domingo, 21 de maio de 2017
MORTIFICAÇÃO DO OUVIDO E DA LÍNGUA.
''Esta mortificação exige que não se diga nem ouça nada contrário à caridade, à pureza, à humildade e às demais virtudes cristãs; porquanto, como diz S. Paulo, as conversas más corrompem os bons costumes (...). E quantas almas, na verdade, não têm sido pervertidas por terem escutado conversas desonestas ou contrárias à caridade? As palavras lúbricas excitam a curiosidade mórbida, revoltam as paixões, inflamam desejos e provocam ao pecado. As palavras pouco caritativas suscitam divisões até nas famílias, desconfianças, inimizades, rancores. É necessário, pois, velar sobre as mínimas palavras, para evitar tais escândalos, e saber fechar os ouvidos a tudo quanto possa perturbar a pureza, a caridade e a paz.''
Pe. Adolphe Tanquerey. ''Compêndio de Teologia Ascética e Mística''. Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 4ª Edição, 1948
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