segunda-feira, 4 de março de 2013

Corção não tem “papas” conciliares na língua



Destacamos aqui alguns textos de um dos maiores escritores católicos que este país já teve. Isto fazemos para que seu pensamento não seja ofuscado pela Sinagoga de Satã que ronda os meios católicos...


Realmente, agora, Corção não tem mais “papas” conciliares na língua. Ele, em março de 1975, escreve contra o ponto nº55 da Gaudium et Spes:

Creio, pois, não exagerar se tomar as palavras de São Pio X para dizer que vejo com temor e tremor esta Nova Igreja formada pela federação das Igrejas Particulares, que quer ser presidida (não governada) pelo mesmo papa da Igreja Católica. Voltarei a falar dessa Nova Igreja Reformada dentro da qual não quero viver nem morrer e cujos pronunciamentos denuncio e repilo como não católicos.


Corção também protestou contra a interferência de Montini (Paulo VI), que procurou impedir a execução de cinco terroristas comunistas espanhóis que haviam assassinado um policial. Montini na ocasião, em contrapartida, não dera uma palavra sequer sobre a execução de cinco pessoas que haviam desfalcado a URSS:

Eu não aceito como católicas, como verdadeiras, como pronunciadas em são juízo, as palavras que acabamos de ler... Repito com todas as letras e procuro ser o mais claro possível: o escritor G.C., conhecido por sua obstinação católica, recusa acatamento a toda essa trama de comunicações que se inculcam como centradas na Igreja e no Papa... Um Papa católico não pode dizer tantos disparates como esses... Temos aqui um exemplo de intolerável aberração, diante da qual não há título, paramento ou Tiara que possa manter intacta a autoridade.* Por mim, não posso crer que tais palavras foram realmente pronunciadas por um Papa católico.

22/1/1976 – Contrastes e Confrontos – Gustavo Corção.


Contra as mudanças na Sagrada Liturgia, escreveu Corção:

“Será preciso dizer aos nossos leitores que, no atual calendário da liturgia alterada, reformada ou deformada, “para se acomodar à mentalidade contemporânea” da Igreja pósconciliar, foi suprimida a festa do Preciosíssimo Sangue?... Ao menos resta-nos um proveito nesta supressão da data litúrgica escolhida para a comemoração do Preciosíssimo Sangue. Que proveito? O de tornar cada dia mais evidente que a chamada igreja pósconciliar opõe-se sistematicamente à Tradição Católica, colocando os fiéis numa alternativa estapafúrdia: recusar as novidades que vêm de Roma ou acatar todos os atos, ditos e feitos do papa reinante e, para isso, renegar o Depósito Sagrado e os ensinamentos que a Igreja, por seus duzentos e cinqüenta e quatro Papas** nos legou, como tão bem disseram os Cardeais Ottaviani e Bacci no Breve Exame Crítico do Novo Ordo***, dirigido a Paulo VI no dia de Corpus Domini de 1969. Eles disseram que as reformas litúrgicas pós-conciliares “...põem cada católico na trágica necessidade de escolher””.

Gustavo Corção, julho de 1978.
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Notas:

*Percebemos aqui como Corção já enxergava com nitidez - e vejamos que a Doutrina Católica sobre a vacância ainda não era totalmente conhecida dele - que Paulo VI não possuía a autoridade papal. Ele demonstra claramente que autoridade alguma poderia subsistir, ainda que com Tiara e paramentos, como Romano Pontífice e aliado dos comunistas ao mesmo tempo. Corção confidenciou diversas vezes ao Dr. Johas que considerava a Paulo VI como sendo claramente herético. laramente herderava a Pulo VI como sendo om toda certeza assumido a posiçe com Tiara e paramentos, como Romano paontSe tivesse vivido mais alguns anos teria, com toda certeza, constatado a vacância da Sé Apostólica.




** 260 Papas. O último foi Pio XII, que faleceu em 1958.




***Todos nós sabemos muito bem que foi o dominicano sedevacantista, Pe Guerárd de Lauriers, quem redigiu para os Cardeais Ottaviani e Bacci o Exame Crítico citado por Corção. Assim também, fato que procura ser abafado pelos meios lefebvristas, quem escreveu o Manifesto de 1983, dirigido a João Paulo II e assinado por Dom Lefebvre e Dom Mayer, foi o Dr. Homero Johas. Há fotos que comprovam isso. Ele era o único leigo presente na ocasião.

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