quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A divisão das muitas águas




A Santa Igreja vive, desde o advento do Vaticano II, a pior crise de sua história. Muito já se disse e muito já se escreveu sobre isto, tanto de um lado quanto do outro. Mas todos somos obrigados a ver e a conviver com a heresia triunfando nos ambientes outrora católicos.

A FSSPX, dividida ao extremo, hoje possui várias correntes, mais ou menos coerentes entre si na defesa, a todo custo, do papa herege sentado no Trono de Pedro. De um lado Fellay, Tissier e Galarreta, do outro, Williamson e meia dúzia de padres, entre eles, o Mosteiro da Santa Cruz de Nova Friburgo, brigando entre si pelo domínio dos campos de apostolado.

Entre os sedevacantistas não é menor a divisão. Bispos e padres se digladiam em torno de uma vacância perene e da necessidade da eleição de um novo papa. Cada um querendo impor aos outros critérios e noções que vão além daquilo a que estamos obrigados diante do Magistério Universal da Igreja através dos seus 260 papas legítimos e dos 20 Concílios Ecumênicos plenamente católicos e ortodoxos.

Neste panorama terrível Bento XVI renuncia o suposto pontificado e entre em cena uma das figuras mais patéticas já vista desde o Vaticano II: o Cardeal Bergoglio com o nome de Francisco.

Uma reviravolta é prometida e já nos primeiros dias ele faz questão de chocar a comunidade católica adotando medidas polêmicas de franco desprezo pelo pontificado e por sua suposta condição de papa da Igreja Católica.

Faz questão de dizer ao mundo que os Cardeais o elegeram para ser o Bispo de Roma. E desde essa alocução no pós conclave não tem feito outra coisa senão diminuir o papado. As recentes entrevistas neste triste espetáculo que foi a JMJ 2013 no Rio de Janeiro insistem neste aspecto colegial e democrático de sua atuação frente à usurpação do Trono de Pedro.

Diante de temas polêmicos acerca de questões éticas e morais, ele se retrai, não confirma os irmãos na Fé reafirmando a Doutrina Católica sobre o aborto, a homossexualidade, a eutanásia e tantos outros assuntos candentes e tão pertinentes a formação da juventude verdadeiramente católica. Pelo contrário, suas palavras dúbias servem de pretexto para defesa dos vícios e de toda sorte de erros na moral e nos costumes.

Como sedevacantista, observo que a divisão das águas se aprofunda, e cada um, cada vez mais, vai sendo chamado pela Providência a dar testemunho da Fé Católica contra os erros do Vaticano II, da Nova Missa, dos Novos Sacramentos, do Novo Catecismo e do Novo Direito, eivados de uma filosofia e uma teologia modernista e herética.

A hora é de um martírio moral impostergável. Temos que dizer ao mundo que esse concílio é herético e maldito. Temos que dizer em alto e bom som que está Missa Nova é inválida e blasfema. Temos que denunciar a invalidade do Novo Rito de Sagração e por extensão, das novas ordenações sacerdotais. Precisamos gritar contra esse Novo Catecismo e contra esse Novo Direito Canônico que só favorece aos inimigos da Igreja e lançam a impiedade por toda parte.

É preciso sim conservar a Fé Católica, testemunhá-la sem medo, transmitir cada um de acordo com seu estado a verdadeira doutrina, o ensinamento dos papas e dos concílios, contrários a toda esta enxurrada de erros e heresias que clamam aos céus.

Não basta sagrar bispos, ordenar padres, dizer missas, batizar, crismar, casar... Tudo isto é necessário, mas sem a confissão pública da Fé contra todos os erros e heresias deste maldito concílio e desta maldita igreja todo apostolado se torna estéril. Esta é a hora da Providência Divina. Temos que render graças a Deus por nos ter conservado na verdadeira Fé Católica, mas temos também que dar nossa confissão e nosso testemunho contra toda esta destruição.

É preciso deixar de lado o comodismo, a vida sossegada e tranqüila, porque os tempos são de perseguição e martírio, e não podemos nos furtar a grave obrigação que temos de dar este testemunho inequívoco de que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja.

Não se trata mais de discussões intermináveis de Teologia. Uma moeda foi dada a cada um de nós e teremos de dar conta dela ao Senhor. Ou a multiplicamos ou seremos julgados por nossa inércia e falta de zelo.

“Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão”... A obrigação da hora presente é denunciar o lobo, não compactuar mais com o impostor onde quer que ele esteja... dar nome aos bois e ficar preparados para, se necessário, derramar o sangue no testemunho da verdade católica. Que o martírio já começou sabemos bem porque temos desde o fim deste maldito conciliábulo sofrido toda sorte infâmia, calúnia e difamação por parte dos impostores que, contra nós, contam com o apoio e os louvores do Mundo!

Somente quem perseverar até o fim será salvo !

Fonte:http://portaeinferinonpraevalebunt.blogspot.com.br/

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