyatso, o grande líder espiritual, o ganhador do Nobel da Paz, o homem que ainda hoje percorre o mundo espalhando mensagens de sabedoria e é conhecido como sua santidade, o Dalai Lama.

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O Dalai Lama tinha então 24 anos.  Na década de 1960, hippies se voltaram ao Oriente em busca de ensinamentos exóticos, e, assim, o líder vindo daquele país escondido e elevado começou a se transformar no que o Ocidente esperava dele: um mestre mundial da meditação e da paz interior.  Sua luta justa contra a opressão chinesa passou a estampar camisetas em todo o mundo, enquanto o passado negro do Tibete foi sendo esquecido.  Por isso é bom relembrá-lo, e uma boa forma de fazer isso é mostrando como o Tibete independente não vivia de acordo com os ensinamentos do Dalai Lama dos anos 2000.”

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A IDEOLOGIA DA REENCARNAÇÃO SUSTENTAVA A OPRESSÃO FÍSICA E O CATIVEIRO SEXUAL

Nos mosteiros, os servos faziam quase todo o serviço braçal, o que, muitas vezes, resultava em arrancar jovens de suas famílias para enviá-los a trabalhos insalubres em lugares distantes.  Em 1940, por exemplo, o mosteiro de Drepung, o principal do Tibete, com cerca de 7 mil internos, enfrentou problemas de abastecimento de lenha para o chá que os monges bebiam diariamente.  O problema foi resolvido, obrigando-se 12 rapazes das famílias de servos a morar em tendas numa montanha distante.  Lá, tiveram de cortar e transportar lenha durante dez anos, além de arranjar comida por conta própria.

Esse sistema se fundamentava na visão do mundo dos tibetanos.  Eles acreditavam em carma e reencarnação.  Qualquer penúria nesta vida seria uma punição pelas más ações cometidas em vidas passadas.  O sofrimento, portanto, não vinha da opressão dos aristocratas ou do governo, mas de um castigo divino por atos em vidas pregressas, dos quais o culpado não fazia a menor idéia.  Para se livrar do carma e ter mais sorte na vida seguinte, o melhor caminho era aceitar o destino e ser obediente.  Não havia razão para se revoltar contra os senhores ou batalhar para ter uma vida melhor.

Nem por isso o sistema era aprazível.  O pior da vida dos servos era o vínculo eterno e a subserviência permanente.  Os senhores aplicavam punições, eram juízes em disputas e controlavam cada movimento das pessoas sob seu domínio e proteção”.

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Por essas e outras, ver o Dalai Lama falando de igualdade e generosidade em palestras sustentáveis deveria soar tão estranho quanto um senhor de escravos brasileiro alcançar fama mundial pela luta contra a escravidão”.


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Outra característica que espantava os visitantes estrangeiros era a quantidade de monges no Tibete.  Em 1940, quando o país tinha cerca de 5 milhões de habitantes, entre 10% e 20% dos homens eram monges celibatários vivendo em 250 monastérios.  Os três maiores, ao redor de Lhasa, eram cidades que abrigavam, no total, 20 mil religiosos.  Na Tailândia, outro país em que o budismo é expressivo, os monges representavam apenas de 1 a 2% da população masculina.

Essa quantidade de sacerdotes existia por dois motivos.  O primeiro não era nada espiritual: ingressar nos mosteiros era a forma mais fácil de escapar da servidão.  Bastava pedir autorização para o senhor das terras, que costumava concedê-la, e pronto.  Enquanto o cidadão permanecesse na ordem monástica, estava livre de realizar trabalhos forçados e passava a ocupar uma atividade vista como uma grande honra.  Não é difícil imaginar a quantidade de tibetanos que escolhia a vida religiosa para fugir do trabalho nas lavouras e o número maior ainda de mães e pais que mandava seus filhos para um mosteiro buscando livrar pelo menos um familiar daquela sina”.

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O outro motivo é que, entre tibetanos, a superioridade espiritual não estava na virtude ou na capacidade intelectual dos monges, mas na quantidade de religiosos.  Por isso não era preciso ser aprovado em nenhum exame para entrar no monastério: provas de erudição eram necessárias apenas àqueles que pretendiam ocupar cargos administrativos.  Até mesmo os analfabetos tinham lugar garantido, e era preciso fazer algo bem grave para ser expulso, como matar alguém ou ter uma relação sexual com uma mulher (mas não com homens).

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No livro The Struggle for ModernTibet (‘A Luta pelo Tibete Moderno’), o tibetano TashiTsering relata sua vida como drombo, um escravo sexual de um monge influente.  Os monges tibetanos eram celibatários, o que na sociedade tradicional tibetana significava essencialmente abster-se do sexo com mulheres.  Por isso os homens mais poderosos arranjavam jovens amantes – os mais requisitados eram os que atuavam em papéis femininos na ópera tibetana.  Ou aqueles que faziam parte de equipes de dança, como Tsering.  Ele próprio, que se diz heterossexual, garante que a prática era considerada natural no Tibete”.

OS CRIMES BÁRBAROS DO BUDISMO

A compaixão que o Dalai Lama defende hoje tampouco era o forte do Tibete.  Criminosos e servos que tentassem fugir dos seus senhores ganhavam castigos não exatamente condizentes com a idéia de direitos humanos.  Os tibetanos acreditavam que as punições deveriam ser breves, dolorosas e públicas.

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Uma das leis máximas do budismo tibetano é que não se devem matar seres vivos.  Os monges budistas evitam matar animais (até baratas) por acreditar que eles poderiam ter sido gente em vidas passadas.  Desse modo, não poderiam condenar os prisioneiros à morte.  Mas para tudo há um jeitinho.  Um deles era chicotear o condenado até que ficasse agonizante e então liberá-lo.  Uma inglesa que visitou a cidade de Gyantse em 1922 testemunhou um chicoteamento público de uma pessoa que depois foi forçada a passar a noite no topo de uma montanha, onde congelou até morrer.  A morte era apenas questão de tempo, mas seria considerada “um ato divino”.  Mesmo quem concorda com essas punições para criminosos graves há de convir que elas não combinam com mestres de tolerância e da compaixão.

Outras formas de punição incluíam decepar mãos na altura dos pulsos, arrancar os olhos usando tiras de couro de iaque e ferro quente, pendurar um prisioneiro pelos dedões.  Esses castigos parecem boatos criados pelos comunistas chineses para justificar a invasão.  Não são.  Em diversos relatos de oficiais ingleses e de outros estrangeiros que viveram no Tibete, há comentários sobre pessoas com olhos arrancados e sem uma das mãos ou uma das pernas por terem cometido crimes.  Uma reportagem da revista americana Life, publicada em 1950, durante a invasão chinesa, exibiu relatos e fotos de açoites públicos e de condenados presos pelo pescoço a tábuas de madeira, como se faz em bois para atá-los a uma carroça.  Os condenados dessa ocasião eram seis oficiais de fronteira que atacaram, por engano, uma comitiva americana.  Como um americano foi morto, o governo do Tibete decidiu condenar os oficiais, de modo que os americanos puderam acompanhar o método local de julgamento.  O antropólogo Frank Bessac, um dos membros daquela comitiva, contou à revista Life:

‘Fui informado que os seis oficiais haviam sido condenados e sentenciados pela corte militar.  O líder teria nariz e orelhas cortados.  O homem que deu o primeiro tiro também perderia as orelhas.  O terceiro perderia uma orelha e os outros levariam 50 açoites cada um.  [...] Achei que essa punição era severa demais, então perguntei se poderia ser aliviada.  Meu pedido foi aceito, e os homens que seriam mutilados foram condenados a 200 chibatadas.’

Apesar da freqüência de relatos como esse, a imagem que ficou dos monges tibetanos é a oposta.  Um exemplo é o filme Sete Anos no Tibete, em que Brad Pitt interpreta o austríaco Heinrich Harrer, um alpinista refugiado no Tibete durante a Segunda Guerra.  O Dalai Lama trava amizade com o estrangeiro e pede que ele o ajude na construção de um cinema no país.  Quando as obras começam, o lama vai visitar o local, mas decide interromper a construção.  As obras de fundação estariam machucando as minhocas do terreno.  Pelo visto, as minhocas não eram culpadas por nenhum crime”.

(Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, São Paulo, Leya, 2013, pp. 209-220)


Fonte: 
http://corecatholica.blogspot.com.br/

11 comentários:

  1. e o que a maldita igreja catolica ap. romana fez ao longo da historia matou em nome de Deus seus babacas, fora que foi um rei pagão que "santificou" maria

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    1. Seu conhecimento de bêbado de botequim é incapaz de inocentar o pederasta tibetano e sua falsa religião bundista.

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  2. Quem é a Igreja Católica para falar do Budismo? lavem a a boca com ácido.

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    1. O budismo é lindo!! Deve ser tudo mentira.. hahahha deixa de ser besta.

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    3. Comparar Igreja Católica com Budismo é o mesmo que comparar o próprio Deus com um defunto charlatão tirano chamado Buda. Não tem como!

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  3. A Santa inquisição diante dessas barbaridades foi apenas um detalhe. Sem contar que a inquisição protestante se fez passar por católica ao longo da história.

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    2. A Santa Inquisição foi um tribunal, onde se tinha o contraditório e a ampla defesa, além do ônus da prova para quem acusa. Um tribunal legítimo, tanto quanto os tribunais de hoje.
      Não saiam pegando menininhos e estrupando! Não tinha Dalai Lama lá!

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  4. NÃO E MENTIRA NÃO
    TIBETANOS SÃO PRIMITIVOS

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